12

Extra de cinco salários a deputados foi criado por João Evangelista e reeditado na gestão de Marcelo Tavares

Foi somente a partir do Decreto Legislativo nº 331/06, editado na gestão de João Evangelista (PSDB), que a Assembléia Legislativa passou a pagar, todo ano, cinco salários extras aos deputados estaduais.

Evangelista criou e Tavares manteve extra de cinco salários a deputados

Até então, a Casa pagava nos moldes da Câmara Federal: um extra na entrada e outro ao final de cada ano legislativo.

De acordo com o artigo 3º do Decreto de Evangelista, um deputado maranhense teria direito a receber o equivalente a 2,5 vezes o valor do subsídio assim que começasse os trabalhos na Casa, e mais 2,5 ao final de cada ano.

Levando em consideração o valor do subsídio atual, cada deputado recebeu, no ano passado, R$ 102,5 mil a mais nos seus vencimentos.

Fora os R$ 266,5 mil equivalentes aos 12 salários anuais e mais o abono – espécie de 13º salário – devido, proporcionalmente, a quem participasse de, pelo menos, 1/3 das sessões.

 

Deputados têm agora oportunidade de corrigir distorção

A regra dos cinco extras valeu por todo o mandato de Evangelista (entre 2005 e 2009), e foi mantida na gestão de Marcelo Tavares (PSB).

Ao final de 2010, a Mesa comandada por Tavares editou o Decreto Legislativo nº 405/2010, que manteve as regras dos extras criada por Evangelista.

É este Decreto que está em vigor até hoje e deve ser derrubado por outro, editado pela atual Mesa, reestabelecendo o extra de apenas 1 salário no início e outro no final.

Mas há quem defenda o fim total destes extras.

O assunto deve ser debatido no plenário na Assembléia…

5

Marcelo Tavares cada vez mais próximo de João Castelo…

 

Os Tavares: em busca de sobrevida política

Com o recuo do comunista Flávio Dino na disputa pela Prefeitura de São Luís, o PSB entrou numa guerra surda pelo futuro eleitoral na capital maranhense.

De um lado está o ex-deputado federal Roberto Rocha, presidente do diretório municipal, que ser candidato a prefeito; do outro, o grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares, que sonha emplacar o sobrinho, Marcelo Tavares, como vice de Castelo.

Sem a candidatura de Flávio – cuja desistência é estimulada pelo próprio José Reinaldo – os Tavares parecem mais próximos de consolidar o destino do PSB.

Roberto Rocha parece isolado no PSB

Primeiro por que têm como aliado o presidente regional da legenda, José Antonio Almeida, que é advogado pessoal e político de João Castelo. Segundo, por que Rocha só conta com o apoio – distante – da direção nacional, que parece pouco interessada em uma intervenção em São Luís.

Para Tavares, emplacar o sobrinho deputado estadual na chapa castelista significa uma tentativa de sobrevivência política. Tanto ele quanto Marcelo sabem das dificuldades de se eleger em 2014.

A presença na prefeitura seria uma espécie de sobrevida política.

O problema é que o próprio José Antonio Almeida sonha com a vaga de vice de Castelo.

O que torna a disputa socialista ainda mais virulenta…

6

É só por isso, Marcelo Tavares…

 

Marcelo: esclarecimento ou tentativa de desvio de foco?

O líder da oposição, Marcelo Tavares (PSB) tentou hoje envolver o Governo do Estado nas investigações do suposto pagamento de propina a deputados como pagamento à aprovação de um projeto na Assembléia Legislativa. E saiu-se com o seguinte questionamento:

Porque nós deputados somos suspeitos e a governadora e o secretário Luís Fernando, não?

A resposta é simples, embora se saiba que a pergunta de Marcelo tem apenas o objetivo de, mais uma vez, anuviar as investigações na Casa.

Foram os deputados, e não o governo, caro líder, os apontados por um empresário como recebedores da propina de R$ 1,5 milhão.

E a revelação foi feita, caro líder, pelo próprio empresário supostamente pagador da propina. E a revelação foi feita por este empresário, senhor Tavares, exatamente a um dos deputados que ele considerava ter recebido o dinheiro.

O empresário que, supostamente, teria pago a propina citou os deputados, ñão o governo.

É só por isso, Marcelo Tavares! Só por isso…

11

Marcelo Tavares arromba Assembléia para forçar realização de sessão…

Assim ficou o plenáio após arrombamento de Marcelo

O líder da oposição na Assembléia Legislativa, deputado Marcelo Tavares (PSB), quebrou hoje o decoro parlamentar, ao arrombar o plenário da Casa para forçar a realização de uma sessão plenária.

O presidente Arnaldo Melo (PMDB) havia determinado, desde ontem à noite, a suspensão das sessões na Casa.

O objetivo de Marcelo Tavares e dos oposicionistas que o acompanham é forçar a barra para manter em evidência a greve dos PMs e Bombeiros militares, acampados desde a última quarta-feira.

Para se justificar do arrombamento do plenário, o líder oposicionista alegou não estar sabendo da suspensão das sessões.

Outra mentira – e, portanto, outra qubra de decoro.

Marcelo mentiu também sobre sessão

Marcelo Tavare soube da suspensão das sessões desde a noite de ontem. Fez, inclusive, comentários sobre o assunto, em contato telefônico com o titular deste blog.

– Uma decisão destas mostra fraqueza do presidente. Ele obedece às ordens de Roseana Sarney – foi o que comentou o oposicionista, em texto abaixo.

Em entrevista ao blog de Jorge Aragão, Arnaldo Melo disse não ter obrigação de informar sobre o fechamento da Casa e lembrou que, cabe ao parlamentar, saber do que acontece em sua casa. 

A Assembléia ficará fechada áté o fim da greve dos militares…

6

Líder oposicionista força a barra por outra CPI na Assembléia…

Marcelo Tavares quer porque quer desviar o foco de Castelo

Mesmo com a CPI dos R$ 73,5 milhões prestes a ser instalada na Assembléia Legislativa, o líder da Oposição, Marcelo Tavares (PSB), insiste na coleta de assinaturas para uma outra, que investigaria todos os convênios entre governo e prefeituras.

– Já temos 12 assinaturas. A gente está tentando conseguir a outra CPI – afirmou Tavares, hoje à tarde, ao blog.

Ele ameaça, inclusive, nem indicar o nome da bancada para compor a CPI criada por Requerimento do governista Roberto Costa (PMDB).

Alguns deputados, no entanto, consideram que a insistência de Tavares-sobrinho visa criar embaraços para o funcionamento da CPI dos R$ 73,5 milhões.

Ele tenta desviar o foco de Castelo – acusa o vice-líder governista Magno Bacelar (PV).

Para insistir com o seu projeto, o socialista argumenta que a CPI criada por Costa seria limitada, por se restringi ao convênio da prefeitura.

Na semana passada, o argumento de Tavares foi contestado pela própria bancada oposicionista. O deputado Bira do Pindaré (PT) frisou que a dinâmica da investigação acabará abrindo espaços para apuração diversa à estabelecida no Requerimento original.

Outros parlamentares da oposição, como Rubens Pereira Júniro (PCdoB) e Eliziane Gama (PPS), já demosntraram, inclusive, interesse em participar da CPI dos R$ 73,5 milhões. 

Mesmo assim, Marcelo Tavares continua a colher assinaturas…

6

A lógica estritamente pessoal de Marcelo Tavares…

Marcelo Tavares: se Dino for candidato...

O deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) só admite uma hipótese para disputar as eleições municipais de São Luís: aceita ser vice de Flávio Dino (PCdoB), caso o ex-deputado venha a disputar a prefeitura.

Nenhuma outra possibilidade agrada Tavares-sobrinho.

Ele já disse, inclusive, que vai brigar pela indicação, caso se confirme a candidatura do comunista.

O sobrinho de José Reinaldo já declarou que não criará qualquer problema para a candidatura do neo-socialista Roberto Rocha a prefeito.

Mas se Flávio Dino for candidato…

Marcelo Tavares também nem cogita compor uma eventual chapa enabeçada pelo ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), por exemplo – mesmo que seja para manutenção da aliança PP, PSB, PTC, PPS e PCdoB.

Mas se Flávio Dino for candidato…

O ex-presidente da Assembléia Legislativa tem uma lógica pessoal para as eleições. Ele acha que, eleito prefeito, Flávio Dino deixaria o mandato dois anos depois para disputar o governo.

Potanto, se Dino for candidato…

14

A covardia de Marcelo Tavares…

Com Ricardo, o tratamento é este; longe dele...

Um dia depois da ida do secretário Ricardo Murad à Assembléia Legislativa, o líder da oposição, Marcelo Tavares (PSB), voltou a ser o mesmo deputado de sempre – “brabo”, indignado, cheio de si.

Na presença de Murad foi sereno e até complacente com a fala do secretário.

Acho até que Vossa Excelência não tem conhecimento – dizia Tavares, como que pedindo desculpas, sempre que tratava de temas espinhosos na audiência sobre a Saúde.

Hoje, não!

Hoje, com gritos histriônicos, chamava Ricardo de covarde, e reafirmava todas as denúncias que havia feito antes da ida do secretário, dizendo que havia recebido documentos.

Na audiência, o líder oposicionista teve seus 15 minutos para dizer o que quisesse durante a sessão, com direito a réplica, tréplica e tempos adicionais de liderança.

Sorriu com Ricardo e elogiou o secretário.

E admitiu, ao final da sessão, em relação à discordância sobre se a dispensa de licitação é uma modalidade de licitação:

– É uma questão de hermenêutica.

Mas não falou na presença o que sempre fala na ausência…

A imagem é de Nestor Bezerra
1

Assembléia: R$ 16 milhões em caixa…

Este blog publicou em 24 de fevereiro, sob o título “Quem tem razão?”, post sobre as contradições entre o discurso do atual presidente da Assembléia, Arnaldo Melo (PMDB), e

extrato do demonstrativo da Assembléia

o do ex-presidente Marcelo Tavares (PSB). (Releia aqui).

Entre estas contradições, uma era fiscal: Arnaldo declarara ao jornal “O Estado do Maranhão”, em 15 de fevereiro, que estava tentando ajustar o orçamento da Casa para que se for necessário suplementar, que o funcionamento da Casa não seja prejudicado por falta de recurso.

O blog também mostrou declaração de Tavares, de que havia deixado R$ 14 milhões em caixa, e perguntou, no título: quem tem razão?

A resposta está no próprio site da Assembléia.

De acordo com  documento oficial “Demonstrativo da Disponibilidade de Caixa”, assinado pelo ex-presidente e pelos diretores José de Jesus Azollini, Cinthia Celina de Carvalho Mota, Abmael Linkon Silva Cutrim e Antonival Ribeiro Garcêz, foram deixados em caixa ao fim do primeiro quadrimestre de 2010, exatos R$ 16.452.087,11.

Foram R$ 18.179.855,49 de sobra de caixa. Descontados os “restos a pagar não processados da Assembléia Legislativa”, no valor de R$ 1.498.768,19, garantiram uma “Suficiência após Inscrição em Restos a Pagar não-processados” de R$ 16.452.087,11.

Este foi o dinheiro que Arnaldo Melo encontrou no caixa da assembléia Legislativa assim que assumiu o comando.

Simples assim…

3

Marcelo Tavares: “A oposição vai ficar onde está, com Arnaldo”

Marcelo Tavares: Fiel da balança na AL

O presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Tavares (PSB) confirmou ao blog ter recebido sondagens na tarde desta segunda-feira sobre novos nomes da base governista para apoiar na eleição da Casa. Mas reafirmou apoio ao deputado Arnaldo Melo (PMDB)

– A oposição vai ficar onde está. Vai ficar com Arnaldo Melo – disse.

Tavares deve ser o líder do bloco formado por PSB, PCdoB e PPS, que reúne, além dele, os deputados Cleide Coutinho (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Luciano Leitoa (PSB) e Eliziane Gama (PPS).

O líder oposicionista confirmou ainda que a deputada Cleide Coutinho comporá a chapa de Melo.

– A Cleide Coutinho será membro da Mesa. O Arnaldo aceitou tranquilamente, coisa que não estávamos conseguindo do outro lado – afirmou.

Com seus cinco votos, a oposição é a fiel da balança na disputa entre os dois grupos.

1

Grupo de José Reinaldo quer tomar PSB de São Luís

Helena corre risco de perder comando do PSB

O grupo do ex-governador José Reinaldo Tavares quer tomar o controle do PSB de São Luís.

O diretório da capital é comandado pela vice-prefeita Helena Duailibe, mas a validade caducou há algum tempo. Neste caso, os reinaldistas acham que podem obter o controle agora.

Para garantir o acesso ao PSB ludovicense, eles tentam coptar o deputado federal reeleito Ribamar Alves, homem mais forte do partido nacionalmente após as eleições de outubro.

Tavares se queimou com a direção nacional do socialismo após declarar apoio a José Serra (PSDB) no segundo turno das eleições presidenciais.

Mesmo assim, aliados dele acham que podem controlar o PSB…