Por Eliana Bezerra
Meu pai não tinha a saúde ferro por conta do cigarro, mas a mente era brilhante, a memória como poucas que já vi.
Tinha o dom de articular política como poucos aqui no Maranhão, e transitava bem em todos os setores.
Era considerado um conciliador.
Hoje, fazem 4 anos que ele partiu, mas parece que foi ontem. A dor do dia seguinte não passou, e se não passou até hoje, não passará nunca mais.
Eu estava em São Paulo no dia 15 de Novembro de 2007, liguei a noite no celular do meu pai e foi a última vez que ouvi a sua voz. Perguntei como ele estava, pois quando viajei ele estava gripado, ao que respondeu que estava melhor. Eu disse para ele se cuidar e que o amava muito! Lembro-me como se fosse hoje!
Desliguei.
No dia seguinte, por volta das 9 da manhã, minha irmã me ligou do celular dele. Atendi dizendo “oi pai, tudo bem?”.
Ela respondeu: “não é papai não, sou eu tua irmã, papai ta na UTI, passou mal e foi internado”. Continue lendo aqui…
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