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O peso de Sarney na estabilidade de Dilma…

Mesmo sem mandato, ex-presidente exerce forte influência em setores do Poder, em Brasília, e articula com chefes de poder, ministros de tribunais superiores e parlamentares a garantia da estabilidade política

 

No Planalto, o ex-presidente é uma espécie de eminência-parda, para garantir a governabilidade

No Planalto, o ex-presidente é uma espécie de eminência-parda, para garantir a governabilidade

O ex-presidente José Sarney é o mais ativo aliado da presidente Dilma Rouseff (PT) nos bastidores da política nacional.

Sereno e equilibrado, Sarney tem garantido, por exemplo, a postura republicana do vice-presidente Michel Temer, como revelou a colunista Tereza Cruvinel, há suas semanas. (Releia aqui)

Com Calheiros, a garantia do equilíbrio político no Congresso

Calheiros: equilíbrio no Congresso

Sarney também teve papel crucial na postura do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a quem orientou não romper com Dilma, segundo revelou o jornalita Ricardo Boechat no início da semana. (Reveja aqui)

A postura politicamente equilibrada, a serenidade e a experiência do ex-presidente tem garantido, inclusive, a diminuição dos riscos de uma explosão de ações contra Dilma na Câmara Federal.

Boas relações também nos tribunais superiores

Boas relações também nos tribunais superiores

Agora, as relações de Sarney no Tribunal de Contas da União são fundamentais para garantir a aprovação das contas de Dilma, impedindo que a oposição capitaneada pelo PSDB possa ter argumentos técnicos para abertura de um processo e impeachment da ex-presidente.

Os tucanos sonham afastar Dilma do poder agora, apostando em nova eleição, por que sabem que, a partir de 2018, o mandato presidencial será de apenas quatro anos. E querem por que querem o poder agora.

Por isso a importância política de José Sarney no cenário nacional.

Com ou sem mandato…

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Dilma perdendo as condições de governar…

Problema da presidente nem é mais a forte oposição capitaneada pelo PSDB e pela mídia paulista mas a perda de apoio no próprio partido

 

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Dilma: cada vez mais isolada

Os ventos políticos em Brasília sopram cada vez mais contra a presidente Dilma Rousseff (PT).

Perdida no Palácio do Planalto, ela já não tem o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tem base cada vez menor no PT.

E a  imprensa joga lenha na fogueira.

De um lado, o jornal Folha de S. Paulo revela conversas até de ministros do TSE sobre o afastamento de Dilma.

– [Gilmar] Mendes, hoje presidente interino do TSE, confirmou que as condições de permanência de Dilma no cargo foram discutidas; porém, diz ele, de forma lateral. “O tema central da conversa foi o Código de Processo Civil, mas esses assuntos correram. Ele [Cunha] falou dos problemas de impeachment, esses cenários todos”, afirmou o ministro – revela matéria da Folha.

Em outra frente, a revista Veja revela conversas entre a cúpula do Senado sobre o tema:

– A orelha de Dilma deve ter ardido há alguns dias em um jantar na residência oficial do presidente do Senado, quando Renan Calheiros recebeu um time seleto. Entre uma taça e outra de vinho, José Sarney, Fernando Collor, Romero Jucá e Lindbergh Farias trocaram impressões sobre o cenário político. E bateram o martelo: do jeito que está, Dilma não passa de setembro no Palácio do Planalto – completa, por o colunista de Veja, Lauro Jardim. (Leia aqui)

A tendência é que Dilma perca cada vez mais força entre os próprios aliados.

O que pode tornar insustentável sua permanência no poder…