Quase 1 ano e seis meses após início do governo Flávio Dino, pelo menos cinco lideranças políticas já se movimentam abertamente em contraponto ao seu projeto de poder
O governador Flávio Dino (PCdoB) assumiu o governo, em 2015, praticamente absoluto como novo líder maranhense.
O que sobrou o grupo Sarney após a derrota de 2014 preferiu dedicar-se a questões particulares ou, por medo ou conveniência, alinhar-se ao próprio Dino, sobrando uns poucos para uma quase solitária batalha crítica com o então incensado governo comunista.
Passados quase 18 meses do início do mandato, Flávio Dino já convive mais corriqueiramente com críticas duras à sua gestão e à sua forma de fazer política.
E os nomes que fazem este contraponto formam hoje a chamada nova oposição no Maranhão.
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Estão neste grupo o senador Roberto Rocha (PSB), que mantém com o comunista aliança tática, mas independente, e o deputado federal Hildo Rocha (PMDB), que faz o contraponto na Câmara Federal desde 2105.
Na Assembleia, o nome que se destaca, hoje, é o de Edilázio Júnior (PV), pela capacidade de ironia e o discurso ferino em relação ao governo e suas ações.
Juntam-se a estes personagens, agora, o senador Lobão Filho (PMDB) – que deve voltar ao Senado em junho, em claro contraponto à postura nacional do governador – e a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN), hoje vista, com perdão do trocadilho infame, como verdadeira “pedra no sapato” do governador.
São estes cinco personagens os principais responsáveis, hoje, por um crescente desgaste popular do governador comunista, em todos os aspectos – político, administrativo e pessoal.
Passados 1 ano e meio de mandato, Flávio Dino parece sem poder de reação aos oposicionistas. E a tendência é que o grupo aumente, independentemente do resultado das eleições de outubro.
Mas esta é uma outra história…