Time que disputa vaga na Série A do Campeonato Brasileiro é obrigado a mudar rotina por que invasores decidiram ocupar o centro de treinamentos, diante da inércia do mesmo governo, que, dias atrás, mobilizou uma polícia para desocupar um terreno particular na mesma região
Só o fato de o Sampaio Corrêa estar disputando vaga no G-4 da Série A de 2016 seria motivo suficiente para mobilizar o Governo do Estado a desocupar a sede do clube, no Turu, ocupada por invasores desde a semana passada?
Se a resposta fosse não, perguntaria-se: então por que o mesmo governo decidiu mobilizar a Polícia Militar, há duas semanas, para tirar ocupantes da mesma região – o que resultou, inclusive, na morte de um dos invasores?
Mas a questão é ainda mais grave.
O Sampaio Corrêa vê seu patrimônio invadido, mudando completamente sua rotina de trabalho – o que, de uma forma ou de outra, tende a gerar prejuízos – sem que nenhum órgão do governo se disponha a tirar os invasores da área.
O fato é que a sede um clube esportivo está sendo invadida diante dos olho das autoridades, muitas das quais sócias ou torcedoras deste mesmo clube.
E o clima ainda pode ficar pior…