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Bolsonaro: a ideia e a realidade…

Virtual presidente trata questões como Educação de forma radicalizada, influenciado por militares e religiosos; entorpecida pelo anti-petismo, a população não vê o caminho das trevas diante dos olhos

 

Bolsonaro entre militares: dogmas, crenças e pontos de vista como currículo para o ensino

A menos que ocorra uma virada cada vez mais improvável do PT, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) deve ser eleito presidente no dia 28 de outubro.

Uma tragédia anunciada que a população entorpecida pelo anti-petismo ainda não percebeu diante dos olhos.

Com a certeza da vitória, assessores do capitão do Exército para as várias áreas da gestão pública começam a despertar interesse da mídia. E o que falam mostra cada vez mais a distância entre o que pensa o bolsonarismo e a realidade concreta.

Para a área da Educação, o consultor de Bolsonaro é um general da Reserva do Exército, Aléssio Ribeiro Souto.

Entre outras sandices, Ribeiro Souto quer reformar o currículo para ensinar Evolucionismo e Criacionismo como alternativas de conhecimento. Não são.

Evolucionismo é Ciência; Criacionismo é crença.

Ciência se ensina na escola; crença, nas igrejas.

– Se a pessoa acredita em Deus e tem o seu posicionamento, não cabe à escola querer alterar esse tipo de coisa, que é o que as escolas orientadas ideologicamente querem fazer, mudar a opinião que a criança traz de casa. Cabe citar o criacionismo, o darwinismo, mas não cabe querer tratar que criacionismo não existe – diz o general, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. (Veja a íntegra aqui)

O Supremo Tribunal Federal liberou o Ensino Religioso – desde que respeitando todas as crenças – mas não como matéria do currículo científico.

O currículo escolar do Ministério da Educação estabelece o evolucionismo como matéria científica a ser estudada.

Flagrante do período da Ditadura Militar: o que é a verdade nesta cena para o general Ribeiro Souto?!?

O general Ribeiro Souto quer também fazer uma revisão da matéria História, para que seja ensinado nas escolas o que ele chama de “verdades sobre o regime militar”.

– A única coisa que vou falar sobre 64 é que eu só aceito ler e debater aspectos do regime de 64 à luz da liberdade e de praticar a verdade, a coragem e a ética. Fora disso, sequer aceito a ideia de debater – disse o general.

Mas o que é verdade na Ditadura para um militar que atuou efetivamente neste período?

Para amarrar seus conceitos e encerrar o debate sobre o que vai acontecer, Ribeiro Souto é direto, lacônico e definitivo:

– E aí é a mudança que Bolsonaro ofereceu ao povo brasileiro e foi acolhida majoritariamente.

O que dizer diante de sentença tão cortante?!?

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Maura Jorge é destacada como única representante de Bolsonaro no Maranhão

Ex-candidata a governadora participou de reunião no Rio de Janeiro com os apoiadores oficiais do candidato a presidência em todo o país, e foi destacada pelo presidente do PSL, Luciano Bivar

 

A ex-candidata ao governo, Maura Jorge, participou nesta quinta-feira, 11, no Rio de Janeiro, de reunião com os “representantes de Jair Bolsonaro de todos os estados do Brasil”.

A ex-prefeita foi saudada pelo candidato e pelo presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, como o nome credenciado a fazer as articulações neste segundo turno.

– Nós, enquanto sua representante no Maranhão, marcamos presença, tratamos de metas, estratégias e recebemos instruções do nosso capitão Jair Bolsonaro de como conduzir o segundo turno rumo à vitória – disse Maura.

No Maranhão, Maura Jorge prometeu dobrar empenhos para garantir a virada de Bolsonaro no estado. (Veja vídeo)

Estiveram presentes também o senador Magno Malta, articulador do Nordeste Julian Lemos, presidente do PSL em exercício Gustavo Bebianno, deputada Joice Hasselmann e o presidente nacional do PSL Luciano Bivar que também registrou sua mensagem.

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Marcos Lobo compara “Ele não” de Bolsonaro à campanha de Flávio Dino…

Advogado e militante do PT questiona como o movimento de rejeição ao presidenciável cresce pelas agressões às mulheres e o governador maranhense passa incólume, com o mesmo tipo de agressão

 

“ELE NÃO”. As boçalidades de Bolsonaro – e o medo das mulheres, como a deputada Maria do Rosário – serviram de pano de fundo para análise sobre Flávio Dino

O advogado e militante petista Marcos Lobo – um dos maiores especialistas em Direito Eleitoral do Maranhão – publicou em seu blog artigo em que faz uma comparação entre a rejeição feminina ao candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e os atos de campanha do governador Flávio Dino (PCdoB).

Ao lembrar que o movimento “Ele não” – de oposição feminina a Bolsonaro – cresceu vertiginosamente na internet, Lobo levanta uma questão relacionada a Fávio Dino.

– A propaganda eleitoral do atual governador do Maranhão veicula uma espécie de novela com o nome “não vale a pena ver de novo” que visa degradar e ridicularizar a candidata a governadora Roseana Sarney. O que se ouve das falas dos personagens é como se Roseana, por ser mulher, fosse incapaz, submissa e, por isso, precisa de um homem para praticar atos simplórios – ponderou Lobo.

ELE TAMBÉM NÃO. Flávio Dino, que já agrediu Maura Jorge em seu próprio palanque, agora agride e desmerece Roseana na propaganda

Ressaltando ser testemunho, ele próprio, da capacidade gerencial de Roseana, Marcos Lobo levanta questão sobre a permissividade do eleitorado maranhense para as agressões do governador comunista.

– Eu cá com meus botões, fico a me indagar: a campanha do “ele não” vale para um candidato que “bate-boca” com mulheres, diz isso e aquilo etc. (sempre às claras e tête-à-tête), mas não vale para outro candidato que, de forma covarde, escondido num programa eleitoral, pratica atos semelhantes e até pior, já que se utiliza do subterfúgio e do submundo de uma propaganda para atacar a condição de mulher de uma adversária? – questiona o advogado.

Classificando o post como “um repúdio veemente” aos ataques de Flávio Dino a Roseana – e uma homenagem a todas as mulheres – Marcos Lobo cobra da Justiça Eleitoral fiscalização veemente da propaganda de Flávio Dino.

– O que é ainda mais grave é que o atual governador do Maranhão, para veicular uma espécie de feminicídio verbal (que uma mulher sempre é depende em tudo de um homem), utiliza dinheiro público, pois o programa eleitoral e os fundos eleitorais que custeiam a produção da novela, que ataque uma candidata pela sua condição de mulher, é tudo proveniente de dinheiro público – frisou.

Leia aqui a íntegra do artigo de Marcos Lobo

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Comunistas partem pra cima de Maura tentando impedir o segundo turno…

Candidata ligada ao presidenciável Jair Bolsonaro começa a experimentar crescimento nas pesquisas e desperta a ira dos aliados de Flávio Dino na imprensa; os ataques, assim como toda a dinâmica da política do Palácio dos Leões, é forçar a vitória em primeiro turno

 

Fortalecida com a aliança bolsonarista, Maura Jorge incomoda Flávio Dino e passa a ser alvo de ataques comunistas

De uma hora para outra, a turba midiática que serve ao Palácio dos Leões passou a ter como alvo a candidata do PSL, Maura Jorge.

Os comunistas já vinham usando a tática dos ataques sistemáticos a Roseana Sarney – como se fossem eles a oposição – mas agora atacam em duas frentes.

Motivo: Maura Jorge apresenta tendência de crescimento, surfando na onda pró-Bolsonaro, que chegou também ao Maranhão.

A candidata tem bom desempenho em entrevistas, é corajosa, parte pra cima e denuncia tanto os governos sarneysistas quanto o próprio Flávio Dino, o que a faz crescer.

Com Roseana e Maura em níveis de intenção de votos consistentes, o comunista vê escapar pelas mãos o sonho de vencer em primeiro turno.

Por isso a ordem é atacar a ex-prefeita de qualquer jeito…

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Bolsonaro pede a Maura Jorge para evitar grupo Sarney e Flávio Dino…

Candidata do PSL ao Governo do Estado revelou durante coletiva de imprensa, em que reafirmou candidatura, a condição para ter o apoio do presidenciável: “caminhar com o Maranhão livre das amarras do passado e dos grilhões da atualidade”

 

Maura Jorge ao lado do seu vice, coronel Roberto, durante coletiva de imprensa

A candidata do PSL ao Governo do Estado, Maura Jorge, revelou, nesta segunda-feira, 23, em sua coletiva de imprensa, convocada para comentar o processo que o Tribunal de Justiça ameaça julgar contra ela, um pedido feito a ela pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

– Uma das condições do Bolsonaro para me dar o apoio do seu PSL – ele que conhece a realidade do nosso estado – foi a garantia de que eu não caminhasse nem com o grupo Sarney, nem com o comunista Flávio Dino, que ele considera reprovável – afirmou Maura.

A candidata disse que a ideia do seu candidato a presidente é que o Maranhão caminhe livre, sem as amarras do passado e sem a falência atual do estado.

– É só perguntar ao maranhense: ele está satisfeito com o que tem hoje? e foi feliz com o passado? O povo quer um Maranhão livre e é isso que vamos dar – afirmou.

Maura Jorge garantiu que não desistirá de sua campanha, afirmou que seria um escândalo nacional o TJ acatar esta denúncia contra ela e disse não saber de quem é a tentativa de tirá-la da disputa.

– Será que é do Flávio Dino, que tentou me calar em minha própria cidade, desrespeitando a mulher e a prefeita do município? Ou será que é uma ação do grupo Sarney, daqueles que comandaram o estado por 40 anos? – frisou a ex-prefeita.

A coletiva de Maura Jorge repercutiu em todo o Maranhão. a entrevista completa está disponível no perfil Maura Jorge Ribeiro, no Facebook…

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FHC prega união de candidatos contra extremos…

Em carta distribuída na internet ex-presidente faz claro posicionamento contra os candidatos Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, pregando que o próximo governo tenha serenidade para reconstruir o Brasil

 

FHC mostra preocupação com o futuro do Brasil e prega serenidade

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) divulgou nota em seu perfil no Twitter, nesta quinta-feira, 20, em que prega a unidade dos candidatos “moderados” para evitar uma “disputa de extremos nestas eleições”.

Mesmo sem citar nomes, FHC indica que a escolha entre Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) é sombrio.

– Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política – definiu FHC.

Abaixo, a íntegra da carta de FHC:

Carta aos eleitores e eleitoras

Em poucas semanas escolheremos os candidatos que passarão ao segundo turno. Em minha já longa vida recordo-me de poucos momentos tão decisivos para o futuro do Brasil em que as soluções dos grandes desafios dependeram do povo. Que hoje dependam, é mérito do próprio povo e de dirigentes políticos que lutaram contra o autoritarismo nas ruas e no Congresso e criaram as condições para a promulgação, há trinta anos, da Constituição que nos rege.

Em plena vigência do estado de direito nosso primeiro compromisso há de ser com a continuidade da democracia. Ganhe quem ganhar, o povo terá decidido soberanamente o vencedor e ponto final.

A democracia para mim é um valor pétreo. Mas ela não opera no vazio. Em poucas ocasiões vi condições políticas e sociais tão desafiadoras quanto as atuais. Fui ministro de um governo fruto de outro impeachment, processo sempre traumático. Na época, a inflação beirava 1000 por cento ao ano. O presidente Itamar Franco percebeu que a coesão política era essencial para enfrentar os problemas. Formou um ministério com políticos de vários partidos, incluída a oposição ao seu governo, tal era sua angústia com o possível despedaçamento do país. Com meu apoio e de muitas outras pessoas, lançou-se a estabilizar a economia. Criara as bases políticas para tanto.

Agora, a fragmentação social e política é maior ainda. Tanto porque as economias contemporâneas criam novas ocupações, mas destroem muitas outras, gerando angústia e medo do futuro, como porque as conexões entre as pessoas se multiplicaram. Ao lado das mídias tradicionais, as “mídias sociais” permitem a cada pessoa participar diretamente da rede de informações (verdadeiras e falsas) que formam a opinião pública. Sem mídia livre não há democracia. 

Mudanças bruscas de escolhas eleitorais são possíveis, para o bem ou para o mal, a depender da ação de cada um de nós.

Nas escolhas que faremos o pano de fundo é sombrio. Desatinos de política econômica, herdados pelo atual governo, levaram a uma situação na qual há cerca de treze milhões de desempregados e um déficit público acumulado, sem contar os juros, de quase R$ 400 bilhões só nos últimos quatro anos, aos quais se somarão mais de R$ 100 bilhões em 2018. Essa sequência de déficits primários levou a dívida pública do governo federal a quase R$ 4 trilhões e a dívida pública total a mais de R$ 5 trilhões, cerca de 80% do PIB este ano, a despeito da redução da taxa de juros básica nos últimos dois anos. A situação fiscal da União é precária e a de vários Estados, dramática. 

Como o novo governo terá gastos obrigatórios (principalmente salários do funcionalismo e benefícios da previdência) que já consomem cerca de 80% das receitas da União, além de uma conta de juros estimada em R$ 380 bilhões em 2019, o quadro fiscal da União tende a se agravar. O agravamento colocará em perigo o controle da inflação e forçará a elevação da taxa de juros. Sem a reversão desse círculo vicioso o país, mais cedo que tarde, mergulhará em uma crise econômica ainda mais profunda.

Diante de tão dramática situação, os candidatos à Presidência deveriam se recordar do que prometeu Churchill aos ingleses na guerra: sangue, suor e lágrimas. Poucos têm coragem e condição política para isso. No geral, acenam com promessas que não se realizarão com soluções simplistas, que não resolvem as questões desafiadoras. É necessária uma clara definição de rumo, a começar pelo compromisso com o ajuste inadiável das contas públicas.  São medidas que exigem explicação ao povo e tempo para que seus benefícios sejam sentidos. A primeira dessas medidas é uma lei da Previdência que elimine privilégios e assegure o equilíbrio do sistema em face do envelhecimento da população brasileira. A fixação de idades mínimas para a aposentadoria é inadiável. Ou os homens públicos em geral e os candidatos em particular dizem a verdade e mostram a insensatez das promessas enganadoras ou, ganhe quem ganhar, o pião continuará a girar sem sair do lugar, sobre um terreno que está afundando.

Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política.

Os partidos têm responsabilidade nessa crise. Nos últimos anos, lançaram-se com voracidade crescente ao butim do Estado, enredando-se na corrupção, não apenas individual, mas institucional: nomeando agentes políticos para, em conivência com chefes de empresas, privadas e públicas, desviarem recursos para os cofres partidários e suas campanhas. É um fato a desmoralização do sistema político inteiro, mesmo que nem todos hajam participado da sanha devastadora de recursos públicos. A proliferação dos partidos (mais de 20 na Câmara Federal e muitos outros na fila para serem registrados) acelerou o “dá-cá, toma-lá” e levou de roldão o sistema eleitoral-partidário que montamos na Constituição de 1988. Ou se restabelece a confiança nos partidos e na política ou nada de duradouro será feito.

É neste quadro preocupante que se vê a radicalização dos sentimentos políticos. A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar o ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos.

Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico. É preciso revalorizar a virtude da tolerância à política, requisito para que a democracia funcione. Qualquer dos polos da radicalização atual que seja vencedor terá enormes dificuldades para obter a coesão nacional suficiente e necessária para adoção das medidas que levem à superação da crise. As promessas que têm sido feitas são irrealizáveis. As demandas do povo se transformarão em insatisfação ainda maior, num quadro de violência crescente e expansão do crime organizado.

Sem que haja escolha de uma liderança serena que saiba ouvir, que seja honesto, que tenha experiência e capacidade política para pacificar e governar o país; sem que a sociedade civil volte a atuar como tal e não como massa de manobra de partidos; sem que os candidatos que não apostam em soluções extremas se reúnam e decidam apoiar quem melhores condições de êxito eleitoral tiver, a crise tenderá certamente a se agravar. Os maiores interessados nesse encontro e nessa convergência devem ser os próprios candidatos que não se aliam às visões radicais que opõem “eles” contra ”nós”.

Não é de estagnação econômica, regressão política e social que o Brasil precisa. Somos todos responsáveis para evitar esse descaminho. É hora de juntar forças e escolher bem, antes que os acontecimentos nos levem para uma perigosa radicalização. Pensemos no país e não apenas nos partidos, neste ou naquele candidato. Caso contrário, será impossível mudar para melhor a vida do povo. É isto o que está em jogo: o povo e o país. A Nação é o que importa neste momento decisivo.

Fernando Henrique Cardoso

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Maura Jorge mostra que segundo turno é inevitável no Maranhão…

Mobilização em torno de Bolsonaro reuniu milhares de pessoas em São Luís e no interior; candidata do PSL aposta no crescimento entre os indecisos, que pode chegar a 30% no Maranhão

 

Maura Jorge em dois momentos da carreata, na fotomontagem do blog

Se havia alguma dúvida de que a eleição para o governo do Maranhão será decidida em dois turnos, a candidata Maura Jorge (PSL) tratou de acabar com ela no último domingo (16), em São Luís, ao realizar a maior carreata da história do Maranhão, em um ato de apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro e todo o time do 17.

– Foi um dia histórico para o Brasil e para o nosso estado. Foi emocionante ver a quantidade de pessoas reunidas espontaneamente em apoio ao presidente Bolsonaro e a todo o time do 17. Enquanto sua representante no Maranhão, eu só tenho a agradecer o imenso carinho que também é direcionado a mim. O povo do Maranhão percebeu que nós representamos a verdadeira mudança, e não tenho dúvida de que nos concederá a ida para o segundo turno. Vamos vencer. Estou a cada dia mais certa disso – afirmou a candidata a governadora Maura Jorge.

Candidata do PSL aposta em conquistar eleitores de Bolsonaro

Em São Luís, segundo estimativas, mais de mil carros participaram da carreata.

Em todo o estado, mais de 100 municípios também organizaram atos de apoio a Bolsonaro e Maura Jorge.

O resultado fica cada vez mais claro: Maura Jorge deve conquistar espaço no segundo turno, isso porque ela tem atraído os eleitores indecisos, que hoje representam 30%.

Da assessoria

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Como fica no Maranhão?!?

Eventual disputa entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad pela presidência da República terá palco no Maranhão com provável segundo turno entre o governador Flávio Dino e a ex-governadora Roseana Sarney, ambos vinculados ao PT e a Lula e sem relação com o capitão do Exército

 

Um eventual segundo turno entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) – o mais provável cenário, a partir da leitura das pesquisas de intenção de votos – poderá reordenar as forças políticas nacionais no estado e redefinir projetos para os próximos quatro anos.

A campanha local iniciou-se em agosto, com a declaração aberta do agora candidato Fernando Haddad (PT) – ainda na condição de vice – de apoio a Flávio Dino, antagônico ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).

A possibilidade de Haddad no segundo turno forçará ainda mais o antagonismo de Dino em relação a Bolsonaro.

O candidato do PSL e capitão do Exército tem no Maranhão como aliada a ex-prefeita Maura Jorge (PSL). E parece ter pouca ou nenhuma relação com Roseana ou qualquer um dos seus aliados mais próximos.

Mesmo com Fernando Haddad vinculado ao palanque de Flávio Dino, Roseana tem usado em campanha a condição legítima de aliada de Lula, para reivindicar os votos mais próximos ao ex-presidente.

Mas terá de se posicionar no embate direto contra Dino, sobretudo diante do fato de que o comunista jamais se juntará ao capitão do Exército.

E isso pode ser um trunfo também para mostrar aos maranhenses que, sob Dino, o estado terá ainda mais dificuldade na relação com o Palácio do Planalto.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

Roseana diz que atentado a Bolsonaro fere a democracia…

Ex-governadora, que se recupera de uma virose para retomar a campanha eleitoral pelo governo emitiu nota em que avalia que atos como este apenas ajuda a radicalizar ainda mais a disputa

 

Roseana emitiu nota de solidariedade a Bolsonaro

A ex-governadora Roseana Sarney lamentou nesta quinta-feira, 6, o atentado sofrido pelo candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Segundo ela, a ação – de um sujeito já preso pela polícia de Minas Gerais – é um atentado também a democracia.

Bolsonaro foi atingido por facada

– E só contribui para radicalizar ainda mais o processo eleitoral no Brasil – disse ela.

A candidata do MDB ao governo – que se recupera de uma virose – desejou pronto restabelecimento ao presidenciável…

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Flávio Dino usa banca de mingau como destino de R$ 1,3 milhão, denuncia IstoÉ…

Revista compara o governador maranhense a Jair Bolsonaro, que também usou uma vendedora de rua para desviar dinheiro da Câmara dos Deputados; a Val do comunista foi usada para lavar dinheiro de campanha em 2014

 

A VAL DE FLÁVIO DINO. Vendedora de mingau teve o endereço usado para lavar dinheiro da campanha de Flávio Dino

A revista IstoÉ traz em suas páginas nesta semana a personagem Valquíria dos Santos, 31, vendedora de mingau na região do Tirirical, na periferia de São Luís.

O endereço da Val de Flávio Dino (PCdoB) – como foi chamada pela revista, em referência a outra Wal, a do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que vendia Açaí no Rio de Janeiro e recebia da Câmara Federal – foi usado para lavar R$ 1,3 milhão na campanha comunista de 2014. (Leia aqui a matéria completa)

Com base em uma Representação que tramita  na Procuradoria-Geral da República, a IstoÉ descobriu que a banquinha de mingau da Val de Flávio Dino serviu como endereço da Aldo Oberdan Pinheiro Montenegro -ME, ou AldoImagem, empresa denunciada por lavar dinheiro de campanha.

A AldoImagem já foi tema de denúncia deste blog em várias ocasiões. (Releia aqui, aqui e aqui)

De acordo com a denúncia reportada na revista IstoÉ, no dia 9 de junho de 2014, o comitê financeiro do PCdoB no Maranhão recebeu o repasse de R$1,3 milhão.

No mesmo dia, este comitê pagou os mesmos R$ 1,3 milhão, em duas notas fiscais, uma de R$ 800 mil e outra de R$ 500 mil, por serviços de áudio e vídeo na campanha.

SÓ COM OS PARÇAS. Flávio Dino e os responsáveis pela operação da AldoImagem: próprio dono denunciou o caso à Justiça

Como endereço fiscal a Aldo Oberdan deu a lojinha de mingau de Valquiria dos Santos. Visitada pela reportagem, ela diz nunca ter operado uma câmera de vídeo e garantiu que só acompanha a propaganda eleitoral pela TV.

A denúncia é mais numa a mostrar que Flávio Dino, o comunista que governa o Maranhão, é só mais um político, como todos os vícios, esquemas e malfeitos de todos os outros.

E agora caminha na mesma faixa de Jair Bolsonaro, que ele tanto despreza.

O processo contra o comunista é mais um a caminhar na Justiça Eleitoral brasileira.

E deve ser contado em detalhes na propaganda eleitoral…