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Um baralho com três coringas…

No jogo político sucessório ao governo do Maranhão, por sua singularidade, se pode encontrar três coringas, a saber: Roseana Sarney, Josimar de Maranhãozinho e o CoVID-19

 

A movimentação destacas cartas pode influenciar diretamente o baralho movimentado na sucessão do governador Flávio Dino

Por Fábio Câmara

Normalmente, um baralho se compõe de cinquenta e duas cartas divididas em 4 naipes e cada naipe ( ouro, paus, espadas e copas) contendo 13 cartas. E os coringas, o que são? Bem, os coringas são cartas destacadas utilizadas apenas em alguns jogos e que detém poderes especiais conferindo a quem os possui vantagens que facilitam ganhar o jogo! No baralho normal o número máximo de coringas é de 2! No jogo político sucessório ao governo do Maranhão, por sua singularidade, se pode encontrar 3 CORINGAS, a saber: Roseana Sarney, Josimar de Maranhãzinho e o COVID-19!

Roseana é um coringa em razão de que, se decidir por não ser candidata ao governo do Maranhão, tem capital político e eleitoral suficiente para alavancar o projeto daquele com quem colar. E também é fato que, caso Roseana opte por concorrer ao governo, os dois maiores postulantes atuais (Weverton Rocha e Carlos Brandão) baseado no que têm demonstrado todas as pesquisas já feitas até hoje, serão imediatamente afetados nas suas perspectivas eleitorais, visto que passariam a disputar o segundo lugar no pódio ou à mesa da eleição!

Caem de primeiro e segundo para segundo e terceiro! Deixam de disputar a eleição no primeiro turno e passam a disputar uma vaga no segundo!
Josimar de Maranhãozinho é um CORINGA e tem potencial decisório até maior que o da própria Roseana! Senão, vejamos. Josimar é uma mão poderosa cujos 5 dedos apontando e definindo rumos são: DINHEIRO (que ele já provou saber operar), CAPITAL ELEITORAL( sempre mais votado – ele e a esposa – como estadual e como federal), CAPITAL POLÍTICO, (3 partidos fichados e 4 dezenas de prefeituras na conta), AUTONOMIA DE DECISÃO e CONEXÃO DIRETA COM A CANDIDATURA PRESIDENCIAL de Jair Messias Bolsonaro.

O coringa Josimar assim como a coringa Roseana, também pode ser candidato ao governo ou não! O que o distingue, porém, é que seu partido e o seu candidato à presidência da república definem uma única IMPOSSIBILIDADE DE JUNÇÃO: com Flávio Dino e com os seus! E é isso o que completará, definitivamente, qualquer mão!
E quanto ao terceiro e excepcional coringa – O COVID-19? Na eleição para a prefeitura de São Luís, o ex juíz Carlos Madeira desistiu da candidatura porque o terceiro coringa lhe alcançou!

Ainda no pleito de 2020 para a prefeitura da capital do Maranhão, o terceiro coringa fez um estrago significativo na corrida aloprada de Duarte Júnior e desconsiderar o COVID-19 enquanto coringa equivale a ignorar os ensinamentos da nossa história recente e presente e minorar o que, de tão grande, se fez pandêmico!

É fato que nem todas as cartas já tenham sido dadas! Porém, também é fato que, se em um baralho com 2 coringas a conjuntura se altera, no embaralhado jogo político e eleitoral sucessório do governo do Maranhão, 3 coringas tornam tudo muito mais pródigo de possibilidades!

O jogo já começou! Façam suas apostas!

Bolsonaro pode tornar Josimar principal nome da oposição no Maranhão em 2022

Sem a presença de Roseana Sarney e Roberto Rocha no páreo – e com Edivaldo Júnior mantido como espécie de linha auxiliar pelo próprio Flávio Dino – entrada do presidente da República no PL pode alavancar a candidatura do deputado federal ao governo

 

Forte no PL de Valdemar da Costa Neto, Josimar ganha mais força como candidato a governador com a possível entrada de Bolsonaro no partido

Uma notícia divulgada ontem nos principais portais nacionais de notícia – segundo a qual o presidente Jair Bolsonaro foi convidado oficialmente para filiar-se ao PL – pode dar novos rumos ao processo eleitoral de 2022 no Maranhão.

O primeiro impacto é transformar o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) no principal nome da oposição ao governo Flávio Dino (PSB).

Dino mantém quatro pré-candidatos em sua base – o vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), o senador Weverton Rocha (PDT) e os secretário Simplício Araújo (Solidariedade) e Felipe camarão (PT) – além de uma espécie de linha-auxiliar na candidatura do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD).

Sem a presença no páreo da ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e do senador Roberto Rocha (sem partido), o governo iria passear na eleição de 2022 qualquer que fosse o resultado, já que a disputa se daria apenas entre aliados.

Com Bolsonaro no PL, Josimar de Maranhãozinho ganha fôlego, tornando-se o principal candidato da oposição, já que o prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Rodrigues (sem partido) ainda não deslanchou.

É a segunda notícia positiva para Josimar em menos de uma semana.

Na semana passada, o Tribunal de Justiça do Maranhão viu irre3gularidades na operação do Ministério Público que invadiu os endereços do deputado, no início de outubro, e determinou a anulação do inquérito.

A relação política com o próprio Bolsonaro já era próxima antes mesmo desta possibilidade de filiação no PL.

E agora, o deputado ganha uma alavanca importante na disputa maranhense.

Qualquer que seja o cacife eleitoral do presidente em 2022…

Oposição a Flávio Dino é a maior da Assembleia em quase 20 anos…

Nos últimos seis meses de mandato, governador vê parlamentares se alinharem fora da base governista por uma opção política dele próprio, o que deve gerar dificuldades para o vice-governador Carlos Brandão

 

Bancada do PL com Josimar de Maranhãozinho: aumento da oposição a Flávio Dino na Assembleia Legislativa

Os deputados estaduais Vinícius Louro, Leonardo Sá, Hélio Soares e Detinha (todos do PL) estão, desde a segunda-feria, 18, oficialmente na oposição ao governo Flávio Dino (PSB).

E o motivo foi criado pelo próprio Dino: o mal tratamento dado à bancada, que é controlada pelo deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Mas outros parlamentares alinhados a partidos que vêm sendo tratados como inimigos por Dino – apesar de terem passado sete anos e meio como governistas – também tendem a se alinhar contra o governador.

É o caso, por exemplo, do deputado Neto Evangelista (DEM) e da deputada Mical Damasceno (PTB).

Só com estes nomes, a oposição agora nada menos que nove parlamentares, uma das maiores bancadas de oposição em 18 anos, ou seja, desde o racha no grupo Sarney provocado pelo então governador José Reinaldo Tavares.

Essa posição política na Assembleia – que tende a aumentar nos próximos meses – pode trazer dificuldades para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que assume em abril na tentativa de se viabilizar candidato à reeleição.

Mas esta é uma outra história…

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Movimentação de Josimar indica seu caminho em 2022

Apesar de liderar um grupo de dezenas de prefeitos, deputado federal demonstra com suas conversas que não pretende concorrer ao governo; e tenta uma aliança que lhe dê mais poder a partir de 2023

 

Com Edilázio Júnior, que tem Edivaldo como candidato: força eleitoral e barganha política em troca de apoio em 2022

É possível afirmar sem medo de errar: o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) não vai disputar o Governo do Estado em 2022.

Embora lidere grupo de mais de 60 prefeitos, declare ter mais de 700 vereadores em sua base e controlar bancadas de deputado federal e estadual, o parlamentar está apenas barganhando poder.

Legitimamente, é preciso deixar claro.

Com Othelino Neto: encontro logo após demonstraçãod e força repercutiu intensamente nos bastidores da política

Josimar tem cacife para reeleger-se e eleger a mulher, Detinha, à Câmara federal na mesma eleição, além de garantir também vitória a vários outros deputados federais e estaduais.

Mas o que ele quer é ampliar espaços de poder, seja no governo, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal.

Dos candidatos já postos ao governo – Weverton Rocha (PDT), Edivaldo Júnior (PSD), Simplício Araújo e Carlos Brnadão (PSDB), pela ordem das pesquisas – aquele que der garantias para estes espaços de poder terá o apoio de Josimar.

É o que ele busca com suas conversas de bastidores…

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Josimar confirma assédio do governo, mas diz que não atende emissários do Palácio

Em uma série de entrevistas a setores da mídia, deputado federal confirmou as informações deste blog – que revelaram as tentativas do governador Flávio Dino de cooptá-lo para apoio ao vice Carlos Brandão – e reafirmou seu projeto de disputar o Governo do Estado em 2022

 

Com o controle de três partidos e mais de 50 prefeitos, Josimar vem sendo assediado pelos aliados de Brandão

Repercutiu fortemente em todos os setores da mídia o post do blog Marco Aurélio D’Eça intitulado “Flávio Dino tenta cooptar Josimar com espaços do PDT no governo”, que revelou, com exclusividade, as tentativas do Palácio dos Leões de cooptá-lo para apoio ao vice-governador  Carlos Brandão (PSDB).

Ao blog “Veja Agora”, Josimar revelou que “as pessoas que o procuraram, ele não vem atendendo”.

Segundo interlocutores do governador Flavio Dino (PSB) – e do próprio Josimar – ouvidos pelo blog Marco Aurélio D’Eça, foram oferecidos ao deputado, em troca do apoio a Brandão, cargos hoje ocupados pelo PDT, do senador Weverton Rocha.

– No momento, não é a nossa vontade e muito menos o foco em buscar cargos no governo. Não temos interesse nenhum, não temos tratativa e não é de nosso interesse de forma nenhuma – descartou Maranhãozinho, em entrevista ao blog do John Cutrim. (Leia aqui)

A tentativa do Palácio dos Leões de alavancar a candidatura de Brandão é a última cartada do governo Flávio Dino para garantir um mínimo de unidade em torno do seu vice.

Além da recusa de Josimar – que controla três partidos e tem apoio de mais de 50 prefeitos – e do crescimento da candidatura de Weverton, Flávio Dino ainda enfrenta os obstáculos da carta-compromisso que ele mesmo criou para ter unidade em sua base.

Brandão não atende a nenhum dos critérios estabelecidos para ser o candidato: ele não tem apoios partidários, patina nas pesquisas de intenção de votos e não consegue agregar as principais lideranças governistas.

Flávio Dino estaria disposto a rasgar esses critérios para impor o seu nome?

Esta resposta deve ser dada até o mês de novembro…

Flávio Dino tenta cooptar Josimar com espaços do PDT no govenro

Governador quer dar ao deputado federal os postos ocupados por aliados do senador Weverton Rocha para garantir apoio do PL, do Avante e do Patriotas ao vice-governador Carlos Brandão; proposta esbarra na impossibilidade da indicação do companheiro de chapa do tucano

 

Dino tenta cooptar Josimar de Maranhãozinho, mas pode precipitar o racha na base do governo

O governador Flávio Dino (PSB) inciou esta semana uma ofensiva para garantir viabilidade ao projeto de ter o vice-governador Carlos Brandão(PSDB) como candidato à sua sucessão.

Reunidos no Palácio dos Leões esta semana, o núcleo duro do governo definiu que a primeira meta para isso é cooptar o deputado federal Josimar de Maranhãozinho, que controla PL, Avante, Patriotas e tem apoio de mais de 50 prefeitos.

Está sendo oferecido a Josimar espaços no governo ocupados pelo PDT, do senador  Weverton Rocha, numa tentativa de dissuadir o deputado a abrir mão da candidatura em favor de Brandão.

O projeto dinista esbarra em dois empecilhos:

1 – Josimar não tem interesse em ocupar cargos em um governo que pode ficar por apenas nove meses; e quer espaços de comando também na Assembleia, o que está longe do alçance de Dino;

2 – a vaga de candidato a vice do tucano Brandão é inegociável por Flávio Dino, que quer emplacar o secretário de Educação Felipe Camarão (PT), o que afasta Josimar de qualquer negociação.

Conseguindo ou não a cooptação de Josimar, a ação de Flávio Dino reforça a ideia de que ele não cumprirá a carta-compromisso assinada por ele mesmo, em julho, e vai tentar impor, na marra, o nome de Carlos Brandão como candidato.

Neste caso, tanto Josimar quanto Weverton Rocha, Simplício Araújo (Solidariedade) e Edivaldo Júnior (PSD) estariam também desobrigados de cumprir os termos da tal carta.

E o racha na base dinista estará consolidado…

Josimar busca declaração de apoio de Bolsonaro

Deputado federal pretende lançar sua pre-candidatura ao Governo do Estado na próxima sexta-feria, 3, apresentando 50 prefeitos aliados e quatro partidos em sua base

Apesar de estar na base do governo Flávio Dino, Josimar não pretende seguir as regras estabelecidas pelo Palácio dos Leões para ser candidato a governador

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) pretende apresentar-se na próxima seta-feira, 3, como o pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro ao Governo do Estado.

Para isso, o parlamentar vem tentando gravar uma declaração de apoio do presidente, que será apresentada aos presentes em seu encontro de lançamento da pré-campanha.

Josimar controla três partidos no Maranhão – PL, Avante e Patriotas – mas pretende apresentar mais uma legenda durante o evento.

Ele esperar ainda a presença de 50 prefeitos, que serão apresentados como apoiadores de seu projeto.

Durante toda esta semana, o deputado federal tenta gravar com Bolsonaro uma declaração de apoio.

Que pode, inclusive, ser divulgada antes mesmo do encontro de sexta-feira…

A escolha de Flávio Dino: candidatura única ao Senado ou ao governo?

Partidos da base do governador aceitam e defendem publicamente que ele seja o único candidato a senador do grupo; mas o comunista terá que negociar os interesses desses partidos em relação à disputa pelo governo

 

Com múltiplos palanques, Flávio Dino terá eleição tranquila para o Senado e mostrará nacionalmente sua força política

Uma declaração do secretário Simplício Araújo ao jornalista Clóvis Cabalau, da TV Mirante, nesta sexta-feira, 21, reforçou ainda mais a ideia de que o governador Flávio Dino (PCdoB) será candidato único ao Senado em sua base de apoio.

– A única certeza que eu tenho é que teremos um candidato a senador, o Flávio Dino. Mas não temos um favorito ao governo. Vossa excelência, o povo, ainda não se manifestou – declarou o secretário.

Simplício, que é pré-candidato a governador, também preside o Solidariedade; e sua posição é a mesma de todos os presidentes de partido que compõem a base de Flávio Dino.

Do PCdoB, do PT, do PDT, do PSB, do PSDB, do DEM, do PTB, do PP, do PRB, do Cidadania, do PROS e do PSL.

Até mesmo o PL, o Avante e o Patriotas, que estão com Josimar de Maranhãozinho, podem ter Dino como candidato a governador.

Mas o comunista precisará fazer uma escolha.

Ele vai buscar a unidade em torno de seu nome para garantir uma eleição tranquila ao Senado ou vai obrigar os partidos a abrir mão de seus projetos, tentando impor uma candidatura única de governador?

A possibilidade de múltiplos palanques na base de Flávio Dino foi revelada no blog Marco Aurélio D’Eça, após recuo de Dino na tentativa de imposição de um nome de governador.

Flávio Dino deixa o governo em abril de 2022; a partir de então, precisará da estrutura do mesmo governo para embalar seu projeto senatorial.

Mas é a unificação partidária em torno do seu nome que garantirá a vitória tranquila, sem adversários que possam dividir votos – o que, ao final, terá forte repercussão nacional.

Ele brigará pela candidatura única de Brandão, forçando os partidos e grupos já consolidados a abrir mão dos seus candidatos a governador?

Ou liberará os múltiplos palanques na base, tendo a garantia de transitar em todos eles como candidato único a senador?

Esta é a escolha que Flávio Dino precisa fazer…

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Candidato ao Senado, Flávio Dino já admite palanques múltiplos

Governador comunista será o candidato único de praticamente todos os partidos de sua base, incluindo os que apoiam as candidaturas ao governo do senador Weverton Rocha e do deputado Josimar de Maranhãozinho, além do vice-governador Carlos Brandão

 

Flávio Dino chegou à conclusão de que cada um deve se virar com os trunfos que têm na eleição de governador, desde que garantam a ele palanque para o Senado

Até então em busca do entendimento de sua base para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PCdoB) já admite mais de uma candidatura ao governo entre os partidos que o apoiam.

E todos garantem apoio à sua candidatura ao Senado.

Esta posição partidária consolidada – a maioria com o senador Weverton Rocha (PDT) e outra parte com o deputado Josimar de Maranhãozinho (PL) – tornou quase impossível a imposição de um nome único da base, como pretende o vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Weverton já tem o apoio do PDT, do DEM, do PSB, do PSL, do Cidadania e do Republicanos; e pode conseguir também o PP e o PROS.

Maranhãozinho, por sua vez, tem o PL, o Avante e o Patriotas; e busca o PTB.

Já fechados para o governo, todos eles admitem apoiar Flávio Dino ao Senado, o que garantiria a inédita condição de palanque triplo ao governador maranhense. 

Brandão teria o próprio PSDB, o PCdoB e o PT, mas com o trunfo de assumir o governo em abril de 2022.

Foi diante desta consolidação partidária em torno do senador e do deputado federal que Flávio Dino recuou do objetivo da reunião do dia 31 de maio e vai agora tratar, apenas, da candidatura ao Senado.

De acordo com fontes do alto escalão do Palácio dos Leões, o governador já admite as três candidaturas na base, garantindo a ele os palanques de Brandão, de Weverton e de Josimar.

Para isso, o governador vai empurrar ao máximo a decisão sobre candidaturas ao governo, a fim de ganhar tempo na pressão exercida pelo vice-governador e seu padrinho, ex-governador José Reinaldo Tavares.

O que era para ser decidido agora – como querem Brandão e Tavares – será adiada primeiro para dezembro e depois para abril.

E quando chegar a hora cada um já estará com suas candidaturas consolidadas, de uma forma ou de outra.

Simples assim…

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Carlos Brandão ouve mais um não na tentativa de consolidar candidatura

Vice-governador corre contra o tempo na tentativa de viabilizar uma aliança consistente, mas enfrenta resistências, diante da baixa empolgação que desperta entre as lideranças partidárias;  e pode acabar com a menor parte das legendas que compõem a base do governo Flávio Dino

 

Josimar disse não às tentativas de Brandão de ter seu apoio em 2022; é a segunda resposta negativa do vice-governador, que vai ficando sem margem partidária

O governador Flávio Dino (PCdoB) chamou nesta quarta-feira, 28, ao Palácio dos Leões, o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL); era mais uma tentativa de o seu vice, Carlos Brandão (PSDB), viabilizar uma coligação consistente para sua candidatura em 2022.

E mais uma vez ouviu um “não!” como resposta.

Josimar disse ao governador que será candidato em 2022; o deputado revelou também ter ouvido do próprio Dino a afirmação de que Brandão será seu candidato.

Brandão corre contra o tempo por que precisa dar à sua candidatura uma aliança consistente para a disputa de 2022.

Há duas semanas, também sob a custódia de Flávio Dino, o vice reuniu-se com o senador Weverton Rocha (PDT) e tentou a mesma estratégia usada com Josimar – ainda que de forma mais sutil – ouvindo também do pedetista a confirmação de candidatura, embora queira o apoio não apenas de Dino, mas do próprio Brandão.

Flávio Dino já disse em entrevista que tem algo em torno de 14 ou 15 partidos em sua base de apoio, com os quais pretende conversar sobre a sua sucessão.

Destes 15 partidos, pelo menos seis já declararam apoio a Weverton Rocha: PDT, PSB, Cidadania, Republicanos, DEM e PSL.

Com Josimar reúnem-se outros três partidos: PL, Patriotas e Avante.

Dentro da base, ainda não se posicionaram o PROS e o PP, que está mais próximo de Weverton. Já o PTB, alinhado ao bolsonarismo, caminha para a oposição.

Caso tenha sido ungido pelo governador, como afirma Maranhãozinho, sobrariam a Brandão seu próprio PSDB, o PCdoB dinista e o PT.

É por isso a pressão, tentando antecipar o jogo da sucessão.

Que ele mesmo tentou adiar…