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História vai confirmando o golpe no Brasil…

Três fatos recentes mostram como o Brasil mergulhou numa ânsia punitivista, a partir de 2013, com o objetivo de afastar o PT da disputa de poder e criou um monstro social chamado Lava Jato, que agora começa a ser revisto pelos próprios protagonistas

A CORTE SUPREMA BRASILEIRA TEM A OBRIGAÇÃO DE CORRIGIR O GOLPE E LIBERTAR LULA, como uma espécie de pedido de desculpas ao povo brasileiro

Editorial

Na semana passada, a segunda turma do Supremo Tribunal Federal mandou às favas uma tentativa de denúncia do Ministério Público Federal contra o conselheiro do TCU Aroldo Cedraz.

Os ministros não viram evidências de prova de corrupção contra ele.

Nesta segunda-feira, 16, o juiz federal da Lava Jato em São Paulo, Ali Mazloum rejeitou outra denúncia do Ministério Público, desta vez contra o ex-presidente Lula e seu irmão, Frei Chico.

O magistrado não viu nenhuma evidência dos supostos favorecimentos apontados pelos procuradores.

Na mesma segunda-feira, 16, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, o ex-presidente Michel Temer (MDB) admitiu, pela primeira vez – embora negando participação direta – que a cassação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi mesmo um golpe de estado. (Leia aqui)

É a história corrigindo a história.

O blog Marco Aurélio D’Eça – assim como alguns dos principais jornalistas do país, de esquerda ou de direita – sempre classificou como golpe a criminalização do PT, a deposição de Dilma e a prisão de Lula, como se pode constatar nos posts abaixo:

A mãe de todos os golpes…

As três fases do golpe no Brasil…

A construção de um golpe de estado…

Golpe contra Lula caminha para o Supremo…

 

O delírio coletivo que tomou conta do Brasil com as estripulias do ex-juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Lava jato sob o comando do milionário Deltan Dallagnol levou o país ao retrocesso institucional chamado Jair Bolsonaro (PSL).

Felizmente, garantido o distanciamento temporal dos fatos, protagonistas, envolvidos e autores de algumas das tramas mais sórdidas da política recente começam, eles próprios, a fazer sua mea culpa.

A confissão de culpa de Michel Temer é apenas uma constatação já evidenciada pelos fatos.

As decisões do STF e do juiz da Lava Jato em São Paulo, por outro lado, começam a clarear a Justiça Brasileira, que vinha turva desde 2013.

Falta agora a corretiva, obrigatória, necessária e inevitável liberdade de Lula.

Para que se possa esquecer mais este período negro da história brasileira…

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Uma cortina de fumaça na prisão de Temer…

Sob suspeita de ser uma represália do ministro Sérgio Moro ás críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia,  prisão do ex-presidente – desnecessária para o processo – pode expor as entranhas da Lava Jato

 

SE CRÍTICAS DE MAIA LEVAM MORO A AGIR AUTORITARIAMENTE o pais se encontra sitiado

Muito petista comemorou com batidas no peito a prisão do ex-presidente Michel Temer (PMDB) nesta quinta-feira, 21.

Tolos; apenas tolos.

Assim como a prisão de outro ex-presidente – o petista Lula – a prisão de Temer tem elementos claros de manipulação, abuso de poder e represálias; e põe o hoje ministro da Justiça, Sérgio Moro, no centro do furacão.

Há suspeitas claras, avaliadas até mesmo no Palácio do Planalto, e sobretudo na Câmara dos Deputados, de que a prisão de Temer – e a o ex-governador Moreira Franco – tenha sido uma represália de Moro a Maia. (Leia aqui)

Moreira Franco é sogro de Maia, que, na condição de presidente da Câmara, havia criticado duramente a postura do ministro Sérgio Moro. (Entenda aqui)

Decretada pelo juiz carioca Marcelo Bretas, aliado de Moro na Lava Jato, tecnicamente, a prisão de Temer é desnecessária do ponto de vista processual, segundo avaliam juristas.

E se assim for, Moro terá que dar explicações.

A postura de Moro na Lava Jato tem sido questionada desde a sua implantação; autoritário, impulsivo e claramente parcial em suas decisões, o juiz foi exposto à opinião pública quando decidiu deixar a toga para ser político de Bolsonaro evidenciando seu posicionamento político.

A grave suspeita que agora recai sobre o ministro pode ser definitivo para um novo momento.

Como Sérgio Moro agora no centro do furacão…

Assis Filho se despede fazendo balanço da sua gestão na SNJ

Por Assis Filho

Secretário Nacional de Juventude

2017/2019

 

Assumi a Secretaria Nacional de Juventude num momento de muita turbulência política, em janeiro   de 2017. Nasci e me criei em Pio XII, no interior do Maranhão, e nunca tiver planos de ir para Brasília. Mas fui convidado para trabalhar na Esplanada dos Ministérios, com a coordenação e na execução das políticas públicas de juventude. A maior preocupação do governo naquele momento era pacificar os movimentos sociais e iniciar os diálogos com todos os gestores estaduais e municipais de juventude, missão que assumi com muito orgulho.

Eu exerci meu primeiro cargo público em 2008, quando fui eleito vereador pela minha cidade, Pio XII, aos 21 anos de idade. De 2009 a 2012, atuei como secretário da Mesa Diretora da Câmara Municipal, líder do Governo e presidente da Comissão Permanente da Infância, Juventude e Idoso. Em 2012, fui eleito conselheiro do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), representando a sociedade civil, e comandei a subsecretaria de Juventude do Maranhão. Em 2014 fui secretário municipal de Cultura e Juventude em Pio XII e, no ano seguinte, fui aprovado em seleção pública na Universidade Estadual do Maranhão, onde passei a lecionar as disciplinas de Direitos Humanos e Direito Administrativo.

Sou advogado, por formação, e presidi a Fundação Ulysses Guimarães, onde coordenei vários cursos de formação e capacitação de jovens. Sempre atuei na defesa dos Direitos Humanos, das minorias e da juventude. Foi com o objetivo de levar as Políticas Públicas de Juventude a quem mais precisa e de promover a igualdade num país tão desigual como o nosso que assumi a Secretaria Nacional de Juventude. Não acreditavam que o nosso governo pudesse tocar pautas sociais, de redução das desigualdades, chegando a quem mais precisa, mas mostramos que podíamos e fizemos muito no breve período de dois anos.

Reativamos o Conjuve, percorremos o país com caravanas do ID Jovem para popularizar o programa que garante o direito de ir e vir e da meia entrada aos jovens de baixa renda, ambos previstos no Estatuto da Juventude (Lei 12.852/13). Reunimos todos os programas e as ações do Governo Federal para brasileiros de 15 a 29 anos dentro do pacote de ações Brasil Mais Jovem, lançado em 2017. Este ano, 12 ações se juntaram às 91 já existentes, formando o Brasil Mais Jovem 2018, que teve o seu ponto alto na assinatura da regulamentação do Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve).

Também marcamos presença em eventos internacionais, como o Fórum Internacional de Juventude (Honduras) e a Cúpula Ministerial de Juventude do G20 (Espanha e Portugal), onde discutimos as políticas públicas de juventude com líderes de outros países. Foram momentos enriquecedores com trocas de experiências intensas, que agregaram muito na elaboração e implementação de ações desenvolvidas pela SNJ.

Por meio de parcerias com organismos internacionais, sociedade civil e institutos de pesquisa realizamos importantes diagnósticos, como da Juventude LGBT e Rural, estudos pioneiros que servirão como ponto de partida para a elaboração de políticas públicas para jovens residentes de áreas rurais ou lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. O Direito à Diversidade e à Igualdade está garantido no artigo 17 do Estatuto da Juventude e é indispensável que os processos de exclusão sejam combatidos por meio de políticas públicas.

Em parceria com a Unesco e com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançamos o Índice de Vulnerabilidade Juvenil (IVJ), por ocasião do Dia dos Direitos Humanos, celebrado no dia 10 de dezembro, e no âmbito da campanha Vidas Negras, pelo fim da violência contra jovens negros. Os dados do IVJ revelaram que negros de 15 a 29 anos e moradores das periferias e das áreas metropolitanas dos grandes centros urbanos são as maiores vítimas da violência no Brasil. Para reduzir os índices de violência contra os jovens da periferia, relançamos o Plano Juventude Viva, que reúne ações de inclusão e de oportunidades de geração de renda, cultura e lazer. Uma delas é o Inova Jovem, que levou ação de empreendedorismo e geração de negócio a dois mil jovens nas comunidades.

Fizemos uma gestão federativa, democrática, forte, no bom trato com todas as expressões da juventude brasileira. Tratamos todas as forças partidárias e apartidárias de forma democrática e republicana, sem nenhuma perseguição política. Construímos uma relação institucional e respeitosa com governos estaduais e municipais. Fizemos uma gestão descentralizada, percorrendo todos os estados brasileiros, e tivemos a oportunidade de levar as ações da SNJ para os municípios, convertendo programas e ações em instrumentos de transformação da vida das pessoas, principalmente para aqueles que são historicamente excluídos do processo de inclusão social. Tornamos as pautas históricas da juventude prioridade dentro da agenda pública.

Investimos 7 milhões no Estação Juventude 2.0, que foi inaugurado em 30 cidades com espaço de convivência, ofertas de oficinas de arte, cultura, esportes e de capacitação profissional, de acordo com a necessidade dos jovens de cada município. Ao longo desses dois anos, foram diversas ações de empoderamento, inclusão e capacitação, que mudaram e esperamos que continuem mudando a vida de milhares de jovens de 15 a 29 anos. Ações e programas que precisam ter continuidade, para continuar mudando o agora de muitos brasileiros.

Desde que aqui chegamos tínhamos a consciência que cumpriríamos um papel transitório. Esse caráter transitório do nosso governo – liderado pelo presidente Michel Temer – não nos impediu de trabalhar diariamente para entregar a SNJ fortalecida, presente nos movimentos sociais, estados e municípios. Viajei a todos os estados brasileiros como forma de levar a presença do governo a essas pessoas, a notoriedade das ações e das políticas públicas para perto do jovem, dispensando o gabinete como tão somente local de trabalho. Fazendo com que ruas, seminários, congressos, reuniões, periferias e guetos também tivessem a presença de agentes do governo, para que esses jovens percebessem que ainda que não pudéssemos resolver todas as problemáticas da juventude brasileira (que são muitas e precisam ser solucionadas), nós buscamos dar voz a esses anônimos e dizer que tinha alguém para escutá-los.

Ao final desta caminhada, tenho a convicção que – apesar do muito que foi feito, do legado que estamos deixando – nós compreendemos que ainda há muito que ser feito. Muito que ser entregue e resolvido. Acredito num Brasil que aposte na sua juventude – a maior geração de jovens de todos os tempos, 51 milhões de brasileiros que representam 27% da população e precisam, cada vez mais, da atenção do estado brasileiro – e que nenhum governo possa ter a compreensão que o jovem é um problema social ou problema da fase de vida. Mas que a juventude possa ter o seu assento devido dentro da agenda pública e possamos ter um Brasil que veja os seus jovens como sujeitos de direitos.

Eu torço para que o Governo Bolsonaro dê continuidade a todas as ações de juventude idealizadas, pensadas e discutidas nas últimas três Conferências Nacionais de Juventude, nas consultorias técnicas, nas resoluções das conferências, no Estatuto da Juventude, no Sistema Nacional de Juventude e nos marcos legais para a juventude. Torço para que o futuro governo reconheça a luta histórica dos movimentos sociais, do processo de institucionalização das pautas de juventude no governo e no estado. Eu acredito que a haverá esse reconhecimento, haverá a continuidade de toda essa institucionalização de todas ações para o futuro. Não acredito em nenhum retrocesso. Acredito na união de forças em favor do Brasil, em favor da nação e em favor dos jovens. Fica a minha crença e a minha torcida.

Do outro lado do balcão, da rua, no reencontro com os meus, na militância social, ficarei na torcida para as coisas dêem certo e desejando boa sorte ao presidente, a toda a sua equipe, e especialmente ao novo comando da SNJ e da equipe que está por vir.

 

Proposta de Weverton Rocha agrava pena para feminicídio…

Aprovado na Câmara Federal, projeto do parlamentar maranhense já está em mãos do presidente Michel Temer, para sanção, e deve virar lei nos próximos dias

 

Deputado Weverton Rocha deve ter lei de sua autoria aprovada nos próximos dias

Uma proposta do deputado federal Weverton Rocha (PDT) – senador eleito pelo Maranhão – deve virar lei nos próximos dias.

O projeto, que o agrava a pena de feminicídio, foi aprovado na Câmara Federal, na forma de substitutivo do deputado Alberto Fraga, mantendo a íntegra do texto original.

A proposta de Weverton Rocha prevê aumento de um terço da pena para quem comete o crime contra menores de 14 anos, maiores de 60, mulheres com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental ou na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima.

Também são agravadas as penas para quem comete o crime em descumprimento das medidas protetivas de urgência.

O texto do deputado maranhense foi encaminhado à sanção presidencial no dia 29 de novembro.

A Michel Temer cabe agora decidir-se pela sanção ou não da nova lei…

Cleomar Tema destaca encontro de Temer com prefeitos…

Acompanhado de dezenas de  colegas, o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão – FAMEM, Cleomar Tema, participou, nesta segunda-feira (19), em Brasília, do encontro com o presidente Michel Temer, na sede da Confederação  Nacional dos Municípios –CNM), autora do Movimento Municipalista que se estende até terça-feira(20). De acordo com Cleomar Tema, o evento teve pontos positivos no primeiro dia, por conta dos resultados obtidos.

De acordo com  o líder municipalista,  o presidente Temer anunciou o novo edital para o Programa Mais Médicos (PMM), além de destacar a edição de decreto regulamentando o comitê de revisão da dívida previdenciária municipal para otão esperado Encontro  de Contas de débitos e créditos dos Municípios e da União.

Tema assegurou ainda que a normativa que vai regulamentar o art. 11 da Lei 13.485/2017, referente ao Encontro, aguardava deliberação da Presidência e era um dos dez pleitos apresentados ao Executivo na XXI Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios. O Encontro de Contas representa uma luta de mais de 15 anos do movimento e vai permitir aos Municípios conhecerem os reais débitos e créditos junto à União.

Conforme Tema, agora, a normativa vai permitir que os Municípios conheçam seus débitos e créditos com a previdência. A terceira medida assinada pelo presidente Temer foi a concessão de direito real de uso gratuito de imóvel da sede da Confederação.

Homenagem

Antes dos anúncios,gestores e autoridades assistiram a um vídeo com os avanços e as conquistas dedois anos de governo. A equipe abriu diálogo com gestores e lideranças do movimento municipalista, atualizou programas e incentivos financeiros federais que estavam defasados; prorrogou prazos, como os do Plano de Mobilidade Urbana;realizou repasses e compensações financeiras, a exemplo dos recursos hídricos;abriu possibilidade para o parcelamento previdenciário; e vetou medidas que impactavam negativamente a gestão local.

“Vocês falaram que sempre vinham de pires na mão, no meu governo vieram com prato fundo e conseguimos preenchê-lo, especialmente com essas três colheradas que demos hoje. Se o Município for forte, a União será forte”, declarou Temer. “Começamos a fazer descentralização, com a ideia de atender as postulações municipalistas,e o exercício democrático depende dessa descentralização. O autoritarismo concentra, e a democracia descentraliza”, defendeu.

Ao concluir seu discurso,Temer pediu uma salva de palmas “àqueles que têm contato direto com eleitorado,que, no dia a dia, são parados pelo eleitor no bar, na sua casa, onde esteja;àqueles que são os pilares da democracia, agentes públicos, prefeitos,vice-prefeitos e vereadores”.

Michel Temer destacou ainda que já havia cumprido pelo menos sete dos onze itens constantes na pauta da CNM. Com a garantia de mais dois itens nesta segunda-feira, ficam faltando apenas dois itens e ele afirma acreditar que até o final de seu governo deverá ter cumprido todas as reivindicações dos prefeitos.

Em reconhecimento,  Glademir Aroldi, presidente da CNM,  entregou placa alusiva às medidas adotadas em prol dos Entes municipais. Antes, porém, o presidente da CNM reforçou outro pleito, pelo qual a entidade deve continuar mobilizada.

“Devemos R$ 40 bilhões em precatórios e uma Emenda Constitucional prevê linha de crédito para Municípios e Estados pagarem com juros adequados. Estamos trabalhando nos últimos 90 dias com o governo e,marcando audiência com BB [Banco do Brasil] e Caixa [Econômica Federal],encontraremos alternativa para linha de crédito ser colocada à disposição dos Municípios”, disse Aroldi.

Para esta terça-feira (20), os prefeitos deverão se reunir com as bancadas de seus respectivos Estados, na busca de uma atuação sólida e unificada em benefícios dos municípios, acrescentou Cleomar Tema.

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O “Ato Institucional Nº 1” de Temer e Bolsonaro…

Presidente que mantém diálogo de bastidores com o virtual futuro governo, editou decreto que dá às Forças Armadas, ABIN, Gabinete de Segurança Institucional e Polícia Federal poderes para compartilhar dados e ações contra os que “afrontam o Estado Brasileiro e suas instituições”

 

DE UM PARA OUTRO. Equipes de Temer e Bolsonaro já conversam nos bastidores na pré-transição

O Diário Oficial da União publicou nesta quinta-feira, 18, o ato do presidente Michel Temer (MDB) que está sendo classificado pela imprensa e órgãos de Defesa dos Direitos Humanos como o Ato Institucional nº 1 do virtual governo Jair Bolsonaro (PSL).

Os Atos Institucionais eram decretos que norteavam as ações dos governos na Ditadura Militar, implantada no Brasil entre 1964 e 1985. Pelos AI’s foi instaurada a censura à imprensa, cassou-se o Congresso e estabeleceu-se os inimigos do país, na visão dos próprios militares.

O documento de Michel Temer – Decreto nº 9.527, de 15 de outubro de 2018 – cria a “Força Tarefa de Inteligência para enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil”.

Veja abaixo a função precípua da Força Tarefa:

“Analisar e compartilhar dados e de produzir relatórios de inteligência com vistas a subsidiar a elaboração de políticas públicas e a ação governamental no enfrentamento a organizações criminosas que afrontam o Estado brasileiro e as suas instituições”. (Leia a íntegra aqui)

Para jornalistas, instituições de imprensa e de Direitos Humanos, trata-se do AI-1 do novo regime, a ser, provavelmente, encabeçado pelo capitão Jair Bolsonaro.

– Ontem, um general eleito deputado pelo estado do Rio Grande do Norte propôs o fechamento do STF e a prisão de todos os Ministros que libertaram acusados de corrupção. Bem vindos de volta ao inferno! – alarmou-se o jornalista Luís Nassif, em sua coluna no jornal GGN. (Leia aqui)

SOB CENSURA. Assim os jornais da época tratavam os decretos do governo no período da Ditadura Militar

As relações entre o governo Temer e a campanha de Bolsonaro começaram a se estreitar depois do primeiro turno. Assessores do alto escalão da campanha do capitão já se reuniram com a equipe do atual governo. E chegam a propor, inclusive, que mudanças no país sejam feitas antes mesmo da eventual posse. (Leia aqui, aqui e aqui)

O Decreto que cria uma espécie de DOI-Codi dos tempos modernos é só o primeiro ato de um governo para o outro.

E como disse Luís Nassif, “bem vindos de volta ao inferno”…

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“Governo fraco e sem credibilidade”, diz Weverton, sobre Michel Temer…

Deputado maranhense, que lidera a minoria na Câmara Federal, assina nota conjunta da oposição em que condena o uso das forças federais para impedir a manifestação dos caminhoneiros e diz que o atual presidente não tem o respeito do povo brasileiro

 

Líder da minoria na Câmara, Weverton desqualifica o presidente Michel Temer

O deputado federal maranhense, Weverton Rocha, líder da Minoria na Câmara, e outros cinco líderes de partidos na Câmara federal assinaram uma nota conjunta nesta sexta-feira (25), à noite, condenando o decreto do presidente Michel Temer que determinou o uso das forças federais para acabar com a greve dos caminhoneiros.

Os deputados classificaram o governo do presidente Michel Temer de “fraco e sem credibilidade” e afirmaram que “além de ser um absurdo usar da força para resolver um conflito que poderia ser resolvido com diálogo, o presidente mais uma vez nos coloca perigosamente no limiar de um regime de exceção.”

Weverton, que está em viagem pelo interior do Maranhão, disse que foi surpreendido pela medida, que considera antidemocrática e equivocada.

“Já vi crises mais graves resolvidas com negociação e mesmo um governo fraco e sem credibilidade como o do presidente Michel Temer poderia encontrar uma saída, se tivesse algum respeito pelo povo brasileiro”, afirmou ele.

Confira a nota na íntegra:

NOTA PELA DEMOCRACIA

Incapaz de conversar com os trabalhadores e de compreender os complexos mecanismos de organização da sociedade moderna, o presidente Michel Temer editou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), determinando o uso de forças federais contra a greve dos caminhoneiros. Além de ser um absurdo usar da força para resolver um conflito que poderia ser resolvido com diálogo, o presidente mais uma vez nos coloca perigosamente no limiar de um regime de exceção.

A GLO editada por ele não é específica e possibilita o uso da força contra qualquer cidadão.

Isso é inaceitável!

Vivemos em um regime democrático de direito, que deve respeitar todos os cidadãos e seus direitos. Já vimos crises mais graves resolvidas com negociação e mesmo um governo fraco e sem credibilidade como o do presidente Michel Temer poderia encontrar uma saída , se tivesse algum respeito pelo povo brasileiro.

Se não consegue governar, o presidente deveria renunciar.

Como líderes partidários e de blocos partidários na Câmara dos Deputados não aceitamos a quebra do regime democrático de direito e pedimos a revogação da GLO e a retomada da negociação com os caminhoneiros.

Weverton Rocha (PDT/MA)
Líder da Minoria na Câmara e deputado federal

José Guimarães (PT/CE)
Líder da Oposição na Câmara e deputado federal

Orlando Silva (PCdoB/SP)
Líder do PCdoB na Câmara e deputado federal

Paulo Pimenta (PT/RS)
Líder do PT na Câmara e deputado federal

André Figueiredo (PDT/CE)
Líder do PDT na Câmara e deputado federal

Júlio Delgado (PSB/MG)
Líder do PSB na Câmara e deputado federal

Temer assina decreto que regulamenta Sistema Nacional de Juventude

 

Sistema determina responsabilidades de União, estados e municípios na execução da Política Nacional de Juventude (PNJ)

 

Temer gira bola de basquete durante solenidade, sob aplausos do secretário de Juventude, Assis Filho

O presidente Michel Temer assinou nesta quinta-feira (15) o decreto que regulamenta o Sistema Nacional de Juventude (Sinajuve). Na mesma cerimônia, no Palácio do Planalto, foram anunciadas ações voltadas para jovens de 15 a 29 anos.

Antes de discursar, o presidente pediu um minuto de silêncio em memória da vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada junto com o motorista que a acompanhava, Anderson Gomes, na noite de quarta no Rio de Janeiro.

“Quero pedir a todos que façamos um minuto de silêncio para lembrarmos de Marielle e de todos aqueles que foram vítimas de violência em nosso país”, disse Temer.

Durante a solenidade, o presidente tentou equilibrar uma bola de basquete em uma caneta, incentivado por um dos jovens presente no evento (veja no vídeo acima). Contudo, Temer deixou a bola cair. No discurso, ele citou o movimento atrapalhado.

“Quero dizer a vocês que a bola caiu, mas eu segurei a caneta, sabem para quê? Para assinar todos os atos necessários ao desenvolvimento da juventude neste país”, afirmou.

A regulamentação do Sinajuve, cujo decreto foi assinado nesta quinta, está prevista no Estatuto da Juventude, conforme o governo federal. O sistema determina responsabilidades de União, estados e municípios na execução da Política Nacional de Juventude (PNJ).

O decreto prevê “transparência e “ampla divulgação” em ações na área e a realização a cada quatro anos de Conferências da Juventude. As iniciativas do sistema contemplarão 11 eixos do Estatuto da Juventude.

A regulamentação integra o pacote de medidas anunciado nesta quarta, dentro do programa Brasil Mais Jovem, que, ao todo, reúne 91 ações de 13 ministérios.

O programa tenta possibilitar que ações do governo federal cheguem a 51 milhões de jovens no país.

Maranhense Assis Filho discursa na cerimônia, diante do presidente

De acordo com o governo, o Brasil Mais Jovem 2018 é a continuidade de iniciativas em curso desde agosto de 2017, com o acréscimo de 12 novos projetos e programas, que superam R$ 50 milhões em investimentos.

Entre as ações do Brasil Mais Jovem 2018 estão:

– Diagnóstico sobre a juventude LGBT

– Diagnóstico sobre juventude rural

– Inova Jovem

– Plano Nacional de Empreendedorismo e de Startups para a Juventude

– Ampliação do programa Forças no Esporte no Rio de Janeiro

– Atlas da Juventude

– Identidade Jovem 2.0

– Juventude Viva
 
Dos programas anunciados, o secretário nacional da Juventude, Assis Filho, destacou o apoio de R$ 6 milhões no Forças no Esporte, que beneficiará 2,7 mil alunos das periferias do Rio de Janeiro.

Ele também citou o Inova Jovem voltado para capacitar jovens negros que vivem em comunidades de baixa renda.

“O projeto Inova Jovem na sua primeira fase de implantação vai capacitar 2 mil jovens negros e negras nas periferias do Brasil com cursos de empreendedorismo”, disse.

Lobão descarta volta ao Ministério de Minas e Energia…

Mesmo em destacada pré-campanha pela reeleição, senador maranhense foi citado por jornalista com suposto interesse na pasta, o que o tiraria do páreo da disputa no Maranhão

 

Lobão com Temer: senador descarta voltar ao ministério e abrir mão da reeleição

O senador Edison Lobão (MDB) descartou ontem o interesse em assumir o comando do Ministério de Minas e Energia na reforma que o presidente Michel Temer (MDB) deve fazer até o início de abril.

O suposto interesse do senador maranhense na pasta foi levantado pelo jornalista Gerson Camarotti, um dos mais bem informados do país. (Leia aqui)

Curiosamente, Lobão está em pré-campanha, ao lado da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) pelo interior maranhense, com desempenho destacado neste blog. (Relembre aqui)

– Não troco minha candidatura à reeleição por nenhum ministério neste momento – afirmou Lobão.

O senador confirma que o MDB mantém interesse na pasta – e que ele tem influência na decisão – mas diz que trabalhará apenas pela indicação de um ministro.

A saída de Lobão ampliaria os horizontes de chances para outros candidatos a senador, como Weverton Rocha (PDT), Eliziane Gama (PPS) e José Reinaldo Tavares (Sem partido).

Talvez até por isso a notinha em Gerson Camarotti…

Zé Inácio destaca papel dos trabalhadores do campo no debate contra o governo Temer

Parlamentar participou da posse do Sindicato dos Trabalhadores rurais de Presidente Vargas e ressaltou importância da classe na organização política

 

Com um discurso em defesa dos trabalhadores, Zé Inácio (PT) participou da posse do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Vargas

“Os trabalhadores do campo também contribuíram para que fossem barradas as reformas do Governo Michel Temer”, afirmou o Deputado Zé Inácio (PT) neste domingo 25, durante a posse da diretoria eleita do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Vargas.

O ato de posse foi realizado na sede do sindicato e contou com a participação do Presidente do Sindicato José Barto, do Prefeito do município Welington Costa Uchôa, do Coordenador da Fetaema Carlos Magno e do Secretário Municipal de Saúde Erinaldo Pimentel.

Zé Inácio realizou um discurso falando da importância dos trabalhadores rurais que “lutaram para barrar as reformas Trabalhista e Previdenciária do Governo Michel Temer, assim como o mandato que vem sido desenvolvido em prol dos trabalhadores do campo, da agricultura familiar, dos pescadores”.

Foram empossados na diretoria o Presidente José Barto; o Secretário Geral Francisco das Chagas; o Secretário de Finanças Joventino da Silva; o Secretário de Política Agrária Raimundo Nonato; o Secretário de Políticas Sociais Francineide Rodrigues; a Secretária de Formação Maria Arlete, Conselho Fiscal e os suplentes. 

Da assessoria