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Disputa por PSDB, PTB, PSL e Patriotas envolve parte da bancada federal

Senadores Roberto Rocha e Eliziane Gama, além dos deputados Pedro Lucas Fernandes, Marreca Filho e Gil Cutrim estão no centro de uma movimentação que tem ligação direta coma s eleições de 2022

 

Roberto Rocha e Pedro Lucas enfrentam resistência em seus partidos por posições relacionadas à política nacional; e podem troar de legenda em 2022

Nada menos que cinco membros da bancada federal maranhense estão diretamente envolvidos numa espécie de disputa pelo controle de quatro partidos no Maranhão.

Os senadores Roberto Rocha (PSDB) e Eliziane Gama (Cidadania), e os deputados federais Pedro Lucas (PTB), Gil Cutrim (PDT) e Marreca Filho (Patriotas) devem tomar decisões imediatas que mexerão com a estrutura dos seus partidos e também do PSL, que tem o vereador Chico Carvalho como comandante no estado.

Embora venha negando sistematicamente, Rocha entrou em rota de colisão com o PSDB por conta de suas posições pro-Bolsonaro no Senado; e já chegou a ser desautorizado pelo partido. (Relembre aqui e aqui)

Mesmo negando, o senador tem engatado conversas com o Patriota, que é controlado por Marreca Filho, mas pode receber o presidente Bolsonaro, o que fortaleceria Rocha.

O caminho para o PSDB se manter forte no Senado seria a senadora Eliziane Gama, que tem o controle do Cidadania no estado. Ela já conversou com algumas lideranças tucanas, mas mantém silêncio sobre o assunto.

Respeitada no Cidadania, Eliziane é cobiçada pelo PSDB; e pode ganhar o controle de dois partidos no Maranhão

Outro interessado no PSDB é o deputado Gil Cutrim (PDT).

Ele também já andou articulando com o PSL, após suas posições contrárias à orientação pedetista; mas se mantem nas fileiras do PDT.

Já o deputado Pedro Lucas Fernandes foi destituído da presidência regional do PTB, mas se mantém filiado ao partido, que passou a ser cobiçado por outros colegas, incluindo Roberto Rocha e Gil Cutrim.

Gil Cutrim chegou as e articular com Chico Carvalho, mas recuou e se manteve filiado ao PDT; agora tem também o PSDB e o PTB como opções

Fernandes deve, porém , permanecer até abril de 2022 na legenda, quando decidirá se troca ou não de partido para disputar a reeleição.

Mas a movimentação de bastidores continuará intensa nesse período que antecede a abertura da janela para troca partidária. 

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Marreca Filho propõe plano para reabertura de igrejas…

Deputado federal defende entendimento entre Governo do Estado, prefeituras e lideranças evangélicas e católicas em que se estabeleceria um prazo para a volta de missas e cultos presenciais nos templos

 

Marreca Filho abriu debate sobre o entendimento para que templos religiosos possam voltar a abrir no Maranhão

O deputado federal Marreca Filho (Patriota) defende que o governador Flávio Dino (PCdoB) e prefeitos retomem o dialogo com padres e pastores para definirem uma data consensual para o retorno dos cultos e missas presenciais no Maranhão.

Marreca entende que as igrejas fazem um trabalho essencial e precisam voltar a funcionar normalmente, mas com as devidas precauções sanitárias.

– Entendo que as igrejas fazem um trabalho essencial, que é cuidar da alma, da mente das pessoas, que em meio a essa pandemia estão desesperadas, com medo. Diante disso, com os devidos cuidados respeitados por todos, é imprescindível que as igrejas voltem a realizar seus cultos e missas – defendeu o parlamentar.

Definição de prazo

Os templos católicos e evangélicos estão sem poder realizar cerimônias desde o início de março, em todo o país

Para Marreca Filho, seria positivo que o governador Flavio Dino dialogasse com as igrejas pra definirem uma data de retomada dos cultos e missas presenciais.

– É necessário esse diálogo. As reuniões religiosas precisam acontecer. Basta ter um compromisso de responsabilidade da parte de todos – explica.

– O que é necessário é que todos os fieis, sejam católicos ou evangélicos, usem de todo cuidado e responsabilidade. Usando mascara, álcool em gel e que pastores e padres evitem as reuniões com grandes aglomerações. É prudente que sejam reduzidos os números de pessoas por missas e cultos pra evitar risco de contagio. O que se resolve aumentando o numero de cultos – alertou Marreca Filho, que é católico e membro da bancada da família na Câmara Federal.

Em todo o Brasil, as igrejas evangélicas e católicas estão sem realizar cultos e missas desde a segunda quinzena de março, como prevenção ao coronavírus.