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À espera de sua hora…

Por Joaquim Nagib Haickel

Dentre os assuntos de minha predileção se destacam cinema e política e hoje vou tentar traçar um sutil paralelo entre eles.

Eu sempre preferi os atores coadjuvantes aos principais. De astros mais antigos como Walter Brennan, Walter Huston e Peter Ustinov, até os mais recentes como Gene Hackmam, Robert Duvall e Mahershala Ali, os coadjuvantes, a meu ver, realizam trabalhos muito importantes para que os atores principais se notabilizem e brilhem.

Feito este preâmbulo, adentro propriamente ao assunto deste texto. Os personagens coadjuvantes da política conseguem manter-se em evidência por mais tempo e com mais efetividade, eficiência e eficácia que os personagens principais, que estão mais sujeitos aos desgastes ocasionados pela maquiagem e os holofotes. Falo isso para comentar sobre uma pessoa que se manteve durante toda sua vida atuando num segundo plano, nunca gostou dos flashes, nunca ocupou os lugares centrais do palco, e apesar disso sempre desenvolveu o seu trabalho com extrema dedicação e perícia, algumas vezes até bem mais que era esperado.

O nosso personagem nasceu em uma família bem estruturada, foi criado no respeito aos bons costumes, comuns aos anos de 1960. Estudou em um colégio tido como repassador de ótimo conteúdo e de rígida disciplina, ingredientes indispensáveis para formar um bom cidadão. Quando jovem não era o primeiro aluno da turma, mas estava sempre entre os seus líderes. Atleta, nunca foi o craque do time de basquete, mas era um dos titulares. Foi assim durante toda sua vida: Sempre entre os melhores.

Seu pai destacou-se na vida pública. Foi deputado estadual, secretário de estado e conselheiro no Tribunal de Contas do Maranhão. Chefe político no sertão maranhense, onde seus filhos o sucederam, tanto nos negócios quanto na política.

Estou falando de Carlos Orleans Brandão Júnior, político que teve a paciência e a perseverança de aguardar o seu momento, passando por cargos de assessoramento, sendo secretário de estado, deputado federal, chegando gravitacionalmente ao cargo de vice-governador e agora é a bala na agulha para ser o próximo governador do estado do Maranhão.

Você poderia me perguntar! Que méritos ele tem para ser governador!? Ao que eu lhe responderia sem pestanejar: Inteligência física e emocional; capacidade de entendimento da realidade e do jogo político; competência administrativa e diplomática; maturidade como pessoa e como político; idade e experiência suficiente para saber que o sucesso de um político hoje em dia depende menos de dinheiro, poder ou mesmo de votos e muito mais de respeito, confiança e credibilidade, como no tempo em que ele começou seu aprendizado, na escola política onde seu pai e os amigos dele eram mestres, tempo em que os políticos eram respeitados e bem quistos pelas pessoas.

Brandão foi coadjuvante do então governador José Reinaldo Tavares, foi coadjuvante quando esteve na Câmara dos Deputados e tem sido um coadjuvante privilegiado como vice-governador de Flávio Dino, onde sempre demonstrou grande capacidade de diálogo e aglutinação, coisas para as quais seu superior só tem demonstrado propensão de pouco tempo para cá.

Tenho certeza que com Carlos Brandão o Maranhão vai ter a oportunidade de resgatar as boas práticas da política das décadas de 1960 e 1970, mas com valores humanísticos do século XXI.

Muitos astros que ganharam prêmios de melhores atores coadjuvantes se tornaram os maiores intérpretes de seu tempo e ganharam depois prêmios de atores principais como Anthony Quinn, Robert de Niro e Denzel Washington. Tenho a impressão que o mesmo acontecerá com Carlos Brandão, pois está chegando a hora dele protagonizar seu próprio filme e penso que ele não abrirá mão disso.

“O MDB deve manter-se na oposição a Flávio Dino”, prega Hildo Rocha…

Deputado federal e candidato a presidente do partido diz que é o único nome capaz de manter a legenda distante do controle do governador comunista, que tenta neutralizar os adversários no estado

 

Hildo Rocha quer MDB na oposição ao governo Flávio Dino no Maranhão

O deputado federal Hildo Rocha reagiu firme à defesa do ex-deputado Joaquim Haickel do nome do secretário nacional de Juventude, Assis Filho, para o comando do MDB maranhense.

– Só posso entender uma coisa na posição do Joaquim Haickel: ele recuou com medo de Flávio Dino e quer levar o MDB para o governo – disse o parlamentar, que é candidato ao comando do MDB.

Para Rocha, não existe possibilidade de consenso em torno do nome de Assis Filho.

– Ele não tem condições de comandar a legenda – afirmou.

Na avaliação do deputado federal, seu nome é o único, hoje, no MDB, capaz de fazer oposição a Flávio Dino; Rocha disputa a presidência da legenda com o deputado estadual Roberto Costa.

– Apenas eu e a deutada Andrea Murad fizemos oposição a Flávio Dino nos últimos anos; Roberto Costa levará o MDB para o governo comunista, o que não pode ocorrer. O MDB só vai sobreviver se não se deixar controlar pelo governador – defendeu.

A posição dura de Hildo Rocha reforça a ideia de que será quase impossível garantir o consenso no MDB para a eleição do dia 14 de dezembro.

Tanto que o deputado federal sequer trabalha com esta data para o pleito.

– Não haverá eleição agora. A eleição será em fevereiro; até lá vamos articular para manter o MDB na oposição a Flávio Dino – pregou Hildo Rocha.

A eleição do dia 14 só ocorrerá se houver consenso entre os grupos…

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Um chefe contra um líder…

Por Joaquim Haickel

Algumas pessoas que eu respeito e considero vinham recorrentemente pedindo que eu parasse de fazer críticas ao governador Flávio Dino e a seu governo, e eu até estava disposto a atendê-las. 

Minha mãe disse-me que nem todo mundo aceita a opinião de outras pessoas, ainda mais sendo opiniões tão negativas como as que eu expunha. Minha mulher, disse estar preocupada com alguma retaliação que o governador pudesse fazer contra mim. Minha filha disse preferir que eu me omitisse, pois segundo ela nada ganho dizendo o que penso. Meu irmão quer que fique completamente fora da política e não apenas fora das eleições. Por fim, meu bom amigo deputado Rogério Cafeteira diz que eu me excedo ao propagar minhas opiniões…

Penso que eles podem até estar certos!…

Sabe, bem que eu até tentei, porém confesso ser um fraco no que diz respeito a controlar minha necessidade de dizer o que penso, ainda mais depois que eu vi os dois primeiros vídeos da propaganda política do governador! Em um deles usa a imagem do leão da Metro, um flagrante crime contra o direito autoral e no outro, ao invés de falar de suas propostas, ataca os adversários!…

Como já disse antes, nestes quase quatro anos, nunca disse que Flávio Dino ou seus secretários são corruptos, nunca os acusei de malversação, de prevaricação ou de peculato. Jamais disse que eles cometeram apropriações indébitas ou desviaram recursos públicos. O que sempre comentei foi sobre a falta de coerência do governador, sobre sua dificuldade em ter um raciocínio e um comportamento dignos de um estadista.  Sempre disse que ele e os seus auxiliares não conseguem até hoje se desvencilhar do palanque eleitoral nem da prática da política universitária. Sempre ressaltei sua hipocrisia, maniqueísmo, sectarismo, arrogância, prepotência e messianismo, defeitos capazes de aleijar qualquer pessoa, ainda mais um político. 

Flávio Dino passou quatro anos perdendo um precioso tempo, tentando destruir seus adversários, quando deveria ter destinado tamanha energia e empenho dispendidos no afã de perseguir a quem se opõe a ele e a suas ideias, para trabalhar pelo Maranhão e por seu povo.

Obstinado em eliminar seus opositores, pensando que assim teria um reinado mais duradouro, mas sendo um mau aluno de história, não atentou para a lição que nos ensina que ações de extermínio político, mais que destruição moral através de discursos vazios, insultos ou até mesmo de alguns fatos, requer substituição do poder no mesmo nível do anterior, patamar que nem em dez mandatos ele conseguiria alcançar, pois o seu parâmetro de comparação é o de chefe e a pessoa a ser superada nem está no patamar de chefe, mas sim de líder, que seria, Zé Sarney! Essa inclusive é uma tarefa para a qual um mosquitinho qualquer não estaria preparado, a menos que fosse o Aedes Aegypti, vetor de quatro vírus de doenças graves, o da Febre Amarela, da Dengue, da Zika e da Chikungunya, que acometesse fatalmente um velhinho de oitenta e oito anos que ainda se movimenta no ringue político como um verdadeiro bailarino, mistura de Mohamed Ali, Joe Louis e o nosso Zulu.

Resumindo a ópera: Flávio Dino se constituiu no maior cabo eleitoral de Roseana Sarney, que havia decidido não mais se candidatar! Tanto ele fez que a trouxe de volta! E ela veio com força! Uma força que em sua maioria não é diretamente dela, mas sim de pessoas que abominam Flávio Dino!

Abominam até menos ele, mas abominam muito seus indissociáveis predicados e adjetivos: Hipócrita, arrogante, prepotente, sectário, maniqueísta, messiânico, tirânico e perseguidor.

Alguém que seja assim, por mais que faça algumas escolas municipais, asfalte alguns quilômetros de ruas e estradas, e faça muita propaganda, não consegue se impor como um verdadeiro líder, quando muito será reconhecido apenas como chefe. E chefe de uma aldeia de índios em sua maioria, migrantes e sazonais, advindos de outras tribos, para onde tudo indica,terão que voltar!…

Mudando um pouco o rumo da prosa… Haverá segundo turno e assim sendo o governador vai ter que rebolar para vencer a eleição!…

PS: Na foto que ilustra essa matéria vemos claramente a expressão de admiração que o chefe tem pelo líder!…

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“José Reinaldo vê mais longe do que todos os membros do PSDB juntos”, disse Haickel…

Ex-deputado analisa que o incômodo de Flávio Dino é a prova de que o ex-governador está certo quando insiste em defender a candidatura de Eduardo Braide

 

José Reinaldo tem apoio de Joaquim Haickel na defesa da candidatura de Eduardo Braide

O ex-deputado federal, estadual, e ex-secretário Joaquim Haickel voltou a elogiar, em artigo, a postura política do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB) nas eleições de 2018.

– Zé Reinaldo consegue ver mais longe que todos os membros do PSDB juntos, isso é fato incontestável! Ele antevê que a candidatura de Roberto Rocha (PSDB) poderá não deslanchar, o que vai acabar facilitando a vida de Flávio Dino, adversário a ser derrotado por todos que queiram um Maranhão livre de perseguições políticas e pessoais – avaliou Haickel.

O ex-parlamentar, que nunca teve ligações pessoais com José Reinaldo, tem apoiado a posição do ex-governador, de insistir que a candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) é mai viável que a de Roberto Rocha.

A postura do ex-governador tem causado, inclusive, discórdia no PSDB.

– O que imagina Zé Reinado pode até não acontecer, mas isso não significa que ele esteja errado em sua estratégia, com a qual eu concordo integralmente, e que se for inteligente, Geraldo Alckmin também concordará e orientará o PSDB do Maranhão a agir neste sentido, e por sua vez, o PSDB local só terá a ganhar com isso, pois passará a ter em torno de si um grupo forte, sólido e coeso para assim se impor daqui por diante como real alternativa de poder no Maranhão – afirmou.

Leia abaixo a íntegra do artigo de Haickel:

Uma postagem que fiz no Twitter, na semana passada, causou grande repercussão nos meios políticos e jornalísticos do Maranhão. Disse eu: “A iscórdia interna do PSDB só favorece Flávio Dino!… Tem gente que quanto mais o tempo passa, mais inexperiente fica. Zé Reinaldo parece ter um omportamento errado e errático, mas só parece, pois ele entende mais de política que todos os demais membros do PSDB juntos!…”

Postei em seguida um outro comentário, complementar ao que transcrevi acima, no qual comprovava minha afirmação, ao conclamar quem se interessasse em observar que os políticos, os jornalistas e os comentaristas assalariados pela máquina governamental de propaganda, depois de instalada a discórdia no ninho tucano, pelo fato de Zé Reinaldo insistir na candidatura de Eduardo Braide, passaram sistematicamente a bater no ex-governador, tomando posição favorável ao ex­-deputado e ex­-prefeito Sebastião Madeira, que o criticara por ter defendido a candidatura de Braide ao governo.

Esse sintoma por si só comprova que a razão está com Zé Reinaldo, pois o lado “prejudicado” por sua atitude, o de Flávio Dino, deu sinal claro de desconforto com um possível fortalecimento da candidatura de Braide, tanto que a atacou sem dó nem piedade.

Quem não tem a devida vivência no meio político não consegue perceber essas nuances, só identificáveis por quem tem anos de prática.

Não sou próximo a Zé Reinaldo, nunca fui. Durante algum tempo fiz oposição a ele, mas sempre soube de sua capacidade de articulação, até porque seu professor foi o melhor!

Zé Reinaldo consegue ver mais longe que todos os membros do PSDB juntos, isso é fato incontestável! Ele antevê que a candidatura de Roberto Rocha poderá não deslanchar, o que vai acabar facilitando a vida de Flávio Dino, adversário a ser derrotado por todos que queiram um Maranhão livre de perseguições políticas e pessoais.

Zé Reinaldo também sabe que o candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, deverá pedir às sucursais de seu partido que façam alianças que possam fortalecer sua candidatura para conseguir passar para um eventual segundo turno. (Quando eu falo de aliança elimino qualquer possibilidade de alusão a uma antiga marca de cerveja preta!…).

Somando as parcelas dessa adição elementar, fica fácil entender o motivo de Zé Reinaldo incentivar a candidatura de Eduardo Braide, o único candidato que pode ser visto como realmente novo neste cenário, o único que pode realmente desequilibrar a balança contra o favorito deste pleito.

Não estou aqui aprofundando juízo de valor sobre os candidatos, seja ele o do PSDB, o do PMN ou de qualquer outro partido! Analiso o cenário. Quem tem algum conhecimento sobre política, sabe que fatos novos costumam mudar o rumo das coisas, e é disso que precisamos agora.

O que imagina Zé Reinado pode até não acontecer, mas isso não significa que ele esteja errado em sua estratégia, com a qual eu concordo integralmente, e que se for inteligente, Geraldo Alckmin também concordará e orientará o PSDB do Maranhão a agir neste sentido, e por sua vez, o PSDB local só terá a ganhar com isso, pois passará a ter em torno de si um grupo forte, sólido e coeso para assim se impor daqui por diante como real alternativa de poder no Maranhão.

Só precisamos esperar para ver o que vai acontecer.

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Estão subvertendo a Lei!…

Joaquim Haickel em lúcido ensaio sobre gorilas

Por Joaquim Haickel

Relutei dois anos antes de tomar a decisão de comentar publicamente sobre o fato da Lei de Incentivo à Cultura estar sendo utilizada de forma discriminatória e excludente pela atual administração, pois sabia que este governo, incapaz sequer de ouvir críticas, iria dizer que meus comentários têm viés político, além de desfiar um rosário de desculpas para seus desmandos.

Todos sabem que esta lei, assim como a sua irmã gêmea concernente ao esporte, é de minha autoria, durante o meu mandato de deputado estadual, portanto, tomar atitude em oposição a um instrumento legal concebido por mim e aprovado por unanimidade pelo plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão me deixa penalizado, mas não vejo outro caminho a não ser este.

Ocorre que o atual governo, no afã de aparelhar e instrumentalizar este mecanismo republicano e democrático, idealizado no sentido de viabilizar projetos de iniciativa da sociedade em geral, mais especificamente dos produtores que atuam na área cultural, desvirtua a intenção do Poder Legislativo que estabeleceu uma lei que destina a utilização de recursos oriundos do ICMS para a realização de projetos de iniciativas não governamentais.

Ocorre que o atual governo, como uma vez disse um alto funcionário da SECTUR, “sabe o que é melhor para os produtores culturais do Maranhão”, age como DONO da lei, coisa que é inadmissível tanto do ponto de vista moral quanto do legal. O gestor deve se subordinar ao cumprimento da lei, seja ela encarada pelo seu estrito senso, seja ela vista em seu lato senso.

Mas não é isso o que tem ocorrido! A referida lei passou anos sendo planejada e estudada. Muitas pessoas foram ouvidas quando da sua  elaboração nas diversas fases de ajustes, tanto na SECMA quanto na SEFAZ.

Apenas para ilustrar, as nossas duas leis de incentivo são consideradas as melhores leis estaduais desse gênero, pois são leis de fácil entendimento, têm uma redação simples e são extremamente desburocratizantes.

A atual administração, centralizadora e restritiva, resolveu arbitrariamente, que, mais que a executante da referida lei, ela passaria a estabelecer quais proponentes NÃO PODERIAM NEM TENTAR APRESENTAR suas propostas.

Vejam só que absurdo! Um instrumento legal, que foi idealizado para que não mais ocorresse o que era muito comum antes dele existir, quando os produtores culturais, para viabilizar seus projetos, tinham que sofrer a humilhação de implorar por um apoio do governo, nem sempre sensível, ou tivessem que passar o ”chapéu” para angariar fundos entre amigos e familiares ou mesmo no empresariado de nossa terra, teve sua eficácia desvirtuada, fazendo-nos retroceder!

A lei funcionou corretamente durante o governo anterior e até mesmo no primeiro ano da atual administração. A partir de 2016 o atual governo resolveu desfigurar a Lei de Incentivo à Cultura, (Não comento sobre a Lei de Incentivo ao Esporte porque não tenho informação sobre como ela é gerida) baixando portarias, instruções normativas, resoluções e até fixando orientações apócrifas no site da SECTUR, coisas que subvertem totalmente o texto legal.

Por exemplo, há uma portaria que estabelece que na ausência dos membros da Comissão de Análises de Projetos Culturais Incentivados, a CAPCI, o presidente da comissão chame funcionários da SECTUR para agir em seus lugares. Ora, se essa comissão, representativa da sociedade, passa a ser uma comissão representativa do governo, a lei perde todo o sentido!

Mas, alguém vai dizer assim: “Vejam, os representantes legais da sociedade civil não comparecem às reuniões!…” Dizem isso como se fosse verdade, mas não é! A SECTUR, através da CAPCI, sistematicamente, convoca as reuniões com antecedência de apenas algumas horas, impossibilitando os representantes da Academia Maranhense de Letras, do Instituto Histórico e Geográfico, do Conselho Estatual de Cultura e dos Artistas, todos com assento na CAPCI, de comparecer. Fazem isso para possibilitar a utilização daquela portaria, fazendo com que a SECTUR arbitrariamente, resolva o destino dos projetos, sem ouvir a sociedade civil.

Não satisfeito com isso, o governo baixou outros dispositivos tão ilegais quanto o citado, todos no sentido de impedir o acesso de quem ele deseje excluir dos efeitos da Lei de Incentivo à Cultura.

Passaram, por exemplo, a exigir, através de uma simples postagem no site da SECTUR/CAPCI, que os proponentes pedissem autorização para abertura de uma conta bancária, o que seria até admissível, se a própria SECTUR/CAPCI não se recusasse a autorizar a abertura das contas, fazendo isso apenas para quem ela permita que tenha acesso aos patrocínios. Agindo assim, a SECTUR/CAPCI impede que o proponente que tenha conseguido o patrocínio, possa fazer com que o patrocinador deposite o recurso para realização de seu projeto.

Para piorar a situação de alguns proponentes, a SECTUR/CAPCI dificulta o quanto pode a assinatura do termo de compromisso dos projetos que ela deseja descartar, isso quando simplesmente não faz o referido convênio, inviabilizando assim a regular prestação de contas do projeto.

Mas a pior de todas as ações de aparelhamento e boicote perpetradas pela SECTUR/CAPCI é o impedimento regular do processo de fruição do patrocínio para a SEFAZ. Fazendo isso, o patrocinador do projeto fica prejudicado pois não consegue se creditar do valor investido no aludido projeto. Prejudicando o patrocinador, a SECTUR/CAPCI destrói a essência da lei, que é estabelecer uma perfeita parceria entre o Estado, que dá o crédito ao patrocinador, que em tese escolheria livremente o projeto de seu interesse para patrocinar, e o produtor cultural, que idealizou o projeto e o submeteu à aprovação da SECTUR/CAPCI,  que o aprovou.

Nem vou comentar aqui o fato de que todos os eventos da agenda cultural do governo são financiados pela Lei de Incentivo através de proponentes que eu me recuso a chamar de LARANJAS!…

O Carnaval, o São João, os eventos da Semana Santa, o Revèillon, sempre patrocinados por grandes empresas indicadas pelo governo, são eventos lastreados pela Lei de Incentivo, mas nem a logomarca da lei, que é obrigatório constar em tais projetos eles expõem.

É triste que tenhamos conseguido um instrumento de Estado, republicano e democrático, tão importante para a nossa cultura, e que ele tenha sido reduzido a um mero instrumento de Governo nas mãos de quem pensa que sabe o que é melhor e mais importante para a cultura maranhense do que quem a realiza diariamente!

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Para Joaquim Haickel, Maranhão carece de líder sábio…

Intelectual aponta hipóteses para a montagem de uma chapa poderosa nas eleições de outubro,  e diz que os atuais ocupantes do Palácio dos Leões optaram pela forma universitária de fazer política

 

Em mais um arrasador artigo sobre a política maranhense, o escritor, cineasta, intelectual, membro da Academia Maranhense de Letras, ex-deputado federal, ex-deputado estadual e ex-secretário Joaquim Haickel aponta erros e acertos daqueles que estão na disputa pelo poder no Maranhão.

E ressalta a disputa pelo Senado como o principal gargalho dos principais candidatos a governador.

– Esse ano, a grande quantidade de candidatos a senador em busca de uma das duas vagas postas em disputa está tirando o sono do governador e de seus asseclas. Esse planejamento precisa ser feito com precisão. O arquiteto tem que garantir que essa construção além de bonita seja forte, funcional e possibilite a vitória  – avalia o intelectual.

Na avaliação de Haickel, a opção que o governador Flávio Dino (PCdoB) fez pelo estilo universitário e fazer política conturbou o quadro eleitoral maranhense.

Neste aspecto, ele defende que a oposição coopte o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), largado pelo comunista.

– Comentei a possibilidade dessa ação nas redes sociais e soube recentemente que um antídoto eficiente para esse “veneno” já foi providenciado. O governo teria negociado a entrada do correto secretário de educação Felipe Camarão, no DEM, partido pelo qual Zé Reinaldo pretende concorrer ao senado. Com essa ação Flávio Dino golpeia decisivamente Zé Reinaldo, exatamente o governador que em 2006, foi o responsável direto pela eleição do então candidato a deputado federal Flávio Dino. Na política, ingratidão é moeda de pagamento – comenta Haickel.

Joaquim trata dos aspectos da eleição senatorial em seu artigo de fim de semana, quando as peças do xadrez se movimentam freneticamente, e mostram que Flávio Dino já definiu sua chapa senatorial.

Mas esta é uma outra história…

Leia aqui a íntegra do artigo de Haickel

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“Foi Flávio Dino quem traiu Roberto Rocha, não o contrário”, diz Joaquim Haickel…

Em artigo, ex-deputado destrói mito da competência do governador, diz que o comunista usa o autoritarismo dos maus juízes e persegue quem não concorda com suas teses

 

QUEM TRAIU QUEM? Flávio Dino e Roberto Rocha serão adversários em 2018

O ex-deputado e ex-secretário Joaquim Haickel criticou fortemente o uso de jornalistas alugados pelo governo Flávio Dino (PCdoB) para tentar desconstruir a imagem do senador Roberto Rocha (PSDB), desde que este decidiu concorrer ao Governo do Estado.

– Existe outra farsa que precisa ser exposta e desmascarada. Alguns jornalistas que alugam suas penas, suas vozes e as consciências que deveriam ter, vêm se dedicado a difundir a ideia de que o senador Roberto Rocha é um ingrato e um traidor, tendo virado as costas ao governador Flávio Dino. Isso não é de forma alguma verdade! – afirmou Haickel.

Para Joaquim Haickel, Flávio Dino é o tipo de político que não admite a menor contestação, o que expõe seu cacoete de mau juiz!

– Autoritário extremado, só fica feliz quando as pessoas à sua volta concordam com ele, de livre e espontânea vontade ou através do medo ou da coação, não importa – diz o ex-parlamentar.

Na avaliação do ex-secretário, Dino expõe todas as suas facetas na ação contra Roberto Rocha.

– Ao pagar jornalistas, blogueiros e radialistas para tentarem desconstruir a figura de Roberto Rocha, fica clara mais uma faceta de Flávio Dino que precisa ser exposta para que seja desmistificada e jogada abaixo. A faceta da honradez de propósitos, a farsa da seriedade na prática da política, o mito do bom moço, do ex-juiz que abandonou a magistratura para salvar o Maranhão de seu destino nefasto. Isso não é verdade. O que ele e seus asseclas tem é um projeto de poder que durará no máximo oito anos – afirmou.

Os oito anos previstos por Haickel pressupõem a reeleição no ano que vem, o que não tem garantia nas atuais circunstâncias.

Simples assim…

Leia aqui a íntegra do artigo de Joaquim Haickel

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O certeiro realismo de Joaquim Haickel…

Ex-deputado diz não acreditar nas candidaturas de Roseana Sarney e Eduardo Braide ao governo; e afirma que sem a ex-governadora na disputa, os senadores eleitos serão Weverton  Rocha e José Reinaldo,  do grupo de Flávio Dino

 

Haickel foi certeiro no comentáro

O ex-deputado, escritor, cineasta e membro da Academia Maranhense de Letras estabeleceu, em artigo publicado em seu blog, o cenário que entende mais claro para as eleições de 2018 no Maranhão.

Para Haickel,  só há dois candidatos em condições de disputar para valer o pleito maranhense: Flávio Dino (PCdoB) e Roseana Sarney (PMDB).

Mas ele não acredita na candidatura de Roseana.

– Caso realmente Roseana seja candidata, coisa que repito, não acredito, seu vice deverá ser um grande agregador de votos da região tocantina ou da região dos cocais, mas quem quiser fazer uma boa aposta, jogue no nome de João Alberto para vice, ele também é uma boa escolha – declarou Haickel.

Na avaliação de Haickel, a candidatura de Roseana é o contraponto fundamental para o sucesso ou não da eleição de Flávio Dino.

Existe uma última coisa que precisa ser dita. O fator mais preponderante desta eleição é a candidatura ou não de Roseana Sarney. Se ela for candidata o bicho vai pegar. Se não for, Flávio vencerá sem muita dificuldade – diz.

Para o ex-deputado, Roseana tem condições de eleger um dos senadores, caso entre na disputa. Caso contrário, as duas vagas ficarão com o grupo de Flávio Dino.

Em outras palavras, na avaliação de Haickel, a eleição de 2018 será uma com Roseana nela, e outra, totalmente diferente, sem Roseana. A palavra está com ela.

– Incrivelmente, por mais que os atuais governistas não aceitem essa ideia, ainda em 2018 será de Sarney a decisão sobre o destino do Maranhão – conclui o escritor.

Leia aqui a íntegra do artigo de Joaquim Haickel

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Haickel agora defende Felipe Camarão para vice de Flávio Dino…

Ex-deputado federal admite, inclusive, votar no governador comunista, se a montagem da chapa incluir o atual secretário de Educação

 

NOME DE PESO. O comentário de Joaquim Haickel gera mais uma polêmica eleitoral no Maranhão

O ex-deputado Joaquim Nagib Haickel conseguiu, em dois dias, gerar fatos de repercussão no cenário político do Maranhão mais do que se viu nos últimos dois anos.

Primeiro, ele apontou que a candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) seria uma ameaça ao governo Flávio Dino (PCdoB), não pela capacidade de Roseana, mas pelo fato de Dino tratar a classe política tão igual a como a ex-governadora tratava. (Releia aqui)

Nesta segunda-feira, 19, Haickel gera outro debate, ao admitir claramente votar no próprio Flávio Dino se este tiver como companheiro de chapa ninguém menos que o secretário de Educação, Felipe Camarão.

– Única possibilidade, remota, de eu estudar com carinho votar em Flávio Dino é se ele colocar Felipe Camarão pra ser seu vice – diz Haickel em seu perfil no Twitter.

Para Haickel, a chapa garantiria que, a partir de 2022, o próprio Camarão pudesse ser governador.

Felipe Camarão é um dos mais eficientes auxiliares do governador Flávio Dino

Não é de hoje que o nome de Felipe Camarão surge nos bastidores da Política como opção de renovação nos quadros maranhenses. Ele é cogitado, inclusive, para ser o sucessor do atual prefeito, Edivaldo Júnior (PDT), por indicação do próprio Dino.

De fato, o secretário de Educação parece ser um dos homens de confiança do governador comunista. Tanto que, a ele, já foi dado alguns dos principais cargos do governo.

Por enquanto, o secretário prefere atuar nos bastidores, como gestor e técnico.

Mas a hipótese levantada por Joaquim Haickel pode levá-lo aos holofotes das eleições.

Até porque, a Dino, falta um vice que lhe seja compatível…

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Só Flávio Dino tem a perder com Roseana candidata, diz Joaquim Haickel…

Análise do ex-deputado sobre o cenário político maranhense – publicado em O EstadoMaranhão – aponta um momento de extremo destaque para a ex-governadora, pelo fato de ser ela a única capaz de se contrapor a Flávio Dino

 

ELE E ELA. Relacionamento conflituoso permite dizer o que precisa ser dito

Ex-deputado federal, ex-deputado estadual, ex-secretário, o intelectual, escritor, poeta e cineasta Joaquim Haickel apontou neste fim de semana o cenário das eleições de 2018 no Maranhão.

Usando como mote uma conversa com um ex-prefeito, Haickel analisou os cenários com e sem a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) na disputa pelo Governo.

– Caso ela seja candidata o cenário ficará bastante movimentado. O seu grupo poderá garantir a eleição de um senador, suas bancadas estadual e federal se fortalecerão para a disputa e até os adversários de seus aliados, nos municípios, ficarão mais valorizados pelo atual governo, que como os governos de antes, relega os políticos a um terceiro plano. Só Flavio Dino tem algo a perder se Roseana for candidata ao governo em 2018 – aponta Haickel, ao fim dos e artigo, intitulado “O Fator Roseana”. (Leia a íntegra aqui)

Com relacionamento historicamente difícil com Roseana, mas com intimidade necessária com a família Sarney, Haickel reúne as condições para traçar um perfil da ex-governadora; e a experiência necessária para prever cenários, com ou sem ela na disputa.

O ex-deputado é preciso até mesmo quando analisa o paradoxo de Roseana ser hoje a única esperança de uma classe política que sempre a viu com certo rancor e que se lamenta do desprezo dado pela peemedebista.

O episódio de 2014, quando a “Branca” deixou o governo antes do fim e desapareceu rumo aos EUA, Haickel descreve agora assim, com o necessário distanciamento temporal:

– Se ela se afastou da política eleitoral em 2014, quando todos precisavam dela, por que voltar agora, em uma situação desfavorável? parece incoerente!…

Mas o fato é que o artigo de Joaquim Haickel joga luz sobre um momento difícil do grupo Sarney na história política do Maranhão.

De fato, Roseana pode perder a eleição, caso enfrente Flávio Dino no comando da máquina estadual – até porque o comunista já mostrou o que é capaz de fazer com essa mpáquina.

Mas, em qualquer aspecto, Dino é o único a perder com a presença de Roseana.

Qualquer que seja o resultado do pleito…