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Weverton acena com diálogo; Eliziane pede reflexão sobre “nova forma de política”…

Senadores maranhenses eleitos comentaram de forma individual a eleição de Jair Bolsonaro a presidente; mas ambos refletiram igual em uma questão; a defesa das políticas conquistadas com luta, sobretudo para trabalhadores e minorias

 

Os senadores eleitos Eliziane Gama (PPS) e Weverton Rocha (PDT) manifestaram-se ontem mesmo nas redes sociais sobre a vitória do deputado federal jair Bolsonaro na disputa pela presidência da República.

Em seu perfil no Twitter, Weverton pregou “respeito ao resultado” decidido nas urnas, declarou-se oposição, “mas disposto ao diálogo”.

Eliziane Gama respondeu a um twitter do governador Flávio Dino (PCdoB), e chamou atenção para a necessidade de novas lideranças assumirem o protagonismo nacional.

Tanto a senadora quanto o senador, no entanto, mostraram-se preocupados com a manutenção de políticas “que são tão caras e conquistadas na luta”, “a defesa do trabalhador, da Justiça Social e, “sobretudo, do respeito às divergências de pensamento”.

Weverton Rocha e Eliziane Gama assumem o mandato de senador em fevereiro, mas estarão na posse do novo governo, na condição de deputados federais…

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Roberto Rocha foca no Ministério das Cidades como contraponto a Flávio Dino…

Senador tucano que se aproximou de Bolsonaro no segundo turno aposta na adesão do PSDB ao presidente eleito para ocupar posto de destaque em Brasília e tentar recuperar o cacife político no Maranhão

 

ESPAÇO DE PODER. Rocha viu na aliança com Bolsonaro uma forma de recuperar o cacife perdido com a derrota acachapante na eleição de governador

O senador Roberto Rocha (PSDB) influenciou diretamente o voto de aliados e correligionários a Jair Bolsonaro no Maranhão.

E usou um argumento de peso: o senador tucano vende a possibilidade de assumir a liderança do novo governo no Congresso Nacional ou mesmo o Ministério das Cidades.

Segundo apurou o blog de Marco Aurélio D’Eça, foi assim que ele convenceu os aliados – muitos dos quais sem relação ideológica com Bolsonaro – a votar o presidente eleito.

Como ministro, Rocha espera ganhar cacife para polarizar o poder no Maranhão com o governador Flávio Dino (PCdoB), sobretudo agora, com a saída de cena do grupo Sarney, derrotado em todos os níveis.

Até porque, o comunista se fortalece no Nordeste, com a região toda governada por representantes da esquerda e com as lideranças nacionais desse campo político também fora do debate eleitoral.

Rocha sabe que sua vaga de senador, em 2022, pode ser disputada pelo próprio Flávio Dino; e quer ter espaço de poder para viabilizar-se como opção de governador daqui quatro anos.

Caberá ao tucano suplantar na interlocução com o presidente eleito bolsonaristas de primeira hora, como Maura Jorge, Aluisio Mendes e Chico Carvalho.

Mas ele aposta exatamente no posto de senador para isso.

É aguardar e conferir…

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Para Roberto Rocha, comunismo é o avanço do atraso no MA…

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Esquerda dominará governos no Nordeste…

Além de dar ao candidato petista Fernando Haddad vitórias maiúsculas em toda a região, PT e aliados vão comandar todos os governos estaduais, mantendo uma espécie de enclave nordestino anti-bolsonarista

 

ENCLAVE VERMELHO. Vencedor em todo o Nordeste, Fernando Haddad terá base de governadores na oposição

A esquerda terá um nicho de poder regional no país, a partir de 2019.

PT e seus aliados conseguiram eleger todos os governadores dos nove estados da região, além de dar vitórias monumentais ao presidenciável petista Fernando Haddad.

O partido de Lula elegeu quatro governadores: Rui Costa, na Bahia; Camilo Santana, no Ceará, Wellington Dias, no Piauí, e Fátima Bezerra, no Rio Grande do Norte.

Além disso, os petistas compõem coligações nos outros cinco estados: Maranhão, com Flávio Dino (PCdoB); Alagoas, com Renan Filho (MDB); Paraíba, com João Azevedo (PSB), Sergipe, com Belivaldo Chagas (PSD) e Pernambuco, com Paulo Câmara (PSB).

O Enclave esquerdista no Nordeste será referência para Bolsonaro, para o bem e para o mal.

Aliados do presidente eleito chegaram a desmerecer e a ridicularizar nordestinos por votar no PT; e a relação com governadores, como o comunista Flávio Dino, é de tensão.

A região será, portanto, importante contraponto político ao governo central de Brasília, a partir de 2019…

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Três disputam espaços de poder com Bolsonaro no Maranhão…

Maura Jorge, Aluisio Mendes e Chico Carvalho são os interlocutores mais próximos do presidente eleito no estado, e deverão ter a prerrogativa da indicação de cargos federais

 

ALIADOS. Maura Jorge e Aluisio Mendes devem indicar espaços de poder no novo governo

Com o grupo Sarney fora do poder – sem representação no Senado e sem um membro da família na Câmara – e com o governador Flávio Dino (PCdoB) na oposição, três personagens emergem no Maranhão como representantes do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

A ex-candidata a governadora Maura Jorge (PSL), o deputado federal Aluisio Mendes (Podemos) e o vereador Chico Carvalho (PSL) deverão ser os responsáveis pelas indicações aos cargos federais no Maranhão.

E são muitos.

Fazem parte da cota da União no Maranhão postos importantes, como as superintendências da Codevasf, da Funasa, do Incra, do DNIT, da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil e do INSS.

Nos últimos 50 anos, estes postos passaram pelas mãos do grupo Sarney ou pelo governador de plantão.

DESAFETOS. Chico Carvalho e Maura Jorge hoje birgam pelo comando do PSL no Maranhão

Pela primeira vez, lideranças emergentes – e que não controlam o poder central no estado – deverão ter a prerrogativa dessas indicações.

Maura Jorge por ter representado Bolsonaro como candidata a governadora; Aluisio Mendes por ter relação política com o presidente eleito, na condição de membro a bancada da Segurança; e Chico Carvalho por presidir no estado o partido de Bolsonaro.

Resta saber como se dará a relação entre os três para definir o rateio dos postos…

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Conversa sobre liberdade…

O blog republica como post o debate que teve na área de comentários do post “O Brasil já está sob tutela militar…”, com o leitor Emanoel de Jesus,  para quem a ideia de liberdade tem a ver com “os ensinamentos dos velhos sargentos”

 

TORTURA PÚBLICA. Era assim, no pau-de-arara, que eram tratados, não marginais, mais todos os que se opunham aos desmandos da ditadura; e só não via quem também batia continência

Primeiro o comentário do leitor:

Há amigo marcos! Trocaria eu tudo em que confio nessa tal “liberdade” que vcs falam. Que que isso? Que há tempos não veio por aqui; pra ser mais exato, há 52 anos que tenho vivido e não sei dessa tal liberdade.

Se ela existir deve ser só para os políticos e apadrinhados dos mesmos, porque para o povo a escravidão continua.

Dá ânsia de ver essas quadrilhas de bandidos se aposentando das riquezas do nosso país, desviando dinheiro e mais dinheiro, mais até do que podem gastar, pois quardam em apartamentos buracos e sabe-se lá mais onde.

As escolas abandonadas. As públicas no caso. Os pobres sendo alimentados com migalhas. Restos onde muitos tem provisões, mas não há empregos. As empresas do Estado deixam muitos capacitados para dar lugar a apadrinhados dos políticos que muitos nem vão por lá, só recebem o dinheiro final de mês.

Isso sem falar dos jovens morrendo todos os dias, os bons e os maus, não há distinção. Que liberdade é essa?

Acho que essa liberdade tanto falada que tão com medo de acabar é a dos bandidos. Ladrões, corruptos e mais, pois somente eles durante a minha vida toda eu vi fazendo o que queriam.

Realmente, eu quero que acabe essa liberdade. Eu ainda espero ver nos meus dias de vida o trabalhador sendo remunerado de maneira justa, o empresário correto tendo a ajuda certa pra poder pagar suas contas. O filho, o pai, a mãe, a família sendo respeitada como nos velhos tempos em que meu avô relatava os ensinos dos velhos sargentos.

Se for assim eu quero, espero e do torcendo pra que essa tal liberdade acabe…

ORDEM UNIDA. Criança eram perfiladas em escolas para inspeções nos moldes militares: imposição de valores e castração de pensamentos

Agora, a resposta ao que ele entende por liberdade:

Até o fato de muitos “loucos” estarem hoje defendendo que um outro louco assuma o comando do país, é resultado da liberdade democrática em que vivemos.

Acusar o PT de corrupção, apontar que nele só tenha corruptos, também é resultado desta liberdade de expressão em que vivemos.

Liberdade que perdemos por 21 anos (entre 1964 e 1985) quando os militares – por intermédio de um golpe – cassaram os direitos dos cidadãos.

Claro, é verdade que há muitos que viveram nos tempos da Ditadura e dizem que “não foi tão ruim assim”.

Mas basta analisar a vida destes para se saber porque pensam assim: são sempre os que baixaram a cabeça para os militares, que aceitavam caladinhos toda a opressão que os militares impuseram a todos os cidadãos.

Esses que seguiram caladinhos, faziam a ordem unida exigida, evitavam contrariar os militares, não questionavam sequer a própria vida.

É claro que esses não sentiram os efeitos, porque, também, não lutavam contra as injustiças.

E quando viam um vizinho apanhar dos militares, ao invés de denunciar, botavam a culpa no vizinho, que era chamado – você lembra? – subversivos.

Os militares também desviavam dinheiro a torto e a direito. Muitos enriqueceram às custas da Ditadura.

A Odebrecht, a Mendes Júnior, as empresas todas que você vê hoje denunciadas por corrupção, começaram a roubar a Petrobras e desviar dinheiro de obras exatamente com os militares.

Sabe porque você não via isso? porque era proibido fazer denúncias contra os militares.

Porque nós, Emanoel, nós jornalistas, convivíamos com soldados dentro das redações, para que os jornais só dissessem o que os militares achassem que era bom.

Por isso você nunca viu.

E nunca viu, repito: porque também batia continência para os soldados.

Botava a mão no peito para cantar o hino nacional, obrigado, nas escolas, mesmo que seus pais, seus tios, irmãos, primos ou vizinhos tivessem sido “desaparecidos”.

Mas muito lutaram, Emanoel.

Muitos derramaram sangue, muitos morreram para que eu, você, e mesmo aqueles que se calaram diante das atrocidades dos militares, pudessem estar hoje debatendo desta forma, livre, questionando governos, criticando lideranças.

E isso jamais, meu caro, será possível em um governo autoritário, um governo perseguidor, um governo em que as liberdades estarão suspensas.

É disso que falo…

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O Brasil já está sob tutela militar…

Chefes do poder Judiciário demonstram insegurança ao se cercar de oficiais do Exército até para dar entrevistas; mas a sociedade civil é responsável por este estado de coisas, ao dar de ombros quando os sinais do autoritarismo começaram a aparecer

 

ELES NÃO SABEM O QUE DIZEM. Primeiros sinais da catarse coletiva começaram a surgir ainda em 2013; sociedade deu de ombros para a ameaça que começava a ganhar corpo

Quando o juiz Sérgio Moro, ainda lá atrás, começou a expor seu autoritarismo – com conduções coercitivas ilegais, escutas clandestinas em escritórios de advogados e grampos até no gabinete da presidência – muita gente boa achou normal.

Quando o capitão Jair Bolsonaro (PSL), ainda lá atrás, começou a pregar o fechamento do Supremo Tribunal Federal e a prisão de ministros, muita gente boa dizia ser “apenas bravata” e afirmava que “ele não terá coragem de fazer”.

O tempo avançou na história até chegar a 2018.

E o que se vê nesta reta final de eleições são instituições acuadas, constrangidas e enquadradas por aqueles que podem vir a ser os comandantes do país a partir de 2019.

Quando o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) se cerca de um oficial do Exército como assessor  – numa espécie de resposta aos que o criticam  por ter sido advogado do PT – ele demonstra fragilidade. (Entenda aqui)

Quando a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se cerca de um oficial do Exército para dar entrevista e rebater falas militares de ameaça à sua própria autoridade, ela demonstra fragilidade.

PROTEÇÃO A QUÊ?!? ninguém entendeu quando o presidente do STF apareceu na posse com um general do Exército como auxiliar

Os ministros do Supremo, todos eles, demonstram medo das ameaças de Bolsonaros e companhia. A resposta aos ataques refletem a insegurança com os riscos – é como se dissessem o tempo inteiro: “calma, senhores! Muita calma nesta hora!”.

Mas a sociedade brasileira está à beira de uma Ditadura que será implantada no Brasil com Bolsonaro, isso não há dúvida.

Essa dita pode ser mais ou menos dura a depender da reação das instituições.

E ao que parece, o STF e seus ministros estão mais preocupados em proteger-se a si próprios, ainda que precisem, para isso, chancelar – mais uma vez, como ocorreu em 1964 – o regime autoritário no país.

Restaria à sociedade e à imprensa a luta pela liberdade, mas estes dois segmentos também viveram entorpecidos nos últimos anos, pelo sentimento anti-petista manipulado pelos mesmos que o encaminham agora aos calabouços.

Resta ao Brasil apenas uma remota, mas única saída: a eleição de domingo, 28.

É votar pela liberdade ou se preparar para o inferno.

Simples assim…

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Com Aluisio Mendes, Bolsonaro responde a Dino: “vamos varrer o comunismo do MA”…

Candidato a presidente recebeu comissão de deputados federais ligados à Segurança Pública e mandou recado ao povo maranhense

 

O deputado federal reeleito Aluisio Mendes (PODE/MA), um dos coordenadores da Frente de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, viabilizou – juntamente com o também integrante do grupo, o deputado Alberto Fraga (DEM/DF) – uma reunião com a presença de 28 deputados com  Jair Bolsonaro (PSL/RJ) na manhã desta terça-feira, 23, na residência do presidenciável, no Rio de Janeiro.

Mendes aproveitou a ocasião para discutir acerca do Maranhão e do combate às práticas do atual governo comunista que, para o parlamentar, utiliza práticas “autoritárias e perseguidoras”.

Durante a conversa, que também teve a participação do deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM/RS) – aliado e amigo de Mendes, desde a época que atuaram juntos durante a CPI da Petrobras, e que deverá ser o futuro Chefe da Casa Civil no Governo Bolsonaro – foram tratadas pautas na área da Segurança Pública, dentre elas, maioridade penal (projeto que hoje já esta no Senado, no qual Mendes foi um dos grandes articuladores pela aprovação na Câmara). A reunião também tratou sobre a formação da base de apoio ao futuro Governo Bolsonaro.

Aluisio se comprometeu em trabalhar para aumentar essa base que hoje já conta com mais de 300 deputados.

Jair Bolsonaro afirmou ao colega Aluisio que se vier a ser eleito, não penalizará o povo do Maranhão mesmo com a gestão comunista. O presidenciável garantiu que irá se empenhar através de seus parceiros, como Aluisio Mendes, para manter e implantar as ações do Governo Federal em benefício de toda a população maranhense.

Ao final, Bolsonaro gravou em vídeo uma mensagem aos Maranhenses, disse ele: “Um grande abraço a todos vocês e vamos continuar lutando para que, se Deus quiser em 2022, varrer o comunismo de vez desse Estado maravilhoso que é o nosso Maranhão”.

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Maura Jorge ocupa vácuo político e vira líder da oposição após 1º turno…

Diante do recolhimento de Roseana Sarney e Roberto Rocha, ex-candidata a governadora passa a fazer o contraponto a Flávio Dino no segundo turno, apostando, sobretudo, na vitória de Jair Bolsonaro

 

Incansável, Maura Jorge não parou nem mesmo após o primeiro turno; e faz contraponto diário a Flávio Dino e Haddad

A ex-prefeita, ex-deputada e ex-candidata a governadora Maura Jorge (PSL) dá sinais de que não pretende se recolher após o resultado das urnas, das quais saiu como terceira colocada na disputa pelo governo.

E já é o principal contraponto ao governo Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão.

Diante do recolhimento dos também ex-candidatos Roseana Sarney (MDB) e Roberto Rocha (PSDB), Maura manteve-se ativa, mesmo com o resultado do primeiro turno.

Sobretudo pelo fato de Jair Bolsonaro (PSL) estar disputando o segundo turno presidencial com amplas chances de vitória.

E caso Bolsonaro vença a eleição do próximo domingo, 28, Maura se consolidará como a opção ao grupo de Flávio Dino em 2022.

– Nada mudou. Os lobos em pele de cordeiro continuam a tripudiar em cima do povo. Nós queremos menos discursos demagógicos e mais ações práticas para o nosso povo ter emprego, renda e cidadania – disse ela, em crítica à visita de Fernando Haddad a São Luís, no último domingo, 21. (Veja o vídeo acima)

Diferentemente de Roseana, que se recolhe nos períodos de entressafra de campanha; e de Rocha, que carece de carisma e empatia, Maura mostra-se incansável para o confronto com o comunista nos próximos quatro anos.

E aposta suas fichas no próprio empoderamento em um eventual governo Bolsonaro…

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TSE já tem três ações por cassação de Bolsonaro…

Denúncias do PT, do PDT e do Avante querem a declaração de inelegibilidade do candidato do PSL e a anulação do primeiro turno das eleições; presidenciável tem cinco dias para se defender das acusações

 

O Tribunal Superior Eleitoral já abriu três frentes de investigação contra o candidato do PSL a presidente, Jair Bolsonaro, acusado de receber doações ilegais de empresa, via impulsionamento de fake news no WhatsApp.

As denúncias foram feitas pelo PDT, pela coligação “Brasil Soberano”, que reúne Avente e PDT, e pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, do candidato Fernando Haddad (PT).

Em todas as ações, o argumento é o mesmo: ao pagar pelo menos R$ 12 milhões para impulsionar notícias falsas contra os adversários de Bolsonaro, as empresas desequilibraram a disputa em favor do capitão, o que é ilegal.

Caso seja condenado após a eleição – e tenha sido eleito – Bolsonaro perderá a condição de candidato e a eleição será anulada.

Ele também ficará inelegível por oito anos…