1

O silêncio de Joesley Batista sobre Flávio Dino…

Ao ser mais uma  vez questionado pelo senador Roberto Rocha a respeito das doações da JBS ao PCdoB, empresário prefere nada falar da relação com o governo comunista do Maranhão

 

O senador Roberto Rocha (PSDB) tentou esta semana, mais uma vez, arrancar alguma explicação do grupo JBS – envolvido nos esquemas de corrupção, lavagem de dinheiro e pagamento de propina desbaratados pela operação Lava Jato – sobre suas relações com o PCdoB e com o governo comunista do Maranhão.

E mais uma vez encontrou o silêncio de Joesley Batista.

Em contundente discurso, Rocha apontou estranhezas no fato de um grupo capitalista, “sem nenhum açougue no Maranhão”, resolver fazer doação ao PCdoB, que só o governo do Maranhão.

– Vou me manter em silêncio – encerrou Joesley, hoje preso em Brasília.

E o mistério sobre a relação PCdoB/JBS continua…

Veja o vídeo acima

2

Rocha responde ao bombardeio com mais bombardeio…

Acostumados a intimidar, constranger e agredir publicamente, aliados do governador Flávio Dino encontraram no senador do PSDB um adversário à altura para enquadrar a prática guerrilheira comum aos atuais ocupantes do poder no Maranhão

 

NA MESMA MEDIDA. Roberto Rocha é o adversário ideal para Flávio Dino, que adora expor adversários publicamente

Se pensavam que iriam chegar às eleições de 2018 soberanos, apenas respondendo com constrangimentos, intimidação ou agressões os adversários tradicionais, os comunistas já começaram a ver que o debate será no nível que eles quiserem.

O senador Roberto Rocha (PSDB) elevou o tom das críticas e tem mostrado aos aliados do governador Flávio Dino (PCdoB) que não está para brincadeira e tem munição para o embate em qualquer nível.

Depois de denunciar que Flávio Dino recebeu propina da JBS –  só não entrou na lista de governadores propineiros da empresa por que foi protegido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot – Rocha passou a ser atacado em todos os aspectos de sua vida.

Mas não se intimidou; e partiu pra cima.

– O que se trata aqui é de uma delação que foi feita supostamente por um ex-procurador da República, que era o braço direito de um procurador, irmão do governador [Flávio Dino], e tinha como fiel amigo um advogado que foi preso em São Luís do Maranhão. Então, nós não podemos desconhecer essas relações – reafirmou o senador, agora na tribuna do próprio Senado.

Se achavam que navegariam em águas mansas com seus tradicionais – e resignados – adversários sarneysistas, Dino et caterva encontraram no senador tucano um adversário à altura.

E Rocha terá todo o tempo do mundo na TV para mostrar quem, de fato, é o governador comunista.

E fala com conhecimento de causa, o que é mais importante…

Roberto Rocha vai cobrar do Ministério Público dados sobre propina a Flávio Dino…

Senador tentou obter respostas do delator Ricardo Saud, da JBS, que optou pelo silêncio e disse que as informações “estão nos autos do processo”

 

16º NOME. Roberto Rocha reafirmou todas as declarações que fez na CPI do BNDES

O senador maranhense Roberto Rocha (PSDB), vai encaminhar, via CPMI da JBS, Ofício à Procuradoria-Geral da República cobrando informações sobre a operação de propina paga pela empresa a 16 governadores na eleição de 2016.

Rocha está convencido que o 16º nome da lista – mantido em segredo na delação premiada da JBS ao Ministério Público – é o do governador Flávio Dino (PCdoB). Para o senador, Dino foi protegido no acordo de delação por ser irmão do procurador Nicolao Dino, que o tucano chama de “alma de Rodrigo Janot”.

– Sou obrigado a buscar informações com a PGR. O Saud deixou claro que não iria falar; é preciso esclarecer esta informação – disse o senador, em conversa telefônica com o o titular deste blog, na noite de ontem.

SORVETE. Orlando Silva era o operador do PCdoB na arrecadação das empresas envolvidas na Lava Jato

Roberto Rocha vê um dado fundamental que leva à conclusão de que Flávio Dino recebeu dinheiro da JBS: o fato de o próprio delator da empresa confirmar ter pago R$ 13 milhões ao PCdoB.

– É claro que num bolo de R$ 13 milhões, o governador não ficou apenas com R$ 200 mil; é preciso lembrar que ele era a prioridade do PCdoB em 2014 – lembrou Rocha, citando informação já postada neste blog. (Relembre aqui e aqui)

Reação comunista

A postura de Roberto Rocha na CPI da BNDES gerou reação dos comunistas maranhenses.

O presidente da legenda, jornalista Márcio Jerry, o classificou de degenerado. O próprio partido usou as declarações de Jerry em uma nota própria, distribuída no início da noite.

Mas nenhum dos aliados do governador conseguiu explicar por que o delator da JBS preferiu ficar em silêncio a simplesmente negar que Dino tenha sido um dos 16 governadores propineiros nas eleições de 2014.

Isso, caberá agora à PGR esclarecer…

Após fala de Roberto Rocha em CPI, José Reinaldo sai em defesa de Flávio Dino…

Ex-governador foi um dos poucos que se manifestaram diante da acusação do senador tucano de que o comunista foi um dos 16 governadores a receber propina da JBS

 

SOLIDARIEDADE. Tavares teve com Dino o que Dino não tem tido com ele

O deputado federal José Reinaldo Tavares criticou na noite desta terça-feira, 31, o senador Roberto Rocha (PSDB), pelas declarações dadas à CPMI do BNDES.

Durante depoimento do delator Ricardo Saud, Rocha acusou diretamente o governador Flávio Dino de ser um do9s 16 que receberam propina da empresa de Joesley Batista. (Releia aqui)

Para José Reinaldo, Roberto usou informação falsa para atacar Dino.

– O Roberto não pode querer vencer eleição para governador tentando macular a imagem de Flávio Dino, com afirmação como essa, que todos sabemos não ser verdadeira. Flávio tem minha total solidariedade – disse o ex-governador.

José Reinaldo foi um dos poucos a sair em defesa do governador após a declaração de Rocha.

Antes dele, apenas os também comunistas Rubens Pereira Júnior e Márcio Jerry se solidarizaram com Flávio Dino…

1

Juscelino Filho atuante na CPMI da JBS…

Juscelino Filho em momento de questionamento a envolvido da JBS

A Comissão Mista Parlamentar de Inquérito da JBS, destinada a investigar supostas irregularidades envolvendo o grupo J&F em operações ocorridas entre os anos de 2007 e 2016, atendeu o Requerimento 139/17, de autoria do deputado federal Juscelino Filho (DEM) de convocação do ex-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Fontes Hereda.

O ex-dirigente foi ouvido por quase 3 horas, negou envolvimento com as fraudes das empresas e respondeu aos questionamentos dos parlamentares.

“A JBS é acusada de ter criado o maior cartel do país e de ter destruído a economia principalmente do centro-oeste, por ter usado muito dinheiro irregularmente, por ter recebido benefícios fiscais, entre outros crimes e absurdos. Este é o momento para investigar, descobrir e punir”, destacou Juscelino Filho.

Na reunião desta quarta-feira, 25, Juscelino Filho questionou Jorge Hereda sobre as operações aprovadas enquanto presidente da Caixa, que beneficiaram empresas do Grupo J&F, do Grupo JBS ou de outros grupos envolvendo os irmãos Joesley e Wesley Batista e/ou o pai deles José Batista Sobrinho.

Em outra pergunta o deputado questionou sobre as notícias divulgadas de que a Caixa e a CaixaPar teriam destinados recursos para empresas e negócios sob a suspeita de fraude. Hereda negou os envolvimentos e não soube dar mais informações, ficando de mandar listagem com os detalhes de algumas operações. Encerrando os questionamentos feitos pelo autor, o ex-presidente da Caixa negou que tivesse relações próximas com os irmãos Batista e que nunca lhe foram oferecidas vantagens.

O parlamentar vem atuando assiduamente para contribuir nas investigações do caso JBS, tendo apresentado diversos requerimentos convocando os envolvidos para depoimento, pedindo investigação e detalhes de transações, questionando os participantes.

1

Para Juscelino Filho, irmãos Batista não podem ficar impunes…

Parlamentar maranhense é um dos membros da CPMI que vai investigar o acordo de delação premiada firmado entre os donos da JBS e o Ministério Público Federal

 

Juscelino quer punição para Joesley Batista

O deputado federal maranhense Juscelino Filho (DEM) vai participar da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada na última semana para investigar o acordo de delação firmado entre executivos da JBS e o Ministério Público Federal (MPF).

– Há muito que ser explicado nessa história. Como membro dessa comissão, quero acompanhar de perto e ajudar a buscar as respostas que a sociedade exige – assegurou o parlamentar.

Para Juscelino Filho, os irmãos Batista não podem ficar impunes.

– Apesar de cometerem e relatarem diversos crimes, esses senhores foram beneficiados exageradamente com o acordo de delação.  É preciso que a justiça seja feita e estaremos atentos a isso – afirmou.

Além dos irmãos Batista, devem ser chamados para depor na CPMI o procurador-geral da República Rodrigo Janot, o ex-procurador Marcelo Miller, executivos da JBS e ex-diretores do BNDES.

Roberto Rocha será relator da CPI do BNDES…

Senador maranhense é o autor do requerimento para a abertura da comissão; foco da investigação será nas operações da JBS, dos irmãos Batista

 

Instalação da CPI BNDES, que terá Roberto Rocha como relator e terá foco nas operações da JBS

No mesmo dia em que a Câmara Federal arquivava as denúncias contra o presidente Michel Temer (PMDB), foi instalada no Senado, nesta quarta-feira, 2, a Comissão Parlamentar de Inquérito do BNDES.

Com foco nas operações de crédito do banco para internacionalização de companhias – entre elas o frigorífico JBS, dos irmãos Batista – a comissão é uma proposição do senador Roberto Rocha (PSB), que foi escolhido seu relator por unanimidade.

Na reunião de instalação da CPI, foram eleitos, para presidente e vice-presidente do colegiado, os senadores Davi Alcolumbe (DEM-AP) e  Sérgio Petecào (PSD-AC), respectivamente.

Em seu requerimento, o senador Roberto Rocha propôs atenção especial à linha de crédito para a internacionalização de empresas, operada a partir de 2007, ainda no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Foi essa linha de crédito que permitiu aos irmãos Batista, donos da JBS, internacionalizar suas operações por meio da compra de frigoríficos em diversos países, com destaque para os Estados Unidos.

Além de financiar as aquisições da JBS, o BNDES ainda comprou participação na empresa por meio da BNDESpar, uma subsidiária.

Hoje, o banco detém 23% do capital da JBS.

Após investigações, o Tribunal de Contas da União (TCU) estimou em R$ 711 milhões o prejuízo até aqui acumulado pelo BNDES com essa parceria.

Sete deputados maranhenses são a favor do afastamento de Temer…

Bancada deve se reunir hoje para votar parecer sobre denúncias contra o presidente; dos 18 deputados, seis ainda não se posicionaram e apenas cinco são abertamente favoráveis ao peemedebista

 

PARTE DA BANCADA FEDERAL REUNIDA. Indecisos, contra e defensores de Temer no mesmo grupo

Pelo menos sete dos 18 deputados federais maranhenses já decidiram que votarão a favor do afastamento do presidente Michel Temer (PMDB) no processo a ser votado nesta quarta-feira, 2, na Câmara.

São eles: Deoclides Macedo (PDT), Eliziane Gama (PPS), Luana Costa (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB), Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT) – todos da base do governo Flávio Dino (PCdoB) –  e mais Aluísio Mendes (Podemos).

Devem se posicionar ao lado de Temer os peemedebistas Hildo Rocha e Alberto Filho, além do democrata Juscelino Filho e mais Cléber Verde (PRB) e Júnior Marreca (PEN).

A bancada tem ainda outros seis deputados que ainda não anunciaram de que forma se posicionarão.

São eles: João Marcelo Souza (PMDB), José Reinaldo Tavares (PSB), Pedro Fernandes (PTB), Victor Mendes (PSD), André Fufuca (PP) e Waldir Maranhão (PP).

Para afastar Temer, a Câmara precisa de 342 votos…

Grupo JBS será investigado pela Comissão de Fiscalização da Câmara…

A Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados aprovou, na sessão de quarta-feira, 24, requerimento do deputado Hildo Rocha por meio do qual o colegiado convocará o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Leonardo Pereira; o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn e o diretor executivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e Edemir Pinto (Bovespa) para esclarecerem na comissão, em data a ser marcada, as operações suspeitas praticadas pelo grupo J&F, dona da JBS, no mercado de cambio e na Bovespa.

De acordo com o parlamentar, existem fortes indícios de que Joesley Batista tenha se beneficiado de informações privilegiadas para praticar insider trading, ou seja, operações desleais para a obtenção de lucros exorbitantes nas bolsas de valores.

O deputado Victor Mendes (PV), pediu também a inclusão do empresário Jopesley Batista na convocação.

3

Quem é Willer Tomaz?!?

Preso em São Luís na operação da Polícia Federal deflagrada após delação da JBS, advogados e Brasília tem forte relações políticas com maranhenses; mas ainda é um mistério a sua relação com o governador Flávio Dino

 

Willer Tomaz, o misterioso advogado preso em São Luís

Quando foi preso, na semana passada, em São Luís, o advogado Willer Tomaz estava pronto para uma apresentação na TV Difusora.

Logo surgiu a informação de que seria ele o misterioso comprador da emissora, assunto que parece incômodo tanto para a família Lobão quanto para o governo Flávio Dino (PCdoB) e seus aliados.

Também surgiu a informação de que Tomaz teria parentesco com o próprio Flávio Dino, uma vez que seria padrinho do seu falecido filho.

Sobre este tema, inclusive,  veio à tona uma suposta reunião de Tomaz e um certo “Flávio”, em Brasília, na tentativa de ampliar uma espécie de vingança a um promotor, o mesmo que não denunciou o médico que atendeu o filho do governador maranhense. (Entenda aqui)

Os investigadores não confirmam se o “Flávio” em questão era o comunista maranhense; e o governo nega qualquer relação com o advogado.

E, assim, Willer Tomaz continua sendo um mistério para o povo maranhense.

Porquê sua prisão em São Luís?

Porquê o silêncio de políticos do PMDB, do PDT, do PCdoB e de vários partidos?

Essas perguntas só deverão ser respondidas com o avanço das investigações.

Se é que o Ministério Público tem interesse em avançar…