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Brandão agora tem que fazer sozinho o que Flávio Dino não conseguiu

Ex-governador chegou a níveis absurdos de pressão, negociação e loteamento de espaços de poder na tentativa de encerrar o governo com seu candidato consolidado na liderança das pesquisas, mas fracassou. Agora, o novo governador tem apenas três meses para mostrar competitividade, mas já com o governo loteado e sem margem de negociação

 

Brandão agora terá que fazer sozinho o que Dino não conseguiu nem com o loteamento do governo, mostrar-se com força para vencer a eleição

O governador Carlos Brandão (PSB) tem agora apenas seis meses para construir que o seu antecessor, Flávio Dino (PSB), moveu céus e terra, sem sucesso, para conseguir.

O objetivo de Dino era entregar o governo com Brandão na casa dos 30% – ou até inatingíveis 40% – de intenções de voto, mas fracassou e deixou o mandato com o seu então vice rigorosamente empatado com o senador Weverton Rocha (PDT) na liderança.

Negociando o governo de todas as formas, loteando e abrindo espaços de poder como nunca visto no Maranhão – entregando até espaços pessoais, como a suplência de senador – mesmo assim Flávio Dino só levou Brandão a um patamar de 20% nas pesquisas.

Agora, o próprio Brandão terá o desafio de descolar de Weverton e avançar nas intenções de votos. 

Se continuar dependendo de Flávio Dino para negociar, será visto como um poste do ex-governador, sem carisma pessoal.

Mas sabe que não tem mais espaços no governo a oferecer sem gerar problemas com outros aliados.

Além disso, o governador só tem três meses – entre abril e junho – com liberdade para usar a caneta. a partir de junho, suas ações de governo serão fiscalizadas para nãos e confundir com ação de candidato, o que pode gerar até cassação da candidatura.

É portanto, um difícil desafio a esperar pelo governador antes da campanha propriamente dita.

E se não mostrar capacidade para superá-lo, poderá ver o que todos já esperam no horizonte.

Uma debandada de gente desacreditada em seu poder…

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Brandão promete a mesma pasta a vários e gera crise entre aliados

Deputados Fábio Macedo, Duarte Júnior e Pedro Lucas, além do irmão da senadora Eliziane Gama, Eliel Gama, tinham espaços garantidos no futuro governo pelo vice-governador, que agora negocia com novos apoiadores de última hora

 

Para construir base eleitoral a qualquer custo, Brandão oferece o mesmo cargo a mais de um apoiador, o que tem provocado desgaste entre aliados

A tentativa de consolidar sua base eleitoral tem levado o vice-governador Carlos Brandão (ainda no PSDB) a gerar crises entre aliados por causa de espaços no futuro governo, que começa dia 2 de abril.

Já manifestaram insatisfação com as múltiplas negociações de Brandão o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil) e os estaduais Fábio Macedo (PROS) e Duarte Júnior (PSB).

Segundo apurou o blog Marco Aurélio D’Eça, o problema ocorre por que Brandão – para criar artificialmente uma base de apoio – tem loteado o governo prometendo a mesma pasta a dois ou até três pretensos apoiadores, o que gera o desgaste.

No caso de Duarte Júnior – que, segundo a imprensa ameaçou até deixar o PSB – Brandão teria oferecido o Viva Procon, gerenciado pela sua mulher, em troca do apoio do MDB.

A insatisfação de Macedo, ainda segundo apurou este blog, se dá pela decisão de Brandão de entregar o controle, do Detran ao deputado federal André Fufuca (PP); o deputado estadual tinha como certo que o órgão seria presidido pelo seu irmão, ex-prefeito de Dom Pedro Hernando Macedo.

Também esperava espaço de poder consolidado no governo Brandão o presidente do Cidadania, pastor Eliel Gama, que é irmão da senadora Eliziane Gama (Cidadania); a ele, também teria sido oferecido o mesmo Detran “dado” a Macedo e a Fufuca.

O problema para Eliel é que o Cidadania está e em federação com o PSDB, que já se posicionou pelo apoio a Weverton Rocha no Maranhão.

Para Pedro Lucas, que anunciou apoio ao vice-governador há duas semanas, a condição para garantia de espaços de poder é a entrega do União Brasil, hoje apoiando o senador  Weverton Rocha (PDT); para conseguir, Fernandes precisa vencer a queda de braço com o colega deputado Juscelino Filho.

A guerra de bastidores no governo Brandão tende a se intensificar depois do dia 2 de abril, quando a gestão começa de fato e o loteamento dos espaços tende a ser intensificado.

O problema é que, depois disso, nenhum dos aliados poderá mais mudar de partido, caso seja preterido nas articulações…

Flávio Dino “aluga” espaços no governo em todos os níveis…

Criação de pasta com único propósito de contemplar o ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques, é só mais um exemplo do loteamento de cargos em troca de apoio político, como já ocorreu com PT, PP e PR e mira outras legendas e lideranças

 

CARGOS. Depois de roda pra cima e pra baixo Ildon Marques encontrou abrigo no governo Flávio Dino

O loteamento que o governador Flávio Dino faz do seu governo, em trocas de votos, é outra ação comunista sem precedentes no estado.

A olhos vistos ele vai alugando espaço em sua gestão com um único propósito: angariar apoios eleitorais.

O ex-prefeito de Imperatriz, Ildon Marques (PSB), foi apenas o último dessas cooptações. Dino criou para ele uma pasta exclusiva –  Agência Executiva Metropolitana do Sul e Sudoeste do Maranhão – que vai ser controlada por Frederico Ângelo.

Dino já cedeu vagas no governo também para o PP e para o PR.

E mira outras legendas e lideranças políticas, tudo em nome do seu projeto de poder. (Relembre aqui)

E o povo maranhense vai pagando a conta…

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Veja a lista do loteamento de cargos no hospital de Coroatá…

As listas abaixo foram publicadas pela deputada Andrea Murad (PMDB), em seu perfil no Facebook. Trata-se das noemações políticas do governo Flávio Dino (PCdoB) para o Hospital de Coroatá. Inclui, inclusive,m os respectivos “padrinhos políticos”. “O governo é tão irresponsável que não preocupa-se, sequer, com a competência profissional de ninguém. Simplesmente loteou o governo para seus apadrinhados políticos: vereadores, suplentes, empresários e demais dirigentes do PCdoB e de partidos aliados”, escreveu a deputada:

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