As ações de guerra que desabrigaram moradores para abrigar um porto da WTorre – e culminaram com violência da Polícia Militar em frente ao Palácio dos Leões – poderia ter ocorrido em qualquer governo, menos no do comunista que adora posar com o boné do MST
Editorial
Alguma coisa não está ajustada na cabeça do governador Flávio Dino (PCdoB) desde que ele resolveu abandonar o Maranhão para antecipar a disputa presidencial contra Jair Bolsonaro (PV).
Só um fator que tenha tirado o comunista do eixo pode explicar – mas não justificar – as ações de extrema violência da Polícia Militar na segunda-feira, 12 contra moradores indefesos do povoado Cajueiro.
Atos como este poderiam ocorrer em qualquer governo, menos no de um governador que foi advogado de Sem Terra, adora posar com boné do MST, e já afirmou até que nenhuma ação de desapropriação ocorreria sem avaliação própria do Executivo.
A omissão de Flávio Dino em relação aos moradores agora desabrigados foi algo sem precedentes na história política do Brasil.
Seu lavar de mãos nas redes sociais foi uma agressão não apenas a todos os que lutam pelos direitos humanos e pela dignidade dos cidadãos – incluindo seu secretário Chico Gonçalves – mas também ao próprio Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.
Leia também:
Caso Fagner: aguarda-se respostas…
Mesmo se houvessem alguns mal-intencionados entre os moradores; ainda se houvesse uma exploração política do fato – o que não é o caso – Flávio Dino não tinha o direito de agir como agiu.
E o uso da mídia alinhada pelo Palácio dos Leões para tentar remediar a omissão do governo comunista foi ainda mais covarde, porque mentirosa, calçada que foi em “informações” sem confirmação.
Há quem aponte no desastroso episódio do Cajueiro e do Palácio dos Leões o início do fim do projeto presidencial de Flávio Dino.
Pode até não ser para tanto, mas esta será uma mancha indelével em seu currículo nacional.
É aguardar em conferir…