Texto utilizado pelas escolas uruguaias gera polêmica ao afirmar que neste tipo de regime ninguém passa fome; assunto será debatido pelo governo uruguaio
Um livro utilizado em algumas escolas particulares uruguaias gerou críticas por recorrer à aldeia dos Smurfs para explicar o sistema comunista.
Na sociedade comunista, assim como na aldeia dos Smurfs, “ninguém passa fome” e “todos têm casas”, aponta o texto Uy-XX, da editora Índice, concebido para alunos do sexto ano do ensino fundamental.
– Todos têm obrigações com a comunidade, por exemplo, se encarregam daquilo que sabem fazer. O Smurf cozinheiro cozinhará, o Smurf carpinteiro consertará o que quebrar, e assim cada um da comunidade oferece seu trabalho e recebe o trabalho dos demais. O comunismo poderia ser uma situação similar – afirma o texto.
Não é a primeira vez que a vida dos duendes azuis, criados em 1981, é apontada como adequada ao sistema socialista. Para Véronique Culliford, filha do criador dos Smurfs, a tese é uma “grande besteira”.
– Nunca tivemos nada a ver com o Partido Comunista – afirmou ela. (Leia mais aqui)
De uma forma ou de outra, o assunto está mobilizando o sistema educacional do Uruguai…