Força em alerta na oposição…

Pressão do governo comunista pelo aumento de ICMS que pode gerar custos de até 80% na construção civil põe parlamentares numa espécie de “alerta geral” para o debate na Assembleia Legislativa

 

Eduardo Braide puxou o debate sobre ICMS e vai ampliá-lo em audiência pública

Os deputados da oposição maranhense entraram em uma espécie de “Alerta Geral”, desde a quinta-feira, 16, quando começaram as articulações do governo Flávio Dino (PCdoB) para aprovar o reajuste do ICMS da construção civil, o que deve gerar um aumento de custos da ordem de até 80% no setor.

Desde então, os deputados alertam sobre os riscos que representa para o Maranhão um aumento de imposto desta magnitude. E pretendem acirrar o debate até a terça-feira, 21, quando está prevista a votação da proposta comunista na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

Edilázio, Adriano, Sousa e Andrea têm papel fundamental para ampliar o debate na Assembleia

Adriano Sarney (PV), Andrea Murd (PMDB), Edilázio Júnior (PV), Eduardo Braide (PMN), Sousa Neto (Pros) e Wellington do Curso (PP), que formam o sexteto oposicionista hoje declarado ao governo Flávio Dino já têm estratégias montadas para mobilizar a sociedade numa verdadeira força em alerta contra mais esse golpe do governo comunista, que já aumentou impostos dos setores de energia, combustíveis, telefonia, bebidas e serviços como TV por assinatura e internet.

Na mesma terça-feira em que a CCJ apreciará a proposta do governo, a Assembleia deverá realizar audiência pública para discutir o tema, com a presença do próprio governo, das empresas de construção, dos trabalhadores do setor e da OAB-MA.

E, obviamente, os discursos na Assembleia serão sucessivos dentro deste tema, uma espécie de força em alerta em nome da sociedade maranhense.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

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ICMS: Flávio Dino vai tirar dinheiro da construção civil e mandar para outros estados…

Com a revogação da Lei 9094/2009, como pretende o governo comunista, empresas maranhenses terão que repassar para outros estados 40% do valor da diferença de alíquota cobrada no Maranhão, como exige a Emenda Constitucional 87/2015

 

Dino onera a construção, mas não leva tudo

O Projeto de Lei 229/2016, de autoria do governo Flávio Dino (PCdoB), e já em tramitação na Assembleia Legislativa, vai onerar em até 80% os custos da construção civil no Maranhão.

Mas nem todo o dinheiro que o comunista pretende arrecadar com esse aumento na cobrança de ICMS do setor, ficará no Maranhão, como ocorre hoje.

Se a Lei 9094/2009 for mesmo revogada pelo projeto de Flávio Dino, as empresas maranhenses de construção civil deixarão de ser consideradas contribuintes do ICMS no estado.

E passarão a ser regidas pela Emenda Constitucional 87/2015.

Atualmente, por força da Lei 9094/09, o setor de construção civil, ao comprar seus insumos em outros estados, paga o ICMS na origem – que varia entre 7% e 12% – e apenas uma diferença fixa de 3%,  quando a mercadoria chega ao Maranhão.

Caso compre em São Paulo, por exemplo, uma construtora maranhense paga 7% de ICMS e outros 3% no Maranhão, totalizando 10% de imposto.

Mas Flávio Dino quer revogar a Lei 9094/2009 de olho numa arrecadação maior do ICMS da construção.

Pelo projeto comunista, a mesma empresa que comprou em São Paulo, terá que pagar os mesmos 7% lá. Mas terá que arcar com a diferença de 11% entre o ICMS paulista e o maranhense.

Neste caso, no final da compra, a empresa pagará 18% de ICMS, que é a alíquota cobrada no Maranhão.

Mas como não serão mais contribuintes no estado estas empresas passarão a ser regidas pela Emenda Constitucional 87/2015, o que não ocorre hoje.

E o que diz essa emenda?

Diz que 40% do ICMS pago por empresas não contribuintes em seus estados têm que ser repassados, automaticamente, aos estados de origem.

Textualmente, o Artigo 99 da Emenda diz: Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e de destino. (Leia a íntegra aqui)

Para ficar mais claro: pela lei atual, uma empresa maranhense que comprar R$ 1 milhão em insumos de São Paulo, paga R$ 70 mil de ICMS naquele estado e outros R$ 30 mil no Maranhão.

Do jeito que Flávio Dino quer, esta mesma empresa pagará os mesmos R$ 70 mil a São Paulo e mais R$ 110 mil ao Maranhão.

Ocorre que destes R$ 110 mil, o estado terá que repassar R$ 44 mil a São Paulo, que somaria, assim, R$ 114 mil de ICMS, enquanto que o Maranhão ficaria com apenas R$ 66 mil.

A tradução óbvia: Flávio Dino quer onerar mais as empresas de construção civil no Maranhão, mas não vai ficar com este dinheiro, por que será obrigado a repassar a outros estados.

Este é o comunista que governa o Maranhão.

Simples assim…

Braide convoca governo para discutir aumento do ICMS da construção civil…

Deputado pediu audiência pública na Assembleia Legislativa, com a presença da Sefaz, Sinduscon, Fiema e Sindicato dos Trabalhadores da Construção para avaliar o projeto de Flávio Dino que pode onerar as obras no Maranhão em até 80% e gerar desemprego

 

Eduardo Braide pediu vistas do projeto na CCJ; e já disse que votará contra a medida

O deputado estadual Eduardo Braide (PMN) encaminhou nesta sexta-feira,17, à presidência da Assembleia Legislativa, o Ofício 12/2017, no qual solicita o Plenarinho da casa para realização de audiência pública na próxima terça-feira, 21.

O parlamentar quer ouvir governo, empresários, entidades sindicais e representativas dos empregados da construção civil para discutir o impacto do Projeto de Lei nº 229/2016, que pode aumentar os custos do setor no Maranhão em até 80%, gerando riscos de desemprego.

O PL 229/2016 é do governo Flávio Dino (PCdoB), e revoga a Lei nº 9094/2009, que estabelecia uma política simplificada de cobrança de ICMS no Maranhão.

 – O que o projeto do governo faz é acabar com a cobrança simplificada. A partir da aprovação, as empresas pagarão a alíquota de cada estado onde comprar insumos para a construção civil – que varia de 7% a 12% – e mais a diferença da alíquota maranhense, que chega a 18%. Isso pode gerar aumento de impostos de até 80% em relação ao que é hoje, o que trará um desastre para o setor – frisou Braide.

O Ofício de Braide pedindo a audiência pública

A proposta de Flávio Dino deveria ser votada na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa na última terça-feira, 14, o que só não ocorreu por um pedido de vistas do deputado do PMN.

– A Assembleia não pode aprovar um projeto desses sem ouvir os interessados – argumenta Braide, que, além da Secretaria de Fazenda, chamou para a audiência representantes do Sindicato da Construção Civil (Sinduscon), da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema) e do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Maranhão.

A audiência está prevista para as 15 horas da terça-feira, 21…

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Othelino Neto: “ajuste do ICMS é necessário para enfrentar a crise”…

Othelino defendeu reajuste do ICMS

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) foi à tribuna da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, 15, e disse que o ajuste do ICMS determinado pelo governo Flávio Dino (PCdoB) foi necessário para aumentar a arrecadação.

– Não fosse através da melhoria na arrecadação, como o governo do Maranhão poderia conceder reajustes a servidores e manter os elevados investimentos? O Maranhão continua sendo o estado com a 7ª menor carga tributária do país. Produtores rurais, que consomem até 300 kw, permanecem isentos – argumentou o deputado, que se manifestou também nas redes sociais.

Em seu discurso, Othelino Neto reconheceu  que o aumento não é bom, mas necessário.

– Se imposto fosse bom, nem teria esse nome. Ninguém gosta de aumentar alíquota. Agora, claro que foi necessário fazer os ajustes para melhorar a arrecadação – ponderou.

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No dia do consumidor, Flávio Dino presenteia população com mais impostos…

Por imposição do governo comunista, maranhense vai pagar alíquota mais cara do ICMS a partir desta quarta-feira;  o que deve gerar diversos outros aumentos em produtos e serviços

 

Hoje é o Dia Mundial do Consumidor.

E a partir deste 15 de março, o maranhense vai pagar mais caro por serviços de energia elétrica, TV por assinatura, combustíveis, bebidas e uma série de outros produtos e serviços.

Tudo por que, mesmo em época de crise, o governador Flávio Dino (PCdoB) forçou a barra para aprovar na Assembleia Legislativa, na marra, novas alíquotas para o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.

A bancada de oposição na Assembleia ainda tentou evitar que o governador desse ao povo maranhense este presente de Natal – a proposta foi aprovada no dia 15 de dezembro passado. Mas, como um rolo compressor, a maioria dos deputados governistas decidiu por aprovar o reajuste das alíquotas.

O que aumenta

Energia elétrica (até 500 quilowatts-hora/mês) – de 12% para 18%

Energia elétrica (acima de 500 quilowatts-hora/mês) – 25% para 27%

Combustíveis (exceto diesel) – 25% para 26%

Fumo e derivados – 25% para 27%

TV por assinatura, telefone, internet – 25% para 27% (*No caso de TV por assinatura, telefone, internet ainda há um acréscimo de dois pontos percentuais, que são destinados ao Fumacop. Nesse caso, a alíquota efetivamente cobrada do consumidor será de 29%)

Aumento de ICMS vai gerar reação em cadeia em todos o setores produtivos

Em alguns casos, a alíquota chegará a 29% por causa de uns acréscimos criados pelo governador, que, até hoje, não justificou a medida, criticada por especialistas das mais diferentes tradições ideológicas. E para um momento de crise financeira enfrentada pelo país, o arrocho nos impostos é mais uma forma de gerar desemprego e desestimular a produção.

Desde o início do mês, algumas empresas já começaram a encaminhar avisos aos consumidores e usuários informando sobre as novas alíquotas. No caso das TVs por assinatura, o aumento médio vai ser de 2% a partir da próxima fatura. Em outros caos haverá acúmulo.

O mais grave é que o reajuste do ICMS provocará uma reação em cadeia, em todos os setores da economia, uma vez que o aumento da energia e do combustível gera, automaticamente, novos aumentos em setores os mais diferentes possíveis.

E o povo maranhense pagará a conta, sem que tenha recebido, até agora, nada de bom em troca nestes dois anos de “mudanças”.

Publicado na coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com o título “Mais Imposto”

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O aumento de impostos e os gastos de Flávio Dino…

Em publicação nas suas redes sociais, a deputada Andrea Murad relaciona uma série de gastos que o governador comunista poderia cortar de sua gestão para evitar que o maranhense tenha que pagar mais impostos para bancar seu governo

 

2017 vem aí e com ele mais impostos para os maranhenses. Não bastasse o sofrimento com as despesas no início de cada novo ano, o cidadão vai arcar com aumentos gerados pelo incremento do ICMS sancionado pelo governador Flávio Dino.

Preços do combustível, da telefonia, TV a cabo, vão sofrer reajustes porque o governador não consegue conter os gastos dentro do seu próprio governo.

Poderia cortar por exemplo o escritório de advocacia Ítalo Azevedo do Detran, contratado ilegalmente, sem licitação, além de outros escritórios aliados contratados para assessoria jurídica que levaram nada menos que R$ 15,8 MILHÕES este ano.

Poderia cortar, por exemplo, as viagens de jatinho que em UM ANO Flávio Dino já gastou R$ 7 MILHÕES apenas com uma empresa, mais que o governo anterior com algo que ele disse que nunca iria utilizar, tamanha sua hipocrisia.

Poderia cortar os gastos com propaganda que ele aumentou o orçamento do ano que vem e vai gastar R$ 58,9 MILHÕES para a secretaria que Márcio Jerry comanda. Poderia também economizar no aluguel de prédios como o da Vigilância Sanitária no valor de R$ 135 mil por mês, que não comporta todo mundo, sem estacionamento suficiente, ainda assim de vários aluguéis Flávio Dino pagou este ano R$ 9,6 Milhões.

E não posso esquecer, poderia economizar também no réveillon já que o Maranhão está na crise e aqui ele vai pagar para sua colega de partido Leci Brandão (PCdoB-SP) R$ 55,2 mil só para cantar uma noite, onde quis privilegiar mais a sua partidária que as atrações que o povo realmente gosta. Mas como bancar esses gastos desnecessários, privilegiar os amigos e a militância?

Claro, a população vai pagar a conta pra Flávio Dino, para isso que servem os impostos que o governo arrecada e não aplica onde deveria e precisa”

Andrea Murad, deputada estadual, criticando o gasto desmedido dos comunistas no governo Flávio Dino

ICMS mais alto começa a valer a partir de 15 de março…

Data foi estabelecida pelo próprio governador Flávio Dino, que sancionou a lei no mesmo dia em que ela foi aprovada na Assembleia, demonstrando forte apetite pelo bolso do contribuinte maranhense, mesmo diante das críticas

Flávio Dino: apetite voraz por impostos

Já está definida a data em que o contribuinte maranhense passará a pagar ICMS mais alto em serviços como o de energia elétrica e produtos como combustível.

A partir de 15 de março, entra em vigor as novas alíquotas estabelecidas pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e aprovadas pela Assembleia Legislativa.

O apetite do comunista por mais impostos é tão grande que ele sancionou a lei nº 10.542, de 15 de dezembro de 2016, no mesmo dia em que ela foi aprovada na Assembleia Legislativa.

Pouco importou a reclamação do contribuinte;

Pouco importou a crítica da oposição.

Extrato da nova lei sancionada por Flávio Dino em 15 de dezembro

A partir de 15 de março, o maranhense passará a pagar alíquota de 18% de ICMS na conta de energia; e a mesma alíquota incidirá também sobre os combustíveis, o que deve gerar aumento nestes produtos.

Mais o que importa para Flávio Dino é ter mais dinheiro de impostos para bancar a estrutura comunista de seu governo.

Só com o ICMS serão mais R$ 250 milhões em 2017….

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Flávio Dino penalizará os pobres com aumento de ICMS, diz especialista…

Professor-doutor José de Jesus Sousa Lemos, ex-secretário de Assuntos estratégicos do Maranhão,  teme que o governador Flávio Dino possa estar dando um “tiro no pé” com aumento de imposto, que tende a resultar, ao contrário do que se espera, em queda na arrecadação

 

Lemos ensina: Mais ICMS pode gerar menos arecadação

Ex-secretário de Assuntos Estratégicos e de Agricultura no governo José Reinaldo Tavares (PSB), o professor-doutor José de Jesus Sousa Lemos afirma que o reajuste do ICMS determinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) vai penalizar mais os pobres maranhenses.

– É sempre complicado elevar impostos em épocas de crise. O ICMS é o mais regressivo de todos os impostos. Como a alíquota é a mesma para todos, ele acabará penalizando proporcionalmente mais quem tem renda mais baixa. Sobretudo quando as alíquotas incidem sobre itens essenciais – afirmou o professor, em entrevista exclusiva ao blog do Robert Lobato. (Leia a íntegra aqui)

Para José Lemos, há riscos de a arrecadação esperada por Flávio Dino nem se consolidar, haja vista a forte recessão brasileira.

– As alíquotas maiores incidem sobre combustíveis, fumo, energia e comunicações. Como estamos em recessão forte, uma alíquota maior contribuirá mais ainda para retração da atividade econômica como nos ensinava Keynes. Portanto, alíquotas maiores incidindo sobre renda menor pode ter “efeito tiro no pé”. Em vez de aumentar pode até ter como resultado a queda na arrecadação – analisa o ex-secretário.

Zé Reinaldo está cada vez mais distante de Dino

Para Lemos, o ideal – ao contrário do aumento de impostos – seria o comunista reduzir número de secretarias e cortar cargos comissionados.

– Talvez se reduzisse o numero de secretarias, enxugasse mais a máquina administrativa, pudesse amealhar uma quantidade de recursos maior do que elevando a alíquota de imposto fortemente regressivo como o é o ICMS. E teria uma simpatia maior dos pagadores de impostos e da sociedade em geral porque estaria sinalizando com austeridade.

Na rica entrevista a Bob Lobato, José Lemos reforça a vocação agrícola do Maranhão, lamenta que o governador não dialogue sobre os problemas do estado e dá um conselho ao comunista:

– Talvez o Flávio Dino pudesse ouvir mais o que Zé Reinaldo tem para ensinar. Aprender não desqualifica quem quer que seja.

Simples assim…

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Roberto Rocha chuta a ferida…

Senador usa imagem forte no Facebook para provocar o governador Flávio Dino, protagonista de uma das  mais negativas repercussões de uma ação de governo já registrada na história do Maranhão.

Para Rocha, o comunista está sem rumo, e parece se preocupar apenas financiar o comunismo latino-americano.

Flávio Dino e seu lugar-tenente, Márcio Jerry, ainda não responderam à provocação do “proto-aliado”

 

 

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Vídeo do dia: a indignação de Edilázio com o “assalto” de Flávio Dino ao bolso do maranhense…

Em discurso emocionado na Assembleia Legislativa, deputado lamentou que o governador comunista arranque mais dinheiro do trabalhador e dos empresários para pagar as despesas de sua gestão