Peritos do Estado anunciam paralisação…

Governo oferece apenas um reajuste de 15%, a serem pagos em parcelas que iriam até 2018; greve durará 48 horas, com início na próxima quinta-feira, 16

 

 

Peritos decidiram paralisar as atividades...

Peritos decidiram paralisar as atividades…

Os peritos oficiais do estado do Maranhão decidiram paralisar os serviços, a parir destas quinta-feira, 16, em protesto contra o governo Flávio Dino (PCdoB).

Após um ano e seis meses de negociação exaustiva, o governo decidiu, após várias concessões do sindicato, apresentar tabela de reajuste de 15%, divididos em três parcelas, de 6%, 6% e 3% respectivamente para os anos de 2016, 2017 e 2018.

– Dentro da mesma Instituição Polícia Civil, o tratamento dado pelo governo às categorias foi extremamente diferenciado. De um lado figura aquela agraciada com 40.7% de reajuste em seu subsídio, implantados ao longo do ano de 2015 e com última parcela no mês de junho de 2016. No outro extremo, relegados ao descaso, estão as outras categorias, tão dignas quanto aquela, de receberem tratamento equivalente – destaca nota do sindicato da categoria, que decidiu a paralisação em Assembleia no último dia 9.

Para os peritos, categoria tem sido tratada com diferenciação pelo governo Flávio Dino

Para os peritos, categoria tem sido tratada com diferenciação pelo governo Flávio Dino

Para os representantes dos peritos, com a diferenciação de tratamento, o governo Dino criou um abismo entre as categorias da Polícia Civil.

–  As demais categorias, a nossa inclusive, foram “merecedoras” de ínfimos 5% no ano de 2015, nada além. Estabeleceu-se um verdadeiro abismo. Em uma balança de dois pesos e duas medidas, foram criadas as bases do desequilíbrio e da insatisfação – afirmou a presidente da Apotec, Anne Kelly.

A paralisação de 48h é o primeiro alerta da categoria ao governo…

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Disputa sindical ameaça ano letivo de estudantes de São Luís…

Por conta da eleição pelo comando da entidade representativa dos professores, grupos rivais tentam agradar a categoria com promessas de reajustes acima do proposto pela Prefeitura de São Luís, que é de 10,67%

 

Edivaldo, em mais um anúncio de benefícios para os professores de São Luís

Edivaldo, em mais um anúncio de benefícios para os professores de São Luís

 

A disputa pelo comando do Sindicato dos Professores de São Luís entre a atual presidente Elisabeth Castelo Branco e seu principal adversário, Antonísio Furtado, ligado ao PSTU, deve deixar os cerca de 90 mil alunos da rede de municipal de ensino sem aula.

Tanto a diretoria comandada pela presidente Elisabeth Castelo Branco quanto o grupo adversário, liderado por Antonísio Furtado, não aceitam a proposta de reajuste de 10,67% de aumento salarial feito pela Prefeitura de São Luís.

E aprovaram nesta quarta-feira, 19, um indicativo de greve da categoria.

Por conta da eleição municipal e da disputa eleitoral no SindEducação, os dirigentes sindicais e o grupo de oposição querem um aumento de 11,36% ou farão greve nas escolas da rede municipal.

A intransigência do SindEducação pode causar um prejuízo enorme para os cerca de 90 mil alunos da rede municipal e suas famílias.

Somente na gestão de Edivaldo Júnior (PDT), o aumento salarial oferecido aos professores já soma 28,43%.

Foram 9,5% em 2013, 5,9% em 2014 e 13,67% em 2015.

O acumulado dos últimos três anos é superior tanto ao reajuste do salário mínimo quanto à inflação registrada no período.

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1º de maio: o pau canta no Porto do Itaqui e Ted Lago se diverte no Shopping da Ilha…

Operários da área de carregamento e estiva se mobilizam desde sábado em um protesto que pode resultar numa inédita paralisação nesta segunda-feira, enquanto o chefe da Emap curte a vida sem qualquer preocupação

 

Operários têm se reunido nos últimos três dias e podem parar amanhã no Itaqui

Operários têm se reunido nos últimos três dias e podem parar amanhã no Itaqui

O Porto do Itaqui pode registrar a sua primeira greve da história nesta segunda-feira, 2 de maio.

Operários que atuam em toda a área do complexo portuário, sob a supervisão da Empresa Maranhense de Administração Portuária, a EMAP, reclamam de péssimas condições e trabalho e exploração das atividades

Desde sexta-feira, os trabalhadores se mobilizam contra empresas como Suzano, Eneva, VLI e o próprio Tegran, descumprem a lei e não utilizam mão de obra adequadamente.

Os trabalhadores se reuniram na tarde deste sábado para organizar uma paralisação inédita no Porto do Itaqui.

Presidente da Emap, Ted Lago curte o feriado do trabalho no Shopping da Ilha

Presidente da Emap, Ted Lago curte o feriado do trabalho no Shopping da Ilha

Enquanto isso, o presidente da Emap, Ted Lago, se diverte como se nada tivesse acontecido.

Esta imagem foi flagrada por volta das 14 horas no Shopping da Ilha, quando o responsável pelo Porto do Itaqui degustava seu almoço.

Por essas e por outras, o Porto do Itaqui vive a a ameaça de ser federalizado…

Hildo Rocha faz manifesto em defesa dos professores…

Hildo Rocha sai em defesa de professores maranhenses

Hildo Rocha sai em defesa de professores maranhenses

O deputado Hildo Rocha fez, na tribuna da Câmara Federal, um contundente pronunciamento em apoio aos professores e professoras da rede pública estadual de ensino que decidiram fazer uma paralisação de dois dias como forma de pressionar o Governador Flávio Dino a cumprir a Lei do Piso Nacional do Magistério (11.738/2008).

A norma prevê que todo mês de janeiro, o salário dos professores deverá ser reajustado.

“Já estamos no final do mês de abril e até agora o Governador Flávio Dino não corrigiu o salário dos profissionais do magistério conforme a legislação atual”, destacou o parlamentar.

Falta de incentivos

Rocha disse que o reajuste de 11.36% não cobre sequer a inflação do ano passado. O deputado enfatizou que para alguns professores a perda será de aproximadamente R$ 2.400,00. Há casos em que o prejuízo é ainda maior: R$ 4.933,00.

“Uma perda enorme para os professores que lutam, trabalham com dificuldades para poder viver e sustentar suas famílias. Com essa atitude do Governador Flavio Dino eles ficam desmotivados pela falta de incentivos do próprio Governo do Estado”, declarou.

Sindicato omisso

Rocha criticou a omissão do Sindicato dos Professores (Sinproessema). O deputado afirmou que o sindicato não faz nada porque a maioria dos dirigentes da entidade têm uma “boquinha” no governo.

“Eles ficam do lado do governador por causa das benesses do Governo”, comentou.

Incoerência

Segundo o deputado, a atitude de Flávio Dino revela uma incoerência do governador comunista.

“A Lei do Piso Nacional do Magistério (11.738/2008) foi votada pelo governador. Em 2008 ele era deputado federal. Foi um dos que mais defendeu a aprovação dessa lei, mas agora se recusa a cumpri-la”, declarou Rocha.

Massacre

O deputado disse que Dino não paga o reajuste porque não quer.

“Não é por falta de dinheiro. Em 2015, até fevereiro, o governo arrecadou de receitas correntes R$ 2 bilhões 540 milhões. Este ano, até fevereiro, a arrecadação foi de R$ 2 bilhões 707 milhões 225 mil. Ou seja, R$ 166 milhões a mais. Além disso, o repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) também aumentou”, explicou Rocha.

O parlamentar lembrou que “os Estados vizinhos estão cumprindo a lei”. A própria Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação-CNTE, vinculada a CUT garante que o Pará, o Piauí e outros estados da região estão cumprindo a lei, o Governo Maranhense não.

“Então por que a administração estadual não cumpre? Se tem dinheiro, como pode ser comprovado no próprio portal de transparência do governo do estado, e a lei determina que seja obrigatório o reajuste ai só entendo que o Governador não paga é porque ele quer mesmo é massacrar os professores da rede estadual de educação, não existe outro motivo”, declarou.

Representação

Hildo Rocha disse que irá entrar com uma representação, Junto ao Ministério Público, para que a Lei do Piso Salarial do Magistério seja cumprida.

Sousa Neto vira porta-voz das forças policiais…

Deputado acabou ocupando o espaço de colegas eleitos como representante da Polícia Militar – e é hoje o principal interlocutor da categoria na Assembleia Legislativa

 

Sousa Neto ocupa a tribuna para defender policiais militares e civis no Maranhão

Sousa Neto ocupa a tribuna para defender policiais militares e civis no Maranhão

O deputado estadual Sousa Neto (PTN) encerra o primeiro ano legislativo como o principal porta voz das forças policiais na Assembleia Legislativa.

Além de ser o porta-voz de policiais civis e militares na tribuna da Assembleia – ocupando um espaço que deveria ser, naturalmente, de outros parlamentares eleitos como representantes da categoria – Sousa Neto envolveu-se diretamente na briga por projetos de interesse das forças de segurança.

Ele lutou pela aprovação da PEC-300, que pretende igualar os salários dos policiais militares em todos os estados; cobrou andamento das obras do Corpo de Bombeiros em Santa Inês; e fez denúncias graves de perseguição a militares que denunciaram maus tratos na Polícia Militar.

Neto alerta agora, como membro da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, para o risco de uma greve de policiais, a se deflagrada nesta quarta-feria, 23.

E aguarda, como toda a população, por um desfecho satisfatório para todos…

Sousa Neto quer que Assembleia faça mediação na greve do Judiciário…

sousaO deputado estadual Sousa Neto (PTN) protocolou indicação e um requerimento junto à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa com propostas de mediação de um acordo que possa pôr fim à greve dos servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Sousa Neto propôs a criação de Comissão Parlamentar Especial Suprapartidária, para tentar intermediar um acordo que ponha fim, amigavelmente, à greve geral dos servidores do Judiciário maranhense.

Dentro deste propósito e à luz das atribuições legais preconizadas pelo Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, a Comissão Especial Suprapartidária, que ora requer a criação, teria como missão temporária intervir junto ao Poder Judiciário, ao Poder Executivo e ao Sindicato representativo dos servidores da Justiça para, democraticamente, buscar uma solução consensual legal e harmônica que ponha fim pacificamente ao movimento paredista”, afirma Sousa Neto em sua proposição.

O deputado esclareceu ainda que esta proposta visa ao mesmo tempo garantir o direito constitucional dos servidores e a retomada plena da prestação jurisdicional da sociedade maranhense.

– Eu fiz essa solicitação, esse requerimento para que esta Casa tenha o mínimo de sensibilidade e busque o melhor entendimento entre o Executivo e o Poder Judiciário – explicou.

“O diálogo prevaleceu”, diz Júnior Verde, sobre fim da greve…

Júnior Verde com os colegas policiais

Júnior Verde com os colegas policiais

A greve dos policiais civis do Maranhão está suspensa até o dia 4 de setembro, quando o Governo definirá a proposta apresentada pela categoria. Será mantido o estado de greve. A decisão foi tomada ontem (10) durante Assembleia Geral realizada pela categoria, oportunidade em que o deputado estadual Júnior Verde (PRB) reforçou a permanència de um diálogo entre a categoria e o Governo Estadual.

O grupo que faz parte do movimento grevista se reuniu em frente à REFESA, onde funcionava o Plantão Central da Polícia Civil, no centro de São Luís. A suspensão foi definida por uma diferença mínima.

Para Júnior Verde, convidado para participar da reunião, “o mais importante é que o  diálogo prevaleceu”.

Na semana passada, uma comissão de deputados recebeu um grupo de policiais civis para negociar o fim do movimento. A comissão composta por Júnior verde, Eduardo Braide, Valéria Marcelo, Cabo Campos, Dr. Levi e Wellington do Curso ajudou nas negociações entre membros da diretoria do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) e o secretário de Articulação Política do Estado, Márcio Jerry.

O Governo vai avaliar o reajuste escalonado, que vai de 2016 a 2018, recompondo assim, as questões salariais, objeto de reivindicação da categoria. Através de um entendimento com o presidente da Assembleia, Humberto Coutinho, o Legislativo Estadual não votará a Lei Orçamentária enquanto não forem encaminhadas as tabelas de reajuste, dentro dos valores propostos pelo governo.

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Imagem do dia: policiais mantêm greve…

GREVEReunidos neste sábado,8, em Assembleia Geral, os policiais civis decidiram manter a greve, mesmo diante das ameaças judiciais e das tentativas de intimidação do governo Flávio Dino. Eles voltam a se reunir segunda-feira – quando a greve completa uma semana – para decidir se retomam a tentativa de diálogo com o governo (imagem: De Jesus/O EstadoMaranhão)

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Até no Piauí…

Dino encurralado por policiais em, Teresina (PI)

Dino encurralado por policiais em, Teresina (PI)

De O EstadoMaranhão, com ilustração do blog

Nem mesmo fora do estado o governador Flávio Dino (PCdoB) tem conseguido escapar da cobrança dos policiais civis do Maranhão, que, em greve desde a segunda-feira, 3, seguem firmes no movimento.

Na quarta-feira, 5, no mesmo dia em que a Justiça determinou a suspensão da mobilização a categoria decidiu manter a paralisação.

Ontem, com a greve ainda em pleno vapor, o comunista foi surpreendido por um grupo de policiais civis em Teresina.

Na cidade, o governador foi proferir palestra na abertura do 5º Congresso de Ciência Política e Direito Eleitoral do Piauí, realizado na sede da Ordem dos Advogados do Piauí (OAB-PI). E foi abordado por um grupo de grevistas.

Eles sentaram praça em frente à sede da Ordem. Com faixas e carros de som, mobilizaram-se como se no Maranhão estivessem.

Na saída do evento, Dino dois líderes do movimento conseguiram abordar o governador. Cobraram dele reajuste salarial, mas ouviram do chefe do Executivo que, agora, não há o que se possa fazer por suas reivindicações.

O mesmo que têm ouvido em sucessivas reuniões com representantes do Palácio dos Leões.

Em tempo: investigadores, comissários e escrivães da Polícia Civil tiveram reajuste salarial de apenas 5% e nenhuma proposta salarial para os demais anos, como ocorreu com os policiais militares – que tiveram previsão de aumento até 2018 –; e com os delegados, que tiveram um reajuste de cerca de 70% até junho de 2016.

Os policiais querem algo pelo menos próximo de uma equiparação…

Publicado na coluna Estado Maior, de 07/08/2015
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Policiais decidem manter a greve…

Policiais reunidos no parque do Bome Menino (imagem: De Jesus/O EstadoMaranhão)

Policiais reunidos no parque do Bome Menino (imagem: De Jesus/O EstadoMaranhão)

Em Assembleia Geral agora à tarde, os policiais civis decidiram na tarde desta quarta-feira, 5, manter a greve da categoria, iniciada segunda-feira.

Os policiais entenderam que, mesmo com a decisão judicial de multar o sindicato em R$ 20 mil  por cada dia de paralisação, a manifestação terá continuidade.

Também não funcionaram as negociações dos deputados com os secretários do governo Flávio Dino (PCdoB).

E a paralisação continua….