Com a maioria dos votos dos colegas, deputado federal acabou forçando sucessivas desistências dos candidatos apoiados pelo governador, impondo pela primeira vez em seis anos um líder de bancada não-indicado pelo Palácio dos Leões
A unidade do grupo de oposição com os chamados independentes transformou em coordenador da bancada federal maranhense nesta quarta-feira 10, o jovem deputado federal Júnior Marreca Filho (Patriotas).
Com a maioria dos 21 votos de deputados e senadores, Marreca forçou a desistência dos dois candidatos preferidos do governador Flávio Dino (PCdoB) – primeiro Gil Cutrim (PDT); depois André Fufuca (PP) – e acabou aclamado para representar a bancada pelos próximos 12 meses.
É a primeira vez, desde que assumiu o governo, em 2015, que o comunista não elege o coordenador da bancada, responsável por conduzir a definição de emendas e os interesses do estado na construção do orçamento da União.
A princípio, o candidato de Flávio Dino era Gil Cutrim, que reclamava ter aberto mão em 2019 em favor de Juscelino Filho (DEM); sem conseguir se viabilizar, Cutrim desistiu em favor de Fufuca.
Hoje pela manhã, ao perceber que não conseguiria tirar a maioria de Marrequinha, Fufuquinha desistiu, mas seus aliados, liderados pelo senador Weverton Rocha (PDT), ainda tentaram inviabilizar a eleição, ameaçando não assinar a Ata.
Após discussões, acabou garantindo a sub-coordenação para Gil Cutrim.
Para garantir a vitória de Marreca Filho a oposição formou com o senador Roberto Rocha (PSDB) e os deputados federais Edilázio Júnior (PSD), Eduardo Braide (Podemos), Aluísio Mendes (PTN), Hildo Rocha (MDB), João Marcelo (ambos do MDB) e mais Cleber Verde (PRB).
Eles se juntaram ao grupo de Josimar de Maranhãozinho (PL), formado pelo próprio Marreca e mais Júnior Lourenço e Pastor Gildenemyr (Podemos).