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Dinheiro do Idac tinha destino direcionado, diz Edilázio…

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) afirma que os saques feitos pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (Idac), na boca do caixa, como apontou a Polícia Federal (PF) em investigação, tinha destino direcionado.

– O saque em dinheiro com certeza é para entregar para alguém. Ninguém vai sacar dinheiro para pagar conta. Se você tem conta para pagar, você faz o TED, leva o boleto no banco, efetua o pagamento e evita até o risco de assalto. O recurso era para ser entregue para alguém. Não tenho dúvida – disse

Edilázio atribuiu incoerência ao Governo no que diz respeito aos contratos com o Idac, uma vez que em 2015 o secretário de Estado da Transparência, Rodrigo Lago, havia declarado que o instituto teria sido beneficiado com superfaturamento na gestão anterior, assunto já tratado neste blog. (Releia aqui)

– E o que chama mais atenção nisso tudo, é que o secretário Rodrigo Lago em 2015, disse que o Idec tinha um superfaturamento em 30% no governo passado. E aí me vem o Governo Flávio Dino, sem licitação, chama o Idac para trabalhar para ele, logo após o secretário falar do superfaturamento – disse.

– Nos 5 anos do governo passado, os contratos com o Idac somaram R$ 88 milhões. Em 2 anos do governo Flávio Dino, chegou-se a R$ 248 milhões. Só no três primeiros meses desse ano foram gastos mais que todo ano de 2014 com o Idac – enfatizou.

Edilázio cobrou transparência do Governo e criticou a pressão do Palácio dos Leões para barrar a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os contratos da Saúde.

– Em 2015, no início da legislatura aqui nesta Casa, houve uma grande pressão do governo para que fosse aprovada uma CPI na Saúde. E agora, existe a inversão. Agora existe a incoerência. Hoje existe uma grande pressão para que não haja uma CPI. Ou seja, em 2015 a CPI era importante para passar a saúde a limpo. Hoje a CPI não é importante para passar a saúde a limpo. Fica o retrato da incoerência desse governo – finalizou.

Cortes comemorados por Flávio Dino resultaram na má qualidade da Saúde…

Propaganda governista se ufana de ter economizado meio bilhão no setor. Resultado: corrupção e sucateamento das unidades de saúde, vistas como de excelência até o fim de 2014

 

SUCATEAMENTO. Destaque mostra a economia que Dino diz ter feito. Para quê, exatamente?

Na ânsia de se defender do escândalo de desvios de recursos protagonizado pelo IDAC – e desbaratado pela Polícia Federal – o governo Flávio Dino (PCdoB) acabou por confessar uma mea culpa no setor.

A propaganda comunista revela que, entre 2014 – quando foram investidos R$ 925,6 milhões na saúde do Maranhão – e o fim de 2016, o corte no setor foi de R$ 508, 2 milhões.

Flávio Dino diz que economizou mais de meio bilhão em dois anos. E qual o resultado disso?

A resposta é óbvia e pode ser vista a olho nu, com uma simples visita às unidades de Saúde:  UPAs sucateadas, hospitais fechados, centros de referência abandonados e funcionários desmotivados.

A economia que Flávio Dino diz ter feito na Saúde serviu apenas para sucatear o setor em dois anos.

E ao que parece, essa economia também deve ter sido feita em outros setores.

Isso explicaria o sucateamento do Maranhão como um todo.

Simples assim…

Líder da bancada mostra desinteresse de Flávio Dino em CPI para investigar Saúde…

Rogério Cafeteira pregou nas redes sociais que o esquema de corrupção do IDAC já está sendo investigado por órgãos federais; investigação da Assembleia foi proposta por Wellington do Curso

 

RECUO. comunistas acusam governo anterior, mas não querem investigar… Curioso, não?!?

O líder do governo Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislativa, deputado Rogério Cafeteira (PSB) mostrou hoje que o comunista não tem interesse em investigar o escândalo de desvio de recursos do IDAC, descoberto pela Polícia Federal.

– PF, CGU e MP já estão cuidando desse assunto. Creio que seja o caminho correto aguardar as investigações, sem politização do assunto – pregou Cafeteira, em seu perfil no Twitter.

A proposta de criação de CPI feita por Wellington visa investigar, além do IDACV, outros institutos que atuam no Maranhão desde o governo Jackson Lago (PDT), passando por Roseana Sarney (PMDB), como o Bem Viver e o ICN.

Nada mais justo do que uma CPI, com atuação de todos os grupos, para esclarecer de uma vez por todas onde nasceu a corrupção na Saúde do Maranhão.

Mas, ao que parece, o governo Flávio Dino não está muito preocupado com isso.

Ou está demais…

CPI pode esclarecer as coisas na Saúde do Maranhão…

Investigação proposta pelo deputado Wellington do Curso pode ser bom tanto para o governo quanto para a oposição, já que os dados vão mostrar onde, de fato, começaram os desvio no setor

 

XEQUE-MATE. O pedido de CPI de Wellington é uma espécie de enquadramento a comunistas e sarneysistas

Se o governo Flávio Dino (PCdoB) e a oposição sarneysista quiserem mesmo deixar às claras os problemas de corrupção envolvendo o setor da Saúde no Maranhão, a CPI proposta pelo deputado Wellington do Curso (PP) é o melhor caminho.

– Nós ouvimos a população do Maranhão e, por onde passamos, há reclamações quanto aos hospitais públicos, quanto à precariedade nos serviços públicos de saúde. Fica o questionamento? Onde o recurso é aplicado? Quanto ao recente caso do IDAC, o Governo informou que iria investigar a prestação de contas. Ora, a Polícia Federal afirmou que o IDAC apresentava nota fiscal de empresas de fachada na prestação de contas. Por que só o IDAC? E as outras Oscips e Os? Elas também precisam ter suas contas investigadas. O mínimo que essa Assembleia Legislativa pode fazer é auxiliar nessa investigação. Esse é o nosso papel e é isso que justifica a instauração de uma CPI. Caso contrário, estaremos sendo partícipes de todos os casos em que pacientes morrem em hospitais por falta de atendimento – pontuou Wellington.

O governo Flávio Dino (PCdoB) tenta responsabilizar o governo passado, de Roseana Sarney (PMDB), pelos desvios do IDAC.

É hora, portanto, de provar o que diz.

A oposição sarneysista garante que o IDAC teve aumento de 110% no governo comunista de Flávio Dino.

A CPI é o melhor caminho para investigar o que dizem.

Não há, portanto, como evitar a instalação da CPI de Wellington.

E quem atuar contra estará vestindo a carapuça da culpa.

É simples assim…

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Não há justificativa…

NA CUECA. Emissários do IDAC recebem dinheiro na boca do caixa; observe a data de março de 2017: governo Flávio Dino

A questão envolvendo o governo Flávio Dino (PCdoB) e o Instituto de Desenvolvimento e Apoio ao Cidadão (IDAC) – acusado de desvios de R$ 18 milhões no setor de Saúde – se resume a uma situação básica: foi no governo comunista que se deram os saques na boca do caixa do grosso dos recursos desviados, segundo a Polícia Federal.

Os aliados do governador, seu secretário de Saúde e auxiliares do governo insistem em querer tirar a gestão comunista da polêmica. É impossível, diante das datas expostas nas imagens mostradas no Fantástico, da Rede Globo. Os saques efetivados foram todos no período de março a abril deste ano, ou pouco mais de um mês antes da operação da Polícia Federal.

Outra questão envolvendo o governo Flávio Dino na operação desbaratada pela Polícia Federal: o IDAC teve aumento de 110% em seus contratos com o estado somando nada menos que R$ 242 milhões com a gestão comunista.

Não convence, portanto, o que disse o secretário Carlos Eduardo Lula, em entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, no último domingo, quando afirmou não haver como “detectar nenhuma irregularidade” porque o esquema tinha “fraude sofisticada”.

Tão sofisticado que conseguiu convencer o mesmo governo a aumentar contratos de R$ 18 milhões – todos auditados na gestão anterior, é bom ressaltar – em quase 15 vezes.

Claro está que o governo Dino não resolveu o problema porque não quis.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão

‘Não tinha como detectar irregularidade’, diz secretário, sobre IDAC…

Titular da saúde no Maranhão, advogado Carlos Eduardo Lula contou ao Fantástico que a fraude criada pelo instituto para desviar recursos “era sofisticada”; Mas Secretaria de Transparência havia apontado superfaturamento ainda em 2015

 

JÁ SABIAM. Lula e Rodrigo Lago: IDAC foi alvo de investigação

O secretário de Saúde do governo Flávio Dino (PCdoB), Carlos Eduardo Lula, admitiu à reportagem do Fantástico uma dificuldade para detectar fraudes cometidas pelo Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC).

O instituto, segundo a Polícia Federal, desviou cerca de R$ 20 milhões apenas no governo comunista.

– A gente não tinha como detectar nenhuma irregularidade, mesmo com nosso sistema de prestação de contas porque a fraude era sofisticada – declarou Carlos Lula.

AUTOINCRIMINADO. Nota da SES confirma “ágio” ainda em 2015

Mas pelo menos um fato do próprio governo Flávio Dino desmonta o argumento de Carlos Lula.

Uma auditoria da Secretaria de Transparência do governo comunista apontou, em 18 de fevereiro de 2015, ágio de até 30% nos contratos da Saúde, entre eles os do IDAC. (Releia aqui)

Essa auditoria foi citada em nota da própria Secretaria de Saúde. (Veja ao lado)

Mesmo assim, a pasta continuou a firmar contrato com o instituto.

Primeiro com o então secretário Marcos Pacheco; depois, com o próprio Carlos Lula, atingindo o patamar de R$ 242 milhões em dois anos.

E bastava seguir o parecer da Transparência…

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O avanço dos contratos do IDAC no governo Flávio Dino…

TODOS FELIZES. O IDAC ganhou no governo Flávio Dino mais do que em qualquer outro governo, desde Jackson Lago

Imprescindível fazer algumas considerações importantes sobre a atuação do IDAC, que vem desde 2008 gerindo 1 unidade de saúde no Maranhão. O instituto entrou na gestão de Edmundo Gomes, do governo Jackson Lago, e tomou proporções gigantescas na atual gestão comunista, onde faz o gerenciamento de 6 unidades de saúde e com previsão de novos contratos.

Durante o governo Roseana, o IDAC geriu apenas 2 unidades: em Carutapera – já oriunda da gestão anterior – e Monção.

De acordo com os documentos anexos, publicações no Diário Oficial do Estado e os pagamentos publicados no Portal da Transparência do Maranhão, confirma-se que na gestão de Ricardo Murad, apenas em 2014, os contratos com o Instituto totalizaram R$ 39.169.295,16, valor referente ao gerenciamento de duas unidades de saúde: a Unidade Mista de Carutapera e Hospital Geral de Monção, em que a parcela final desse contrato pago foi de R$ 3.653.215,86 ao mês.

Houve um incremento de 110% na gestão de Flávio Dino em apenas 2 anos.

Percebam como esse valor mensal, a partir de 2015, vai subindo gradativamente no governo comunista, quando o IDAC passou a gerenciar não apenas 2 unidades, mas 6 unidades de saúde, faturando dois contratos, inicialmente por 3 meses cada, em 2015, no total de R$ 6.314.642,29 por mês e mais um contrato (12 meses) no valor de R$ 8.524.767,09 por mês, valor que foi aditivado mais 1 ano em 2016.

Contratos que chegam a R$ 102.297.205,08.

E mais, segundo dados do próprio Portal da Transparência, este ano, o IDAC já recebeu R$ 34.099.068,32, referentes aos meses de janeiro a abril, quase o que foi pago em todo o ano de 2014 pelo ex-secretário Ricardo Murad (R$ 35.306.284,13).

Portanto, enquanto nos cinco anos de governo Roseana (2009-2014) a soma dos contratos com o IDAC para gestão hospitalar é de R$ 88.669.295,16, em apenas dois anos do governo Flávio Dino essa soma é de R$ 242.482.263,90.

OBS: Além dos acordos em anexo, o IDAC ainda foi recentemente contratado para administrar a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município de Chapadinha.

O valor desse novo lote e quanto já foi repassado por ele ainda não é publicamente conhecido.

E nem teve o extrato do contrato divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE) do Maranhão.

IDAC recebeu mais de R$ 240 milhões do governo Flávio Dino, diz PF…

Instituto que teve esquema desbaratado na sexta-feira, 2, teve sucessivas prorrogações de contrato na Saúde; e é acusado de desviar pelo menos R$ 18 milhões dos recursos que deveriam ser aplicados no setor

 

Extrato do relatório da PF confirma valores milionários ao IDAC

O relatório da Polícia Federal sobre as investigações no Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC) aponta o recebimento de nada menos que R$ 242, 4 milhões da Secretaria de Saúde no governo Flávio Dino (PCdoB).

O documento da PF – que aponta desvios de pelo menos R$ 18 milhões – foi encaminhado à 1ª Vara da Justiça Federal do Maranhão.

O total exato dos repasses do governo comunista ao instituto é de R$ 242.482.263,90.

Ainda de acordo com o relatório, os contratos – todos sem licitação – começaram com R$ 18,9 milhões, em maio de 2015; e foram sendo prorrogados por sucessivas vezes, sempre com repasses mensais superiores a R$ 8,5 milhões.

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Mesmo com superfaturamento, governo Flávio Dino manteve contratos com o IDAC…

Em auditoria da Secretaria de Transparência foi constatado sobrepreço da ordem de até 30% nos valores cobrados pelo instituto, que continuou atuando no governo comunista até ser desbaratado pela Polícia Federal

 

PROTEGIDO. Mesmo depois de saber de superfaturamento, Flávio Dino deu ao IDAC o hospital de Chapadinha

O próprio governo Flávio Dino (PCdoB) constatou superfaturamento nos contratos do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Pessoa (IDAC), ainda em fevereiro de 2015.

Auditoria preliminar da Secretaria de Transparência constatou ágios de até 30% nos valores cobrados, tanto pelo IDAC quanto pelos demais institutos que atuavam na Saúde – Bem Viver e ICN.

O resultado da auditoria foi publicado em nota do governo em 18 de fevereiro de 2015, pouco mais de 45 dias depois do início da gestão.

Mesmo assim, o IDAC continuou a abocanhar contratos sem licitação no governo comunista.

Foram mais de R$ 220 milhões entre 2015 e 2017, em diversos contratos e aditivos, assinados tanto pelo ex-secretário Marcos Pacheco quanto pelo atual, Carlos Eduardo Lula.

Até que o instituto teve o esquema de desvio desbaratado pela Polícia Federal, na última sexta-feira, 2…

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Governo Flávio Dino firmou ao menos quatro contratos com o IDAC…

Ao contrário do que tenta passar o governo comunista, o instituto – que teve esquema de desvio de cerca de R$ 18 milhões desbaratado pela Polícia Federal – começou a atuar fortemente só a partir de 2015

 

AO ALDO DE MAGNO BACELAR E DIRETORES DO IDAC, Flávio Dino e Carlos Lula entregam unidade de Chapadinha

O governo Flávio Dino (PCdoB) mente ao tentar atribuir ao governo passado o contrato com o Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania (IDAC), que desviou R$ 18 milhões da Secretaria de Saúde, segundo a Polícia Federal.

Os acordos – dois contratos e dois aditivos –  foram todos firmados no governo comunista.

EXTRATO DE CONTRATO assinado por Marcos Pacheco

E todos sem licitação.

O primeiro contrato de Flávio Dino com o IDAC  foi assinado em maio de 2015, pelo então secretário de Saúde, Marcos Pacheco. Valor: R$ 18, 9 milhões.

Em agosto do mesmo ano, este valor foi aditivado por mais três meses.

Em novembro de 2015, o IDAC ganhou novo contrato – também sem licitação – no valor de R$ 102 milhões.

Por este acordo, o instituto passaria a gerenciar as seguintes unidades de Saúde: Hospital Regional de Carutapera, Hospital Geral de Barreirinhas, Hospital Aquiles Lisboa, Hospital de Paulino Neves, AME Barra do Corda, AME Imperatriz.

Um ano depois, novo aditivo, de igual valor, perfazendo R$ 204 milhões sem licitação.

AS UNIDADES DE SAÚDE sob gestão do IDAC no governo comunista

Portanto, o desvio de recursos desbaratado pela PF se deu, unicamente, nos contratos firmados pelo governo Flávio Dino.

É simples assim…