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Lições de guerra…

O governador Flávio Dino tem sido alertado pelos seus aliados mais experientes – e que se sentem co-partícipes do seu poder – com o seguinte conselho: sua superexposição nas redes sociais e na internet tem ajudado a gerar o desgaste acentuado para um governo que mal iniciou sua gestão.

Ontem, em Imperatriz, por exemplo, ele, mais uma vez, foi alertado pelas lideranças do PSDB sobre esta superexposição.

“General não desce a trincheira”, é a expressão usada por gente como o deputado José Reinaldo Tavares e o senador Roberto Rocha (ambos do PSB), pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB), pelo presidente da Assembleia Legislativa, Humberto Coutinho (PDT), e pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), para citar apenas os aliados mais experientes do governador, ou o que seria seu “Estado Maior”, o conselho que reúne os generais em uma batalha.

dinoMas os conselhos dos líderes dinistas dificilmente serão absorvidos pelo governador. Primeiro, porque Dino é daqueles difíceis de ouvir conselhos. Ele entende que alguém deve apenas seguir o que ele pensa – ou assumir as consequências de pensar diferente. Segundo que, com seu espírito guerrilheiro de militante estudantil, ele não consegue deixar os campos de batalha, onde acha que precisa guerrear 24 horas por dia

A expressão, muito usada por estrategistas de guerra, quer dizer que um comandante, um general, um líder, não pode se desgastar em um front de batalha, porque, abatido ou ferido, praticamente decretará o caos na tropa, que se dispersará diante do inimigo.

Mas os conselhos dos líderes dinistas dificilmente serão absorvidos pelo governador. Primeiro, porque Dino é daqueles difíceis de ouvir conselhos. Ele entende que alguém deve apenas seguir o que ele pensa – ou assumir as consequências de pensar diferente. Segundo que, com seu espírito guerrilheiro de militante estudantil, ele não consegue deixar os campos de batalha, onde acha que precisa guerrear 24 horas por dia.

Mas o resultado é que, sem dar ouvidos ao seu “Estado Maior”, e com uma tropa de suboficiais inexperientes e soldados kamikazes dispostos a tudo, o governador vai se envolvendo cada vez mais na batalha, seguindo em ordem unida rumo às trincheiras adversárias, totalmente desguarnecido.

E o resultado desta indisciplina é, quase sempre, um general abatido, enfraquecido em seu intento de marchar rumo à vitória.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão – com ilustração do blog
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Globo manipula informações para ignorar o Vasco na visita de Obama…

O ódio da Rede Globo pelo Vasco da Gama fez a emissora, mais uma vez, dar uma aula de antijornalismo em alguns momentos da passagem do pressidente Barack Obama pelo Brasil.

A camisa entregue a Obama por Sérgio Cabral

Obama foi presenteado pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com uma camisa do time (veja a foto ao lado).

A homenagem foi importante por que tinha significação histórica: a camisa – que será usada como terceiro uniforme do time –  faz uma homenagem à luta contra a segregação racial no futebol, iniciada pelo Vasco no Brasil.

Entregue ao primeiro presidente negro dos Estados Unidos, tem simbolismo social.

Mas a Globo ignorou as imagens, e preriu fazer festa apenas da entrega de outra camisa, pela ex-atleta Patrícia Amorim, articulada pela própria emissora. Entrega sem sentido algum, movido apenas pleo ódio global e pela inveja.

Mas foi o nome do Vasco o único a ser lembrado em discurso do presidente no Teatro Municipal – ele precisou de auxílio de terceiros para lembrar que o clássico era contra o Botafogo.

Muita gente pensa que o ódio da Globo contra o Vasco começou na final da Copa João Havelange, mas vem de bem antes – envolvendo manipulação de cotas de patrocínio e tentativas de asfíxia financeira por parte da emissora carioca.

Em 29 de janeiro de 2001, o jornal Meio & Mensagem publicou matéria em que denunciou a tentativa da Globo de levar o Vasco à falência com o não pagamento de cotas de patrocício (Leia aqui).

Não há matéria da Globo sobre o Vasco que não tenha conotação negativa. O ódio na cobertura esportiva salta aos olhos, mas prejudica a torcida cruzmaltina em todo o país.

Mas, este ano, como diria Zagallo: “Ela vai ter que engolir”…

Leia aqui a matéria sobre as camisas personalizadas da família Obama