Inácio Melo vai comandar área de pesquisa e exploração mineral no Brasil…

Ex-candidato a deputado estadual vai presidir a Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM) – ligada ao Ministério de Minas e Energia – e comandar cerca de 2 mil funcionários, responsáveis por acompanhar a exploração e o aproveitamento de todo o tipo de recursos minerais em todo o país

 

Inácio foi escolhido para comandar a Companhia que organiza o setor mineral no Brasil

O ex-candidato a deputado estadual Inácio Melo foi eleito nesta quinta-feira, 3, para presidir a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Após longo e rigoroso processo de seleção, Melo foi aprovado para presidir o órgão, que tem cerca de dois mil funcionários em todo o país e orçamento próprio, de cerca de R$ 500 milhões.

– Uma importante missão nos foi dada pelo ministro Alexandre Silveira, que é garantir o desenvolvimento econômico com sustentabilidade; não há conflito entre a defesa e proteção do meio ambiente com o desenvolvimento econômico. E nós na CPRM vamos dar subsídio a todos os projetos que sejam de interesse do Brasil – afirmou Inácio Melo.

A CPRM é responsável por formular, acompanhar e fiscalizar a política hidrico-mineral e geológica no Brasil. É a companhia que atua no estímulo à descoberta e aproveitamento de novos minerais, por exemplo. Também orienta, incentiva e fiscaliza entidades públicas e empresas privadas nas ações de exploração e aproveitamento desses recursos.

Radicado no Maranhão há mais de 20 anos, Inácio pretende ajudar a trazer benefícios da exploração mineral ao estado

Sua meta é ajudar a desenvolver a mineração no país; nesse aspecto, vai auxiliar a bancada maranhense no Congresso Nacional e atuar ao lado do Governo do Estado na exploração dos recursos minerais maranhenses. 

– Temos cartas geológicas que mostram o potencial hídrico-mineral do Maranhão e vamos ajudar o governo do Maranhão nesse aspecto. Também estamos prontos a auxiliar investidores que queiram atuar de forma responsável e sustentável na exploração das riquezas minerais do estado – disse o novo presidente da CPRM.

São cerca de R$ 500 milhões em recursos próprios – independentemente de emendas parlamentares – que a companhia tem para formular e atuar com sua política de proteção mineral.

Maranhão aumenta geração de energia eólica em 33%…

Resultado é decorrente do persistente trabalho da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia e do apoio a projetos que aproveitam os ventos em algumas regiões do estado

A geração de energia pela força dos eventos cresceu 33,3% no Maranhão, onde foram gerados 122,5 MW médios no período de janeiro a agosto de 2019, ante a 91,9 MW médios em igual período em 2018. O resultado é fruto do apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), à implantação e expansão do primeiro projeto eólico da empresa Ômega Energia no Maranhão, localizado entre Paulino Neves e Barreirinhas.

Além disso, o Maranhão também apresenta um crescimento na capacidade eólica, correspondente a 48,9%, sendo o sétimo estado com maior capacidade instalada para a produção de energia eólica, alcançando 328,8 MW em agosto desse ano, diante de 220,8 MW em 2018. Os dados foram consolidados pelo boletim InfoMercado Mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em pesquisas abrangendo os dez estados da federação com atividades eólicas no país.

O projeto da empresa Ômega no Maranhão é o chamado Complexo Eólico Delta Maranhão, que possui 136 aerogeradores e 12 parques em operação. O investimento inicial foi de R$ 1,5 bilhão, e em 2018, mais R$ 500 milhões foram investidos em sua ampliação, que atualmente possui capacidade para abastecer 2,5 milhões de residências e já gerou aproximadamente 4 mil empregos diretos e indiretos.

De acordo com o secretário da Seinc, Simplício Araújo, a ampliação dos investimentos no parque eólico é fruto do apoio do Governo do Estado, que tem tratado de forma democrática e transparente os negócios do Maranhão. Segundo ele, esse cenário está contribuindo para a atração de investimentos nas áreas do gás natural e energia solar.

“Essa sinergia, principalmente somada aos agentes da iniciativa privada e forma republicana que o Governo atua, é que faz a diferença e está nos ajudando a contornar a crise. Esse complexo eólico, desde sua implantação em 2017, nos condiciona a assegurar o desenvolvimento sustentável do Estado”, pontuou.

Os dados da CCEE indicam, ainda, que a geração de energia eólica em operação comercial no Brasil cresceu 14,7%. De janeiro a agosto de 2019, a geração de energia pela força dos ventos foi de 5.501,52 MW médios ante 4.794,91 MW médios no mesmo período de 2018. A câmara contabiliza 599 usinas eólicas em operação no país, ao final de agosto, somando 15.100,2 MW de capacidade instalada, incremento de 14,3% frente aos 13.212,4 de capacidade das 513 unidades geradoras existentes em agosto de 2018.

Maranhão ganhará aptidão para novos negócios em torno do gás natural…

Área de processamento será construída pela empresa Eneva, ao custo de R$ 90 milhões ampliando a oferta do produto – hoje usado apenas na geração de energia elétrica – o que também atrairá novas empresas ao Maranhão

 

Uma nova perspectiva surge para o Maranhão com a ampliação do uso de gás natural. Em 2021 entrará em operação um cluster de processamento de gás natural, que será construído pela empresa Eneva, com tratativas conduzidas pela Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc).

Com investimentos da ordem de R$ 90 milhões ,o estado vai estar apto para novos negócios e novos usos do gás natural que atualmente é usado apenas para a geração de energia elétrica.

O novo cenário, surge após a assinatura de termo de compromisso entre a Seinc e a Eneva, realizado recentemente. A produção de gás que será destinado para uso de industrial e veicular, a partir do campo de Morada Nova, em Bacabal.

A iniciativa, deve atrair diversos negócios,contribuindo para o crescimento do Maranhão, de Bacabal e toda a região do Médio Mearim, a partir de reserva de gás natural.

Além de todas as condições naturais, como terra fértil, água e ótimo clima, estruturas de ensino superior, rede de saúde, Bacabal e o médio mearim teriam a disposição dos investimentos uma matriz energética diferenciada, que é o gás natural para a indústria, passando também a ser produtor de gás para uso veicular em todo o estado e até para estados vizinhos.

O secretário da Seinc, Simplício Araújo explica que essa nova perspectiva além de contribuir para o crescimento da região, o gás natural para veículos e indústrias “vai trazer maior competitividade e estímulo ao desenvolvimento do mercado local, permitindo o fornecimento dessa riqueza natural”, disse Simplício Araújo.

O Subsecretário Expedito Junior e o Secretário Adjunto Luis Amorim estiveram na localidade Morada Nova com o funcionário da empresa Eneva vistoriando a estrutura e a área onde será instalada o Cluster de produção do Gás Industrial e veicular.

Para Expedito Junior, “ao possibilitar este empreendimento o governo Flávio Dino dá um grande passo para a modernização e abertura do mercado maranhense para novos negócios, o trabalho que temos feito com o Secretário Simplicio Araújo na Seinc vai sem dúvida nenhuma contribuir muito para este legado do governo Flávio Dino ao Maranhão”.

Lobão descarta volta ao Ministério de Minas e Energia…

Mesmo em destacada pré-campanha pela reeleição, senador maranhense foi citado por jornalista com suposto interesse na pasta, o que o tiraria do páreo da disputa no Maranhão

 

Lobão com Temer: senador descarta voltar ao ministério e abrir mão da reeleição

O senador Edison Lobão (MDB) descartou ontem o interesse em assumir o comando do Ministério de Minas e Energia na reforma que o presidente Michel Temer (MDB) deve fazer até o início de abril.

O suposto interesse do senador maranhense na pasta foi levantado pelo jornalista Gerson Camarotti, um dos mais bem informados do país. (Leia aqui)

Curiosamente, Lobão está em pré-campanha, ao lado da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) pelo interior maranhense, com desempenho destacado neste blog. (Relembre aqui)

– Não troco minha candidatura à reeleição por nenhum ministério neste momento – afirmou Lobão.

O senador confirma que o MDB mantém interesse na pasta – e que ele tem influência na decisão – mas diz que trabalhará apenas pela indicação de um ministro.

A saída de Lobão ampliaria os horizontes de chances para outros candidatos a senador, como Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e José Reinaldo Tavares (Sem partido).

Talvez até por isso a notinha em Gerson Camarotti…

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Eliziane diz a ministro que houve propina na Refinaria de Bacabeira…

Eliziane, durante audiência com Eduardo Braga

Eliziane, durante audiência com Eduardo Braga

Em audiência pública realizada pela Comissão Externa da Câmara que analisa o cancelamento das refinarias da Petrobras  no Nordeste, a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) disse ao ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, que as investigações em curso no Judiciário e no âmbito da CPI da Petrobras mostram que houve pagamento de propinas para construir a unidade de refino Premium I, que seria erguida no Maranhão.

“Tivemos informações claras na CPI de que houve pagamento de propina na refinaria Premium I, que teve investimento, até o momento da sua suspensão, R$ 2 bilhões de reais”, afirmou Gama.

O ministro foi convidado pelo colegiado para explicar os motivos que levaram a estatal brasileira a suspender em janeiro de 2015 os dois projetos, um no Ceará e outro no Maranhão.

Perguntado pela deputada, que coordena a comissão externa, se havia previsão governamental de retomar os projetos das refinarias, o ministro disse que no planejamento de curto, médio e longo prazo, na visão do ministério, a construção destes empreendimentos é necessária para o Brasil, mas não falou em prazo, nem foi explícito se Premium 1 poderia sair do papel.

“As circunstâncias que levam a situação da Petrobras a postergar, suspender, cancelar são circunstâncias não estruturais, mas sim, conjunturais”, acrescentou Eduardo Braga.

Eliziane lembrou ainda ao ministro que a suspensão dos projetos de refinarias no Nordeste frustrou milhares de pessoas.

Ela também chamou a atenção sobre fato de sequer a Petrobras ter pedido autorização à Agência Nacional do Petróleo para construir a refinaria.