Zé Inácio na tribuna da Assembleia
O Deputado Zé Inácio usou a tribuna nesta quinta-feira (15) para destacar a Marcha das Mulheres Indígenas e Marcha das Margaridas, maior mobilização de mulheres no país, que aconteceu em Brasília do dia 09 ao dia 13.
Em sua 6ª edição, a Marcha das Margaridas teve como lema “Margaridas na luta por um brasil com soberania popular, democracia, justiça, igualdade e livre de violência”.
A marcha que é realizada desde o ano 2000, recebe este nome em homenagem a líder sindical e trabalhadora rural Margarida Maria Alves, que foi assassinada no dia 12 de agosto de 1983, em Alagoa Grande/PB, porque lutava pelos direitos de trabalhadores que eram explorados por usineiros e latifundiários da região do brejo paraibano.
Nesta última marcha, mais de 100 mil mulheres, do campo, da floresta e das águas de todo o Brasil e de 26 países de todos os continentes, participaram levando reivindicações e propostas do campo para o centro do poder, sempre com foco na igualdade de gênero, combate à fome e à violência.
“Foram 100 mil mulheres em Brasília, sendo mais de quatro mil mulheres maranhenses nessa 6ª marcha quecom certeza, a maior, melhor e a mais importante de todas porque o momento exige de nós essa coragem e essa resistência para fazer valer os nossos direitos.”, disse Zé Inácio.
Dentre as pautas apresentadas pelas margaridas em marcha, estáum documento ao Governo Federal com as principais reivindicações das mulheres do campo e da cidade, e uma carta ao Congresso Nacional pedindo a aprovação de projetos de lei que ampliam direitos e garantem benefícios aos trabalhadores e trabalhadoras rurais.
As Margaridas apresentaram e anunciaram ao Brasil uma plataforma política pela qual lutam todos os dias, em defesa dos seus direitos, do meio ambiente, pela construção de uma sociedade livre de violência de gênero e racial, e por um país sem homofobia e sem intolerância religiosa.
Com o tema: “Território: Nosso Corpo, Nosso Espírito”. A Marcha da Mulheres Indígenas contou com a participação de 300 povos diferentes, representados por mulheres indígenas de várias tribos.
“Essa marcha é uma conquista de muitas mulheres pertencentes a diversos povos indígenas que lutam diariamente a fim de dar visibilidade e voz para as suas causas próprias. A marcha é fruto de uma extensa luta por reconhecimento e espaço dentro dos movimentos indígenas e perante a sociedade brasileira.”, disse o parlamentar.
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