4

ISEC, dor de cabeça para Edivaldo…

Decisões desfavoráveis ao prefeito, que tenta negar a existência de irregularidades no convênio de R$ 33 milhões, abre precedentes para que ele acabe sendo declarado inelegível

 

Edivaldo já sente as dores de cabeça do ISEC

Edivaldo já sente as dores de cabeça do ISEC

O prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, candidato à reeleição pelo PDT, tem perdido todas as ações que interpõe no TRE contra notícias relacionadas ao convênio de R$ 33 milhões, firmado entre sua gestão e o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC).

Edivaldo é derrotado na Justiça tanto quando pede Direito de Resposta – inclusive contra O Estado – quanto quando pleiteia a retirada pura e simples de matérias que acha serem caluniosas ou difamatórias. A sistemática decisão da Justiça Eleitoral contra o prefeito, só ressalta que a história do ISEC tende a ser uma dor de cabeça que o pedetista deve enfrentar ao longo da campanha.

O convênio do ISEC foi firmado em 2015, por intermédio da Secretaria Municipal de Orçamento Participativo. A acusação – que inclusive está sendo investigado pelo Ministério Público, razão pela qual os representantes do MPE estão opinando sempre pela improcedência das ações do prefeito – diz que repasses referentes aos R$ 33 milhões foram usados para a compra de aliados para prefeito.

As decisões do TRE sobre o caso abrem também outro precedente: o de que Edivaldo pode sim acabar sendo declarado inelegível. A ação que pede sua inelegibilidade, assim como a cassação de sua candidatura, chegou ao TRE ainda no período das convenções, e trata das mesmas questões analisadas nas matérias consideradas legítimas pelo tribunal.

E tem o desgaste eleitoral, já que o assunto não foi tratado ainda na propaganda política e começa a ganhar corpo com o acirramento da disputa. Situações que levam à interpretação de que o ISEC deve mesmo dar muita dor de cabeça ao prefeito de São Luís.

Dor de cabeça jurídica e eleitoral…

Da coluna EstadoMaior, de EstadoMaranhão, com ilustração do blog
3

Caso ISEC: Blog derrota Edivaldo no TRE…

Juiz Manoel de Araújo Chaves, da 91ª Zona Eleitoral, rejeitou todos os pedidos do prefeito por entender que os fatos narrados nas matérias jornalísticas “não ensejam Direito de Resposta”

 

Edivaldo perdeu para o blog na Justiça

Edivaldo perdeu para o blog na Justiça

O juiz da 91ª Zona Eleitoral, Manoel de Araújo Chaves, negou nesta segunda-feira, 5, todos os pedidos do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) em uma açãod e Direito de Resposta impetrado pelo pedetista contra o titular deste blog.

Edivaldo queria contestar as informações de que houve desvio de recursos em um contrato da sua gestão, no valor de R$ 33 milhões, com o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC).

Decisão do juiz Manoel Chaves: improcedente

Decisão do juiz Manoel Chaves: improcedente

De acordo com o juiz, “nenhum dos fatos narrados” nas matérias jornalísticas ensejam qualquer tipo de resposta de Edivaldo.

– Rejeito todos os pedidos formulados pela coligação “Pra Seguir em frente” em face de Marco Aurélio Nunes D’Eça, considerando que os fatos narrados não ensejam Direito de Resposta” – disse o juiz, em seu despacho.

Edivaldo Júnior tentou contestar judicialmente as matérias do blog, sob a alegação de que tratavam-se de “afirmação caluniosa, difamatória e sabidamente inverídica, denegrindo, portanto, a imagem do candidato”.

Entenda as denúncias do caso ISEC aqui, aqui e também aqui.

Edivaldo tentou garantir, inclusive, liminar para resposta imediata – sem ouvir a outra parte – o que foi negada pelo juiz.

Por intermédio do advogado Roberto Pires, o blog contestou uma por uma das alegações de Edivaldo, provando, entre outras coisas, que o fatos narrados era de amplo conhecimento público e alvo de reportagens em todos os meios de comunicação, nunca respondidos satisfatoriamente pelo prefeito, que sempre optava por tentar impedir as divulgações, ao invés de explicar a história.

Ouvido, o Ministério Público Eleitoral manifestou-se também favoravelmente ao blog.

– Examinando-se a matéria sob enfoque, verificou-se que não houve imputação de crime ou fato ofensivo à reputação do Represenrtado, observando-se que é fato corriqueiro no meio político a publicação de matérias que visam apenas ter finalidade informativa, o que se denota no presente caso – diz o representante do MPE, para opinar:

– Isto posto, o Ministério Público Eleitoral opina pela IMPROCEDÊNCIA (grifo do original) da presente Representação ajuizada pela coligação ‘pra Seguir em Frente”.

Edivaldo ainda pode recorrer ao Pleno do TRE…

4

Carioca reafirma denúncias contra o ISEC…

Candidato do PHS, ex-vereador lembra que a candidatura do prefeito Edivaldo Júnior pode ser cassada pela Justiça, pelo desvio de R$ 33 milhões via instituto, com a participação também de vereadores de São Luís

 

Carioca denunciou vereadores da Câmara

Carioca denunciou vereadores da Câmara

O candidato a vereador Paulo Roberto Pinto, o Carioca (PHS), voltou a denunciar, nesta terça-feira, 23, o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC), acusado de desviar cerca de R$ 33 milhões para ajudar na compra de apoios ao prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– O TRE precisa dar uma resposta urgente à ação que foi protocolada. A campanha está contaminada pelo crime eleitoral cometido pelo prefeito e por vários vereadores de São Luís. cabe a Justiça corrigir esta injustiça na campanha – pregou Carioca.

No mês passado, em entrevista à TV Guará, Carioca afirmou que 18 dos atuais vereadores participaram do esquema do ISEC, indicando pessoas para receber do instituto sem precisar trabalhar. (Releia aqui)

A denúncia contra o ISEC, que pede também a cassação da candidatura de Edivaldo, foi protocolada no final de julho pelo ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon reis.

– É preciso deixar claro que a candidatura de4 Edivaldo está sub judice. Ele pode ser ser impedido de disputar a reeleição. E o TRE não pode protelar esta questão – disse o vereador.

O candidato do PHS pretende ser testemunha na ação que pede a cassação de Edivaldo…

2

ISEC está obrigando contratados a abrir mão de seus direitos para receber parte dos atrasados…

Após denúncia de que os R$ 33 milhões do contrato com o instituto foram usados para comprar apoio ao prefeito Edivaldo Júnior, pessoal com carteira assinada foi chamado para assinar carta de próprio punho desfazendo-se de parte do que tinham a receber

 

Imagem mostra contratado assinando pedido de demissão exigido pelo ISEC

Imagem exclusiva mostra contratado assinando pedido de demissão exigido pelo ISEC

exclusivoA declaração abaixo é de uma das contratadas do Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC) que não recebe seu salário há sete meses.

Eles não vão pagar os sete meses de atraso em carteira. Estão exigindo que a gente faça uma carta, de próprio punho, pedindo o desligamento. E só vão pagar o mês de fevereiro, mais 1/3 de férias e 1/3 do 13º, com data de 29 de fevereiro na carta”, revelou A. G. S.

A mulher é uma das centenas de indicadas por vereadores para receber salários do ISEC.

A elaboração e o preenchimento da carta pode ser vista na imagem que ilustra este post, feita na última quarta-feira, quando dezenas de contratados foram chamados à sede do instituto.

O depoimento de A.G.S. mostra o clima que se firmou no instituto desde que o ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon Reis, pediu ao TRE a cassação do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), pelo desvio dos R$ 33 milhões do contrato, apontado como o maior esquema de corrupção eleitoral já desbaratado em uma eleição municipal em São Luís.

De acordo com o que contou a mulher – que não quis se identificar publicamente, mas deixou seus dados com o titular do blog – o clima no ISEC é de pressão sobre os contratados, sobretudo os indicados por vereadores e lideranças partidárias.

– Eles obrigam a gente a fazer a carta por que afirmam que as denúncias não vão dar em nada. E dizem que é melhor pedir o desligamento e entregar a carteira para dar baixa. Fiz isso na quinta-feira – revelou a ex-contratada, sem definir a qual quinta-feira se referia.

O contrato com o ISEC foi firmado em julho de 2015, ao custo total de R$ 33,2 milhões.

Além da denúncia que pode resultar no afastamento de Edivaldo da campanha eleitoral, o caso está sendo investigado pelo Ministério Público.

E pode resultar também em ação criminal contra o prefeito…

9

A toque de caixa, ISEC começou a dar baixa em carteiras de indicados por vereadores…

Instituto chamou às pressas, na tarde de ontem, dezenas de contratados que, segundo denúncia do ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon Reis, estavam sendo usados por aliados do prefeito Edivaldo Júnior, impugnado na Justiça Eleitoral pelo desvio de R$ 33 milhões

 

 

"Contratados" em fila, aguardando baixa às pressas na carteira: destruição de provas...

“Contratados” em fila, aguardando baixa às pressas na carteira: destruição de provas…

 

Uma operação conjunta da Prefeitura de São Luís e do Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC) foi montada na tarde de ontem, 17, logo após o esquema que teria desviado R$ 33 milhões ter sido denunciado à Justiça Eleitoral pelo ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon Reis.

Segundo denunciaram os próprios contratados chamados ao prédio do ISEC, o objetivo da chamada era dar baixa nas carteiras dos  “trabalhadores” indicados por vereadores e auxiliares do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

– Foi uma espécie de destruição de provas – afirma um dos contratados.

Um dos contratados assina os documentos com a carteira aberta, sob orientação do ISEC

Um dos contratados assina os documentos com a carteira aberta, sob orientação do ISEC

Holandinha foi denunciado à Justiça Eleitoral por Marlon Reis, que quer a cassação do seu registro de candidatura por corrupção eleitoral.

O juiz apresentou provas de que o prefeito usou os R$ 33 milhões do esquema com o ISEC para comprar apoios de partidos e de vereadores na Câmara Municipal.

As pastas com a logomarca do ISEC e os documentos dos indicados: provas podem desaparecer

As pastas com a logomarca do ISEC e os documentos dos indicados: provas podem desaparecer

As imagens da multidão que foi chamada ao prédio do instituto para dar baixa nas CTPS também serão anexadas como provas no processo entregue à Justiça Eleitoral.

Se a justiça acatar a impugnação, Edivaldo pode perde a condição de disputar a reeleição…

 

1

Vídeo revela como se deu o desvio de R$ 33 milhões que pode tirar Edivaldo da disputa em São Luís…

TV Guará fez ampla matéria em que ouviu contratados, membros da prefeitura e do Ministério Público e confirmou o uso do dinheiro para comprar apoios ao prefeito, que teve agora a candidatura contestada na Justiça Eleitoral

 

O esquema de corrupção que pode tirar o prefeito Edivaldo Júnior da disputa pela Prefeitura de São Luís começou em julho de 2015 e envolveu mais de R$ 33 milhões.

O contrato foi assinado pela Secretaria Municipal de Orçamento Participativo (Semgop) e o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC), e consistia, na prática, no aliciamento de cabos eleitorais para aliados do prefeito e de vereadores de sua base.

– Fui chamada para assinar o contrato lá na Semgop e de lá eles disseram que a gente iria ser chamado para cursos de capacitação. Mas, de lá para cá, nunca fomos chamados para nada. Apenas íamos lá na Semgop assinar os pontos entre os dias 15 e 18. Só assinar ponto, do mês inteiro – afirmou a mulher identificada por Diana na reportagem da TV Guará.

A mulher confessa que foi indicada para apenas receber por um vereador da base aliada do prefeito Holandinha.

– Nós e todos os outros foram todos indicação. Uns de vereadores, outros de secretários. Vereadores que estavam na base do prefeito – afirma a mulher, que já prestou depoimento ao Ministério Público.

Outros denunciantes confessaram que foram contratados para representar vereadores nas comunidades.

Veja acima o vídeo completo com a reportagem que denunciou o esquema de corrupção na gestão de Edivaldo Júnior…

5

Candidatura de Edivaldo é impugnada por desvio de R$ 33 milhões do ISEC…

Coligação São Luís de Verdade entrou com ação na Justiça Eleitoral pedindo a cassação do prefeito, que, segundo a acusação, usou dinheiro público para angariar apoio político e eleitoral; esta é a segunda ação contra Edivaldo por corrupção eleitoral

 

Ex-juiz diz que Edivaldo usou dinheiro público para comprar apoio de vereadores e de partidos

Ex-juiz diz que Edivaldo usou dinheiro público para comprar apoio de vereadores e de partidos

O esquema de corrupção envolvendo R$ 33 milhões dos cofres públicos municipais – que já está sendo investigado pelo Ministério Público – chegou agora à Justiça Eleitoral.

A coligação “São Luís de Verdade” apresentou na tarde desta quarta-feira, ao TRE, Ação de Investigação Eleitoral contra o candidato do PDT, Edivaldo Júnior, acusado de desviar os recursos para se beneficiar de apoio político e eleitoral.

– O volume de provas já obtidas revela um grave desvio de finalidade da Administração Pública, que foi transformada num poderoso mecanismo de compra de apoio político em favor do prefeito municipal – argumentou o advogado Marlon Reis, ex-juiz da Ficha Limpa e um dos subscritores da denúncia contra o prefeito.

Marlon Reis explica gravidade das denúncias contra Edivaldo

Marlon Reis explica gravidade das denúncias contra Edivaldo

O esquema do ISEC consistia na contratação, pelo Instituto, de indicados por vereadores, secretários e lideranças partidárias, com salários que variavam de R$ 1 mil a 3 mil, sem que nenhum deles precisasse trabalhar.

O contrato foi assinado em julho de 2015, pela Secretaria Municipal do Orçamento Participativo. (Relembre aqui)

Esta é a segunda ação contra o prefeito Edivaldo Holanda nestas eleições.

No mês passado, o mesmo ex-juiz Marlon Reis apresentou denúncia ao TRE acusando o prefeito de usar dinheiro público em promoção social, via Secretaria de Comunicação e com propaganda nas redes sociais.

As duas ações tornam a candidatura do prefeito sub judice.

E podem levar à perda do seu mandato e da condição de candidato…

3

“Com os R$ 33 milhões do ISEC, Edivaldo poderia ter construído todas as creches prometidas”, aponta Wellington

Candidato do PP partiu pra cima do prefeito  na Sabatina do jornal O EstadoMaranhão e disse que o pedetista deveria ter vergonha de se candidatar à reeleição

 

Wellington foi duro contra Edivaldo na Sabatina O Estado

Wellington foi duro contra Edivaldo na Sabatina O Estado

 

O candidato do PP à Prefeitura de São Luís, Wellington do Curso (PP) voltou a falar do desvio de R$ 33 milhões da prefeitura, em um esquema com o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC) já sob investigação do Ministério Público.

– Com estes R$ 33 milhões, ele poderia ter construído todas as 25 creches prometidas em 2012. Mas não construiu nenhuma, e preferiu entregar o dinheiro na mão de cabos eleitorais e aliados políticos para comprar a eleição antecipadamente – acusou Wellington, nesta quarta-feira, 17, durante a sabatina do jornal O EstadoMaranhão.

Para o candidato do PP, que utilizou quase todo o tempo para chamar a atenção do eleitor sobre as promessas não cumpridas por Edivaldo, o prefeito deveria ter vergonha de se candidatar à reeleição.

– Ele prometeu  viaduto da Forquilha, Hospital Jackson Lago, 25 creches, prometeu muito em 2012 para enganar a população, hoje frustrada coma  decepção do seu mandato. Se eu fosse ele, teria vergonha de concorrer à reeleição – bateu Wellington.

O deputado ressaltou que o dinheiro do desvio de R$ 33 milhões do ISEC, somados aos R$ 23 milhões gastos com propaganda seriam suficientes para ele salvar o próprio mandato, se cumprisse o que prometeu.

A propósito, o desvio dos R$ 33 milhões do ISEC será alvo de uma das ações que podem tirar Edivaldo Júnior da disputa em São Luís, por corrupção eleitoral.

Mas esta é uma outra história…

1

E ainda faltam os R$ 33 milhões do ISEC…

Ação do ex-juiz da Ficha Limpa contra o prefeito Edivaldo Júnior – agora “sub judice” – é apenas o início de uma série de questionamentos judiciais sobre corrupção na prefeitura, entre elas o desvio milionário de um esquema claramente eleitoral

 

Servidores do ISEC em depoimento a promotores: indicação de vereadores e aliados de Edivaldo

Servidores do ISEC em depoimento a promotores: indicação de vereadores e aliados de Edivaldo

 

Definitivamente, o agora “candidato sub judice” Edivaldo Júnior (PDT) não terá vida fácil para explicar algumas questões envolvendo sua administração em São Luís.

Não bastasse a ação do ex-juiz da Ficha Limpa, Marlon Reis, pedindo sua cassação por corrupção eleitoral – reunindo mais de 100 provas de desvio de recursos para propaganda, uso dos meios de comunicação e de servidores – Holandinha vai ter que responder também pelo “sumiço” de R$ 33,2 milhões de um convênio firmado com o Instituto Superior de Educação Continuada (ISEC).

Este esquema, já denunciado em vários posts deste blog, será tema de uma nova ação contra o candidato, também por desvio de recursos públicos.

Holandinha: cada vez mais dor de cabeça

Holandinha: cada vez mais dor de cabeça

Leia também:

Dezoito vereadores no esquema do ISEC, afirma Carioca…

Perguntas que Holandinha vai ser obrigado a responder na campanha…

Ex-juiz da Ficha Limpa quer Edivaldo fora da eleição...

Para entender a história: Holandinha firmou convênio de R$ 33,2 milhões com ISEC em julho de 2015. O instituto passou, então, a contratar indicados por vereadores e auxiliares do próprio Edivaldo, que “nem precisariam trabalhar, apenas receber salário”, como denunciou o vereador Fábio Câmara (PMDB).

Ocorre que o ISEC não pagou os servidores nem os demitiu por que alega não ter chegado aos seus cofres os valores relativos ao convênio, que saíram dos cofres da prefeitura.

O caso foi denunciado ao Ministério Público, que já ouviu ex-contratados do ISEC. Todos confirmaram terem sido indicados por vereadores e aliados de Holandinha.

Agora, o caso chegará também à Justiça Eleitoral, já que parece claro ter havido desvio de verbas públicas para irrigar a campanha do prefeito pedetista.

Que deve concorrer na condição de candidato sub judice…

4

Márlon Reis reúne mais de 100 provas de corrupção eleitoral praticada por Edivaldo Júnior…

Ação protocolada hoje na Justiça Eleitoral deve provocar a cassação do mandato do prefeito, sua inelegibilidade por oito anos e até bloqueio de bens para restituição de valores desviados

 

edivaldo

Tem mais de 100 provas físicas – entre documentos, imagens, depoimentos e filmagens – a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) protocolada nesta segunda-feira, 1º, pelo ex-juiz da Ficha Limpa, Márlon Reis, contra o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PDT).

A AIJE, impetrada em nome da Rede Sustentabilidade, partido do qual o próprio Reis é presidente regional, aponta promoção pessoal do prefeito, uso de servidores públicos em campanha eleitoral,  e, sobretudo, milionário desvio de verba pública na gestão de Holandinha.

A procedência da Ação acarretará imediata cassação de Edivaldo Júnior, com inelegibilidade até 2024, além de sofrer uma multa que pode ultrapassar os 100 mil reais.

Além das sanções eleitorais,  Holandinha poderá sofrer Ação de Improbidade com previsão, inclusive, de bloqueio de bens para permitir que o dinheiro público desviado pelo prefeito seja restituído aos cofres públicos.

A AIJE foi protocolada na tarde desta segunda-feira, 1º, no Forum Eleitoral de São Luís…