Brasil chegou a 200 mil mortes por CoVID-19 em 9 meses; e a 300 mil em dois

Vítimas fatais da pandemia de coronavírus aumentaram em mais de 100 mil em apenas 70 dias, fruto da falta de coordenação nacional, que resulta em falta de vacina, poucos leitos e e insumos para tratamento dos doentes

 

As 300 mil mortes no Brasil representam quasse um milhão de pessoas, entre familiares que perderam seus entes e parentes enlutados

A primeira vítima fatal da CoVID-19 no Brasil foi revelada oficialmente em 16 de março de 2020, em São Paulo.

A partir de então, passou-se quase cinco meses para registrar, no dia 8 de agosto, as primeiras 100 mil mortes por causa da pandemia.

Outros quatro meses e 23 dias se passaram até que o país registrasse, em 7 de janeiro de 2021, o recorde de 200 mil vítimas fatais da CoVID.

Nesse período de nove meses entre a vítima número 1 e a de número 200 mil o país se ressentiu da falta de uma coordenação nacional para o enfrentamento à pandemia; e do desdém do presidente Jair Bolsonaro em relação às mortes.

O Brasil atingiu nesta quarta-feira, 24, nada menos que 300 mil,mortes por CoVID-19.

Foram 100 mil mortes em pouco mais de dois meses.

E o presidente continua o mesmo…

Brasil aumenta 100 mil mortes por CoVID-19 em pouco mais de dois meses

País atingiu nesta quarta-feira, 24, a triste marca das 300 mil vítimas fatais da doença, apenas um dia depois de bater o recorde de 3 mil mortes por dia

 

As covas são cada vez mais abertas no Brasil para enterrar vítimas de CoVID-19, tragédia que poderia ser evitada com ação coordenada pelo Governo Federal

O Brasil bateu um triste recorde nesta quarta-feira, 24: 330 mil mortos por CoVId-19.

A conta foi atingida só hoje por que o governo  Bolsonaro mudou a conferência nos dias anteriores, o que reduziu o número de mortos ao longo da semana; depois de protestos de entidades, o Ministério da Saúde retomou a contagem original, o que resultou no lamentável recorde.

O aumento de 100 mil mortos foi alcançado dois meses e 12 dias depois de se chegar a 200 mil mortos.

O Brasil já tinha alcançado outro recorde no dia anterior, quando atingiu a casa das 3 mil mortes diárias por CoVID-19.

pressionado por todos os lados, o presidente Jair Bolsonaro agora tenta criar uma coordenação nacional para o enfrentamento da pandemia.

O que só reforça a ideia de que todas essas mortes poderiam ter sido evitadas…

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Brasil pode superar patamar de 3 mil mortes/dia por CoVID-19 nesta quarta

Ainda no início de março, entorno do ex-ministro Eduardo Pazuello já esperava que a combinação de aglomerações sistemáticas, novas variantes do coronavírus, dificuldade de isolamento social da população e falta de vacina levaria o Brasil a este triste recorde; último balanço aponta para 2.842 mortes em 24 horas

 

O patamar de 3 mil mortes foi avisado ao ex-ministro da Saúde ainda no início de março; e nada foi feito para evitar este triste recorde

Demitido do Ministério da Saúde na última segunda-feria, 15, o general Eduardo Pazuello tinha informações, desde o início de março, de que o Brasil alcançaria o total de 3 mil mortes/dia por coVId-19 ainda no mês de março.

No dia 5 de março, de acordo com o jornal Valor Econômico, Pazuello foi informado de uma triste combinação que levaria o país a bater este triste recorde: falta de vacinas, novas variantes do coronavírus, dificuldade de isolamento social da população e as aglomerações que ocorrem desde o fim do ano. (Saiba mais aqui)

Naquela época, os técnicos do MS apontavam que a linha das 3 mil mortes seria alcançada em duas semanas; mesmo assim, o então ministro não tomou qualquer atitude para barrar a proliferação do vírus.

Nesta terça-feira, 16, o Brasil alcançou nada menos que 2.842 mortes por CoVID-19 em apenas 24 horas. A diferença é de apenas 128 mortes para o patamar de 3 mil, o que pode ser alcançado nesta quarta-feira, 17.

Um triste recorde que foi anunciado e poderia ser evitado.

Mas pelo andar da carruagem, a política do ministério continuará a mesma de Pazuello…

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Maranhão se aproxima das mil mortes por coVID-19

No mesmo período em que o governo libera setores do comércio e municípios abrem ainda mais atividades – de restaurantes a igrejas, de academias a shoppings centers – estado está a pouco mais de 100 registros de chegar ao patamar simbólico e triste dos mais afetados pelo coronavírus

 

Quase mil famílias choram a morte de seus entes no Maranhão, enquanto as autoridades começam a afrouxar as regras para que tudo volte ao normal (imagem meramente ilustrativa)

Com 34 novos óbitos registrados nesta quarta-feira, 27, o Maranhão se aproxima da triste marca dos estados que já registraram mil mortes por coVID-19.

Agora já são 887, faltando 113 para atingir a desagradável marca.

Mas a triste meta se dá no momento em que tanto o Governo do Estado quanto as prefeituras começam a afrouxar as regras do isolamento social.

O governo já liberou setores do comércio regido por ambientes familiares e caminha para afrouxar mais ainda, a partir deste domingo, 1º de junho.

No interior, onde a coVID-19 já se alastra rapidamente, a liberdade está ainda maior.

Desde abril, alguns municípios já haviam liberados comércios de roupas e calçados, pequenos restaurantes e lanchonetes.

Em Imperatriz, a partir desta quinta-feira, 28, já estão liberados restaurantes e até shoppings center’s. (Entenda aqui)

O Número de contaminados pela coVID-19 em todo o Maranhão está se aproximando dos 30 mil casos confirmados.

Mais precisamente 27.979…

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No terceiro dia de lockdown, mortes por coVID-19 batem recorde no MA

Estado registra 520 novos casos de contaminação pelo coronavírus, chegando ao total de 5.909 e 320 óbitos; só nesta quita-feira, 7, 25 pessoas morreram por causa da doença


Enquanto se discute  nas redes sociais se o lockdown decretado na Grande São Luís apresenta sucesso ou fracasso, o Maranhão registra, nesta quinta-feira, 7, o recorde de mortes por coVID-19.

Foram 25 óbitos em um total de 520 testes positivos para a doença.

O Maranhão chega a 5.909 casos de coVID-19, mostrando a tendência de subida da pandemia de coronavírus, com um total de 330 óbitos.

E a situação já é de quase-colapso na rede pública de atendimento…