1

Oposição denuncia Jefferson Portela…

sousaeadriano

Adriano Sarney e Sousa Neto protocolam documento no MP

Os deputados Sousa Neto (PTN) e Adriano Sarney (PV) protocolaram, na tarde desta sexta-feira, 19, na Procuradoria Geral de Justiça do Maranhão, a uma representação contra o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.

Os parlamentares alegam “comportamento e conduta incompatível com o cargo público” que Portela ocupa.

A representação é assinada também pela deputada Andrea Murad (PMDB).

Na Representação, os parlamentares destacam que, para o secretário, qualquer um que seja do político adversário são “lacaios da família Sarney” e todos os problemas enfrentados na segurança resultam de “malfeitos dos quatro desgovernos dessa Roseana”, como ele afirmou nas redes sociais.

– Quais malfeitos? Estão apurados em processos judiciais? Tudo parte da opinião pessoal político-partidária-policial do representado – ressaltam os deputados.

Os parlamentares pedem que o Ministério Público processe Jefferson Portela por improbidade administrativa.

1

Camaradas…

dinosDe O EstadoMaranhão

O termo acima é usado pelos adeptos do Partido Comunista para se referir aos seus parceiros de lutas. É algo como aliados, companheiros,
adjuntos.

Mas, no Maranhão, a camaradagem partidária tornou-se um problema para o governo Flávio Dino.

Dino encheu seu governo – e sobretudo os principais postos de 1° escalão – com os camaradas do PCdoB. Gente como Márcio Jerry, da
Articulação Política; Antonio Nunes, do Detran, ou Jefferson Portela, da Segurança Pública.

E uma das características dos adeptos do comunismo, no mundo todo, é nunca abandonar um camarada.

E, se preciso for, cair junto com ele, sem entregar os pontos.

Por isso é que é perda de tempo esperar de Flávio Dino mudanças em seu governo. A camaradagem partidária impede o governador de trocar um aliado, ainda que este aliado cause mais problema do que solução.

Primeiro foi Antonio Nunes, do Detran.

O que foi mostrado sobre o diretor do Detran é algo para tirar qualquer um do cenário, para o bem do serviço público. O esquema denunciado por O Estado, e repercutido fortemente no Maranhão e no Brasil, foi todo documentado e ajuizado judicialmente.

Mas Dino, além de atacar os que denunciaram o camarada, ainda reforçou suas diretrizes no órgão.

Agora é a vez de Jefferson Portela.

Considerado “incapaz”, “incompetente”, “arrogante” e “truculento” por deputados, inclusive os da base do próprio governo, o secretário de Segurança Pública tem dado declarações absurdas e agido atabalhoadamente no comando do sistema.

E é mais um que passa o dia nas redes sociais de internet, confrontando críticos e atacando adversários, ao invés de se concentrar em apresentar respostas eficazes à escalada da violência.

Mas Portela, assim como Nunes, também é camarada partidário de Flávio Dino.

Sem falar em Márcio Jerry, que além de comandar o partido do governador é também o seu lugar-tenente no governo.

Conhecido pelo histórico de afundar políticos promissores, como o ex-prefeito de Imperatriz Jomar Fernandes (PT) e o atual prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, o camarada Jerry é praticamente um primeiro-ministro no governo do camarada Dino.

E como os demais camaradas, tem garantia de presença no poder pelo tempo que o governador estiver nele.

E se cair, caem juntos.

8

César Pires tentou avisar Jefferson Portela sobre assaltos em Panaquatira

Deputado democrata revelou na Assembleia que tenta, há mais de dois meses, uma audiência com o secretário de Segurança, para tratar, exatamente, dos assaltos praticados pela quadrilha que matou o policial, sábado

 

César Pires lamentou descaso do secretário de Segurança

César Pires lamentou descaso do secretário de Segurança

O deputado César Pires (DEM) revelou em discurso na tribuna da Assembleia que tenta, há dois meses, marcar audiência com o secretário Jefferson Portela e não consegue. O deputado, que tem casa na região de Panaquatira, queria tratar exatamente da falta de segurança na área.

– Há mais ou menos uns sessenta dias tento marcar uma audiência com o secretario de segurança e não consigo. Queria tratar desses bandidos, do líder morto (Nal) e a quadrilha que mataram o policial – revelou Pires

César Pires diz que tem sido cobrado pela população, sobretudo caseiros e proprietários das casas praianas.

– Talvez tivéssemos evitado essa tragédia – lamentou, referindo-se ao não atendimento de Jefferson Portela.

César Pires se pronunciou logo após o deputado Cabo Campos (PP) ter se emocionado ao falar na tribuna da morte do colega.

Solidário ao colega, Pires indagou: vc sabia que esses bandidos já tinham sido identificados por outros assaltos em Panaquatira e de certa forma ignorados pela policia?

Os assaltos são frequentes não só em Panaquatira mais em Ponta Verde, Caura e Juçatuba.

– A morte do policial mostrou a realidade do medo e da insegurança dos proprietários que tinham Panaquatira como um”paraiso”. E evidenciou um sistema de segurança mais de voz e pirotecnia que de ações – indignou-se Cesar Pires.

O deputado revelou ainda que, diante dos muitos assaltos, os proprietários sequer dormem em suas casas de veraneio.

– Será que vamos assistir calados outros assaltos, sem uma estratégia para fazer o óbvio, ou uma morte pra chamar atenção? – questionou.