Fábio Câmara quer fazer 500 reuniões até as convenções…

Seguindo a orientação do ex-secretário Abdelaziz Santos – que montou esta estratégia na primeira campanha de Jackson Lago, em 1985 – pré-candidato do PDT tem conversado com lideranças, populares e militantes em encontros quase diários, como um dos mais ativos postulantes à Prefeitura de São Luís

 

Fábio Câmara pretende entregar milhares de rosas vermelhas nas quinhentas reuniões que pretende fazer até as convenções de julho e agosto

O ex-vereador Fábio Câmara (PDT) já é um dos mais ativos pré-candidatos a prefeito de São Luís nesta fase da pré-campanha; com encontros quase diários, ele fala com populares, militantes e lideranças políticas e comunitárias. E tem um objetivo: fazer 500 reuniões até às convenções de julho.

A ideia das 500 reuniões foi proposta pelo ex-secretário Abdelaziz Santos; entusiasta da candidatura de Fábio Câmara, Aziz lembrou em artigo já publicado no blog Marco Aurélio d’Eça que o ex-governador Jackson Lago usou esta mesma estratégia em 1985.

– Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988 – comparou Aziz, no post “Para Aziz Santos, com Fábio Câmara PDT retoma seu caminho natural…”.

Liberado para viabilizar-se pré-candidato no final de setembro, Fábio Câmara tem se desdobrado nestes quase 45 dias, alcançando já algumas dezenas de encontros, sempre positivos e estimulantes.

– O desafio é chegar a quinhentas reuniões. Estamos com algumas dezenas e subindo; e vamos ouvir todos os setores importantes da sociedade até a definição das candidaturas, nas convenções de julho e agosto – ressaltou o pré-candidato.

O blog Marco Aurélio d’Eça testemunhou ou divulgou a maior parte destas reuniões, algumas de suma importância interna no PDT, como os encontros com o senador Weverton Rocha, presidente estadual, e com o vereador Raimundo Penha, presidente municipal do partido.

O pré-candidato pedetista também reuniu-se com os movimentos sociais do PDT, com lideranças de segmentos importantes, como o das mulheres, o dos negros e do meio ambiente, além de importantes encontros com militantes; o próprio Aziz fez de sua casa palco para algumas dessas agendas, incluindo a recepção ao ex-prefeito de Timon, Chico Leitoa, histórico no partido.

A presença efetiva de Fábio Câmara com o pré-candidato e sua maciça presença na mídia levou o PDT de volta ao debate político.

E cabe ao partido, agora, retomar o seu protagonismo histórico na sucessão de São Luís…

Para Aziz Santos, com Fábio Câmara o PDT retoma seu caminho natural…

Líder histórico do partido manifestou entusiasmo em artigo divulgado nesta quarta-feira, 4, diante da posição adotada pelo senador Weverton Rocha, de liberar o ex-candidato a prefeito de São Luís a seguir em busca de reunir condições para se viabilizar na sucessão do prefeito Eduardo Braide

 

Weverton Rocha sinaliza com a possibilidade de ter Fábio Câmara á f rente da campanha do PDT em São Luís, o que agrada à base do partido

Repercutiu fortemente nos bastidores do PDT a posição adotada pelo senador Weverton Rocha (PDT), após receber o ex-candidato a prefeito Fábio Câmara e, não apenas liberá-lo, mas estimulá-lo a buscar viabilização para a sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

O encontro entre Weverton e Câmara foi registrado, com exclusividade pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “PDT ainda tem muito a contribuir em São Luís…”.

Uma das principais lideranças históricas do partido, o ex-secretário Abdelaziz Santos, mostrou forte entusiasmo com a nova posição de Weverton e disse que a movimentação de Fábio Câmara – conversando com lideranças e possíveis candidatos – é um bom início de pré-campanha.

– Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido  na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988 – comparou Aziz.

Um dos principais auxiliares em todas as gestões do ex-governador e ex-prefeito Jackson Lago, Aziz Santos vinha criticando a postura omissa do PDT no debate em São Luís; e mostrava preocupação com o definhamento do partido.

Para ele, bem articulado e com um nome do porte de Fábio Câmara encabeçando a campanha, com apoio público e efetivo do senador Weverton, o PDT tem muito a dizer à população de São Luís.

– Quem sabe tal estratégia usada por Jackson poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar? – questionou o ex-secretário.

Fábio Câmara tem reunido apoios internos no PDT exatamente nos segmentos sociais do partido, como o dos negros, que em 411 anos de São Luís nunca teve um represnetnate na prefietura.

– Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha! – concluiu Aziz Santos.

Abaixo, a íntegra do artigo:

O PDT retoma seu caminho natural

Por Aziz Santos

O senador Weverton Rocha deu um norte na questão da disputa eleitoral de 2024 em São Luís, em que  a população vai às urnas eleger o seu novo prefeito. Dito por ele mesmo: “Num recado direto às lideranças pedetistas que já se manifestaram sobre a sucessão municipal de 2024, senador deixa claro que as preferências pessoais não podem suplantar o debate interno com a militância, que precisa ser ouvida para tomada de decisões sobre o futuro do partido”. E mais: “O PDT tem uma história que não pode ser apagada apenas com uma posição pessoal; o PDT é a militância, está em cada canto da cidade”. (blog do Marco Aurélio D’eça).

A sua fala foi simples e direta. O PDT tem história, é aguerrido, tem militância organizada que está em cada canto da cidade e vai à luta com o seu acervo de realizações ao  tempo do Dr. Jackson Lago.

Sucintamente e de memória:

Drenagem profunda  e pavimentação de bairros inteiros da cidade;

Retirada das palafitas da Lagoa da Jansen,  com transferência das famílias para o conjunto residencial Ana Jansen.

Ampliação das matrículas a rede escolar de 30 para 70 mil vagas

Construção de sistema de abastecimento de água do Coradinho;

Elaboração do Projeto SIT – Sistema Integrado de Transportes e sua estruturação;

Construção da Av. São Sebastião no Anil

Reforma do Parque do Bom Menino

Construção do Mercado da Liberdade e reformas do Mercado Central e do Mercado da Praia Grande.

Construção da Praça e Memorial Maria Aragão

Construção da Av. São Luís Rei de França (implantação de 2,5 Km de drenagem profunda, pavimentação, calçadão, ciclovia, iluminação pública);

Criação da Fundação Municipal de Cultura e da Fundação de Turismo

Fábrica São Luís – adquirida para implantar Espaço Cultural  múltiplo: Centro de Convenções, Teatro, Museu do Negro, Museu  do Índio e etc.

Implantação e funcionamento do serviço de remoção de urgência e emergência (São Luís Urgente, hoje conhecido como SAMUR do Ministério da Saúde)

Implantação do hospital de urgência e emergência Clementino Moura (Socorrão II); e

Soerguimento da autoestima da população da cidade pela austeridade da gestão, em que a confiança no Poder Público constituiu a marca principal de suas três exitosas administrações.           

            Além de obras e serviços, a postura altaneira, íntegra, o cultivo da civilidade, a preocupação com a humanização da cidade, tudo isso é o legado histórico das administrações que marcaram a vida dos ludovicenses.

            A militância vibra, a sede do Partido se enche de gente pronta para a luta. Os movimentos sociais se reúnem, todos juntos começam a se organizar para o bom combate.

            Era tudo  o que queríamos. O comando firme do nosso senador. Vamos à luta.

Tenho lido e ouvido de vários colegas pedetistas que o Fábio  Câmara, ex-vereador, suplente de deputado federal já com uma boa história na nossa agremiação se dispõe a disputar a prefeitura de São Luís. Soube pela imprensa que já conversou com o senador Weverton, que o liberou e o estimulou à luta, conversa agora com os possíveis candidatos a prefeito,  começa a reunir lideranças aqui e acolá, enfim, um bom início de pré-campanha.

            Em 1985, quando Jackson Lago concorreu pela primeira vez à Prefeitura de São Luís, depois de ter sido candidato a deputado federal, ele adotou a estratégia de se reunir com as  lideranças das centenas de bairros da Capital. Foram cerca de 500 reuniões que antecederam as eleições. Com isso, ficou pra lá de conhecido  na cidade, o que lhe deu o passaporte para ganhar as eleições de 1988.

Quem sabe tal estratégia poderia ser repetida agora com o apoio dos movimentos organizados que estão em todo lugar?

A propósito, quando me referi em artigo recente que as nossas lideranças não conversavam e não ouviam a militância quis me referir especificamente ao nossos queridos dirigentes deputado Osmar Filho, então presidente do Diretório Municipal de São Luís e ao vice-presidente regional do Partido, o prefeito Erlânio Xavier. Ambos me tratam divinamente bem, e sou agradecido por isso.

Mas, a questão é outra: é do partido como um todo. Ouvir a militância e os movimentos organizados é o caminho da boa política. As informações que me chegam dão conta de que isso começa a acontecer. Maravilha!

20 anos depois, Flávio Dino e Carlos Brandão vivem mesma situação de Roseana e José Reinaldo

Da mesma forma que em 2002, quando a hoje deputada federal deixou o governo, se elegeu senadora com forte influência nacional no primeiro mandato do presidente Lula – fazendo seu sucessor no Maranhão e rompendo com este pouco tempo depois – o hoje ministro da Justiça, também em destaque nacional, enfrenta a mesma situação com seu ex-vice, que era o principal auxiliar de Tavares há duas décadas

 

Flávio Dino vive hoje com Brandão as mesmas circunstâncias pessoais e políticas que Roseana viveu com José Reinaldo há 20 anos

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é para a história maranhense, hoje, o que a agora deputada federal Roseana Sarney (MDB) foi há 20 anos.

Assim como Roseana no início do primeiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2003, Dino hoje, em 2023 – quando Lula retorna ao poder – tem forte influência nacional e é cotado como opção presidencial

E assim como a emedebista à época, o socialista enfrenta, atualmente, situação de intenso desgaste com o sucessor eleito em sua chapa.

Liderança política maranhense mais ovacionada no Brasil em 2002, Roseana liderou o início da corrida pela sucessão do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), mas acabou aliando-se a Lula. Tinha como vice no Maranhão o mais radical dos sarneysistas, José Reinaldo Tavares (então no PFL), mas dava mostras de não confiar nele para sua sucessão.

Havia outras opções no governo roseanista, como o então chefe da Casa Civil João Abreu, preferido por ela, e o então Secretário de Desenvolvimento Social, Luiz Fernando Silva, por própria conta e risco.

Liderança política maranhense mais ovacionada no Brasil em 2022, Flávio Dino chegou a ser cotado para a sucessão do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas acabou aliando-se a Lula. Tinha como vice no Maranhão um ex-sarneysista histórico, Carlos Brandão (então no PSDB), mas não demonstrava definição em torno do seu nome para a sucessão no estado.

Havia outras opções no governo dinista, como o senador Weverton Rocha (PDT), mais alinhado ideologicamente ao próprio governador, e o secretário de Indústria e Comércio Simplício Araújo, por própria conta e risco.

Neste ponto da linha do tempo, faz-se necessário uma importante referência: vice de Flávio Dino em 2022, Carlos Brandão era o principal auxiliar de José Reinaldo, vice de Roseana em 2002.

Há várias versões para o rompimento de José Reinaldo e Roseana; a mais aceita historicamente diz que a ex-governadora fez questão de diminuir o seu então vice nos oito anos em que esteve no Palácio dos Leões, o que acirrou os ânimos da família Tavares, notadamente o da mulher dele, Alexandra.

Há várias versões para o estremecimento entre Flávio Dino e Carlos Brandão; a mais aceita diz que Dino diminuiu Brandão nos oito anos em que esteve no Palácio dos Leões, o que acirrou os ânimos da família Brandão, notadamente o do irmão caçula, Marcus Brandão.

A grande responsável pelo rompimento entre Tavares e Roseana, já às vésperas das eleições municipais de 2004, foi Alexandra, que decidiu ignorar o candidato sarneysista em São Luís, levando o marido a apoiar o prefeito pedetista Tadeu Palácio.

Nos bastidores da pré-campanha municipal de 2024, aponta-se Marcos Brandão como responsável pela articulação política que formará o palanque do irmão em São Luís, dificilmente o mesmo em que esteja Flávio Dino.

A história política maranhense mostra que Roseana tentou interferir no governo do sucessor, levando-o ao rompimento político e à primeira derrota do grupo Sarney em 40 anos de poder no Maranhão, em 2006.

À época, nem a força de Lula, reeleito em primeiro turno, foi capaz de garantir vitória de Roseana contra a força do Palácio dos Leões, com José Reinaldo à frente do governo e Jackson Lago embalando às forças antisarneysistas.

A história política maranhense se repete vinte anos depois.

Flávio Dino usa a força do cargo de ministro da Justiça para mostrar-se como único acesso a Lula em Brasília, o que tem levado Brandão a buscar nos próprios Sarney’s o caminho para furar o bloqueio dinista.

Versões dos bastidores do poder no Maranhão apontam que o ministro da Justiça – assim como Roseana em 2006 – aposta na força de Lula, em 2026, para voltar ao poder no Maranhão, embalado pelos mesmos garotos que estiveram com ele na reeleição de 2018.

Esta história já foi, inclusive, contada no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “a doce ilusão que Flávio Dino cria entre aliados de Weverton e Eliziane…”.

Mas desta vez Lula será suficiente para enfrentar o rugir do Palácio dos Leões?!? E Brandão seguirá o mesmo caminho de José Reinaldo, abrindo mão de um mandato senatorial para derrotar o ex-aliado, repetindo a história de 2006?!?

A história poderá se repetir como farsa para alguns.

E para outros como tragédia…

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Jackista diz que PDT perdeu até o direito de sentar à mesa das eleições 2024

Histórico no partido, ex-secretário Abdelaziz Santos faz em artigo críticas duras às lideranças – umas por omissão e falta de diálogo com a militância, outras por apostar em candidaturas sem discussão prévia com os movimentos organizados – e lamenta que, com um senador, um deputado federal, quatro deputados estaduais e três vereadores em São Luís a legenda “pareça cambalear”, “sem norte político”

 

Weverton, por omissão, e Penha, por posição pessoal, são os alvos principais de Aziz Santos pela letargia do PDT em São Luís

O ex-secretário Abdelaziz Santos – que comandou a Administração e o Planejamento nas gestões de Jackson Lago em São Luís e no Governo do Estado – voltou neste fim de semana a criticar a letargia do seu partido, o PDT, no debate sobre as eleições de 2024.

Sem citar nomes, Aziz Santos critica duramente “lideranças que falam apenas com quem querem e não ouvem a militância” e outras que “apostam em candidaturas deste ou daquele sem discussão prévia com movimentos organizados”.

O artigo “O PDT e suas idiossincrasias”, de Aziz, foi publicado nos principais jornais e  páginas de internet no sábado, 15 e domingo, 16.

– Tantas batalhas, tanto tempo de combate, de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada – afirmou o líder jackista.

Embora não tenha citado nomes, tudo indica que o artigo de Abdelaziz é um recado direto ao senador Weverton Rocha e ao vereador Raimundo Penha, as lideranças mais expostas do PDT – por ação ou omissão – no que diz respeito à sucessão do prefeito Eduardo Braide (PSD).

A crítica a Weverton se dá pela omissão do debate, por “falar apenas com quem quer” e “não ouvir a militância”; já a provocação a Penha é por conta de sua insistência em tirar o PDT do jogo da sucessão e defender pessoalmente a candidatura do colega Paulo Victor (sem partido), “não se sabe bem o por quê”, segundo afirmou Aziz.

– Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo – afirmou o ex-secretário.

Este blog Marco Aurélio d’Eça também tem feito ponderações a respeito da postura do PDT na sucessão de Braide; a legenda, hoje comandada por Weverton Rocha está no poder em São Luís desde 1988, seja com prefeito próprio, seja participando de gestões.

Mas desde o fracasso nas eleições de 2022, parece ter perdido o rumo e ressentindo-se de falta de liderança e diálogo, vivendo uma inédita “divergência conceitual interna…”.

– O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso – desabafou o ex-auxilair de Jackson Lago.

No artigo “O PDT e suas idiossicrasias”, Aziz Santos aponta a artilharia também para Braide, que “no segundo turno ajudamos a eleger” em 2020.

– Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu – bateu Aziz.

O ex-secretário cobra postura das lideranças e recolocação do PDT nos trilhos do debate eleitoral, para evitar o fim melancólico do partido.

– Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos – avalia.

Abaixo, a íntegra do artigo de Abdelaziz Santos:

O PDT e suas idiossincrasias

No passado, o PDT e o PT tinham uma coisa em comum: os governos do Brasil geralmente se inclinavam à direita e os partidos mais à esquerda abraçavam a política sem o desejo prematuro de poder. Posteriormente, ambos ganharam eleições importantes. O PT então encantou-se com o poder e decidiu abandonar seu Projeto de Nação ainda não consolidado, fixando-se num Projeto de Poder que o mantém até hoje na política brasileira, agora cada vez mais fragilizado. Sua liderança máxima, o Lula, aonde vai no exercício da Presidência é falando coisas de arrepiar: casos da Ucrânia, Venezuela, democracia relativa e outras bobagens que tais. A última é que o Governo está vivendo sua melhor fase com o Legislativo. Quer dizer, o Centrão manda e desmanda e isso é bom para o Governo, segundo o Presidente. Ficamos livres do Bolsonaro, mas não de bobagens

Já o PDT, diferentemente do PT, quando assumia funções de governo mostrava que era pela educação que se resolveria o nó górdio do atraso do Brasil e, exercendo ou não o poder, sempre empunhava as bandeiras do desarmamento mundial, da superação do subdesenvolvimento econômico e tecnológico do Terceiro Mundo, da garantia da soberania dos povos e, especialmente, em relação ao Brasil, da educação libertária. Enfim, o seu Projeto de Nação era a bússola, e mais importante do que o Poder.

Ocorre que, tendo perdido a alma com a morte do Brizola, o PDT perdeu-se nos descaminhos  da política. Mais recentemente ensaiou a candidatura de Ciro Gomes à Presidência e, não obstante, tudo o que este disse do PT e do Lula na campanha de nada serviu, pois o Partido resolve ironicamente compor o seu ministério, ao invés de adotar uma posição crítica ao governo, oferecendo sua contribuição ao Brasil, agora a partir do PND do Ciro. Triste!

Aqui, no Maranhão, vivemos tempos gloriosos sob a liderança do Jackson Lago, que perdia e ganhava eleições até assumir o Governo, logo deposto pelos Sarneys, servindo-se de golpe judiciário que manchou a biografia de vários ministros do TSE. O seu Projeto de Maranhão era claro. Com ou sem mandato, ao ser indagado qual o caminho a percorrer, a resposta era cristalina, ou seja, no caminho em que sempre estivemos, contrário às oligarquias que ajudaram a empobrecer a população que vivia – e vive – à margem do ciclo econômico do minério de ferro e da monocultura, e outros grupos que depredam a natureza em benefício dos seus próprios interesses, e a favor  da educação, da produção a partir do desenvolvimento local e da  inclusão das massas populares.

Testemunhei a firmeza de princípios de Jackson Lago ao recusar acenos de aproximação ao grupo Sarney.  Jamais rendeu-se ao canto das sereias! Preferiu imolar-se a ser criminosamente ceifado em vida, por via dos que pregam a capitulação dos ideais a um projeto de poder. Faltam-nos, no Brasil e no Maranhão, homens dessa têmpera.

Após a morte do nosso grande  líder das oposições maranhenses, o PDT parece cambalear, não se vislumbra o norte político.  O que ouço diariamente dos pedetistas que me visitam é que as nossas principais lideranças regionais falam apenas com quem querem, não ouvem a militância, preferem submeter-se ao jogo tradicional da política menor.

No plano municipal a desgraça se repete. O pior de tudo é que se percebe uma espécie de medo da militância na interlocução com as lideranças do partido. Os que dele dependem para sobreviver merecem nossa compaixão. E os outros, que têm vida própria, silenciam por quê?

Se pensarmos no cenário de São Luís, a nossa Capital, após o PDT ter comandado exitosamente o município por décadas, o quadro é de uma tristeza sem precedentes. Não há conversa, não se tem notícias de diálogo. Fala-se que o PDT hoje perdeu até o direito de sentar-se à mesa de negociações sobre as próximas eleições, tudo isso porque as lideranças não nos apontam caminhos. Aqui e acolá, um ou outro dirigente sai na frente, não se sabe se autorizado ou não, a apostar em candidatura deste ou daquele personagem, sem discussão prévia com os movimentos organizados, não se sabe bem  o porquê. Triste!

Nas eleições passadas, mesmo sem candidatura própria, fizemos um bom primeiro turno e, no segundo, ajudamos a eleger o Braide. Se é verdade que este deixou de cumprir compromissos com o Partido, poderá ter o mesmo fim da Conceição, do Tadeu e do Holandinha. Se existiram politicamente ninguém sabe, ninguém viu.

E nosso legado? Tantas batalhas, tanto tempo de combate,  de repente tudo isso jogado fora como se nada tivesse valido a pena. Ainda há tempo, senhores. Precisamos urgentemente sair desse pântano de areia movediça, convidar os movimentos organizados e a militância em geral para traçarmos os nossos rumos, a nossa caminhada. O PDT tem história ímpar e quadros excelentes para uma boa disputa eleitoral. Temos 4 deputados estaduais, 3 vereadores em São Luís, 1 deputado federal e 1 senador. Somos muitos. Falta diálogo, falta liderança. Apenas isso.

Abdelaziz Santos

História de uma foto: as idas e vindas do poder…

Imagem do ano 2000 mostra como as lideranças políticas percorrem caminhos ao longo da carreira, que se transformam em rodas gigantes dos altos e baixos representando a disputa de poder

 

O editor Marco Aurélio d’Eça em foto com Domingos Dutra e Pavão Fiho

Na imagem que ilustra a coluna “A história de uma foto” desta sexta-feira, 5, aparecem o editor deste blog Marco Aurélio d’Eça e os políticos Domingos Dutra (ex-PT) e Pavão Filho (PT).

Era o ano de 2000.

Dutra, que tinha sido um excepcional deputado estadual e deputado federal, deixou o mandato na Câmara Federal para ser vice do pedetista Jackson Lago nas eleições municipais de São Luís, em 1996.

Nesta época da foto, ele estava isolado por Jackson Lago e tentava vaga na Câmara Municipal.

Pavão Filho, por sua vez, era um promissor deputado estadual, após mandatos na Câmara de São Luís

O tempo passou, Dutra foi humilhantemente derrotado na eleição para a Câmara naquele ano, mas deu a volta por cima em 2002 e voltou à Assembléia Legislativa. Logo em 2006 voltou também à Câmara, como deputado federal.

Pavão Filho manteve-se na Assembleia até 2010, quando perdeu a reeleição. Em 2012, retornou à Câmara Municipal, novamente como vereador.

Dutra foi eleito prefeito de Paço do Lumiar em 2016, mas não concluiu o mandato, vítima de um AVC em 2018. Pavão não conseguiu se reeleger na Câmara em 2020.

Hoje, Dutra está aposentado da política e em tratamento das sequelas do derrame. Pavão Filho assumiu este ano mandato de vereador, que era de Osmar Filho (PDT), eleito deputado estadual.

O titular deste blog Marco Aurélio d’Eça segue na militância no jornalismo.

São histórias das idas e vindas que marcam a trajetória dos políticos maranhenses.

Histórias de 30 anos de jornalismo…

Weverton troca experiência com jovens que fazem sua militância em São Luís

Senador que atuou desde jovem nas campanhas do PDT, coordenou a militância de Jackson e foi o senador mais votado da história mostrou às quase duas mil “formiguinhas” – que passarão os últimos 15 dias no corpo a corpo em São Luís – como é possível vencer uma eleição no Maranhão

 

Weverton falou a mais de 2 mil jovens e passou um pouco de sua experiência de vinte anos atuando em campanhas políticas

O senador Weverton Rocha (PDT) encerrou a noite de campanha nesta quarta-feira, 14, com uma experiência lúdica.

Ele reuniu quase 2 mil jovens que fazem a militância de sua campanha em Sãos Luís para trocar experiências, contar sobre os mais de 20 anos de atuação em campanhas eleitorais e estimular as chamadas “formiguinhas” a alcançar a vitória nas urnas.  

Weverton lembrou que atua no PDT, sempre no PDT, desde os 16 anos, coordenou a militância do PDT nas eleições de Jackson Lago nas eleições de 2002 e repetiu a dose em 2006, quando o ex-governador venceu a então senadora Roseana Sarney (MDB).

– Na época, tranquei minha faculdade para me embrenhar no interior. E olha que estávamos disputando contra o então poderoso Grupo Sarney, que dominava todo o estado. Naquela época, para vocês terem ideia, na época dos programas eles desligavam o sinal no interior – contou o senador.

Weverton foi chamado por Jackson para ser secretário quando nem imaginava que poderia assumir um cargo público, apesar do sonho que sempre alimentou da vida pública.

– Foi uma emoção o chamado do Dr. Jackson. Isso enriqueceu meu sonho de que o filho de uma professora e um técnico agrícola pode, sim, até mesmo ser governador – lembrou.

Weverton emocionou a militância, formada em sua maioria por jovens, quando anunciou programas como o Primeiro Emprego e o IPVA Zero 

Alternando histórias de sua vida com projetos do seu plano de governo, Weverton emocionou a militância ao reafirmar compromisso de implantar o programa “Primeiro Emprego”, o Segunda Chance”, e, principalmente, o IPVA Zero para motos de até 170 cilindradas.

Ao lembrar de sua vitória em 2018, quando alcançou quase 2 milhões de votos para senador – a maior votação da história do Maranhão – Weverton ressaltou que chegou a ser desencorajado a disputar contra o filho de Sarney (no caso o ex-ministro Sarney Filho).

– Quando abriu as urnas, tive quase 2 milhões de votos, o mais votado da historia – destacou.

Ao falar de sua campanha pelo governo, lembrou que está percorrendo uma média de 30 cidades por semana e exortou a todos a “trabalhar todos os dias como se fosse o último dia de campanha”.

– Sei que vocês vão construir um grande exército. Quem ainda não me conhecia eu vou dizer: nunca venci eleição sozinho; e todo aquele que ralar na busca dos votos vai estar comigo, porque será um governo de  governo de oportunidades – concluiu.

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Com mais de 100 prefeitos, Weverton é o primeiro oposicionista na história a dividir base do Palácio dos Leões

Com estratégia simples de estar presente em todos os 217 municípios, senador pedetista que lidera a corrida eleitoral no Maranhão conseguiu construir um forte contraponto ao grupo do ex-governador comunista Flávio Dino, mantendo, também, forte base de deputados federais, estaduais e vereadores

 

Mesmo com apoio oficial do PT a Brandão, bandeiras petistas tremulam firmes na campanha de Weverton

Análise de conjuntura

É a primeira vez na história do Maranhão que o principal candidato da oposição ao Governo do Estado consegue dividir com o Palácio dos Leões a base de prefeitos aliados.

Líder em todas as pesquisas de referência, o senador  Weverton Rocha (PDT) tem hoje em sua base cerca de 110 prefeitos, incluindo o apoio de cinco dos 10 prefeitos dos maiores colégios eleitorais do estado: São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar, Timon e Balsas. 

Candidato do Palácio dos Leões, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) não conseguiu tirar a base de prefeitos de Weverton; e para tentar se viabilizar, precisou buscar apoio do grupo Sarney, numa espécie de “pacto pela miséria do Maranhão”.

O senador conseguiu rachar também o apoio do PT, com a adesão do diretório municipal de São Luís e de vários outros municípios maranhenses; ele tem ainda apoio do presidente da CUT, da Central Sindical, da Fetaema, do Sindsep e de diversos outros sindicatos e movimentos sociais do campo progressista.

O prefeito Eduardo Braide, de São Luís, simboliza a aliança de Weverton com os maiores colégios eleitorais maranhenses

Com base de deputados federais maior que a de Brandão, o senador pedetista viabilizou com os aliados recursos federais para prefeitos de diversos municípios, o que os blindou contra as investidas do Palácio dos Leões.

A campanha de Weverton tem precedente histórico em uma de suas principais referências políticas, o ex-governador Jackson Lago (PDT), que em 2006 enfrentou o poderio do grupo Sarney, do Judiciário, do Ministério Público e da maioria dos prefeitos, mas venceu as eleições com apoio da população.

A liderança nas pesquisas e a consolidação de votos em torno dos 30% foi construída por Weverton ao longo de quatro anos, quando entrou para a história como senador mais votado do Maranhão.

Construída antes do período oficial de campanha, esta base do senador tende a se fortalecer com o horário eleitoral.

O que deve consolidar a liderança no primeiro turno…

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Vendo-se descartado como candidato, Brandão manda recado aos comunistas: “Jackson vive!”

Com o anunciado companheiro de chapa Felipe Camarão assumindo a condição de candidato no interior – e já tido como carta fora do baralho pelos próprios aliados – governador-tampão postou foto ao lado do líder pedetista, que foi descartado e humilhado como candidato por Flávio Dino nas eleições de 2010

 

A imagem postada por Brandão ao lado de Jackson Lago: sintoma claro de um desinteresse dos comunistas pela sua candidatura

Chamou atenção uma postagem do tipo “#TBT” nesta quinta-feira, 16, nas redes sociais do governador-tampão afastado Carlos Brandão (PSB): numa foto antiga ao lado de Jackson, Brandão faz referências à história do ex-governador, ressalta sua família e finaliza em tom enigmático.

– Neste tbt a lembrança: Jackson vive! Vamos em frente – disse ele.

Para a maior parte dos analistas mais perspicazes, a postagem é um recado direto ao ex-governador Flávio Dino (PSB) e aos comunistas, que já o veem como carta fora do baralho nas eleições de outubro e trabalham sua substituição pelo pré-candidato a vice Felipe Camarão (PT).

Jackson Lago sofreu situação parecida com a de Brandão nas eleições de 2010, tendo como algoz o mesmo Flávio Dino.

Naquelas eleições, o ex-governador que havia sido apeado do poder um ano antes, em uma controversa decisão judicial, tinha condições de vencer a então governadora Roseana Sarney (MDB) se houvesse a união das oposições.

Então deputado federal pelo PCdoB, Flávio Dino não apenas recusou a aliança com Jackson como também passou a anunciar no interior que o ex-governador estava inelegível para aquelas eleições, além de muito doente.

A atitude de Flávio Dino magoou profundamente o próprio Jackson e a família do ex-governador, além de favorecer claramente a vitória de Roseana, eleita em primeiro turno com meros 0,08% além do necessário para tal.

O líder pedetista morreu no ano seguinte, sem mais falar com Flávio Dino.

Passados 12 anos – curiosamente o mesmo número 12 do pedetista Jackson – Brandão parece ser vítima da mesma artimanha.

Quem vê as fotos postadas por Flávio Dino e Felipe Camarão em suas redes sociais percebe claramente que o petista assumiu o papel de candidato do Palácio dos Leões a governador, ainda que temporário. (Entenda aqui)

Talvez seja por causa destas imagens, a postagem de Carlos Brandão nesta quinta-feira, de Corpus Christi.

Postagem de quem se vê largado pelos próprios companheiros de jornada…

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Em carta aberta a petistas, liderança do PSOL defende apoio a Weverton

Jornalista e professor universitário, ex-candidato a prefeito de São Luís, Franklin Douglas lembra das lutas da esquerda até a eleição de Jackson Lago, em 2006 – relembra o erro histórico da cúpula do PT, que ficou contra o pedetista naquela eleição – e diz que, em breve, todos juntos, PDT, PT, PSOL e Rede Sustentabilidade estarão nas ruas por Lula presidente

 

Franklin Douglas exortou a companheirada petista a se manter firme no campo progressista, contra a pressão das velhas estruturas agora de volta ao Palácio dos Leões

O jornalista, professor universitário e ex-candidato a prefeito de São Luís, Franklin Douglas, liderança do PSOL na capital maranhense, encaminhou “Carta Aberta” aos membros do PT, fazendo um apanhado histórico da importância do posicionamento do campo progressista ao lado do senador  Weverton Rocha (PDT).

Douglas justifica sua ausência do encontro do PT, na Fetaema – por ter assumido compromissos inadiáveis – mas exorta os companheiros petistas a resistirem contra o Palácio dos Leões, mantendo-se ao lado da classe trabalhadora.

– CORAGEM, LUTA! Foi o que travamos. É o que devemos fazer também agora. Somos herdeiros da OPOSIÇÃO HISTÓRICA MARANHENSE. E é com ela que devemos nos perfilar, não com os que recompõem a velha estrutura que, mesmo sob o governo Flávio Dino, só trouxe aumento da violência no campo, como bem externou a FETAEMA em carta aberta – ponderou Franklin Douglas.

Na carta aos petistas, o líder do PSOL relembra a trajetória das esquerdas até a vitória de Jackson Lago, em 2006 – quando, em equívoco histórico, o PT decidiu não acompanhar o pedetista, que acabou vencendo a eleição.

– Bastaram quatro meses para a História nos dar razão. O PT deveria ir com o PDT desde o primeiro turno. Felizmente, corrigimos aquele equívoco com toda nossa força em apoio ao candidato do “é 12, é 12, é 12, é 12, é 12, é 12!!” (quem não lembra do jingle que ganhou todo o Maranhão?) e, no segundo turno, IMPUSEMOS A PRIMEIRA DERROTA ELEITORAL DA OLIGARQUIA SARNEY EM 50 ANOS! – diz o documento.

Esquerdistas históricos como Valdinar, Weverton e Márcio Jardim – e outros de ocasião, como Rubens Júnior – ao lado de Jackson após golpe que o tirou do poder em 2009

Franklin Douglas lembra ainda do golpe judiciário que cassou o mandato de Jackson e que, mais tarde, também tirou Lula da disputa presidencial de 2018 e o levou à cadeia.

– Por acompanhar ativamente – como eu, como Marcio Jardim, como dezenas de lideranças sindicais da FETAEMA, como tantos de nós – Weverton sabe o que ocorreu nos bastidores do Tribunal Superior Eleitoral (até vaga na Academia Brasileira de Letras foi negociada, em troca de voto pela cassação de Jackson). Weverton aprendeu com a história o que é esse tipo de processo que, atualmente, denominamos de Lawfare “perseguição judicial”) – sofrido por Jackson 10 anos antes, e usado para decretar a prisão de Lula e tirar os direitos políticos dele – relembrou o psolista.

Endereçada aos petistas Honorato Fernandes, Marcio Jardim, aos membros da Fetaema e ao próprio Weverton Rocha, o documento – que na verdade seria o discurso de Franklin Douglas no evento do PT – encerra conclamando o campo progressista a lutar nestas eleições.

– À LUTA COMPANHEIROS E COMPANHEIRAS PETISTAS COM WEVERTON! SEM MEDO! E COM A CERTEZA QUE VOCÊS ESTÃO NO LADO CERTO DA HISTÓRIA. JUNTOS, PETISTAS, PSOL, REDE, PDT, TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DA FETAEMA E MILHARES DE OUTROS, ESTAREMOS BREVEMENTE NAS RUAS, NAS PRAÇAS E NA CAMPANHA DE LULA-PRESIDENTE CONTRA O FASCISMO, PARA DERROTAR BOLSONARO, PARA O POVO VOLTAR A SER FELIZ, NO BRASIL E NO MARANHÃO – concluiu.

Osmar Filho representa a nova geração do PDT na disputa por vagas na Assembleia

Presidente da Câmara Municipal de São Luís é um dos símbolos da ascensão dos jovens políticos que chegaram ao partido a partir da renovação experimentada após a morte do ex-governador Jackson Lago

 

Osmar Filho prepara-se para alcançar status estadual como liderança do PDT maranhense

O presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Osmar Filho é o maior símbolo da nova geração do PDT nestas eleições de 2022.

O vereador, de perfil diplomático e magistrado, saiu fortalecido do episódio envolvendo a base do governo Eduardo Braide (sem partido) e a oposição, pelo comando da cadeira que ora ocupa na Casa.

Conciliador, garantiu, após desistência do colega Gutemberg Araújo (PSC), a tranquilidade institucional que ajudou a repetir com o comunista Paulo Victor o mesmo que ocorreu em suas duas vitórias ao comando da Casa, quando foi eleito e reeleito, por unanimidade. 

Pré-candidato a deputado estadual, Osmar Filho representa a renovação pedetista e o grupo que chegou ao poder no partido a partir da ascensão do senador  Weverton Rocha – que hoje é representado, além dele, também pelos vereadores Raimundo Penha e Nato Júnior, dentre outros em todo o estado.

A renovação no PDT começou a ser efetivada após a morte do ex-governador Jackson Lago, em 2011, quando nenhuma das antigas lideranças do partido mostrou-se capaz de seguir o legado de seu principal símbolo político, que marcou a história partidária desde a sua fundação.

Hoje, boa parte destas antigas lideranças estão no ostracismo, enquanto Osmar Filho segue com amplas chances de chegar à Assembleia Legislativa.

E o PDT mantém-se como partido com forte expressão no Maranhão…