O governador Flávio Dino (PCdoB) parece ter encarnado no cargo uma espécie de maldição relacionada aos ornamentos que usou durante a campanha eleitoral.
Dino usou colares simbólicos de fortes segmentos sociais, como a Igreja Católica e os indígenas.
E o resultado foram crises pesadas com estes segmentos após eleito.
Na campanha, ele passou a usar um Tau no pescoço, para tentar reforçar seus laços com o cristianismo, em meio a cobranças de que seria ateu.
Já no cargo, envolveu-se em polêmica com a igreja ao acusar um padre de receber “mensalinho” do governo passado.
Também na campanha, o comunista meteu-se no meio de índios em São Luís usando um colar das tribos; quase se pintou de vermelho para parecer um deles.
Como governador, passou duas semanas em crise forte com Guajajaras, que reclamavam de falta de transporte escolar em suas tribos.
Os ornamentos são símbolos sagrados.
Diz a lenda que quem não tem relação legítima com os movimentos que eles representam, deve evitar botá-los no pescoço.
Deve ter sido este o pecado do governador…