Cada vez mais deputados e prefeitos têm feito ressalvas à relação que o governador mantém com a classe política, falam de egoísmo do PCdoB e sentem-se “abandonados no meio do caminho”
Dino tentou se impor pelo medo: e agora paga por isso
Em menos de três dias, exatos três membros da base do governo Flávio Dino (PCdoB) – dois deputados e um prefeito – expuseram publicamente os problemas na relação com o governador.
Os deputados Josemar de Maranhãozinho (PR) e Paulo Neto (PHS) criticaram Dino pela falta de parceria do governo com as prefeituras; o prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves (PSB), por sua vez, fez questão de ratificar sua ajuda na eleição do comunista, revelando sentir-se hoje “abandonado no meio do caminho”.
As reclamações, mais do que uma crítica pessoal, revelam que a classe política parece ter começado a perder o medo de Flávio Dino.
Sentimento que este blog já havia relatado, no post “É pelo medo que Dino se impõe…”
De fato, ao vencer as eleições de 2014, oriundo de uma carreira na Justiça Federal, e com um irmão procurador da República, o comunista impôs um medo na classe política que assustava até os mais experientes.
Afinal, quem seria louco – além do titular deste blog – de questionar um cidadão com tanta influência no Judiciário?
Mas o próprio Dino tratou de derrubar este mito.
À frente de um governo fraco, sem resultados efetivos em nenhum setor e com relações frágeis na classe política, aos poucos, o governador foi mostrando ser apenas mais um entre os mais medíocres chefes de governo que já passaram pelo Maranhão.
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Medo e perseguição…
O absolutismo de Flávio Dino…
E a fraqueza do governo inspira a força de aliados insatisfeitos.
Como Maranhãozinho, que revelou o abandono dos hospitais de 20 leitos no interior, uma das referências do governo Passado. (Releia aqui)
Ou Paulo Neto, que mostrou o desinteresse do governos nas parcerias para reforçar o beach soccer em Chapadinha.
E sobretudo Ribamar Alves, que viu dedo do governo comunista até na ação que o levou à prisão sob acusação de suposta prática de estupro.
Pior é que Flávio Dino inspira críticas muito cedo para quem se propõe liderança história no Maranhão.
Afinal, são apenas 18 meses de governo…
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