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Certidão da Câmara indica que Flávio Dino já sabia de sua inclusão na Lava Jato…

Governador comunista solicitou documento da CCJ, emitida em 17 de março, quase um mês antes de o ministro do STF, Edson Fachin, divulgar a lista de delatados pela Construtora Odebrecht

 

Dino se antecipou para apontar dedo; não convence…

Ao que tudo indica, o governador Flávio Dino (PCdoB), já sabia, de alguma forma, que seu nome seria incluído na nova lista de delatados da Construtora Odebrecht na Operação Lava Jato.

E procurou buscar uma espécie de Carta de Seguro da Câmara Federal.

O governador solicitou, e a Câmara emitiu, em 17 de março – quase um mês antes da divulgação da lista, portanto – uma Certidão da Comissão de Constituição e Justiça, que diz o seguinte:

– Certifico e dou fé que (…) o governador e ex-deputado Flávio Dino não apresentou Parecer ou qualquer outra manifestação escrita ao Projeto de Lei 2.279/2007  no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania – diz o documento, assinado por Alexandra Zaban Bittencourt, secretária-executiva.

Ocorre que Flávio Dino não manifestou parecer por que deixou a Câmara após derrota nas eleições de 2010, quando concorreu a governador.

Foi exatamente para esta campanha que o delator da Odebrecht diz que Dino pediu os R$ 400 mil de propina.

E a carta de seguro obtida por antecipação pelo governador delatado na Lava Jato nada diz sobre a continuidade da tramitação do projeto.

É simples assim…

Veja abaixo a Certidão obtida por Dino:

Documento foi obitido um mês antes da divulgação das delações

Irmão de Flávio Dino vê corrupção em conduta do governador…

Procurador-geral da República, Nicolao Dino afirma que “caixa 2 é crime grave”; comunista é acusado de receber, por fora, R$ 400 mil da Odebrecht para a campanha de 2010

 

Flávio Dino foi delatado por receber R$ 400 mil em Caixa 2; seu irmão, Nicolao Dino, entende que isso é corrupção…

Se depender do irmão Nicolao Dino, que é vice-procurador-geral da República, o governador Flávio Dino (PCdoB) será condenado por corrupção no Superior Tribunal de Justiça.

Dino, o governador, foi delatado pelo ex-executivo da Odebrecht, José de Carvalho Filho, por ter pedido propina de R$ 400 mil, de caixa 2, para a sua campanha eleitoral de 2010.

Em troca, segundo relatório da Procuradoria-Geral da República, o comunista aprovaria um projeto de interesse da construtora.

Para o outro Dino, o procurador, “caixa 2 é crime tão grave quanto corrupção”.

– Caixa 2 é crime, que precisa ser adequadamente punido na legislação – afirmou Dino, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, em 27 de março. (Leia aqui)

Se depender do irmão procurador, portanto, Flávio Dino deve ser condenado por corrupção…

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Flavio Dino cobrou R$ 400 mil da Odebrecht para a campanha de 2010…

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cobrou R$ 400 mil da Construtora Odebrecht para a campanha de 2010.

Na época, o comunista era deputado federal e exigiu a propina para apoiar o projeto de Lei n• 2.279/2007, de interesse da construtora.

A denúncia contra Flávio Dino foi feita pelo delator José de Carvalho Filho, e consta da nova lista da Lava Jato, divulgada nesta terça-feira, 11.

Segundo a denúncia, o dinheiro seria usado na campanha de governador do comunista, em 2010…

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Imagem do dia: criador e criatura na lista da lava Jato…

Horas depois de se saber que o ex-governador José Reinaldo Tavares aparecia na nova lista de investigados da Operação Lava Jato, liberada pelo ministro do STF, Edson Fachin, soube-se que o governador Flávio Dino também está na relação, na parte que vai para STJ

 

Assim como o seu padrinho político, José Reinaldo Tavares (PSB), o governador Floávio Dino (PcdoB) também aparece na nova lista de investigados na Operação Lava Jato.

Ao contrário de Tavares, que será investigado por ordem do Supremo Tribunal Federal, o comunista terá o caso analisado pelo Superior Tribunal de Justiça.

Tavares será investigado por suspeitas envolvendo seu governo, que terminou em 2006, exatamente quando Flávio Dino entrou na vida pública, eleito deputado federal na cota do então governador.

O período de investigação de Flávio Dino ainda não foi divulgado…

A pá de cal nas pretensões de José Reinaldo…

Deputado federal e ex-governador aparece na nova lista de investigados da Operação Lava Jato; como já enfrentava a má-vontade do governo Flávio Dino, praticamente dá adeus ao projeto de disputar o Senado

 

Tavares pode virar réu no STF e inviabilizar sua candidatura ao Senado

O deputado federal José Reinaldo Tavares (PSB) vai ter que dar adeus às pretensões de ser candidato a senador nas eleições de 2018.

Seu nome é um dos 108 alvos da nova lista da Operação Lava Jato, divulgada nesta terça-feira, 11, por fatos que remontam ao seu período de governo no Maranhão, entre 2002 e 2006.

Também nesta quarta-feira, o blog de Robert Lobato anunciou que o presidente da Famem, Cleomar Tema Cunha (PSB), prepara lançamento da candidatura de José Reinaldo ao Senado. (Leia aqui)

Com a investigação aberta contra si, no entanto, vai ficar difícil a prosperidade desta candidatura, que já não conta com a boa-vontade do governador Flávio Dino (PCdoB).

E caso vire réu no Supremo Tribunal Federal, suas chances ficarão ainda mais diminutas…

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Cada vez mais perto…

A confirmação de que o PCdoB recebeu R$ 7 milhões do esquema Odebrecht, em 2014, e a prioridade dada pelo partido à campanha de Flávio Dino, no mesmo ano, põem os comunistas no olho do furacão das suspeitas envolvendo caixa 2 no país

 

Orlando Silva é próximo de Flávio Dino na cúpula do PCdoB; ex-ministro é apontado como articulador do Caixa 2

Os braços da corrupção eleitoral revelada pela Operação Lava Jato começam a chegar, perigosamente, no núcleo do PCdoB do Maranhão formado pelo governo Flávio Dino.

O ex-executivo da Construtora Odebrecht, Alexandrino Alencar, revelou terça-feira, ao ministro Herman Benjamim, do Tribunal Superior Eleitoral, que cuidou pessoalmente do repasse de R$ 7 milhões, de Caixa 2, diretamente ao PCdoB.

A proximidade da corrupção eleitoral com o governador maranhense se dá por dois motivos.

Segundo Alencar, o contato para o propinoduto comunista era feito com um assessor do ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, dirigente do PCdoB e um dos maiores entusiastas da campanha de Flávio Dino em 2014. A proximidade de Dino com Orlando é tão forte que um ex-assessor do ministro, Danilo Moreira da Silva, foi nomeado subsecretário do todo-poderoso Márcio Jerry logo no início do governo Dino, em janeiro de 2015.

Outro fato que aproxima da campanha do governador os R$ 7 milhões da propina eleitoral da Odebrecht é um ato político do PCdoB, ocorrido em São Paulo, no final de 2013. Trata-se do Congresso Nacional da legenda, que, naquele ano, decidiu que a eleição de Dino no Maranhão seria a prioridade dos comunistas em todo o país.

Esta decisão do congresso ganhou, inclusive, destaque no portal Vermelho, site de internet vinculado ao PCdoB.

O diretor da Odebrecht não detalhou – e talvez nem saiba – como foram aplicados os R$ 7 milhões da propina paga ao PCdoB em 2014.

Mas o partido tinha prioridades naquele ano eleitoral…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Waldir Maranhão no fim dos 15 minutos de fama…

Parlamentar maranhense encerra na próxima quarta-feira o seu período como vice-presidente da Câmara Federal, período em que se manteve sob os holofotes da mídia por estar na linha de sucessão presidencial

 

Waldir Maranhão: polêmica do início ao fim do mandato

O deputado maranhense Waldir Maranhão (PP) elegeu-se vice-presidente da Câmara Federal na chapa do então presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje preso por envolvimento na operação Lava Jato.

E desde o início do mandato – que o fez deixar o baixo clero da Câmara – Maranhão colecionou polêmicas no cargo.

Mudou de voto no impeachment na última hora – declarando-se aliado de Dilma Rousseff (PT) – em troca do apoio do governador Flávio Dino (PCdoB) à sua candidatura de senador, como revelou o jornal O Estado de S. Paulo.

Em seguida, após a cassação de Cunha, tentou anular, por decreto, a sessão que afastou Dilma Rousseff.

Maranhão passou algum tempo à frente da Câmara, período em que foi investigado a fundo pela mídia nacional, que descobriu, entre outras coisas, que um de seus filhos, estudante em São Paulo, recebia salário do Tribunal de Contas do Estado, nomeado pelo ex-presidente Edimar Cutrim.

A investigação resultou não só na demissão do filho, como também revelou que o próprio Maranhão recebia salários sem trabalhar da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

Uma de suas últimas estripulias, foi declarar, em encontro com o governador Flávio Dino, que ser senador é o seu “projeto de vida”. (Releia aqui)

Waldir Maranhão vai deixar a vice-presidência da Câmara na próxima quarta-feira, dia 1º de fevereiro, encerrando seus 15 minutos de fama.

Mas ainda pode aprontar das suas…

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Morte de Zavascki: teoria da conspiração é uma tolice…

Acidente que matou o ministro do STF responsável pela operação Lava Jato foi apenas uma triste fatalidade; até porque, se fosse possível listar os interessados em seu afastamento o Brasil pararia

 

No três poderes há gente contrária ás ações de Teori Zavascki

Tolos de toda sorte – e gente mal intencionada mesmo – passaram a especular as mais variadas teorias para criminalizar o acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki.

O fato de Zavascki ser o relator dos processo da operação lava Jato no STF gerou uma enxurrada de tolices e blablablás sobre assassinatos, sabotagens e outros  que tais cinematográficos.

Bobagem de tolos que acreditam em anjos ou canalhice de oportunistas políticos.

Teori Zavascki morreu em um acidente de avião, uma fatalidade cujas explicações estão em questões mecânicas, técnicas ou periciais, não em política.

Até porque, se fosse para levantar suspeitas, a lista não pararia de crescer.

Incluiria petista de toda sorte, é verdade, mas também o próprio presidente da República, Michel Temer (PMDB), que começou a aparecer nos relatórios da delação da Odebrecht.

E incluiria ainda os tucanos José Serra, Geraldo Alckimin e Aécio Neves, sem falar no presidente do Senado, Renan Calheiros e algumas dezenas de membros do Congresso Nacional.

E até mesmo membros do STF poderiam ter interesse no afastamento de Zavascki

Tolice, portanto, pensar que o status da vítima leve, obrigatoriamente, à motivação de uma morte.

Só para os tolos isso pode valer…

Filho confirma morte de Teori Zavascki…

Ministro do Supremo Tribunal Federal era um dos quatro ocupantes do avião que caiu na tarde desta quinta-feira na região de Paraty, no Rio de Janeiro

 

Ministro Zavascki morreu em queda de avião no Rio de Janeiro

O filho do ministro Teori Zavascki, Francisco Phren Zavascki, confirmou agora há pouco a morte do pai, um dos quatro ocupantes de um avião bimotor qu caiu na tarde desta quinta-feira, 19, no Rio de Janeiro.

– Caros amigos, acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu! Muito obrigado a todos pela força! – disse Phren, em seu perfil no Facebook.

O filho confirmou a morte do ministro pelo Facebook

Teori era o coordenador do processo da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e seguiu para a região da Angra dos Reis.

O avião caiu próximo a Paraty…

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Promotor critica força-tarefa da Lava Jato e denuncia que projeto anticorrupção serviria a ela própria…

Membro do Ministério Público do Paraná, Fuad Furaj defende a emenda aprovada na Câmara e diz que a população foi induzida a erro por promotores e procuradores que queriam apenas garantir mais autoridade e privilégios a eles próprios

 

justiceiros

Os justiceiros seletivos do MPF capitaneados por Deltan Dalagnol: como artistas de cinema

O promotor de Justiça do Paraná, Fuad Furaj, apresentou artigo que desmonta a tese do Ministério Público, de que as 10 Medidas contra a Corrupção formam um projeto de iniciativa popular, agora desfigurado pela emenda que impõe punições mais rigorosas a crimes cometidos pela categoria.

– A iniciativa do projeto de lei é de um ente estatal chamado Ministério Público, o qual usou toda a sua estrutura e poder de fogo para buscar assinaturas de cidadãos induzidos a erro pelo título do projeto. O título do projeto de lei vendia combate à corrupção, mas o conteúdo dava ao cidadão também opressão e violação de direitos fundamentais – afirmou Fuad.

Para o promotor, o objetivo do projeto era castrar direitos para construir um estado policialesco “gerido por um Ministério Público cada vez menos público e cada vez mais corporativo”.

–  Projeto aprovado [com a emenda da Câmara Federal ] – e talvez deva ser essa a razão do ódio profundo que suas Excelências devotam ao parlamento integrado por deputados eleitos pelo voto popular – inclui responsabilização criminal para promotores e juízes, entre outros atos, por atos ilícitos por eles praticados, antes “punidos” apenas na seara disciplinar – lembra o promotor, para afirmar:

– Com arroubos próprios de primas-donas descompensadas, sem qualquer razoabilidade, “ameaçaram” renunciar caso o projeto legislativo seja sancionado pelo Presidente. Um motim praticado por altos servidores públicos, integrantes de uma Carreira de Estado, que estão no topo da pirâmide da remuneração estatal. Este disparate dos Procuradores da República, junto com todo conjunto da obra, é algo inominável.

Fuad Furaj: uma voz de lucidez em emio á arrogância e onipotência do Ministério Público

Fuad Furaj: uma voz de lucidez em emio á arrogância e onipotência do Ministério Público

Para Fuad Furaj, a reação dos procuradores da Lava Jato revela a própria visão que têm de si, de seres acima do bem e do mal.

– Queriam acaso poder violar, sem punição alguma, a Constituição e todas as leis do país? Acaso fazem parte de uma classe de superdotados infalíveis que deve ser colocada acima de todos os demais cidadãos para poder prejudicar com seus atos, impunemente, o cidadão, a nação e o país? A bem pouco tempo, a lembrança me é vaga, os ilustrados integrantes da Car Wash diziam que a lei deve valer pra todos. Para todos, menos para eles – afirmou o promotor paranaense.

Leia aqui a íntegra do artigo…