Rivalidade política é algo natural. Animosidade também.
É como um jogo de futebol, sabem?
As pessoas entram, se enfrentam e depois que a partida termina vão para casa ou para o bar beber algumas. Só perturbações explicadas apenas pela psicologia explicam o comportamento dos que prosseguem com o jogo quando o momento não é de jogo.
Andrea Murad começou o mandato de deputada com o peso do mundo nas costas.
Primeiro mandato, sem experiência de tribuna, filha do ex-secretário que seria o alvo principal do novo governo e totalmente solitária na árdua tarefa de fazer oposição. Fazer oposição a um governo que chegou ao ponto de granjear lisonjas até dos derrotados que aceitavam caninamente a submissão.
Muitos já vaticinavam o seu fracasso. “Iria apenas tagarelar na tribuna as ordens do pai”, diziam.
Por ser uma bela mulher e filha de uma família tradicional, Andrea era tratada da forma mais preconceituosa possível no início do seu mandato. Aquele pensamento limitado de gente ignorante que acha que o bom ethos político fosse exclusividade de classe A ou B.
Como toda ação política tem reação, ela se tornou um dos alvos preferenciais da chamada “ratosfera” (rede de blogs e sites alinhada ao governo), do exército de zumbis na Assembleia e do secretário Márcio Jerry. Aliás, o secretário demonstra uma raiva incomum da deputada. Algo que já ultrapassa a disputa política e flerta ferozmente com a patologia. Lembram-se do futebol?
No começo da jornada, Andrea Murad deixou escancarada a falta de experiência e de traquejo.
Contudo, qualquer observador despido de paixões míopes, poderia observar que se lhe faltava postura, a coragem para enfrentar os atuais donos do poder vinha em doses descomunais.
Andrea foi falando, foi enfrentando e ganhando notoriedade.
A experiência veio e a compostura foi sendo alcançada. Hoje é uma das pessoas que melhor faz uso da tribuna da Assembleia Legislativa. Obviamente, sua tarefa de opositora foi em muito facilitada por seus adversários que também deixaram escancarada a falta de experiência e de traquejo para governar um estado.
Hoje a oposição que se resumia a “filha do Ricardo” conta com vários deputados na Assembleia e muitas lideranças pelo Maranhão. São prefeitos, vereadores, lideranças que já começam a ensaiar o levante.
Motivados, em muitas das vezes, pelo êxito da coragem de Andrea Murad.
E eu falei disso aqui no começo do ano. No mesmo texto em que demonstrava ter esperança em Flávio Dino.
Como toda ação política tem reação, ela se tornou um dos alvos preferenciais da chamada “ratosfera” (rede de blogs e sites alinhada ao governo), do exército de zumbis na Assembleia e do secretário Márcio Jerry.
Márcio Jerry ainda não percebeu que a partida de Andrea é outra. Ele é membro do executivo, sua partida é a principal. Andrea jogo com outros nas preliminares. Jerry executa, Andrea discute. E não faltam adversária para a deputada no campo da Assembleia.
Aliás, o secretário demonstra uma raiva incomum da deputada.
Algo que já ultrapassa a disputa política e flerta ferozmente com a patologia. Lembram-se do futebol?
Márcio Jerry ainda não percebeu que a partida de Andrea é outra. Ele é membro do executivo, sua partida é a principal. Andrea jogo com outros nas preliminares. Jerry executa, Andrea discute. E não faltam adversária para a deputada no campo da Assembleia.
Gente que, tenho plena e inabalável convicção, estaria disposta a usar a tribuna e ler cada letra de discurso ordenado por ele.
Apesar disso, Jerry se despe das funções do cargo e parte para o ataque. Não assustará se qualquer dia desses invadir a Assembleia e subir na tribuna para travar um debate com Andrea.
Como explicar que o segundo homem mais poderoso do estado dedique tardes e tardes de seu valioso tempo para a esculhambação de uma deputada que nada faz do que seu papel de oposição? Continue lendo aqui…