Yglésio não admite erro e promete repetir performance no debate Difusora…

Criticado pela maioria dos analistas independentes, candidato do PRTB canta vitória em seus perfis de redes sociais, chama de “massacre” o que fez nesta quinta-feira, 19, no imirante.com e ameaça: “os adversários que ainda tiverem coragem, que se preparem”

 

Os vídeos do Dr. Yglésio são peças para adolescente ver: cheios de efeitos especiais e gestos teatrais

A performance do deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PRTB) no debate imirante.com foi duramente criticada pela maioria dos analistas independentes da cena política maranhense, este blog Marco Aurélio d’Eça incluído.

Provocativo para além da conta, cheio de caras e bocas, conseguiu fazer todos ficarem contra ele, levou reprimenda no ar de vários candidatos e não conseguiu atrair a direita conservadora com seu jeito histriônico. Parecendo querer imitar o coach Pablo Marçal, personagem que disputa a Prefeitura de São Paulo, Yglésio saiu do debate com o maior número de apelidos com força para virar meme”, pontuou o post “Dois derrotados no debate imirante: um não foi, o outro esteve presente…”.

É assim, com cara de mau e efeitos especiais em suas postagens teatrais que Yglésio espera convencer que é a melhor opção para governar São Luís

Mas o deputado deu de ombros para as críticas e acha que derrotou todos os adversários; em suas redes sociais, classificou sua performance de “massacre” e anunciou que repetirá a dose nesta sexta-feira, 20, no debate da TV Difusora.

Ainda tem algum adversário aí, depois do massacre de ontem? Por que, se ainda tiver, hoje, dia 20, na TV Difusora, tem mais um debate. Os adversários que se cuidem”, ameaçou, em vídeo nas suas redes sociais.

Yglésio faz sucesso nas redes sociais entre jovens desmiolados, amantes do tik-tok, defensores e críticos do joguinho do Tigre; resta saber se a direita conservadora, seu alvo eleitoral nestas eleições, aceita ou não seu estilo Pablo Marçal.

Mas isso só será atestado nas próximas pesquisas. Até lá, aguente dancinhas com efeitos especiais de quem pretende ser prefeito de São Luís.

O debate na TV Difusora começa s 17h30…

1

Zé Inácio pede a presença da Força Nacional em áreas indígenas do MA…

O deputado Zé Inácio subiu a tribuna da Assembleia nesta terça-feira (05) para cobrar do Governo Federal que envie a Força Nacional para reprimir ações de madeireiros em terras indígenas no Estado, que resultaram na morte do líder indígena Paulo Paulino Guajajara, na terra indígena Araribóia, região de Bom Jesus das Selvas.

“O Governo do Presidente Jair Bolsonaro que ignora a política indigenista no Brasil, acha que índio não é um problema que o país tenha que debater. Então ignora e faz com que as ameaças e mortes a lideranças indígenas passem a aumentar. É por isso que uso esta tribuna para solicitar empenho muito maior, além do que já tem do Ministério Público Federal. Eu peço também maior empenho da Polícia Federal, que tem que aumentar o seu contingente na região da terra indígena Araribóia e não só investigar o caso, mas encontrar os culpados pelo assassinato da liderança indígena Paulo Paulino. E quero informar, que nós fizemos um requerimento ao Ministro da Justiça solicitando que a Força Nacional possa vir ao Estado, não só para atuar preventivamente nas terras indígenas, mas também para agir de maneira repressiva. Porque o que está levando a morte de indígenas no Maranhão é a exploração ilegal de terras, principalmente a exploração de madeira”, disse Zé Inácio.

O número de assassinatos de indígenas no Brasil aumentou de 110, em 2017, para 135, em 2018, um crescimento de 22,7%. As informações, levantadas a partir de mapeamento de casos em todo o país feito pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), estão no relatório Violência contra os Povos Indígenas do Brasil – Dados 2018. O levantamento listou no ano passado 22 tentativas de assassinato, 18 homicídios culposos, 15 episódios de violência sexual, 17 casos de racismo e discriminação étnico-racial, 14 ameaças diversas, 11 situações de abuso de poder e oito ameaças de morte.

O CIMI apontou que de janeiro a setembro de 2019 houve um aumento nos casos de invasão e exploração ilegal de terras indígenas. Com dados parciais e preliminares, o conselho alerta para 160 casos de invasão em 19 estados.

O parlamentar voltou a criticar o governo federal ao denunciar que o mesmo foi omisso aos pedidos do governo do estado, via secretaria estadual de direitos humanos, que ainda em setembro deste ano pediu à Funai e ao Ministério da Justiça, em caráter de urgência, que fossem adotadas medidas de proteção aos povoa e as terras indígenas.

“O governo Bolsonaro não realizou nenhuma medida para evitar essa tragédia. O documento encaminhado pelo governo do Maranhão foi em setembro. Só depois do conflito, após a morte do índio Paulino, é que o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Mouro, disse, por meio de um a nota em rede sociais, que a Polícia Federal irá apurar o assassinato do líder indígena. Houve provocação por parte do Governo do Estado, houve provocação via Secretaria dos Direitos Humanos do Governo do Estado, e nenhuma resposta houve do governo Bolsonaro. A omissão se dá, e nós que acompanhamos o dia a dia da política nacional, as falas do Presidente Jair Bolsonaro, fica claro que este governo não tem compromisso nenhum com a população indígena, mas, ainda assim, cabe a nós, como parlamentares que representamos o povo do Maranhão, representamos a população indígena do nosso Estado, solicitar providências via Ministério da Justiça”, disse.

Zé Inácio reforçou a necessidade de o governo federal se posicionar e tomar as medidas cabíveis, seja por meio do Ministério da Justiça, que deve aumentar o quantitativo de homens da Polícia Federal para investigar o caso, seja dando suporte ao trabalho da Funai, e principalmente, disponibilizando homens da Força Nacional para atuar de forma preventiva e repressiva à ação dos madeireiros.

O parlamentar recordou que a luta em defesa dos direitos indígenas é um tema que ele já vem abordando desde seu primeiro mandato. Quando em 2015 realizou audiência publica na Assembleia onde foi denunciada a morte de uma liderança indígena Kaapor.

“Eu sou um defensor ardoroso de soluções pacíficas e dialogadas para os inúmeros conflitos agrários vivenciados no campo e nas cidades de nosso Estado. Esta é uma bandeira antiga de minhas lutas pelas causas sociais, notadamente desde a época em que estive desempenhando o cargo de Superintendente Regional do INCRA no Maranhão. Lembro-me que no dia de 11 de julho de 2013, acompanhado do então ouvidor agrário nacional, desembargador José Gercino da Silva, e de entidades representativas do campo maranhense, tivemos uma reunião no Tribunal de Justiça do Estado, com o Desembargador Cleones Cunha, para discutir a criação da Vara Agrária”, disse o parlamentar.

4

Hildo Rocha culpa governo pela morte de queimados no massacre de Pirapemas…

Queimados de Pirapemas; quatro já perderam a vida diante do desprezo de Flávio Dino

Queimados de Pirapemas; quatro já perderam a vida diante do desprezo de Flávio Dino

O deputado federal Hildo Rocha (PMDB), em pronunciamento na Câmara Federal, criticou a falta de assistência, por parte do governo estadual, às vitimas do massacre ocorrido no povoado Tiquaras, na zona rural de Pirapemas.

“Hoje morreu a quarta vitima por falta de responsabilidade, por falta de sensibilidade do governador comunista do Maranhão. Flavio Dino deixou uma família morrer por falta de assistência de saúde”, destacou o parlamentar.

Assalto frustrado

O caso aconteceu na noite de terça-feira, 19, quando assaltantes decidiram incendiar a casa de uma família que acabara de ser assaltada. Seis pessoas que estavam na casa sofreram fortes queimaduras porque os ladrões tocarem fogo na casa e ainda jogaram gasolina nas vitimas porque estas não deram o dinheiro que os exigiam.

Hildo Rocha cobra responsabildades do governo Flávio Dino

Hildo Rocha cobra responsabildades do governo Flávio Dino

Vitimas não tiveram apoio do governo estadual

Rocha criticou o governo pela falta de apoio às vitimas.

“O governo não deu assistência. Jogaram as vitimas no Socorrão II. Sendo que naquela casa de saúde não tem nenhuma estrutura para tratar de queimados no estagio que eles se encontravam. O secretário de saúde do Maranhão sabe disso. O governador Flavio Dino se não sabe deveria saber. Essas pessoas deveriam ter sido encaminhadas para o hospital de Goiânia, que é especializado, é referência no atendimento de pessoas vitimas de queimaduras de alto grau”, declarou Rocha.

As mortes

A primeira vítima do assalto em Pirapemas foi Raimundo da Conceição Frazão, que morreu quinta-feira 21/07.  A segunda morte a ser confirmada foi a de Francineth da Silva Frazão, na terça-feira 26/07.

Na segunda-feira, 1º de agosto, morreu Rosilene da Silva Santos.

A quarta vítima a perder a vida foi Rivelino Marques de Araújo, quarta-feira, 03/08.