Senador Alessandro Vieira (Cidadania-PE) apresentou requerimento – que será votado nesta quarta-feira, 26 – para que o ex-prefeito de São Luís dê explicações sobre desvios de recursos para a pandemia investigados durante sua gestão
Investigação contra Lula Fylho pode levar Edivaldo Júnior a ter que se explicar à CPI da COVID-19 do Senado Federal
O ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (sem partido) pode ter que dar explicações á CPI da CoVID-19, do Senado Federal.
A comissão vota nesta quarta-feria, 26, Requerimento do senador pernambucano Alessandro Vieira (Cidadania) pedindo a convocação de Edivaldo e outros 11 prefeitos e ex-prefeitos que foram alvos de operação da Polícia Federal durante a pandemia.
A informação foi dada em primeira mão, nesta terça-feira, 25, pelo blog do Gilberto Léda.
O escândalo repercutiu nacionalmente à época, o que levou à exoneração de Lula Fylho.
Requerimento com a convocação de Edivaldo Júnior à CPI da COVID-19, que deve ser votado nesta quarta-feira, 26
Mesmo depois da gestão, já em janeiro, a Polícia Federal promoveu novas buscas, desta vez na casa e no escritório de Lula Fylho, apreendendo, inclusive, dinheiro vivo.
Edivaldo nunca tratou do assunto, nem publicamente, nem entre aliados.
Agora, pode ter que dar explicações em âmbito nacional…
Deputado federal viabilizou a liberação de respiradores para a Secretaria Municipal de Saúde e foi reconhecido pelo secretário Lula Fylho
O secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, utilizou as redes sociais para agradecer ao Ministério da Saúde pelo envio de equipamentos que vão ajudar no combate ao Covid-19 na capital maranhense.
Lula Fylho também fez questão de reconhecer o apoio do deputado federal Pedro Lucas (PTB), que foi quem intercedeu junto ao Ministério da Saúde para a chegada mais rápida desses equipamentos.
Pedro Lucas agradeceu o reconhecimento pelo esforço, destacou o que chegou para a capital maranhense e assegurou que seguirá trabalhando pelos municípios do Maranhão.
Os maranhenses, em especial os ludovicenses, agradecem, afinal ainda estamos longe de nos livrarmos, definitivamente, desse coronavírus.
Prefeito de São Luís tenta há oito anos construir uma marca que fique na história de sua gestão, mas amarga, em plena pandemia de coronavírus, inédita operação da Polícia Federal em sua Secretaria de Saúde para colher provas de superfaturamento em produtos que deveriam ser usados, justamente, no combate à pandemia
Auxiliar de confiança e braço direito, Lula Fylho levou para dentro da prefeitura um escândalo que pode virar legado; e o silêncio de Edivaldo só piora as coisas
Editorial
O prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT), está há oito anos no comando da capital maranhense tentando construir um legado para sua gestão.
Mas, já no final do mandato, acabou por ganhar um legado na corrupção, com a inédita invasão da Polícia Federal em sua Secretaria de Saúde, por fraudes em licitação e superfaturamento na compra de produtos para o combate à pandemia de coVID-19. (Entenda aqui,aquie aqui)
Não que tenha sido a primeira suspeita sobre a gestão, marcada por denúncias graves em várias áreas; mas o fato de ocorrer exatamente no fim do mandato, torna a “Cobiça Fatal” quase fatal para o prefeito.
Se queria algo inédito para marcar a sua gestão, Holandinha agora tem a ação policial, nunca antes vista na história da Prefeitura de São Luís desde a retomada das eleições diretas, em 1985.
Fatos como os da terça-feria, 9, nunca haviam ocorrido nem na gestão de Gardênia Gonçalves (PDS), muito menos nas três de Jackson Lago (PDT), passando por Conceição Andrade (PSB), Tadeu Palácio (PDT) e João Castelo (PSDB). (Veja a história aqui)
Pior: a ação da Polícia Federal se deu exatamente no momento em que as ações de Saúde devem ser plena, para garantir o bem-estar da população assolada pela coVID-19.
Desde que assumiu, em 2013, Edivaldo Júnior tem gestão errática, marcada pela ausência de gestão, falta de um projeto consistente para mudar a cara da cidade e absoluta submissão às ações do Governo do Estado e do Governo Federal.
Mesmo assim, ele tenta construir seu legado, luta reconhecida inclusive no blog Marco Aurélio D’Eça.
A imagem da Polícia Federal no almoxarifado da Prefeitura de São Luís virou ícone da época de pandemia e trunfo para adversários durante a campanha eleitoral
Mas justo no momento em que se prepara para entregar o bastão, o prefeito se vê às voltas com notícias de corrupção envolvendo um de seus principais auxiliares.
A compra superfaturada de máscaras contra a coVID-19 manchará a gestão de Edivaldo enquanto o coronavírus estiver circulando em São Luís.
Pré-candidatos lamentam o escândalo sobretudo por ocorrer em plena pandemia de coronavírus, quando a população mais precisa de ações de saúde; omissão do prefeito em relação às coisas de sua gestão não irá absolvê-lo do julgamento que a história fará de sua passagem pelo comando de São Luís
Edivaldo Júnior sempre teve Lula Fylho como auxiliar mais próximo; estranha, portanto, que o prefeito se omita de sair em sua defesa pública ou exonerá-lo por envolvimento no escândalos das máscaras
O deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) fez duras críticas à postura do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) diante do escândalo de compra de máscaras superfaturadas em mais de R$ 2,3 milhões.
– É uma omissão tremenda deixar fritar o secretário de Saúde Lula Fylho sem uma declaração de apoio. Qualquer prefeito ou apoia ou exonera – afirmou Yglésio, que é pré-candidato a prefeito.
A Justiça quebrou os sigilos fiscais e bancários de Lula Fylho; mas, três dias depois, Edivaldo Júnior mantém-se absolutamente omisso em relação ao caso.
– Lula Fylho sempre foi o auxiliar mais ativo do prefeito; foi secretário de governo, braço direito. Ou dá a nota de apoio ou exonera – cobrou o deputado.
Para Dr. Yglésio, a postura omissa de Edivaldo só amplia o grau do escândalo envolvendo seu principal auxiliar: “a omissão não é uma opção”, diz o deputado
A omissão e o silêncio de Edivaldo Júnior – fortes características de sua gestão, aliás – levou outros pré-candidatos a comentar o caso de corrupção envolvendo seu auxiliar.
A maior parte lamenta que o desvio de verba tenha ocorrido exatamente no momento em que a população mais precisa de ações de saúde.
– Meter a mão no dinheiro público merece punição dura em qualquer tempo; mas tirar proveito da pandemia para fazer isso, além de crime é canalhice no mais alto grau, completa falta de humanidade – pregou o jornalista Jeisael Marx (Rede), em entrevista ao blog Atual7.
Na mesma linha se posicionou o deputado estadual Adriano Sarney:
– Lamentável que suspeitas de corrupção continuem acontecendo mesmo durante a maior crise de saúde, econômica e social que São Luis está passando.
A postura fugídia de Edivaldo Júnior é uma característica que marca sua gestão desde o início; há quase oito anos ele se esconde no momentos mais críticos, omitindo-se de assumir responsabilidades e cobranças.
Além dos pré-candidatos, a imprensa também tem cobrado posicionamento do prefeito ou de sua equipe.
O blog Marco Aurélio D’Eça já encaminhou diversos pedidos de explicações a ele próprio ou à sua equipe de comunicação; também fez comentários via WhatsApp, Instagram e Twitter.
Até agora, tanto o prefeito quanto seus auxiliares mantêm silêncio sepulcral.
Empresa de um dos envolvidos no esquema que superfaturou em mais de R$ 2,3 milhões a venda de EPIs para a Secretaria de Saúde de São Luís guardava produtos em meio a equipamentos e utensílios de corte de cabelo e barba
Barbearia de propriedade de um dos membros do esquema desbaratado pela Polícia Federal era usada como depósito de máscaras
A Barbearia Boss, de propriedade de Pedro de Moura Neto – um dos investigados da Polícia Federal na operação Cobiça Fatal”, que desbaratou quadrilha de venda superfaturada de máscaras em São Luís – era usada como depósito do esquema.
O blog de Werberth Saraiva divulgou nesta quinta-feira, vídeos com as imagens das caixas de máscaras espalhadas pelo salão onde deveriam ser realizados cortes de cabelos e barbas.
Um dos argumentos da Polícia Federal para convencer o juiz Régis Bonfim a autorizar a operação apontava a incapacidade estrutural das empresas para fornecer equipamentos à SEMUS.
O vídeo mostra que nem depósito as empresas tinham. (Veja abaixo)
O salão da Barbearia Boss foi usado pela máfia das máscaras pra guardar o material vendido para prefeituras
Segundo a Polícia Federal, o esquema, comandado pelo empresário Alexandre Chuairy Cunha, usava empresas fantasmas para ganhar as licitações; e vendia as máscaras com preços três vezes maior que o praticado no mercado.
Em São Luís, o desvio foi de mais de R$ 2,3 milhões na venda para a Secretaria de Saúde.
Todos os envolvidos – incluindo o secretário Lula Fylho – tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados…
Vereadores tiveram conhecimento das fraudes a partir de denúncias de bastidores; único a expor publicamente a questão da compra da prefeitura, Umbelino Júnior afirma ter sido ele o responsável por levar o caso até a Polícia Federal
Reportagem Especial
A fraude na venda de máscaras à Secretaria de Saúde de São Luís – que resultou na prisão de três empresários e na quebra do sigilo bancário do secretário Lula Fylho – chegou ainda em abril ao conhecimento de vereadores da capital maranhense.
À época, a denúncia – formulada por fornecedores descontentes e por servidores da própria Semus – já apontava aos parlamentares suspeitas de superfaturamento, que, segundo a Polícia Federal, superou os R$ 2,3 milhões em uma única venda.
Em março, a Câmara Municipal havia aprovado emenda coletiva de R$ 3,1 milhões para a Secretaria de Saúde; e o secretário Lula Fylho havia garantido aos parlamentares que os recursos seriam usados na compra de Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s). (Relembre aqui)
Umbelino Júnior no almoxarifado da Semus: falta de máscaras supostamente compradas e material de qualidade inferior sendo distribuído aos profissionais
Em 14 de maio, o vereador Umbelino Júnior (PRTB) vistoriou o almoxarifado da Semus e visitou a sede da empresa Precision Soluções em Diagnóstico LTDA – a mesma cujo dono, Alexandre Chuairy, foi preso pela Polícia Federal.
– Consta a contratação da empresa Precision Soluções em Diagnósticos LTDA, cujo contrato firmado de n° 100/2020, confirma a compra de “270 mil unidades de máscara cirúrgica descartável tripla filtragem superior a 95% em não tecido”. O valor total dos materiais adquiridos chega a R$ 2.673.000,00 – informou, à época, release da assessoria do vereador. (Leia aqui)
Na visita que fez ao almoxarifado, Umbelino júnior esperava constatar 320 mil máscaras. Mas no local só encontrou 67.524, uma diferença, para menos, de 252.477 máscaras em relação à compra.
Lula Fylho tentou desqualificar o vereador com um vídeo gravado no próprio almoxarifado; e falou grosso o secretário, envolvendo o próprio prefeito em seu contraponto:
– A nossa gestão é séria. Prefeito Edivaldo é uma das pessoas mais sérias que conheço. E eu jamais colocaria minha biografia e de toda uma equipe em jogo – afirmou. (Veja o vídeo abaixo)
O vídeo em que Lula Filho diz que estava tudo normal com as compras da Secretaria de Saúde
Os vereadores também foram ao almoxarifado, no dia 25 de maio; saíram de lá convencidos da mais absoluta normalidade nas compras.
– Não encontramos irregularidades e sabemos como funciona o setor de abastecimento da Prefeitura. Os materiais que se encontram nesta unidade são essenciais para a proteção e cuidado dos profissionais de Saúde da cidade – chancelou o vereador Dr. Gutemberg, médico e ex-secretário de Saúde, dizendo-se contente com o que viu. (Leia a íntegra aqui)
Com Gutemberg estavam o presidente da Casa, Osmar Filho (PDT), e os vereadores Sá Marques (Podemos) e Raimundo Penha (PDT).
Também nada viram de irregular no local.
Vereadores analisam os mesmos documentos que Umbelino Júnior e a Polícia Federal analisaram; mas eles não viram nenhum tipo de irregularidade
Mas, nesta época, a Polícia Federal já estava de posse de dados e informações, segundo Umbelino Júnior, encaminhados por ele mesmo, como afirma em resposta ao titular do blog Marco Aurélio D’Eça, via Twitter, na manhã da quarta-feira, 10.
– Realizei as fiscalizações e, com base nas irregularidades que encontrei, encaminhei a denúncia para os órgãos fiscalizadores, entre eles a Polícia Federal – afirmou Umbelino.
A denúncia resultou em vários pedidos de busca e apreensão e de prisão, que, a princípio, seriam efetivados só no dia 17 de junho.
De posse dos mandados expedidos pelo juiz Régis Bonfim, da 1ª Vara Federal de São Luís, a PF antecipou a ação, após vazamento, mas conseguiu prender os empresários.
Lula Fylho, por sua vez, teve os sigilos fiscal e bancários quebrados e vai ter que se explicar posteriormente à PF.
E o demais vereadores que fiscalizaram o almoxarifado da Semus devem explicações também à população…
Deputado encaminhou R$ 1 milhão para a prefeitura e chegou a orientar o prefeito Edivaldo Júnior pela aplicação direta na compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), o que eleva para R$ 14,6 milhões o total destinado por parlamentares exclusivamente para o combate ao coronavírus
Lula Fylho no almoxarifado central da SEMUs, que foi alvo da Polícia Federal após ser abastecido com mais de R$ 14,6 milhões em emendas e levantar suspeitas de superfaturamento na compra de EPIs
O deputado federal Eduardo Braide (Podemos) também destinou R$ 1 milhão de suas emendas parlamentares diretamente à Prefeitura de São Luís para o combate ao coronavírus.
A emenda foi paga pelo Governo Federal no dia 13 de maio, e o próprio Braide falou publicamente como pretendia que os recursos fossem aplicados.
– Solicito ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) que utilize os recursos na compra de equipamentos de proteção (EPIs) aos profissionais e insumos para a rede de saúde de nossa cidade – postou o deputado em suas redes sociais.
Braide fez questão de divulgar onde pedia que a emenda fosse aplicada pelo prefito Edivaldo Júnior: justamente na compra de EPI’s para a Saúde
Com a participação de Braide, a gestão de Edivaldo Júnior movimentou R$ 14,6 milhões nos últimos três meses, apenas para combate à pandemia.
Foram R$ 8,4 milhões destinados pelos senadores Roberto Rocha (PSDB) e Weverton Rocha (PDT), e pelos deputados federais Marcio Jerry (PCdoB) e o próprio Braide.
Outros R$ 6,2 milhões foram destinados pelos vereadores de São Luís. (Releia aqui)
Com tantos recursos em caixa para o combate à coVID-19, o secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho, acabou figurando como suspeito da Polícia Federal na compra de EPIs superfaturados em mais de R$ 2,3 milhões.
Lula teve quebrados os sigilos fiscal e bancário, mas continua no cargo.
E Edivaldo júnior não se manifestou sobre a operação da PF…
Secretário de Saúde de São Luís também é investigado pela Polícia Federal na operação que resultou na prisão de três empresários acusados de vender máscaras descartáveis por preço três vezes maior que o praticado no mercado
Lula Fylho chegou a visitar este almoxarifado da Semus, investigado pela Polícia Federal
O juiz Régis Bonfim, da 1ª Vara Federal de São Luís determinou a quebra dos sigilos fiscal e bancário do secretário municipal de Saúde de São Luís, Lula Fylho.
Lula é um dos investigados na operação “Cobiça Fatal”, que desbaratou uma quadrilha acusada de fraudar licitação e superfaturar o preço de máscaras descartáveis para uso contra a coVID-19.
Em apenas um contrato com a Semus, a quadrilha superfaturou o preço em mais de R$ 2,3 milhões.
Durante a operação, foram feitas buscas e apreensões na Secretaria de Saúde e no almoxarifado da Semus.
Polícia Federal suspeita que os CNPJs – alguns com os mesmos sócios – são usados para fraudar licitações em todo o Maranhão, com venda de insumos a preços até três vezes maiores que os praticados no mercado
Empresários que comandariam o esquema de fraudes em licitação e venda superfaturada para prefeituras foram presos hoje pela PF
O núcleo do esquema que fraudou licitação na Secretaria de Saúde de São Luís e vendeu máscaras para coVID-19 com preços três vezes maior que o de mercado, segundo a Polícia Federal, envolve quatro empresas: Precision Soluções, CJ Comércio Saneantes, Global Diagnósticos e Pleno Distribuidora.
Segundo a PF, alguns destes CNPJs só existem no papel, e servem para fraudar as licitações nas prefeituras e garantir a venda de produtos com preços superfaturados.
Apenas em São Luís, a Precision Soluções, que tem Alexandre Chouary Cunha como dono, superfaturou um contrato em mais de R$ 2,3 milhões.
Mas a C.J. Comércio Saneantes também tem contrato com a Secretaria de Saúde da apital maranhense, no valor de R$ 495 mil.
Policiais Federais aprenderam centena de documentos e equipamentos na Polícia Federal, o que servirá para definir culpados
Além de São Luís, as empresas do esquema operam também nos municípios de Timbiras, Santa Inês, Arame, Feira Nova do Maranhão, Imperatriz, Paço do Lumiar, Matinha, Lago do Junco, Icatu, Porto Rico e Cajapió.
A Polícia Federal anunciou que outras operações serão deflagradas nas investigações do caso…
Precision Soluções tem contratos também nos municípios de Timbiras, Matinha, Icatu, Cajapió, Lago do Junco e Porto Rico do Maranhão; só com a venda de máscaras na capital maranhense, o superfaturamento foi de mais de R$ 2,3 milhões
Os empresários investigados pela Polícia Federal montaram um esquema que envolve não só a prefeitura de Sã Luís, mas diversas outras no interior
Assim como a coVID-19, a empresa Precision Soluções – que compõe, segundo a Polícia Federal, um esquema de corrupção envolvendo a venda de insumos para o combate ao coronavírus – espalhou-se feito praga pelo interior maranhense.
Pertencente ao empresário Alexandre Chuairy Cunha, a empresa é um dos braços do esquema, que apenas com a venda de máscaras para a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís, superfaturou contratos em mais de R$ 2,3 milhões.
De acordo com a Polícia Federal, o esquema já tem contratos também nas prefeituras de Timbiras, Matinha, Icatu, Cajapió, Lago do Junco e Porto Rico do Maranhão.
Alexandre Chuairy Cunha teve mandado de prisão cumprido nesta terça-feira, 9, juntamente com os também empresários Sormane Silva Santana e João de Deus Souza Lima Júnior.
A PF também levou computadores e documentos da Semus para compor a investigação.