Neto Evangelista, Carlos Lula, Wellington do Curso e Dr. Yglésio criticaram a gestão do prefeito Eduardo Braide, que foi enfaticamente defendida pelo irmão, Fernando Braide
Quatro pré-candidatos a prefeito de São Luís partiram em bloco, nesta terça-feira, 18, na Assembleia Legislativa, contra a gestão de Eduardo Braide (PSD)
Os deputados Carlos Lula (PSB), Neto Evangelista (União Brasil), Wellington do Curso (Podemos) e Dr. Yglésio (PSB) usaram como argumento a morte de um bebê indígena em uma UPA de São Luís, após ser recusada no Hospital da Criança, gerido pela prefeitura.
– Não foi só essa criança que morreu no Hospital da Criança. Todo dia tem criança morrendo no Hospital da Criança, por falta de oxigênio, por falta de leitos – afirmou Yglésio, que teve um dos discursos mais amenos em relação ao prefeito.
Carlos Lula, Wellington e Evangelista foram mais duros, culpando diretamente Braide pelo problema que gerou a morte do bebê.
Em defesa de Braide saiu o deputado estadual Fernando Braide (PSD), e um de seus mais contundentes discursos.
– É preciso analisar as circunstâncias da situação e não apenas criticar por interesses. Até por que, tem deputados qui que recuam os olhos pra outras situações – ressaltou o parlamentar.
Em sua resposta, Fernando focou mais em Neto Evangelista, a quem acusou de fazer teatro e não ajudar São Luís, assim como outros parlamentares.
Evangelista respondeu, logo depois, em outro discurso.
– Nos últimos anos tenho destinado recursos para Aldenora Bello, Associação dos Autistas, fiz mutirão de cirurgias, ja dei ambulancia pro hospital Socorrão. Mas não vou colocar recursos na mão do seu irmão, que decepcionou a todos – disse o deputado.
Evangelista cobrou que Braide termine a obra do Hospital da Criança e não deixe que mais crianças morram.
– Dois anos sem concluir a reforma. Resultado: crianças morrendo! Um prefeito de rede social, que vai a uma comunidade, entrega uma cesta básica, faz um vídeo pro Tik Tok e vai embora – provocou.
Outros parlamentares meno.ligados diretamente à eleição na capital também entraram no debate sobre a prefeitura, que devem se acirrar à medida em que se aproxima o período eleitoral.