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Aonde está o índio Messias?!?

Sousa mostrou na tribuna como Dino tratava os índios e como trata hoje

Sousa mostrou na tribuna como Dino tratava os índios e como trata hoje

A pergunta acima foi feita hoje pelo deputado estadual Sousa Neto (PTN), em duro discurso na Assembleia Legislativa. O parlamentar condenou a forma arbitrária e antidemocrática com que estão sendo tratados os indígenas que estão em protesto desde a semana passada. 

Messias Providência Guajajara está desaparecido desde a semana passada, quando participava dos eventos de protesto ao lados dos companheiros. Sousa Neto quer empenho da Ssecretaria de Segurança na localização do indígena.

Durante o discurso, o parlamentar foi taxativo ao afirmar que o secretário Márcio Jerry ofereceu propina ao líder indígena para que parassem com a manifestação, coisa repudiada pelo líder.

– Tenho provas. O Márcio Jerry ofereceu propina ao líder indígena, que recusou porque suas reivindicações são de todas as tribos e que ele não poderia receber sozinho, quando isso não seria justo e que precisaria de conversar com todos os líderes – disse Sousa Neto.

Acorrentados na galeria do plenário da Assembleia e em greve de fome  como forma de protesto às reivindicações ainda não atendidas pelo governo do estado, cerca de 200 indígenas também estão há mais de uma semana em frente ao Palácio dos Leões e representam aldeias de Barra do Corda, Grajaú, Jenipapo dos Vieiras, Itaipava, Amarante e Arame.

Sousa Neto solicitou ainda que o presidente da Assembleia Legislativa liberasse a entrada dos outros índios que foram barrados no Portão da Assembleia.

– Aqui sempre liberaram para outros manifestantes, como professores, policiais (classe que defendo) e bombeiro, agora estão barrando os índios, mesmo os que estão usando calça, seguindo o regimento da Casa. Senhor presidente, no Maranhão a democracia é ver os índios acorrentados – questionou Sousa Neto.

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Jogo de cena…

Jerry tentou jogar mais uma pro governo anterior

Jerry tentou jogar mais uma pro governo anterior

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Seis meses depois de iniciado o “governo da mudança”, a cúpula dos Leões ainda não conseguiu descer do palanque, tampouco tirar os olhos da gestão anterior.

Toda demanda, cobrança ou crítica direcionada à administração comunista é rapidamente inserida no caixa dos “problemas deixados pelo governo passado”.

A mais recente “saída pela tangente” foi protagonizada pelo secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, na tarde de quinta-feira última. Ao receber lideranças indígenas em Palácio, repetiu o joguete que tem pontuado a maioria dos discursos dinistas nesses últimos seis meses.

Após o encontro, mandou divulgar notícia em que posa de bom samaritano, representante de um governo aberto ao diálogo e disposto a reparar “calotes deixados pela gestão passada” com os povos indígenas.

O “calote”, na visão de Jerry, seria o não repasse de recursos para transporte escolar e alimentação indígena nos anos de 2013 e 2014. Sem se dar ao trabalho de apurar os fatos, percebeu na situação mais uma oportunidade de usar a velha retórica da “herança maldita”.

A coluna ouviu o outro lado e descobriu que o tal “calote” não procede.

Sobre o assunto, representante do governo passado esclareceu que “a Secretaria de Educação, ainda na gestão anterior, entregou ao Ministério Público Federal relatório em que estão apontados indícios de fraudes que teriam sido cometidas por associações responsáveis pelos referidos serviços em áreas indígenas”.

No documento entregue ao MPF, o governo relatou, por exemplo, que em uma auditoria junto a fornecedores foi descoberto que havia uma discrepância absurda entre o número de alunos indígenas apresentados em comparação a números do IBGE no estado, o que indicou a fraude. O que houve, portanto, foi a busca pela regularização de uma situação suspeita, para o uso correto do dinheiro público.

Mais uma vez, no governo atual, percebe-se a grande diferença entre o falar e o agir, entre o jogo de cena e a vida real.

Talvez alertado sobre os fatos, o governo divulgou nova nota sobre o assunto na noite de ontem. E pasmem!, , como já fez em outros momentos, mudou o discurso.

Em lugar de falar em diálogo, disse taxativo que “infelizmente, nada há mais a fazer quanto ao tema”.

Publicado na coluna Estado Maior, de 04/07/2015
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Morte de Kaapor pode envolver políticos…

Conflitos entre kaapor´s e madeireiros são constantes no interior maranhense

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Há uma morte suspeita de que o assassinato do índio Alberto Kaapor tenha ligações com a classe política maranhense.

O líder indígena Euzébio Kaapor foi alvejado com dois tiros nas costas na madrugada da última terça-feira (28), no povoado Buraco do Tatu, que fica a 40 km do município de Santa Luzia do Paruá.

Há meses ele vinha sendo ameaçado de morte por madeireiros e líderes políticos da região do Alto Turi maranhense.

Alberto chegou a comunicar o secretário de Direitos Humanos do governo Flávio Dino (PCdoB), Chico Gonçalves, de que estava sendo ameaçado de morte.

Mas nenhuma ação do governo foi feita para evitar o assassinato.

Fontes da Secretaria de Segurança garantem haver ligações entre a morte do índio e a relação de madeireiros e políticos na região de Santa Luiza e outros municípios.

Nem mesmo a Polícia Federal, tão ciosa em investigar tolices relacionadas aos indígenas, entrou ainda na investgiação da morte do índio.

O clima ´de tensão na região…