Dizendo-se perseguida e sofrendo assédio moral no Ministério Público, a promotora Lítia Cavalcanti tem usado as redes sociais para desabafos quase diários. Mas ela precisa dar os nomes dos autores deste assédio, desta perseguição. Até por que, ela fala em mais de um ano, o que engloba duas gestões da Procuradoria-Geral de Justiça.
“Infelizmente, por conta desse assédio que eu venho sofrendo, eu não tenho mais conseguido trabalhar e nem prestar o serviço que eu devo prestar para a sociedade, e isso me entristece e me frustra muito. No momento em que eu postei, eu postei porque, não só eu, mas eu falo em nome de muitos que estão passando por isso e que não tem ainda, não digo coragem, mas é complicado você lutar contra uma estrutura. E como eu não tenho mácula no meu currículo, não tenho manchas na minha vida, eu tenho essa coragem de dizer e, além de tudo, porque sendo autoridade eu tenho mais força de falar pelos que não podem falar, então isso é algo representativo. Não tô dizendo que sou melhor do que ninguém, muito pelo contrário”, disse a promotora.