Proposta de Weverton protege imóveis familiares na cobrança de empréstimos…

Relator do projeto de lei que estabeleceu o Marco Legal das Garantias de Empréstimos conseguiu a aprovação de seu substitutivo ao Marco Lega das Garantias de Empréstimo, tirando da nova lei a possibilidade de penhora de imóveis que sejam o único bem da família, além de garantir que a matrícula deste bem não seja incluído em protesto de dívida

 

Weverton conseguiu mais uma importante proteção às famílias devedoras de instituições bancárias

O senador Weverton Rocha (PDT)  conseguiu importante proteção ao cidadão ao ter aprovado no Senado, nesta quarta-feira, 5, relatório de sua autoria que impede a penhora de imóveis que sejam o único bem das famílias endividadas.

Esta penhora estava prevista no texto original do Marco Legal das Garantias de Empréstimos, mais foi substituída pelo senador maranhense, relator do projeto, que impediu também a inscrição da matrícula deste imóvel em protesto de dívidas pelos bancos.

– Esse foi o único ponto no qual fui inflexível. Quando assumi a relatoria do projeto, recebi representantes do governo, recebi instituições financeiras, outros interessados, informei que para mim a impenhorabilidade do imóvel de família seria inegociável, até por se tratar de uma causa que eu acredito e que meu partido, o PDT, defende, que é a defesa da família do trabalhador – afirmou Weverton.

Caso a averbação de protesto seja feita em afronta à regra, o credor pode ter que pagar indenização por danos matérias e morais.

O marco Legal das Garantias de Dívidas no Brasil estabeleceu também outras regras para a validação e liberação de financiamentos e empréstimos no país.

Pelo relatório de Weverton, por exemplo, a Caixa Econômica Federal mantém o monopólio do penhor de joias, obras de arte e outros bens de valor; a publicação do protesto será priorizada em meio eletrônico; o processo de emissão de debêntures foi simplificado; empresários e pessoal do agronegócio têm agora a possibilidade de a fiança bancária ser reduzida proporcionalmente ao saldo devedor nos casos de financiamentos com recursos dos Fundos Constitucionais.

Cobrança extrajudicial

Por falta de acordo no Plenário, a emenda que acrescentava a possibilidade de cobrança extrajudicial de dívidas sem garantia foi retirada do substitutivo e será tratada em um projeto à parte na Comissão de Constituição e Justiça.

Permanece a possibilidade de recuperação extrajudicial dos chamados créditos reais, como financiamentos com alienação fiduciárias ou hipoteca de bens móveis e imóveis.

Como o texto aprovado pelos deputados sofreu alterações, o projeto retornará à Câmara dos Deputados. Mas o relator acredita que há um clima favorável para a aprovação do novo texto.

“Fizemos um debate amplo no projeto e muitos pontos foram amadurecidos e incluídos. Agora a Câmara vai analisar e, caso haja um ponto ou outro de divergência, serão feitos ajustes lá. Mas acredito que há muito boa vontade, até porque em todo o processo de construção do meu substitutivo mantive um diálogo permanente com os deputados”, afirmou Weverton, que na manhã da votação do projeto na CAE tomou café com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para discutir o marco das garantias.

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Zé Inácio volta a cobrar abertura de CPI da Cyrela…

O deputado Zé Inácio voltou a cobrara na sessão plenária desta terça-feira (05) a instalação Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, que vai investigar as denúncias de irregularidades nos imóveis que foram construídos pela empresa Cyrella no Maranhão.

“Já se passaram mais de 30 dias e a Mesa ainda não se pronunciou e Vossa Excelência (Othelino Neto) que tem conduzido de forma democrática esta Casa dando total apoio ao funcionamento das Comissões Permanentes, eu acredito que Vossa Excelência vai se manifestar a respeito deste Requerimento. E nós somos cobrados não só por alguns parlamentares como também pela sociedade. Há moradores que têm nos cobrado porque consideram importante a CPI da CYRELA. Eu queria que, com brevidade, a Mesa pudesse se pronunciar”.

O requerimento já aprovado pela Casa Legislativa conta com a assinatura de 21 parlamentares, dentre eles: Roberto Costa (PMDB), Edson Araújo (PSB), Rogério Cafeteira (PSB), Eduardo Braide (PMN), Vinicius Louro (PR), Fábio Braga (SD), Léo Cunha (PSC), Marco Aurélio (PcdoB), Cabo Campos (DEM), Sérgio Vieira (PEN), Junior Verde (PRB), Francisca Primo (PcdoB), Paulo Neto (PSDC), Valéria Macedo (PDT), Fernando Furtado (PcdoB), Andrea Murad (PMDB), Sousa Neto (PROS), Raimundo Cutrim (PcdoB). Além dos deputados Welligton do Curso (PP) e Bira do Pindaré (PSB) que também se manifestaram e reiteraram o pedido do deputado Zé Inácio para que a CPI tenha início o quanto antes.

Composta por cinco parlamentares a CPI possui o prazo de 120 dias para apurar as responsabilidades e irregularidades dos empreendimentos nos condomínios Jardim Toscana e Jardim Provence no bairro Altos do Calhau, Vitória no bairro Forquilha e Pleno Residencial no bairro Jaracati, que apresentaram vazamento de gás, irregularidades no sistema elétrico, hidráulico, revestimento cerâmico e infiltrações.

Empreiteiras terão que garantir construções por 10 anos…

Parecer do deputado maranhense Hildo Rocha na Comissão de Desenvolvimento Urbano foi aprovado na Câmara Federal

 

A Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) aprovou parecer do deputado Hildo Rocha favorável ao Projeto de Lei que eleva para dez anos a responsabilidade dos empreiteiros pela solidez e segurança de prédios residenciais e comerciais.

A legislação atual estabelece o prazo de cinco anos.

Segundo o parlamentar, muitos proprietários de imóveis são obrigados a arcar com despesas de manutenção das edificações porque é frequente a ocorrência de problemas já a partir do quinto ano de uso.

– O projeto que relatei, com substitutivo, propondo a elevação do prazo, para dez anos é um grande avanço para os adquirentes de imóveis no país – afirmou. (assista o vídeo)