Bolsonaristas rejeitam Yglésio…

Na tentativa de atrair eleitores tiktoker’s – sabe-se lá porque – candidato optou por uma imagem de desequilibrado, cheio de caras e bocas e agressivo. Resultado:  foi chamado de “palhaço de debate”, antipatizado por eleitores do ex-presidente, amarga índices mínimos nas pesquisas e está fora do debate da TV Mirante

 

Os eleitores da direita viram Jair Bolsonaro em São Luís, mas parecem nem ter notado Yglésio ao lado dele

Ainda em janeiro, este blog Marco Aurélio d’Eça publicou o post “De como Duarte Jr. e Dr. Yglésio desmoralizam suas próprias imagens…”; tratava-se de um alerta sobre os riscos que os dois candidatos corriam com a postura tiktoker, que agrada a criançada de internet, mas não passa credibilidade.

O deputado estadual decidiu mesmo virar um personagem de redes sociais, com postagens sempre construídas para atrair visualizações, apelando para o humor escrachado e o deboche, que não condizem com a postura de um parlamentar, médico e advogado que tenta se mostrar como pronto para gerenciar uma capital como São Luís”, disse o blog, no caso específico de Yglésio.

Esta preocupação crítica foi exposta não uma, mas diversas vezes, pessoalmente ao próprio parlamentar e a seus auxiliares, que preferiram manter o estilo; passados oito meses, o personagem Yglésio até atraiu milhares de seguidores às suas redes sociais, mas patina na casa dos 2% de intenção de voto.

  • falta credibilidade ao candidato do PRTB, que, além de deputado é médico e advogado;
  • falta identidade ao deputado, que já esteve no PT, no PDT, no PSB e agora se declara bolsonarista;
  • falta confiança no parlamentar, que não consegue atrair aliados nem lideranças aos seus projetos eleitorais.

A falta de confiança no candidato é tamanha que nem a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em São Luís conseguiu atrair eleitores bolsonaristas; havia muita gente de direita na carreata, mas essa gente sequer relacionava o ato com a campanha de Yglésio. 

No início da campanha, Yglésio dizia a todos que iria tirar Duarte Jr. (PSB) do segundo turno e chegaria com mais de 20% dos votos ao confronto direto com o prefeito Eduardo Braide (PSD); faltando uma semana para o primeiro turno,  seu desafio agora é outro.

Vai ter que brigar muito para chegar a um honroso terceiro lugar…

Pesquisa Quaest/TV Mirante deve definir rumos da reta final em São Luís…

Números serão divulgados nesta sexta-feira, 27, no programa JM2 e servirá também de base para definir quem será o sexto candidato a participar do debate da TV Mirante, na próxima quinta-feira, 3

 

Os números do Instituto Quaest serão conhecidos na noite desta sexta-feira, 27, na TV Mirante

A segunda rodada de pesquisas do Instituto Quaest para a TV Mirante será divulgada nesta sexta-feira, 27, no Jornal do Maranhão 2ª Edição., e deve marar os rumos da reta final das eleições em São Luís.

A primeira rodada, divulgada no início de setembro, apresentou o prefeito Eduardo Braide com 60% das intenções de votos, o que definiria a eleição em primeiro turno; os demais candidatos esperam reverter essa diferença nos últimos oito dias de campanha.,

Há uma disputa intensa pela terceira colocação entre três candidatos:

  • o deputado estadual Yglésio Moyses (PRTB) ainda tenta convencer a direita bolsonarista;
  • o ex-vereador Fábio Câmara (PDT) aposta na força das comunidades e no volume de campanha;
  • Wellington do Curso (Novo) ainda espera os votos do seu recall eleitoral, por ter disputado em 2016.

Além de definir se a eleição será ou não decidida em pri9meiro turno, a pesquisa Quaest vai definir também o sexto candidato a participar do debate da TV Mirante, marcadopara a quinta-feira, 3; apenas Dr. Yglésio e Wellington do Curso disputam a vaga no programa.

O Instituto Quaest fará ainda uma terceira rodada de pesquisas, que será divulgada no sábado, 5, medindo a influência do debate na campanha.

Serão, portanto, dez dias de intensa movimentação na reta final da campanha em São Luís…

Pesquisas de gaveta visam apenas qualificar candidatos para debates…

Programas de enfrentamento entre os postulantes à prefeitura – sobretudo o da TV Mirante – têm critérios que impedem a participação de alguns candidatos, e uma delas é a pontuação em pesquisa; por isso surgem institutos de fundo de quintal para tentar habilitar este ou aquele interessado

 

A princípio, alguns candidatos estão fora do debate da TV Mirante, mas podem entrar de acordo com os números das pesquisas; por isso a profusão de institutos de gaveta

Editorial

Nas últimas semanas, surgiram entre os institutos de pesquisa tradicionais do Maranhão – alguns dos quais nunca se havia ouvido falar – fazendo levantamentos de todo tipo e apresentando números da corrida pela Prefeitura de São Luís totalmente discrepantes entre si.

Muitos destes institutos surgiram por estas bandas pela primeira vez nesta campanha:

  • o Instituto Luneta divulgou apenas uma pesquisa, ainda em outubro de 2023; (Relembre aqui)
  • apareceu por aqui também um tal Instituto 100% Cidades-Participação LTDA; (Relembre aqui)
  • outro instituto inédito na capital surgido nesta campanha é o Instituto Veritá; (Reveja aqui)
  • e por último surgiu, do nada, nesta semana, um Instituto Solução Consultoria. (Saiba aqui)

Pra fazer festa do desempenho deste ou daquele candidato nestas pesquisas de gaveta é preciso entender o porquê delas nesta época: o objetivo é forçar nos debates a participação de quem não atende aos requisitos facultados pela Justiça Eleitoral às empresas promotoras deste eventos, sobretudo o da TV Mirante.

O debate da Mirante ocorre em 3 de outubro e tem participação garantida para apenas cinco candidatos:

  • Eduardo Braide (PSD);
  • Duarte Júnior (PSB);.
  • Fábio Câmara (PDT);
  • Flávia Alves (SDD);
  • Franklin Douglas (PSOL).

Estes cinco candidatos são filiados a partidos que têm um número mínimo de representantes na Câmara Federal exigido pela legislação;.

Por este critério, estão fora do programa – como também estão fora da propaganda eleitoral – os candidatos Wellington do Curso (Novo), Dr. Yglésio (PRTB) e Saulo Arcangelli (PSTU).

Mas algumas emissoras – a TV Mirante entre elas – abrem pelo menos uma vaga a um dos candidatos sem representação; basta que atinja, ao menos, 5% das intenções de votos; por isso a profusão de pesquisas ao bel prazer, para tentar gerar um fato consumado e convencer a emissora.

Acontece que a Mirante usa como referência para análise dos participantes a pesquisa do Instituto Quaest, exclusiva da emissora.

Neste caso, os números dos institutos de fundo de quintal precisam, ao menos, se aproximar dos números reais do Quaest.

E não adianta tirar pesquisas da gaveta…

Primeira pesquisa Mirante/Quaest sai na quarta-feira, 11…

Diante de levantamentos questionáveis do ponto de vista da qualidade e credibilidade, números a serem exibidos pela afiliada Rede Globo – que vão servir de base também para este blog Marco Aurélio d’Eça – irão balizar a reta final das eleições em São Luís; e influenciarão, inclusive, a formação do debate marcado para o dia 3 de outubro

 

O Instituto Quaest substitui o antigo Ibope como referência da Rede Globo e suas afiliadas em pesquisas eleitorais

A primeira pesquisa do Instituto Quaest para a TV Mirante em São Luís está prevista para ser divulgada na quarta-feira, 11; será o primeiro levantamento independente sobre a sucessão na capital maranhense.

O Instituto Quaest substitui o antigo Ibope como referência para a Rede Globo e suas afiliadas.

Diante de números tão díspares nas pesquisas já divulgadas – a maioria contratadas a bel prazer pelos próprios candidatos, na busca de tentar se mostrar viável – a pesquisa da afiliada Rede Globo deve servir de base para a reta final da campanha.

Diante da profusão de pesquisas de fundo de quintal, este blog Marco Aurélio d’Eça decidiu que vai também adotar como referência de sua cobertura, unicamente, a pesquisa Quaest/TV Mirante.

Serão três levantamentos Quaest/TV Mirante no primeiro turno das eleições em São Luís; a segunda deve ser divulgada dias antes do debate e a terceira na véspera da eleição.

A pesquisa Quaest irá definir os candidatos chamados para o debate da Mirante, o último antes do segundo turno. Pelas regras, os candidatos de partidos com representação na  Câmara Federal terão participação garantida; além destes, só os que chegaram a, pelo menos, 5% das intenções de votos.

Talvez até por isso os candidatos estejam usando pesquisas para forçar um crescimento artificial, com institutos sabe-se lá de onde saíram.

Mas, feitos com independência, os números não mentem.

Jamais…