Em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, deputado relembrou as suspeitas já elencadas pela imprensa e – na condição de advogado – levantou a possibilidade de homicídio culposo ou preterdolo, quando a pessoa se omite de agir mesmo com risco de a outra morrer
O deputado estadual e pré-candidato a prefeito de São Luís Dr. Yglésio Moyses (PRTB), levantou nesta quarta-feira, 8, em discurso na Assembleia Legislativa, novas questões sobre a morte do jornalista Vinícius Maldine Vieira, ocorrida no dia 1º, na casa noturna Rosana.
Para Yglésio, não há dúvidas de que a polícia precisa dar respostas urgentes para este caso, cercado por circunstâncias inexplicáveis; Maldine morreu na piscina da Boite Rosana, após passar a noite com o empresário Saymon Aquino, a quem já tinha acusado em seu blog.
- A linha do tempo da relação de Maldine com Saymon foi traçada neste blog Marco Aurélio d’Eça, no post “As três peças-chave na morte de Maldine Vieira…”.
Nós não podemos deixar essa situação do Maldine esquecida, como foi a do Décio Sá; em respeito à imprensa eu cobro aqui que seja esclarecida completamente esta morte e todas s suas circunstâncias”, discursou Yglésio.
Em seu raciocínio, Yglésio Moyses levantou também alguns pontos obscuros:
- uma pessoa de 1,75m morreu em uma piscina que tem 1,40m de profundidade;
- o laudo do IML diz que ele morreu afogado. “Não foi por abuso de substância, o coração não parou”.
- havia pelo menos 10 pessoas na casa, mas apenas uma se dispôs a socorrer Maldine na piscina da boite Rosana.
Com estes pontos levantados, Yglésio, que além de médico, é também advogado, entende que o caso pode ser enquadrado em pelo menos duas linhas de investigação criminal:
- 1- Homicídio Culposo, quando não há a vontade de matar, mas sim uma imprudência, negligência ou imperícia do autor. (Saiba mais aqui)
- 2 – Preterdolo, quando o agente provoca uma situação culposa que tem resultado mais grave que o esperado. (Entenda aqui)
Passados oito dias da morte do jornalista, não há nenhuma informação da polícia sobre as investigações.
Nãos e sabe, sequer, se ainda há investigação…