Juscelino Filho conquista campus do IFMA para Vitorino Freire

A transformação do atual Centro de Referência foi garantida por meio de portaria do MEC publicada nesta sexta-feira; obra sempre contou com recursos de emendas parlamentares de autoria de Juscelino Filho

 

Foi publicada, no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 19, a portaria do Ministério da Educação que transforma dois Centros de Referência do Instituto Federal do Maranhão em campus universitário: o das cidades de Vitorino Freire e Mirinzal. O documento foi assinado ontem pelo ministro Camilo Santana, durante reunião com o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.

“Especificamente em relação a Vitorino Freire, essa importante conquista é fruto de muita luta nossa. Até o meio do ano, com a presença do ministro Camilo Santana, vamos inaugurar esse campus, cujas obras físicas já estão 90% concluídas. Em nome de toda a população de Vitorino e região, quero agradecer ao ministro e ao presidente Lula por esse avanço”, disse Juscelino.

O ministro das Comunicações lembrou que sempre destinou verbas para o IFMA de Vitorino Freire.

“As obras foram iniciadas com recursos de emenda parlamentar de minha autoria, e desde então, fiz isso todos os anos. E neste ano, também por meio de emendas impositivas, assegurei os valores para equipar toda a unidade”, relatou Juscelino Filho.

O ministro da Educação, Camilo Santana, enalteceu o compromisso do presidente Lula e do MEC com os Institutos Federais.

“Parabéns, ministro Juscelino, por essa conquista. Quando chegamos aqui, havia três institutos prontos para serem transformados em campus no estado. Nós já tínhamos assinado a portaria de um deles, e agora de Vitorino e Mirinzal, os tornando campus para atender melhor nossos alunos e professores. Lembrando que o Maranhão vai ganhar novos Institutos Federais, também já anunciados pelo presidente Lula. ”, afirmou.

Da assessoria

Juscelino e MEC se reúnem para acelerar programa que vai levar internet a 138 mil escolas

Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec), que envolve também a Telebras tem investimento de R$ 8,8 bilhões em internet de banda larga e sinal de wifi até 2026

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, se reuniu na quarta-feira (7) com Izolda Cela, coordenadora do Comitê Executivo da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas (Enec) e secretária executiva do Ministério da Educação (MEC), e Frederico Siqueira Filho, presidente da Telebras, para traçar o planejamento e metas para 2024 e acelerar o programa que vai levar internet de banda larga e sinal de wi-fi para 138 mil escolas públicas do ensino básico.

“Este é um projeto muito grande e desafiador, que exige um esforço constante para sair do papel. Tenho cobrado muito empenho da equipe do Ministério para viabilizar esse programa e pedi um painel de acompanhamento em tempo real do status das suas etapas”, disse Juscelino.

A Enec foi lançada em setembro de 2023, com o objetivo de universalizar a conectividade na educação básica até 2026. A iniciativa é coordenada pelos ministérios da Comunicação (MCom) e da Educação e conta com investimento de R$ 8,8 bilhões.

“O presidente Lula me deu como missão oferecer ao filho do pobre, que estuda em escola pública, o mesmo acesso à internet e as mesmas condições que o filho do rico que estuda em escola particular”, afirmou o ministro.

Todas as escolas atendidas serão conectadas por fibra óptica ou via satélite com uma velocidade de pelo menos 1 Mbps por aluno. Para as escolas que não possuem acesso a energia elétrica ou que possuem somente acesso à energia elétrica de gerador fóssil, será viabilizada a conexão com a rede pública de energia ou disponibilizados geradores elétricos fotovoltaicos.

O Escolas Conectadas articula políticas de conectividade de escolas, como o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), Programa Aprender Conectado, Lei de Conectividade (Lei 14.172/2021), Wi-Fi Brasil, Programas Norte e Nordeste Conectados, Política de Inovação Educação Conectada (PIEC), Programa Banda Larga nas Escolas Públicas Urbanas (PBLE) e Programa de Atendimento de Escolas Rurais.

Do total de recursos, R$ 6,5 bilhões são do PAC, com recursos provenientes de quatros fontes: Leilão do 5G, Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), Programa de Inovação Educação Conectada (PIEC) e Lei 14.172 de 2021.

Os R$ 2,3 bilhões adicionais serão usados para viabilizar os demais eixos da Estratégia Nacional de Escolas Conectadas. Os recursos são provenientes de três fontes: Lei 14.172/2021 – R$ 1,7 bilhão; Política de Inovação Educação Conectada (PIEC) – R$ 350 milhões; e Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) – R$ 250 milhões.

Da assessoria

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Bolsonaro desmoraliza evangélicos e militares ao mesmo tempo…

Principais bases eleitorais do atual presidente foram expostas ao ridículo em casos de corrupção que envolvem desde pastores da Assembleia de Deus cobrando propina em ouro puro em troca de verbas da educação até a compra de próteses penianas e viagra para as forças armadas

 

Bolsonaro em oração com os pastores envolvidos em corrupção no seu governo; lideranças evangélicas com acesso irrestrito aos ministérios e muita sede de ouro

Análise da notícia

As recentes denúncias de corrupção envolvendo – ao mesmo tempo – pastores da igreja Assembleia de Deus e chefes das Forças Armadas, é a culminância de um erro histórico que resultou, em 2018, na eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Os militares e os evangélicos formam a principal base eleitoral de Bolsonaro; e são eles os dois principais segmentos sociais de defesa do atual presidente nas redes sociais, igrejas, quartéis e outros setores da sociedade.

A corrupção revelada agora talvez explique a absoluta devoção dos dois segmentos. 

Líderes da igreja Assembleia de Deus desmoralizaram os evangélicos ao serem flagrados em busca de propina no Ministério da Educação em troca da liberação de verbas a prefeitos.

Já os superiores de Exército, Marinha e Aeronáutica desmoralizam os militares ao serem flagrados com compras superfaturadas de produtos exóticos, como próteses penianas e até viagra para serem usados nas três forças. 

Vista em retrospectiva, não há qualquer dúvida de que os militares e os evangélicos foram os principais responsáveis pela ascensão e chegada ao poder de Bolsonaro, um ex-deputado medíocre, que habitava o baixíssimo clero da Câmara Federal.

Desde sua vitória, figuras como os pastores Silas Malafaia e Valdomiro Santiago passaram a ter forte influência na República, a ponto de indicarem até membros do Supremo Tribunal Federal; agora, a ação de outros pastores, como Gilmar Santos e Arilton Moura mostram que os líderes evangélicos não queriam apenas poder, mas também dinheiro.

E ouro, muito ouro.

Conversas de pé-de-ouvido com generais e compra de produtos exóticos, como viagra e próteses penianas para hospitais das Forças Armadas

Desde a vitória de Bolsonaro militares com aberta defesa de teses autoritárias e antidemocráticas – como o ministro da Defesa, General Braga Neto – passaram a habitar com mais desenvoltura a Praça dos Três Poderes e a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a ponto de mandar recados abertos ao Congresso Nacional e ao STF; e agora se vê que esses líderes militares também gastam, e gastam muito.

E até com coisas exóticas, para não dizer eróticas.

Curiosamente, foi o próprio Braga Neto, quem, no ano passado, às véspera do aniversário do Golpe de 64, juntou no mesmo discurso militares e evangélicos para defender a ditadura, afirmando que estes dois segmentos deram base ao período militar brasileiro, de triste memória.

– Os brasileiros perceberam a emergência e se movimentaram nas ruas, com apoio da imprensa, de lideranças políticas, das igrejas, dos segmentos empresariais, de diversos setores da sociedade organizada e da Forças Armadas – disse Braga Neto. (Relembre aqui)

Felizmente, a descoberta das maracutaias evangélico-militares se deu antes das eleições de outubro, com Bolsonaro já em desgraça nos demais setores sociais e com riscos eleitorais evidentes.

Pelo menos, o Brasil tem a chance de corrigir o seu erro histórico…

“Insistir no ENEM é prejuízo sem precedentes para estudantes”, afirma Zé Inácio

O deputado estadual Zé Inácio (PT)protocolou requerimento na assembleia legislativa do estado solicitando que seja enviado  ao  Ministro da Educação, Abraham Weintraub, ao Dep. Rodrigo Maia, Presidente da Câmara dos Deputados e ao Senador Davi Alcolumbre, Presidente do Senado Federal, o pedido de imediata suspensão dos procedimentos de realização do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM 2020.

Na último dia 11 de maio de 2020, o Ministério da Educação – MEC divulgou o período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) 2020, que se iniciou na mesma data e vai até o dia 22 de maio do presente ano. 

O MEC decidiu realizar a edição do ENEM 2020 ignorando a pandemia do novo Coronavírus declarada pela Organização Mundial da Saúde, que no Brasil já provocou a morte de mais de 16 mil pessoas, com 254.220 casos confirmados de infecção pela COVID-19; no Maranhão são mais de 14 mil infectados, 2875 casos em análise e 604 mortes já registradas.

“Tal determinação do Ministério da Educação contraria não apenas as recomendações dos Conselhos de Educação, entidades estudantis e profissionais da educação, mas sobretudo as orientações da própria OMS e de outros organismos de saúde do Brasil e do mundo”, afirma Zé Inácio. 

O ENEM é o passaporte de entrada dos jovens – sobretudo os mais pobres – no ensino superior por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Alternativa ao vestibular, o exame democratizou o acesso ao ensino superior: 95% das universidades federais utilizam suas notas como mecanismo de seleção. O Enem é critério também para ingresso no ProUni, acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e até mesmo a programas do Governo do Maranhão.

“É sabido por todos nós que as escolas públicas e privadas estão com as aulas suspensas desde a segunda quinzena de março, cumprindo isolamento social em função da pandemia da COVID-19. É sabido também que as experiências de ensino remoto, praticadas pelas mais diversas plataformas, não está obtendo resultado satisfatório, ao menos no que diz respeito ao alcance e ao acesso de todos os estudantes aptos a se submeterem ao Enem. Mais da metade deles não pode acompanhar essas aulas ou porque não tem internet ou porque não tem equipamento (PC, notebook e afins), além de uma série de outras questões afeitas à organização familiar e condições de moradia. É exatamente por esse motivo que o Enem precisa ser adiado. Como instrumento de superação das desigualdades sociais, a realização do Enem em novembro está fatalmente prejudicada. Significa apostar na exclusão digital, interromper sonhos e dar prioridade aos que já têm condições de acesso à educação, independente de pandemia. Significa macular a referência genética do Enem que são a democratização do acesso e a busca pela universalização da educação”, afirma o parlamentar. 

O deputado destacou ainda diversos outros fatores que atestam a impossibilidade de realização do ENEM no mês de novembro, tais como a precariedade do sistema de internet necessário para inscrição e o próprio estado físico e emocional que atinge milhares de alunos candidatos devido à pandemia. Dessa forma, insistir na realização do ENEM 2020 será um ato de prejuízo sem precedentes para a educação brasileira.

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“Adiamento do ENEM é vitória do movimento estudantil”, afirma Zé Inácio

Parlamentar que cobrou em diversas ações o adiamento do exame a mobilização de alunos e pais de alunos criou uma pressão popular no Ministério da Educação e da classe política para alterar o calendário, diante da pandemia de coronavírus

 

Zé Inácio comemorou a vitória dos estudantes com a decisão do MEC de adiar as provas do ENEM 2020

O Deputado Zé Inácio (PT) destacou a decisão do Ministério da Educação na última quarta-feira, 20, que resolveu adiar o ENEM por 30 a 60 dias.

Na visão do parlamentar, o adiamento do ENEM é uma conquista dos estudantes e do movimento estudantil.

“O adiamento do ENEM pelo MEC é uma vitória dos estudantes e do movimento estudantil organizado através da UBES, UNE, grêmios estudantis e outras organizações em todo Brasil”, afirmou.

Para Zé Inácio, a mobilização dos estudantes foi fundamental para que o Exame fosse adiado, já que o MEC estava disposto a realizá-lo ignorando a pandemia e suas consequências na educação brasileira.

“Estudantes maranhenses e de todo o Brasil mobilizaram-se, pressionaram a classe política e obtiveram uma grande vitória com o adiamento do ENEM, decisão mais sensata e justa diante do cenário de pandemia que vivemos atualmente”, disse.

O deputado destaca também a atuação do seu mandato com a luta dos estudantes.

Zé Inácio é autor de requerimento na Assembleia Legislativa do Maranhão que solicitou ao MEC e ao Congresso Nacional o imediato adiamento do ENEM e fez uma importante defesa do movimento ‘#AdiaEnem’ em suas redes sociais em conjunto com as organizações estudantis, como a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a União Nacional dos Estudantes (UNE).

Gastão Vieira critica burocracia na distribuição de livros didáticos

Deputado federal maranhense lamentou o descarte das edições que deveriam ser usadas em todo o país – e estão virando até papel higiênico – como mostrou reportagem do Fantástico, no último domingo

 

Gastão Vieira lamentou situação revelada pelo Fantástico, e disse que já vê o problema há pelo menos 25 anos de militância política

O deputado federal Gastão Vieira (Pros) comentou matéria do Fantástico – que denunciou o abandono de livros didáticos que deveriam ser usados por estudantes em todo o país – e afirmou que infelizmente o cenário não é novo.

Ex-presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Vieira revela que o problema persiste ao longo da história do Ensino P´publico brasileiro.

– Desde que fui secretário de educação, isso em 1995, eu ficava surpreso ao chegar em algumas escolas e ainda encontrar os livros lacrados e guardados no fundo de uma sala. Eu fui presidente do FNDE e senti que a operação de compra e de distribuição desses livros é ideológica e marcada por uma imensa burocracia – revelou o deputado.

Livros de Matemática com validade até 2022 viraram papel reciclado e até papel higiênico no Rio Grande do Sul

Segundo o Fantástico, os livros didáticos, com validade até 2022, estão sendo usados por empresas de reciclagem e se transformam até em papel higiênico.

A Controladoria-Geral da União anunciou investigação do descontrole na distribuição dos livros pelo MEC…

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MEC usa livros de Gastão Vieira como base para Programa Nacional de Alfabetização

Terceira edição da obra será lançada durante Conferência Nacional de Alfabetização no final do mês de outubro

 

O Ministério da Educação usou como base de pesquisa para a formulação da nova política nacional de alfabetização, os livros produzidos como resultado dos Seminários de Educação, promovidos no Congresso Nacional pelo deputado Gastão Vieira. Tendo sua primeira edição publicada em 2004 e a última em outubro de 2019, as obras trazem amplo levantamento de dados e evidências, trabalhados por diversos especialistas da área e tendo como base a observação de políticas públicas nacionais e internacionais, executadas ao longo das duas últimas décadas, voltadas à observação de resultado de estratégias de alfabetização, tanto durante a infância, quanto em outras idades.

De acordo com o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalin, a contribuição que estas obras trouxeram para a formulação da atual política é imensa. “Nós absorvemos para a política de alfabetização nacional muitas contribuições contidas nos livros e, por entender sua robustez e solidez, nós convidamos os especialistas que contribuíram com estas obras para compor o quadro de pessoas que estão redesenhando nossa estratégia nacional. Vamos lançar o livro do deputado Gastão Vieira na Conabe, em forma de reconhecimento, inclusive, ao seu trabalho incansável, por ter persistido num tema que é tão caro para todo o país, e que foi tão negligenciado por tanto tempo”, disse.

O deputado Gastão Vieira disse que a preocupação com a qualidade da alfabetização é essencial para melhorar, de forma efetiva, os índices de educação do país.

“Até pouco tempo, nós vivíamos um momento em que tudo era prioridade: os anos iniciais, os anos finais, o ensino superior, e isso não estava totalmente errado. Porém, quando tudo é prioridade, você acaba pecando com aquilo que é essencial. Infelizmente, a alfabetização, apesar de ser o pilar de toda as etapas da educação que se seguem, nunca teve a preocupação na formulação de políticas com base em evidências e, essa, é uma batalha que travo há quase vinte anos. Hoje, quando vejo os relatórios que produzi ao longo da minha carreira política serem base de uma política nacional é impossível não ter o sentimento de que valeu a pena não desistir dessa ideia. Valeu a pena continuar convidando especialistas reconhecidos no Brasil e no mundo para trazer ideias e sugestões daquilo que já deu certo em outros lugares e que poderia ser implementado como política de Estado aqui”, concluiu.

O lançamento do livro está previsto para acontecer no dia 22 de outubro, durante a abertura da primeira Conferência Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências – Conabe 2019, em Brasília. O evento tem como objetivo propor recomendações para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da literacia e numeracia e propor estratégias para seu cumprimento. Além disso, a Conabe também se propõe à criação de um Relatório Nacional de Alfabetização Baseada em Evidências – Renabe, para o qual os técnicos, que participaram das edições dos seminários propostos pelo deputado Gastão Vieira, foram convidados.

Gastão Vieira vai acompanhar trabalho do Ministério da Educação…

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, indicou o deputado Gastão Vieira como membro titular da Comissão Externa destinada a acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos do Ministério da Educação e seu planejamento estratégico.

A Comissão é formada por deputados ligados à causa da educação, que acompanharão a definição das metas da pasta e metodologia que será aplicada para atingi-las.

“Vivemos um momento muito complicado no que diz respeito à discussão sobre Educação no país. E, em momentos como este, é primordial que tenhamos um diálogo democrático e aberto ao contraditório, para que nãoatenuemos a guerra ideológica que seanuncia. Nesse sentido, a comissão externa será de suma importância. Temos uma questão urgente, dois Diretores de Avaliação do INEP, área responsável pela realização do ENEM, pediram exoneração e nós precisamos entender o que está acontecendo ali. As famílias brasileiras se organizam todos os anos para o exame e o MEC precisa garantir que ele acontecerá sem intercorrências”, disse Vieira.

“Além disso, temos a discussão sobre o novo Fundeb, os cortes nas universidades federais, a reforma da previdência que atinge diretamente os professores. Todas essas questões serão levantadas e a população terá a certeza de que estamos com todas as atenções voltadas para o que está sendo discutido. Não há espaço para essa disputa ideológica, é preciso se fazer gestão e é isso que cobraremos do MEC”, afirmou o deputado Gastão Vieira ao comentar sua indicação para a Comissão.

“Já estamos no mês de junho, são seis meses do novo governo, e o Brasil ainda não sabe quais são os caminhos que o MEC vai tomar. Os principais temas, que impactam diretamente o dia a dia de nossos estudantes e que, por consequência, geram desenvolvimento e redução de desigualdades, estão lentos ou paralisados. É inadmissível”, acrescentou.

A comissão externa também conta com a participação de nomes importantes da educação brasileira, ex-reitor ex-reitores de Universidades Federais e representantes de diversos partidos da CD.

Gastão Vieira enquadra ministro da Educação na Câmara….

Além de questionar os métodos de Ricardo Vélez, parlamentar maranhense disse que todo o debate sobre a Educação no país pode ser feito a partir das publicações da própria Comissão da Casa

 

GASTÃO VIEIRA EXIBE PUBLICAÇÕES DA CÂMARA QUE ESTÃO SENDO USADAS, sem citação, pelo Ministério da Educação

O deputado federal Gastão Vieira (Pros) enquadrou nesta quarta-feira, 27,. o ministro da Educação do governo Jair Bolsonaro, Ricardo Vélez Rodrigues, durante audiência na Comissão da Educação da Câmara Federal.

Lembrando ter sido duas vezes presidente da comissão e conhecer os bastidores do MEC, Gastão advertiu que, antes de discutir o setor educacional no país, Vélez precisa dizer o que quer.

– O senhor falou em Alfabetização, não citou o trabalho, mas vou lhe mostrar aqui. É desta comissão, quando eu era presidente, em 2004. Se o senhor quer discutir Educação Infantil, está aqui o primeiro livro, feito nesta Casa, por esta comissão; quer discutir reforma educativa? Está aqui o segundo livro; quer discutir Ensino Médio Diversificado? Está aqui o terceiro livro; Ensino à distância? tá aqui o livro, todos produzidos aqui – citou Gastão Vieira, exibindo pelo menos 10 trabalhos feitos na comissão.

Gastão lembrou que nos documentos da equipe de Vélez – que o maranhense diz não conhecer, pela primeira vez, em 20 anos de atuação parlamentar – são usados trechos de todos estes estudos, sem citação de fonte.

E ironizou: – Se o senhor quer reforma, basta sentar e mandar seu secretário executar isto que está aqui nos relatórios. E até frases foram usadas nos documentos.

Ao encerrar, Gastão Vieira deu um recado ao ministro:

– É hora de trabalhar, ministro; o seu primeiro conflito ideológico está começando agora; muitos tiveram aqui com o pessoal da esquerda. mas vamos trabalhar, ministro.

Acesse aqui o vídeo da intervenção de Gastão

 

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A farsa do governo Flávio Dino sobre cursos de Medicina na região tocantina…

Projeto comunista aprovado na Assembleia cria o Centro de Ciências da Saúde na UemaSul, mas os líderes governistas não dizem que os cursos estão suspensos por Portaria do Ministério da Educação

 

Alunos assistem aulas na UemaSul; Medicina só a partir de 2023, segundo Portaria do MEC

A Assembleia Legislativa aprovou no último dia 4, Projeto de Lei encaminhado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) que prevê a criação de cursos de Medicina na Universidade Estadual da Região Tocantina.

Mas a medida, embora usada como arma de propaganda do governo comunista, é inócua do ponto de vista prático.

A Portaria número 328, do Ministério da Educação, proíbe a instalação de novos cursos de Medicina no país desde 5 de abril de 2018.

Portaria do MEC estabelece que novos cursos de Medicina estão suspensos por cinco anos

A aprovação do projeto na Assembleia e a divulgação maciça por parte dos governistas faz parte do esquema de propaganda eleitoral comunista na região tocantina, onde Flávio Dino começa a ser cobrado pelas promessas de campanha de 2014.

O curso de Medicina foi anunciado pelo próprio governador ainda em fevereiro deste ano, durante solenidade na UemaSul. (Leia aqui)

Mesmo após a proibição do Ministério da Educação, o governo comunista continuou a manter a farsa de que instalará o curso em Imperatriz e região.

Tanto que, em junho – dois meses depois da proibição do MEC – o próprio site da UemaSul continuava a anunciar que “implantação do curso de Medicina avança com criação da comissão de implantação e auxílio de consultoria externa”.

Ou seja, o governo gastou dinheiro com consultoria mesmo já sabendo que só poderia implantar o curso em 2023.

E a farsa continuou com o encaminhamento do projeto para a Assembleia Legislativa.

Tudo seguindo com script de um enredo eleitoral…