Laci tenta impedir pesquisa que aponta reeleição de Eudes, mas perde na Justiça

Laci ficou frustrado com a pesquisa que aponta a reeleição de Eudes em Raposa

O candidato a prefeito de Raposa, José Laci de Oliveira, junto com a Comissão Provisória Municipal do Partido Socialista Brasileiro (PSB), tentou suspender a divulgação da pesquisa AR7 Pesquisas Inteligentes Ltda, que aponta uma ampla vantagem para o atual prefeito e candidato à reeleição, Eudes Barros (PL).

A pesquisa, registrada sob o número MA-03469/2024, mostra Eudes com liderança expressiva nas intenções de voto e destaca uma grande rejeição de José Laci por parte do eleitorado.

Ação Judicial
Preocupado com os impactos dessa pesquisa, José Laci e seu partido entraram com uma ação na 93ª Zona Eleitoral de Paço do Lumiar, argumentando que a pesquisa estaria irregular por dois motivos principais:

  • a empresa não estava cadastrada no Conselho Regional de Estatística (CONRE-5);
  • não foram informados os bairros onde a pesquisa foi realizada.

 Com essas alegações, o grupo pediu que a justiça suspendesse a divulgação da pesquisa, temendo que o levantamento influenciasse negativamente sua campanha, já que mostra sua rejeição como alta.

Decisão da Justiça
O juiz Gilmar de Jesus Everton Vale, ao analisar o caso, negou o pedido de José Laci. Ou seja, decidiu que a pesquisa pode continuar sendo divulgada.

O magistrado explicou que, segundo a lei, não é obrigatório que a empresa de pesquisa seja registrada no CONRE-5, mas sim que o profissional responsável pela pesquisa seja cadastrado. No caso da pesquisa da AR7, a responsável estatística Liniane Gazola possui o registro necessário (nº 9063), o que tornou essa parte do argumento inválida.

Em relação à falta de informações sobre os bairros, o juiz afirmou que a legislação eleitoral permite que essas informações sejam completadas até o dia seguinte à divulgação da pesquisa, o que significa que a empresa de pesquisas ainda está dentro do prazo.

Por isso, o juiz não atendeu ao pedido de José Laci, permitindo que a pesquisa siga sendo divulgada.

Impacto da Decisão
A pesquisa em questão aponta uma ampla vantagem para o atual prefeito Eudes Barros, candidato à reeleição pelo Partido Liberal (PL), e destaca a alta rejeição do próprio José Laci.

Esse cenário, possivelmente, foi o motivo que levou José Laci a tentar impedir a divulgação dos dados.

Laci tenta se apossar de obra do governo e leva Brandão a constrangimento na Raposa…

Após fracassar na tentativa de mobilizar eleitores com a presença do governador em comício, candidato do PSB usurpa obras estaduais e se expõe em crime eleitoral nas redes sociais para reverter o quadro de possível derrota no município

 

A obra anunciada por José Laci é realizada pelo Governo do Estado, que não informa nas placas fontes de recursos nem valores

O candidato a prefeito de Raposa pelo PSB, José Laci, iniciou uma ofensiva na reta final da campanha que, além de constranger o governador Carlos Brandão (PSB), aponta para abuso do poder econômico e tentativa pura e simples de enganar a população do município.

Em vídeos divulgados nas redes sociais, Laci aparece em plena obra de asfaltamento do Governo do Estado, insinuando tratar-se de obra dele mesmo.

  • realizadas em pleno período eleitoral, as obras levantam suspeitas de abuso do poder político
  • o crime eleitoral fica ainda mais caracterizado com o uso da ação como propaganda eleitoral;

Mas há uma explicação para a correria do candidato do PSB.

Os caminhões do governo surgiram de uma hora para outra, sem anúncios, numa clara ação eleitoreira em favor do candidato

No último sábado, 7, José Laci levou o governador Carlos Brandão (PSB) para o que anunciou como um gigantesco ato de campanha.

Com apoio do palácio dos Leões, o candidato socialista mobilizou uma logística nunca vista, com vários ônibus, levando eleitores de diversas regiões da Grande São Luís.

Mesmo com a presença do governador, o evento não surtiu o efeito esperado, o que demonstrou fragilidade da campanha de Laci.

Com o foco nas obras vistas como eleitoreiras, Laci tenta agora vender-se como o homem responsável pelo asfaltamento.

O que leva a outro problema: o crime eleitoral flagrante…

Raposa: para onde foram desviados R$ 31,2 milhões na gestão Talita Laci?!?

Investigada pela Receita Federal, suspeita de desvio de contribuições previdenciárias na gestão da ex-prefeita – cujo pai, José Laci, disputa a prefeitura nestas eleições – envolve valores impressionantes para o município da Grande São Luís

 

Extrato do processo que apura o desvio de recursos da previdência na gestão de Talita Laci em Raposa

Mantida até agora em relativa discrição, uma investigação da Receita Federal levanta suspeitas de desvio de contribuições previdenciárias durante o mandato da ex-prefeita de Raposa, Talita Laci.

Sob análise de órgãos federais e alvo de ações judiciais, o caso envolve nada menos que R$ 31,2 milhões e levanta questões graves sobre a administração dos recursos públicos no município.

Talita Laci é filha do também ex-prefeito José Laci, que concorre novamente nestas eleições, após anos declarado inelegível pela Justiça Eleitoral.

  • A Receita Federal identificou a possibilidade de que aproximadamente R$ 31,2 milhões tenham sido desviados entre os anos de 2017 e 2020.
  • Esse montante, já expressivo, pode aumentar à medida que forem concluídas as investigações sobre os exercícios de 2018 e 2019.

O pai de Talita, José Laci, concorre novamente após anos inelegível; mas agora é a filha que pode atrapalhar o projeto eleitoral

Detalhamento por Ano:

2017:
Processo: 11234-720.282/2021-71
Valor Desviado: R$ 13.039.167,97
Contribuições Patronais e Empresariais: R$ 8.941.367,29
Contribuições dos Trabalhadores: R$ 4.071.234,78
Multas: R$ 26.565,90

2020:
Processo: 11234-725.865/2023-50
Valor Desviado: R$ 18.246.945,07
Contribuições Patronais e Empresariais: R$ 13.013.420,39
Contribuições dos Trabalhadores: R$ 5.233.524,68

A grande incógnita é o destino de tanto dinheiro.

A falta de clareza sobre as transações e a possível dispersão dos valores entre contas bancárias no exterior, investimentos sob nome de terceiros ou, até mesmo, em atividades ilegais, torna o rastreamento desses recursos um desafio para as autoridades.

As investigações referentes aos desvios de 2018 e 2019 estão prestes a ser concluídas, o que pode ampliar o valor total do desfalque.

A expectativa é que, com mais provas em mãos, os órgãos competentes intensifiquem a fiscalização.

E responsabilizem todos os envolvidos no esquema…