Revista compara o governador maranhense a Jair Bolsonaro, que também usou uma vendedora de rua para desviar dinheiro da Câmara dos Deputados; a Val do comunista foi usada para lavar dinheiro de campanha em 2014
A revista IstoÉ traz em suas páginas nesta semana a personagem Valquíria dos Santos, 31, vendedora de mingau na região do Tirirical, na periferia de São Luís.
O endereço da Val de Flávio Dino (PCdoB) – como foi chamada pela revista, em referência a outra Wal, a do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que vendia Açaí no Rio de Janeiro e recebia da Câmara Federal – foi usado para lavar R$ 1,3 milhão na campanha comunista de 2014. (Leia aqui a matéria completa)
Com base em uma Representação que tramita na Procuradoria-Geral da República, a IstoÉ descobriu que a banquinha de mingau da Val de Flávio Dino serviu como endereço da Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro -ME, ou AldoImagem, empresa denunciada por lavar dinheiro de campanha.
A AldoImagem já foi tema de denúncia deste blog em várias ocasiões. (Releia aqui, aqui e aqui)
De acordo com a denúncia reportada na revista IstoÉ, no dia 9 de junho de 2014, o comitê financeiro do PCdoB no Maranhão recebeu o repasse de R$1,3 milhão.
No mesmo dia, este comitê pagou os mesmos R$ 1,3 milhão, em duas notas fiscais, uma de R$ 800 mil e outra de R$ 500 mil, por serviços de áudio e vídeo na campanha.
Como endereço fiscal a Aldo Oberdan deu a lojinha de mingau de Valquiria dos Santos. Visitada pela reportagem, ela diz nunca ter operado uma câmera de vídeo e garantiu que só acompanha a propaganda eleitoral pela TV.
A denúncia é mais numa a mostrar que Flávio Dino, o comunista que governa o Maranhão, é só mais um político, como todos os vícios, esquemas e malfeitos de todos os outros.
E agora caminha na mesma faixa de Jair Bolsonaro, que ele tanto despreza.
O processo contra o comunista é mais um a caminhar na Justiça Eleitoral brasileira.
E deve ser contado em detalhes na propaganda eleitoral…