Abaixo, a carta que foi publicada neste domingo, 24, com exclusividade, pelo blog de Gilberto Léda, é republicada com algumas marcações feitas por este blog. Em vermelho, trechos que dizem muito sobre os motivos que levaram à morte do delegado Alex Aragão. E em verde palavras como “perseguição”, “Coroatá” e “Remoção”, que também explicam o estado de coisas que o levaram ao ato extremo. E contra fatos, não há argumentos…
Morte
8:30 pmOficiais entram em contradição em depoimento do caso Fagner…
Major Anderson Maciel afirmou ao delegado Guilherme Sousa que prendeu o cabo Monteiro por que este confessou ter atirado, mas o sub-tenente Bernardo Reis da Costa revelou que alertou o major de que outros PMs haviam disparado
Há pelo menos uma contradição no depoimento dos oficiais que comandaram a operação de retirada de invasores de um terreno na região do Turu, em 13 de agosto.
Este blog teve acesso aos depoimentos do major Anderson Fernando Holanda Maciel e o do sub-tenente Bernardo Reis da Costa, ouvidos pelo delegado de homicídios Guilherme de Sousa Filho.
Os autos mostram que será preciso muito boa vontade para não ver que houve açodamento por parte dos comandantes da ação – e da própria polícia civil – na prisão dos cabos Marcelo Monteiro e Janilson Santos.
Em seu depoimento, o major Anderson disse ter chegado ao seu conhecimento que os disparos teriam partido do cabo Monteiro, embora não tenha revelado quem o informou sobre isso.
– Que antes de entrar em contato com as autoridades superiores o depoente contactou com o Cabo Monteiro perguntando se era verídico se o mesmo tinha efetuado o disparo de arma de fogo no manifestante ora ferido; Que cabo Monteiro respondeu: “senhor, a multidão veio enfurecida em direção à tropa e eu fui obrigado a utilizar a arma de fogo” – declarou major Anderson ao delegado.
Segundo no depoimento, foi a partir de constatar a morte de Fagner Santos que o major recebeu determinação dos superiores (ele também não informa que superiores foram estes) para conduzir o cabo Monteiro à Delegacia de Homicídios.
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O sub-tenente Reis acrescentou detalhes contraditórios ao delegado Guilherme Sousa.
Segundo ele, o major Anderson o chamou para informar-lhe que já havia conversado com o cabo Monteiro e “este teria realmente atirado em direção à multidão que estava tentando avançar”. Ao ouvir a declaração do major Anderson, Reis ponderou, segundo depoimento à polícia:
– Que o depoente, ao falar com o major Anderson, informou a este que não só o Cabo PM Monteiro teria atirado, mas assim como outros policiais militares – diz o depoimento.
Na delegacia, Guilherme Sousa ratificou a voz de prisão do cabo Monteiro, e também prendeu o cabo Janilson, levando em consideração a declaração de uma testemunha, também ainda não revelada pela polícia.
Mais tarde, a perícia revelaria que não saiu das armas deles a bala que matou o jovem…
Imagem do dia: um pioneiro da publicidade no Maranhão…
O comunicador José Carlos Castelo Branco foi um dos pioneiros da publicidade no Maranhão. Ao lado de Evilson Almeida, Rodrigo Caracas e Rogério Ferreira – todos sócios, em um momento ou outro da carreira – ele abriu caminho para a construção das campanhas de mídia no Maranhão. Ao longo d carreira, fez da antiga Ecos Publicidade uma das mais importantes agências do estado. manteve também a Exibidora Maranhense de Cartazes. E ainda teve tempo para consolidar a marca Cheiro Verde, um dos mais tradicionais restaurantes de São Luís. Zé Carlos faleceu na madrugada de hoje, vítima de infecção generalizada, decorrente de uma pneumonia.
A história da trama que resultou na morte de Décio Sá…
O jornalista Décio Sá foi assassinado por uma quadrilha formada pelos agiotas Gláucio Pontes e seu pai, conhecido por Miranda, que também executaram o “empresário” Fábio Brasil, em Teresina (PI).
A polícia também já prendeu o homem conhecido por Júnior Bolinha, que teria sido o responsável pelo agenciamento do pistoleiro, preso na semana passada.
Segundo as investigações, Décio entrou na mira de Gláucio quando começou a denunciar em seu blog as ações de agiotas no Maranhão.
Como fachada para seu negócio de empréstimo, o agiota mantinha empresas de fornecimento de material escolar e medicamentos, o que lhe gaqrantia proteção de políticos – deputados e prefeitos – e até membros da polícia e do Judiciário.
A morte de Fábio Brasil
A trama remete a outubro do ano passado. Naquele mês, o agiota recebeu um pistoleiro que lhe contou ter sido contratado para executá-lo por Fábio Brasil – ou Júnior Brasil, como era conhecido.
Motivo: Brasil lhe devia R$ 200 mil e não tinha como pagar. Como saída, resolveu matá-lo, oferecendo R$ 100 mil ao pistoleiro. Morte de Fábio Brasil teria levado à execução de Décio
Como não pagou o executor, o bandido procurou Gláucio, oferecendo o serviço pelo mesmo valor.
Tudo está registrado em uma ocorrência policial investigada pela polícia. Neste boletim, o “empresário” diz ter recusado o serviço”, mas, segundo a polícia contou a história para que Júnior Bolinha resolvesse.
Meses depois, Fábio Brasil foi morto em praça pública, em Teresina. Décio Sá publicou a notícia e, depois, foi informado de que o mandante seria Gláucio. (Leia aqui a notícia da morte de Brasil) Morte de Fábio Brasil teria levado à de Décio
Jornalistas e agiotas
Há informações de que Gláucio e Décio Sá teriam se reunido – juntamente com outros jornalistas – ocasião em que o agiota teria dito que o autor do crime contra Fábio Brasil seria, na verdade, Júnior Bolinha, que o estaria chantageando para resolver o valor da execução.
Neste meio tempo – por intermédio de um homem conhecido por Buchecha, Bolinha já havia alugado uma casa no Parque Vitória e trazido dois homens do Pará.
A princípio, a dupla faria um sequestro do pai de Gláucio, o Miranda – também preso hoje – como forma de pressionar o comparsa a pagar os R$ 100 mil pela morte de Brasil.
Mas Bolinha acabou informado – provavelmente pelo próprio Gláucio – de que Décio Sá sabia de mais e aproveitou os bandidos do Pará para executar o jornalista antes da publicação da matéria.
Rixa antiga
Bolinha já nutria ódio mortal de Décio Sá desde 2009, quando o jornalista publicou matéria do seu envolvimento em roubo de veículos – ele chegou a ser preso, em operação da Polícia Federal, com um trator roubado em sua propriedade, em Santa Inês.
Nesta mesma ocasião, Gláucio conseguiu escapar da prisão por causa da interferência de um policial amigo, que o avisou da ação da PF.
Por conta da notícia de prisão publicada no blog de Décio, Bolinha perdeu a bandeira da Coca-Cola, que representava em Santa Inês. Segundo as investigações, resolveu então que “não deixaria Décio destruir sua vida mais uma vez”, com a revelação da morte de Fábio Brasil.
Mansão no Calhau
Para matar Décio, Bolinha contou com a ajuda do próprio Gláucio na empreitada, segundo a investigação.
A polícia descobriu que o empresário-agiota mantinha uma casa no Calhau, a menos de 500 metros da área por onde os assassinos de Décio Sá empreenderam fuga. A casa servia apenas de escritório particular e depósito de material escolar.
A polícia entende que os bandidos se deslocaram para lá na noite do crime, o que impossibilitou a captura, já que não estavam nas ruas.
Com os depoimentos de Valdêmio José da Silva e a prisão de um dos executores, a polícia montou as últimas peças do quebra-cabeça, resultando na prisão dos mandantes nesta manhã.
E assim, elucidou o assassinato do jornalista…
Caso Marcelo: Flávio Dino lamenta não indiciamento de hospital…
O ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) lamentou o indiciamento de dois funcionários do Hospital Santa Lúcia pela morte do seu filho, Marcelo Dino, ocorrida em fevereiro.
Para Dino, o Hospital Santa Lúcia é quem deve responder criminalmente pelo caso.
Marcelo Dino foi internado no Hospital Santa Lúcia com crise de asma. Após ser levado à UTI, acabou morrendo.
Flávio Dino também endossa a proposta da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) de interditar o Santa Lúcia.
O hospital, segundo a parlamentar, mente sobre dados e número de funcionário ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.
Também é acusado de impor cargas horárias desumanas a médicos e enfermeiros…
Indiciada médica que atendeu filho de Flávio Dino…
A 1ª Delegacia de Polícia de Brasília indiciou por homicídio culposo a médica Izaura Costa Rodrigues Emídio, responsável pelo atendimento a Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur, Flávio Dino.
O jovem, à época com 13 anos, morreu no dia 14 de fevereiro no Hospital Santa Lúcia, após uma sofrer uma crise asmática.
O delegado-chefe da 1ª DP, Anderson Espíndola, concluiu que houve falha no atendimento ao garoto. As investigações apontaram que o óbito foi causado por asfixia.
O chefe da unidade policial comprovou que, quando Marcelo entrou em crise, a médica atendia na sala de parto e demorou a prestar socorro.
Ainda de acordo com informações de Espíndola, houve demora na entubação do garoto.
Ele levou de seis a sete minutos para ser entubado…
Com informações do Correio Brasiliense
Janis Joplin, Jim Morrison, Jimi Hendrix, Kurt Cobain, Amy Winehouse… é sempre o mesmo caminho
A morte da cantora Amy Winehouse, hoje, em Londres, segue o mesmo roteiro dos jovens brilhantes e desajustados, que acabam influenciando milhões no mundo.
Curiosamente, ela morreu com a mesma idade de Janis Joplin, outro símbolo da música – com quem sempre foi comparada.
O caminho é sempre o mesmo.
O uso desenfreado de drogas pesadas como combustível para dar sentido a uma vida que deveria ter sentido apenas no próprio talento.
Infelizmente, ainda há quem ache bonito o estilo de vida deste ídolos.
Há muito, Winehouse dava mais notícia pelos escândalos que protagonizava do que pela qualidade de suas músicas.
Foi assim com Joplin, diva da era hippie, que se firmou por causa de uma ou outra música e que, até hoje, é lembrada muito mais pela rebeldia e pela contestação.
A música mundial perde não pela morte destas estrelas, mas pelo fato de que elas continuarão a influenciar milhões no mundo.
Morre o ex-presidente da Assembléia, Albérico Ferreira…
Morreu agora à tarde o ex-presidente da Assembléa Legislativa, Albérico Ferreira.
Ele estava internado no Centro Médico Maranhense.
Ex-deputado estadual, Ferreira, de 92 anos, era pai do atual prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho (PMDB).
Seu corpo deve ser velado na central de Velórios da Pax União, mas pode ser transferido para a Assembléia Legislativa…
Costa Ferreira assumirá vaga de Luciano na Câmara…
A morte do deputado Luciano Moreira (PMDB) abriu vaga na Câmara Federal para o suplente Costa Ferreira (PSC).
Atualmente, a bancada a qual pertencia Moreira tinha os suplentes Chiquinho Escórcio (PMDB) e Davi Alves Silva Filho (PR) no exercício do mandato.
Eles assumiram as vagas abertas por Pedro Novais (PMDB), que está no Ministério do Turismo, e Pedro Fernandes (PTB), atual secretário de Cidades.
Agora, Davizinho passa a ser efetivado no posto e Escórcio vira primeiro suplente, abrindo vaga para Costa Ferreira, que volta à Câmara como um dos mais antigos parlamentares maranhenses.
Emoção no sepultamento de Luciano Moreira
Centenas de pessoas participam agora à tarde do sepultamento do deputado federal Luciano Moreira (PMDB), no cemitério Jardim da Paz.
Ele morreu ontem, na rodovia MA-402, quando retornava de um evento em Barreirinhas.
Familiares, políticos, empresários e populares acompanham o corpo, que foi velado no plenário da Assembléia Legislativa.
Com a morte de Luciano Moreira, o suplente Davi Alves Silva Júnior (PR), que está no exercício do mandato, assume definitivamente a vaga de deputado – o suplente Costa Ferreira (PSC) vai assumir a vaga aberta.
Natural do Ceará, Luciano Moreira tinha 56 anos e deixa esposa e seis filhos…