Famem avalia impacto do aumento populacional na distribuição do FPM no MA

O aumento populacional terá impacto na divisão do Fundo de Participação dos Municípios

No mês de agosto de 2024, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a população brasileira alcançou 212,6 milhões de habitantes, um aumento de 4,68% em relação ao final de 2023. Essa atualização populacional é um dos principais parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), além de servir como referência para diversos indicadores sociais e econômicos.

O impacto dos novos dados é significativo para a distribuição do FPM, o principal recurso destinado aos municípios brasileiros, que financia diversos serviços e projetos nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, entre outras.

No Maranhão, a atualização dos coeficientes populacionais resultou em ajustes importantes.

Marcelo Freitas, secretário executivo da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), explica que, ao contrário de outras regiões, o Maranhão não registrou quedas populacionais em seus municípios.

“A atualização dos coeficientes é fundamental para garantir uma distribuição justa dos recursos do FPM. Mesmo com as mudanças, o Maranhão conseguiu manter a maioria de seus municípios dentro dos coeficientes adequados, o que reflete positivamente na alocação de recursos”, afirma Marcelo Freitas.

O secretário detalha que, entre os 52 municípios maranhenses que sofreram redução no coeficiente do FPM devido ao censo de 2022, 15 conseguiram recuperar seus coeficientes em virtude do crescimento populacional. Além disso, três municípios – Balsas, Buriti e Chapadinha – viram um aumento no coeficiente.

Nesse contexto, a Famem desempenha um papel importante na supervisão dos recursos, para que seja feita de maneira adequada.  

“A Famem está atenta a essas mudanças e continua a trabalhar para assegurar que os recursos do FPM sejam distribuídos de forma justa e eficiente entre os municípios maranhenses, garantindo que todos recebam a quantidade de recursos devida para promover o desenvolvimento local e melhorar a qualidade de vida de seus habitantes”, concluiu o Marcelo Freitas.

Da Assessoria

São José de Ribamar cresce exponencialmente e já ameaça Imperatriz como segunda do Maranhão

Município da região metropolitana de São Luís teve o maior crescimento populacional no Censo do IBGE entre as cidades maranhenses, chegou a 244.579 habitantes e hoje tem cerca de 28 mil cidadãos a menos que a cidade-polo da região tocantina, número que pode ser superado se mantiver o ritmo nos próximos anos

 

Ribamar se consolida como a terceira maior cidade do Maranhão e já está próximo a Imperatriz em termos populacionais

 

Consolidado desde 2010 como a terceira maior cidade do Maranhão em termos populacionais – quando superou Caxias e Timon – o município de São José de Ribamar já começa a ameaçar Imperatriz pelo posto de segunda maior do estado.

A diferença populacional entre as duas é hoje – de acordo com o Censo do IBGE, divulgado nesta quarta-feira, 28 – de apenas 28.531 habitantes: Imperatriz registrou 273.110 habitantes, contra 244.579 habitantes de Ribamar.

O diferencial entre as duas é a força do aumento populacional e estrutural da cidade balneária da região metropolitana de São Luís.

Enquanto Imperatriz aumentou em apenas 25.605 habitantes a sua população entre 2010 e 2022, Ribamar registrou nada menos que 81.534 novos cidadãos no mesmo período.

Com potencial turístico, Ribamar tem força para se tornar um dos polos habitacionais e de negócios no Maranhão

Ribamar se beneficia da divisa com São Luís e com o forte crescimento do comércio e do lazer nas regiões limítrofes entre as duas cidades; nos últimos anos, essas áreas receberam inúmeros investimentos em habitação, infraestrutura, comércio e turismo, com construção de condomínios, shoppings e diversos espaços de lazer e diversão.

Se o ritmo de crescimento se mantiver nos próximos anos, não se descarta que, a partir da década de 2030, a cidade balneária passe a ser a segunda do Maranhão em termos populacionais.

E mantendo investimentos em infraestrutura, turismo e geração de emprego e renda, tem tudo para virar metrópole…

Com mais de 182 mil eleitores, Imperatriz está prestes a ter segundo turno pela primeira vez em sua história…

Município está a menos de 18 mil eleitores para conquistar o direito de escolher seu prefeito em dois turnos, patamar que pode ou não ser alcançado em 2024, mas fatalmente será a partir de 2026, levando em consideração o aumento no número de aptos a votar registrados entre as eleições de 2020 e 2022; no Maranhão, apenas a capital, São Luís, pode realizar dois turnos nas eleições de presidentes, governadores e prefeitos

 

Imperatriz está prestes a se tornar o segundo colégio eleitoral maranhense a realizar eleições em dois turnos

Ensaio

Aproveitando a divulgação do Censo do IBGE nesta quarta-feira, 28, o blog Marco Aurélio d’Eça avança um passo e discute neste ensaio que o município de Imperatriz está próximo de ser a segunda cidade maranhense a ter eleições em dois turnos.

Para isso, precisa atingir um eleitorado de 200.001 eleitores nos próximos pleitos, segundo exige os artigos 28 e 29 da Constituição Federal.

Nas últimas eleições, em 2022, Imperatriz apresentou eleitorado de 182.605 eleitores; estaria, portanto, a 17.396 eleitores para ter, pela primeira vez, segundo turno nas eleições de prefeito.

Levando em consideração que o total de eleitores na Princesa do Tocantins cresceu 13.388 entre 2020 e 2022 – uma taxa de 7,9% – se não alcançar os 200 mil eleitores em 2024, fatalmente o município terá segundo turno já nas eleições gerais de 2026.

De acordo com o Censo do IBGE divulgado nesta quarta-feira, 28, a população de Imperatriz chegou a 273.110 habitantes.

Resta saber quantos deles atingirá a idade para votar nas próximas eleições…

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Famem articula força-tarefa de revisão no Censo do IBGE em municípios com risco de perda do FPM

O objetivo é garantir que a população seja contada corretamente em cada uma das 66 cidades com risco de queda nas cotas do Fundo de participação dos Municípios a partir de 2023

 

Os representantes da Famem estão buscando formas de evitar o corte nos recursos do FPM em 66 municípios maranhenses

A Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) lançou o programa “Busca Ativa”, que vai ajudar as prefeituras maranhenses a fazer a contagem correta da população, evitando redução no número de habitantes e consequente perdas no Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

No Maranhão, 66 municípios podem ter o repasse do FPM reduzido por que apresentaram queda no número de habitantes. Os dados já estão com o Tribunal de Contas da União responsável por fazer o rateio do fundo, com base nos dados do IBGE.

– Com a abertura do prazo de contestação pelo IBGE aos números da população, vamos fazer uma força tarefa com o programa “Busca Ativa” para tentar evitar que boa parte dos municípios maranhenses possam ter essa perda no repasse constitucional – afirmou o presidente da Famem, Ivo Rezende.

No Maranhão mais de 150 municípios tiveram perda populacional com o Censo do IBGE 2022, que ainda não está concluído; destes, 66 podem ter o FPM reduzido por que o número de habitantes reduziu-se muito.

Para reconferir os dados e localizar habitantes não recenseados pelo IBGE é que a Famem organiza o programa  “Busca Ativa”.

A primeira cota do FPM é repassada no dia 10 pelo Governo Federal…

 

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Famem vai atuar contra perda de repasse do FPM no Maranhão…

Federação dos municípios já disponibilizou formulário-padrão às prefeituras para que elas acionem a Justiça Federal pedindo a suspensão dos efeitos do Censo do IBGE, cujos efeitos podem começar a ocorrer já a partir do próximo dia 10 de janeiro

 

Diretores e técnicos da Famem já estão em campo para orientar as prefeituras a evitar as perdas no Fundo de Participação em janeiro

A Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) encaminhou às prefeituras maranhenses petição-modelo para que os municípios acionem a Justiça Federal contra o corte no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

de acordo com o que alertou semana passada o deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União Brasil), pelo menos 65 municípios maranhenses devem perder recursos do FPM por ter tido população reduzida no Censo do IBGE.

O IBGE divulgou uma prévia do Censo e encaminhou os dados ao Tribunal de Contas da União – responsável pela divisão do PFM – o que deve resultar em cortes já a partir da primeira cota de janeiro, no dia 10.

Mas para a Famem, esses cortes não podem ocorrer por que o Censo ainda não foi concluído.

Além disso, a entidade municipalista argumenta que o parágrafo 3º do artigo 2º da Lei Complemewntar nº 91/1997 estabelece que o repasse do FPM no primeiro ano do mês subsequente ao Censo seja feito com base no exercício anterior.

O deputado federal Pedro Lucas pretende reunir a bancada maranhense para discutir formas de também entrar na briga pela não redução do FPM.

A expectativa é que as prefeituras consigam as liminares antes mesmo da liberação da primeira cota.

Veja abaixo a lista das 65 cidades que podem perder FPM:

Aldeias Altas, Alto Alegre do Maranhão, Alto Alegre do Pindaré, Amarante do Maranhão, Araguanã, Araioses, Arame, Bacuri, Bom Jardim, Bom Jesus das Selvas, Bom Lugar, Buriti Bravo, Buriticupu, Buritirana, Cajapió, Cajari, Campestre do Maranhão, Caxias, Centro do Guilherme, Centro Novo do Maranhão, Cidelândia, Codó, Coelho Neto, Coroatá, Estreito, Godofredo Viana, Governador Nunes Freire, Igarapé do Meio, Jatobá, Lago da Pedra, Lago do Junco, Magalhães de Almeida, Mata Roma, Miranda do Norte, Monção, Nina Rodrigues, Nova Olinda do Maranhão, Olinda Nova do Maranhão, Paço do Lumiar, Pedreiras, Penalva, Peri Mirim, Pindaré-Mirim, Pirapemas, Porto Franco, Presidente Vargas, Primeira Cruz, Rosário, Santa Luzia, Santa Luzia do Paruá, Santa Rita, Santana do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão, São Francisco do Brejão, São João do Carú, São João do Paraíso, São João do Soter, Satubinha, Senador Alexandre Costa, Sítio Novo, Tuntum, Vargem Grande, Vila Nova dos Martírios, Vitória do Mearim, Zé Doca.

Maranhão segue com os 10 municípios mais miseráveis do país

Cajari, Satubinha, Peri-Mirim, Nina Rodrigues, Cajapió, Itaipava do Grajaú, Primeira Cruz, Central do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão e Matões do Norte são os municípios brasileiros com o menor PIB per capta do país

 

Maranhão segue na rabeira do desenvolvimento do país com os 10 municípios com menor PIB per capta dentre todos os mais de 5 mil municípios brasileiros

Os dez municípios brasileiros mais pobres em termos de Produto Interno Bruto estão no Maranhão. 

São eles: Cajari, Satubinha, Peri-Mirim, Nina Rodrigues, Cajapió, Itaipava do Grajaú, Primeira Cruz, Central do Maranhão, Santo Amaro do Maranhão e Matões do Norte.

O pior do país é Matões do Norte, que segue na rabeira desde 2018.

De acordo com estudo do IBGE de 2020, essas cidades têm PIB per capta de R$ 15 mil, a mais baixa do país.

Chama a atenção na lista os muni9cípi9sod e Primeira Cruz e Santo Amaro do Maranhão, que estão na zona dos Lençóis Maranhenses, prova de que o estado não tem, sequer, uma política de aproveitamento do Turismo, uma das maiores indústrias do mundo.

O número é ainda maior se contarmos os 25 piores estados brasileiros em PIB per capta, dos quais 24 estão no Maranhão.

E o Maranhão entra agora em um novo ciclo de poder…

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Maranhão abriga 8,4% dos miseráveis do Brasil

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostra que o estado tem quase 1,5 milhão de habitantes na faixa da extrema pobreza; levantamento mostra também que 1/4 da força de trabalho não tem sequer o ensino fundamental completo

 

A linha da miséria no Maranhão se perpetua na história do estado, entra governo e sai governo

O Maranhão continua amargando as estatísticas desfavoráveis no aspecto desenvolvimento social.

Nada menos que 8,4% dos miseráveis do Brasil estão no estado; são mais de 1,5 milhão de maranhenses na linha da extrema pobreza.

Os dados são do Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No estado, nada menos que 26% da força de trabalho não tem sequer o ensino fundamental completo.

Uma triste história de pobreza que não é resolvida.

Entra governo e sai governo e tudo continua do mesmo jeito…

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Flávio Dino silencia sobre 40 cidades do Maranhão na extrema pobreza

Ex-governador que piorou ainda mais os índices de miséria da população maranhense tenta fugir do debate, mas é obrigado a conviver com números do IBGE e de outros órgãos que mostram o seu fracasso no governo

 

Comunista aumentou o número de miseráveis no Maranhão e agora se esconde do debate sobre o desenvolvimento do estado

Fracassado em sua principal promessa de campanha – tirar os municípios maranhenses do mapa da miséria – o ex-governador Flávio Dino (PSB) foge de qualquer debate sobre o assunto.

E foge por que seu governo comunista aumentou ainda mais o número de miseráveis no estado: foram mais 400 mil em sete anos de mandato.

O último levantamento do IBGE, de 2019, mostra que o Maranhão é o estado brasileiro com o maior número de cidades na extrema pobreza: são 40 municípios nesta situação.

Flávio Dino ainda é obrigado a ver o vizinho Piauí comemorar o fato de não ter mais nenhuma cidade na lista de miseráveis.

Em seu silêncio sobre a pobreza maranhense, o ex-governador comunista conta com a complacência de setores inteiros da mídia – incluindo a a parte sarneysista – hoje alinhados ao seu projeto de poder.

Mas os números falam mais alto e continuam a ecoar, envergonhando o governador que prometeu melhorar o estado e piorou ainda mais sua situação.

E os números não mentem, jamais…

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Flávio Dino fracassa na principal promessa do seu governo

Aumento da miséria no Maranhão e a soma de aumentos sucessivos de impostos ao longo dos quase oito anos de mandato do governador foram o principal ponto negativo da era dinista no estado

 

Flávio Dino em 2015, acenando para o povo no Palácio dos Leões: fracasso da promessa de tirar cidades maranhenses do rol da miséria

Análise de conjuntura

1º de janeiro de 2015. Ao tomar posse para seu primeiro mandato como governador, o então comunista Flávio Dino firmou compromisso de acabar com a pobreza no Maranhão.

– Nenhuma das cidades maranhenses estará no rol das 100 piores do Brasil – declarou Dino, em tom profético, projetando sua perspectiva para dali a quatro anos. (Relembre aqui)

27 de dezembro de 2018. já reeleito com a força dos mesmos “Leões” que ele prometeu não mais rugir para o povo, Dino teve que enfrentar a dura realidade, revelada pelo blog Marco Aurélio D’Eça no post “Flávio Dino conclui mandato com mais da metade dos maranhenses na pobreza absoluta…”. 

3 de outubro de 2021. Oito anos após ter sido eleito pela primeira vez, o governador, agora no PSB, enfrenta a dura realidade revelada pelo IBGE, segundo o qual a miséria aumentou no Maranhão durante o seu governo. (Saiba mais aqui)

Flávio Dino está a seis meses de deixar o mandato de governador.

E enfrenta, além da pobreza extrema que ele prometeu acabar no Maranhão, outro ponto negativo do seu governo: o aumento sistemático de impostos.

Talvez por isso, ele chegue ao final do mandato com a candidatura de senador ameaçada pelos números das pesquisas, segundo revelou o Instituto Escutec.

E terá, portanto, que explicar  aos maranhenses por que não conseguiu cumprir o que prometeu em 2014…

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Roseana lamenta aumento da pobreza e questiona fundo de R$ 683 milhões

Para a ex-governadora, não faz sentido que o estado tenha aumentado a extrema miséria desde 2015, mesmo mantendo um caixa com recursos específicos para este fim; “algo nessa conta não bate”, disse ela, no Twitter

 

Roseana levantou questões sobre o fundo da pobreza mantido por Flávio Dino diante dos números do IBGE sobre a miséria do Maranhão

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) lamentou nesta quarta-feira, 17, em seu perfil no Twitter, o aumento da extrema pobreza no Maranhão exatamente no governo Flávio Dino (PCdoB), que tem um fundo específico para combate à miséria.

– Últimos dados do IBGE revelaram o aumento da extrema pobreza no Maranhão desde 2015. Como compreender esse cenário com o Estado dispondo de um Fundo Maranhense de Combate à Pobreza que possui cerca de R$ 683 milhões em caixa? – questionou a ex-governadora.

Os dados do IBGE não mentem: crescimento da extrema pobreza foi de mais de 30 nos seis anos de governo comunista no Maranhão

De acordo com os números do IBGE, o índice de pessoas vivendo com menos de 1,90 dólar por dia no Maranhão representava 15,2% da população em 2015. Agora, em 2019, subiu para 20,4%, crescimento de mais de mais de 30% em 6 anos e meio. 

– Vale frisar, a título de conhecimento: o recurso do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza é um percentual do tributo cobrado sobre cada litro de gasolina comum vendido nos postos. Algo nessa conta não bate! – declarou Roseana Sarney.

Com a palavra, o governo Flávio Dino…