Influenciadores do Joguinho do Tigre vão ter que usar tornozeleira eletrônica…

Skarlete Mello e seu companheiro Erik Costa Brito, que insistem em divulgar a plataforma de caça-níquel “Fortune Tiger”, foram alvos de operação da Polícia Civil nesta sexta-feira, 15, em Fortaleza, juntamente com outros digitais influencer’s envolvidos no esquema milionários de jogos de azar

 

Skarlete e o companheiro Erik foram abordados pela polícia em Fortaleza; e vão ter que usar tornozeleira eletrônica

Alcançados em Fortaleza pela Polícia Civil do Ceará – no bojo da operação “Quebrando a Banca”, comandada pela Polícia Civil do Maranhão – a digital influencer Skarlete Mello, e seu companheiro, Erik Costa Brito, vão passar a usar tornozeleira eletrônica.

Investigados pela polícia maranhense desde a primeira operação contra a plataforma de jogos “Fortune Tiger” ou jogo do tigrinho, Skarlete e o companheiro insistem em fazer a divulgação da plataforma, já considerada ilegal pelas leis maranhenses.

Além deles, vários outros influenciadores do Maranhão e do Ceará foram alvos da polícia nesta sexta-feira, 15.

Skarlete ficou conhecida da mídia quando resolveu atacar o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PSB), quando este passou a denunciar o Joguinho do Tigre; presa em setembro, ela continuou a desafiar a polícia, afirmando que continuaria a divulgar o jogo.

O jogo o tigre tem sido investigado em vários estados; a Polícia Federal entende que a plataforma é, na verdade, um esquema de pirâmide, que paga influenciadores para enganar seus seguidores e forçá-los a apostar no jogo, onde, na verdade, não há vencedores.

Em outubro, a também influenciadora MC Pipokinha revelou o esquema da plataforma e confessou que os influencer’s recebem dinheiro alto apra fazer seusi seguidores jogar.

Além da Polícia Civil maranhense, a Polícia Federal também já está investigando o caso…

 

Polícia civil mira também rifas on-line em São Luís…

Modalidade de loteria não autorizada pela Receita Federal invade redes sociais e aplicativos de troca de mensagens com venda de sorteios a preços irrisórios, e com forte suspeita de fraudes; na capital maranhense o vereador e também influenciador digital Andrey Monteiro é um dos maiores divulgadores deste tipo de sorteio

 

Vereador de São Luís, Andrey Monteiro divulga rifa de moto por apenas R$ 0,25; valor dos sorteios levanta suspeitas de fraudes

Após operação que desbaratou quadrilha especializada em enganar internautas a jogar na plataforma Fortune Tiger, o Joguinho do Tigre, a Polícia Civil maranhense mira as investigações agora para as chamadas rifas on-line.

Este tipo de sorteio – que não tem autorização da Receita Federal e levanta suspeitas de fraudes – é largamente utilizada nas comunidades da periferia, também divulgadas por redes sociais e plataformas de troca de mensagens.

Um dos maiores influenciadores das rifas é o vereador de São Luís Andrey Monteiro, que também já anunciou o Joguinho do Tigre; ele já chegou a anunciar a rifa de uma moto pelo preço irrisório de R$ 0,25.

É exatamente o valor das cotas que levanta para a polícia as suspeitas de fraude.

Na primeira etapa da “Operação Quebrando a Banca”, a polícia maranhense focou em influenciadores digitais que recebiam dinheiro da plataforma Fortune Tiger para influenciar seus seguidores a apostar no Joguinho do Tigre.

Dos influenciadores foram levados carros de luxo, motos e dinheiro; a principal investigada é Skarlete Mello, que declara-se influenciadora no ramo de cosméticos.

Skarlete também já anunciou rifa de um automóvel Audi em suas redes sociais…

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Após denúncia de Fábio Câmara, Ministério Público quer fechar o Maracap…

Vereador levantou suspeitas de que o produto, vendido como Título de Capitalização, se caracterizaria, na verdade, como jogo de azar; três dias depois, a Procuradoria da República pediu a suspensão da venda das cartelas

 

maracapTrês dias depois de o vereador Fábio Câmara (PMDB) chamar a atenção, em seu blog, para as suspeitas de que as cartelas do Maracap, vendidas como títulos de capitalização, serem, na verdade, um jogo de azar, o Ministério Público resolveu entrar no caso.

A Procuradoria Regional da República entrou com Ação Civil Pública  contra a a empresa detentora do Maracap, pedindo a suspensão da venda das cartelas.

Os títulos do Maracap são vendidos sob a alegação de que a renda integral é revertida para a filial da Cruz Vermelha Brasileira no Rio de Janeiro.

Para o MPF, porém, há indícios de tratar-se de mero jogo de azar, ilegal no país.

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Em post no seu perfil do Facebook, Fábio Câmara já fazia, no início da semana, o mesmo alerta encampado pelos procuradores da República.

– O problema é que o título de capitalização Maracap, vendido em todo o Maranhão, proporciona a participação do comprador em sorteios, sem que haja a devolução integral dos valores pagos. Pretendo questionar o Ministério Público com a seguinte pergunta: o Maracap é um título de capitalização ou um jogo de azar? – disse Câmara, em sua página. (Leia a íntegra aqui)

Ainda não há posicionamento da Justiça Federal quanto ao pedido do Ministério Público…