Fernando Braide cobra coerência de governistas diante de paralisação do sistema semiurbano de transporte

O anúncio de paralisação de motoristas do sistema semiurbano de transporte pegou usuários do serviço de surpresa, na manhã desta quinta-feira (25). A medida foi tomada devido ao atraso no pagamento de salário dos motoristas de ônibus e a situação foi pautada pelo deputado Fernando Braide (PSD), que cobrou solução e coerência da base governista na Assembleia Legislativa do Maranhão.

“Recebi, logo cedo, várias ligações, pessoas me perguntando o que estava acontecendo, o porquê dos ônibus semiurbanos não estarem rodando e, ao buscar informações, soube que o governo do estado atrasou o pagamento do subsídio às empresas de ônibus, o que prejudicou, diretamente, mais de 150 mil pessoas que utilizam o transporte. Diante desta situação, além de cobrar ação do Governo do Estado para solucionar esse problema, preciso pedir coerência aos colegas parlamentares que só se manifestam quando há greves de funcionários de empresas de ônibus de São Luís”, apontou o parlamentar.

Em seu discurso, Fernando Braide questionou, ainda, o motivo do atraso no repasse, considerando que deveria haver recursos suficientes para que o pagamento fosse realizado dentro do prazo.

“Esta casa já aprovou aumento de impostos, de taxas, empréstimo, mas para onde está indo esse dinheiro senão está sendo utilizado para beneficiar nossa população?”, indagou o deputado.

Para encerrar greve, Braide quase dobrou valor do repasse às empresas de ônibus…

Valor do repasse da prefeitura por passagem – que era de R$ 0,70 – passou para R$ 1,35, o que representa um aumento de R$ 0,65 por passagem; levando em conta a Nota de Empenho de R$ 36 milhões de repasse já estabelecida para 2024, significa dizer que o contribuinte de São Luís arcará com mais de R$ 70 milhões para bancar o transporte público na capital este ano

 

A Nota de Empenho da prefeitura, com repasse de R$ 36 milhões para as empresas, terá que ser refeita com mais que o dobro do valor em 2024

O prefeito Eduardo Braide (PSD) foi obrigado a aceitar um aumento de R$ 0,65 no repasse mensal por passagem às empresas de ônibus de São Luís, para que a greve fosse suspensa nesta quinta-feira, 8; o subsídio, que era de R$ 0,70, passa para R$ 1,35 a partir de agora.

A Prefeitura de São Luís já tem uma Nota de Empenho de R$ 36 milhões para repasse às empresas do sistema de transporte em 2024, publicada por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em três anos, Braide deu R$ 66 milhões às empresas de ônibus…”.

Levando em conta esta Nota de Empenho – Número 19/2024 – é possível estabelecer que o contribuinte da capital maranhense arcará este ano com mais de R$ 70 milhões entregues para as empresas fazerem o transporte coletivo na cidade; é preciso dizer que boa parte deste mesmo contribuinte já arca com passagens diárias, que chegam a R$ 4,20.

Ou seja: pagam duas vezes pelo mesmo serviço.

As empresas de ônibus armaram o teatro manipulando trabalhadores para conseguir o seu objetivo: dobrar o subsídio repassado pela prefeitura

A imposição das empresas deixou claro também que são elas que controlam o sistema de transporte; mesmo após os rodoviários aceitarem o reajuste proposto pelo Sindicato das Empresas (SET), a greve só acabou quando a prefeitura e a Agência de Mobilidade Urbana (MOB) do Governo do Estado, aceitaram pagar o aumento de R$ 0,65 por passagem.

Exatamente como este blog Marco Aurélio d’Eça mostra há anos. (Relembre aqui,  aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui.)

Post alterado às 18h50 do dia 9/2/24 para correção de informação

Confiando em compensação de Braide, donos de ônibus gastaram R$ 100 milhões em novos veículos

Empresários dos consórcios que operam o transporte coletivo de São Luís fecharam acordo com o prefeito no início de 2023 para renovar a frota em 128 novos ônibus – entregues pelo próprio prefeito em setembro e dezembro – em troca de aumento no subsídio repassado pela Prefeitura durante a data-base da categoria, por isso o impasse no fechamento do acordo com os motoristas para o fim da greve, só viabilizado na noite desta quinta-feira, 8

O prefeito Eduardo Braide com representantes dos dois sindicatos, em dezembro, comemorando a chegada de mais ônibus novos para o sistema

O prefeito Eduardo Braide (PSD) fechou com os empresários que operam o sistema de transporte coletivo de São Luís, em fevereiro de 2023, um acordo para renovação da frota de ônibus; em troca, os empresários teriam aumento no subsídio repassado pela prefeitura para a manutenção do sistema.

Por meio do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), que coordena os consórcios das linhas urbanas na capital, foram investidos cerca de R$ 100 milhões, em 128 ônibus; este acordo foi confirmado pela própria prefeitura de São Luís, em matéria publicada na página da Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT) em 16 de setembro, durante a entrega dos primeiros 71 ônibus.

– No início do ano, um acordo com a prefeitura foi firmado, e nesse acordo estava vinculada a chegada desses ônibus novos, projetados para revitalizar o sistema – revelou a matéria da SMTT; o próprio Braide entregou os veículos.

 

Outros 57 ônibus foram entregues pelo prefeito em 20 de dezembro, fato também registrado na página da SMTT, sob o título “prefeito Eduardo Braide reforça transporte público de São Luís com entrega de 57 ônibus novos”.

Os primeiros 71 ônibus chegaram em setembro, fruto de acordo entre Braide e os empresários firmado ainda em janeiro de 2023

Nenhuma das matérias institucionais fala dos termos do acordo, mas este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que caberia à prefeitura compensar o gasto das empresas com aportes ao subsídio que garante a manutenção do sistema; coincidência ou não, o subsídio repassado ao SET subiu significativamente na gestão de Braide, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em três anos, Braide repassou R$ 66 milhões às empresas de ônibus…”.

  • foram R$ 7,5 milhões em 2021;
  • mais R$ 16 milhões em 2022;
  • pulou para R$ 42,4 milhões em 2023;
  • e será de R$ 36 milhões em 2024.

Mesmo assim, os empresários esperam recursos maiores para compensar o investimento em 128 novos ônibus em apenas um ano; cobraram – e conseguiram – aumento de R$ 0,80 por passagem subsidiada no sistema.

O que eleva este repasse de R$ 0,70 para R$ 1,50 por passagem…

Greve de ônibus: 2º ato encenado com sucesso; falta o ato final…

Mantendo o teatro para aumento de passagem de ônibus, empresários, motoristas e prefeituras – sob a direção da justiça do Trabalho – participaram da encenação do fim da paralisação que já estava em seu terceiro dia; para cumprir o acordo o SET está exigindo um aumento de R$ 0,80 no valor do subsídio, preparativo para a cena final – a do “inevitável aumento de tarifa” – que deve se descortinar nos próximos dias

 

Rodoviários nesta quinta-feira, 8, encenando a parte do “ok!” aos empresários; tudo dentro do roteiro reprisado em 2024

Ensaio

Não houve qualquer mudança de cena no script do teatro da greve de ônibus em relação à encenação de 2023; o remake da mesma peça em 2024 não teve qualquer alteração, está quase uma cansativa reprise do tipo “Sessão da Tarde”.

No segundo ato da peça encenada por empresários de ônibus, motoristas, cobradores e representantes da prefeitura – todos dirigidos pela Justiça do Trabalho – não houve qualquer mudança no roteiro que já havia sido produzido em 2023, 2022, 2021, 2020, 2019… 

Depois de três dias de atuação no ato de abertura do teatro – a greve de ônibus – os atores chegaram ao acordo que poderiam ter chegado desde a terça-feira, 6, garantindo reajuste de 10% pra motoristas que acumulam função, 8% para os demais trabalhadores, tiket alimentação de R$ 800,00 e garantia do plano de saúde.

Para cumprir este acordo, os donos de ônibus agora jogam a conta para a Prefeitura de São Luís, cobrando um aditivo de R$ 0,80 no subsídio que cobre as gratuidades no transporte, passando de R$ 0,70 para R$ 1,50, o que significa alguns milhões a mais no valor repassado mensalmente.

Nos roteiros de teatro e no cinena, chama-se esta sequência de de “cena-ápice”, aquela que prepara a audiência para a cena final, que, neste caso, será o aumento de passagem em São Luís.

E ele virá, mais cedo ou mais tarde…

Prefeito desaparece e deixa população à mercê da greve de ônibus…

Após fracasso de sua proposta de Instagram – e da liberação de R$ 3,7 milhões para tentar por fim à paralisação – o Eduardo Braide sempre ativo nas redes sociais calou-se, mantendo o histórico roteiro do aumento de passagem em São Luís

As postagens de Braide nas redes sociais pararam na terça-feira, 6, junto com a paralisação dos motoristas de ônibus

O prefeito Eduardo Braide (PSD) tentou usar sua principal ferramenta de promoção pessoal – as redes sociais – como um blefe para tentar por fim à greve de ônibus ainda na segunda-feira, 5.

Mas fracassou.

Com o fracasso de sua proposta de Instagram, Braide desapareceu das redes sociais e sumiu da mesa de negociações, usando um preposto para tratar por ele.

Sua última postagem no Instagram é de terça-feira, 6, quando, em meio ao caos no transporte, foi anunciar asfalto na Vila Nestor; desde então, o prefeito não pública nada, nem mesmo nos stories de seu perfil, sua especialidade.

A greve de ônibus continua dentro do roteiro da farsa histórica para aumento de passagem, já traçado por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “O manjado teatro do aumento de passagem em São Luís”.

Dentro deste roteiro, a greve deve ser encerrada entre quinta-feira, 8, e sábado, 10; e o aumento de passagem – objetivo maior da paralisação – ocorrerá em pleno carnaval.

É assim desde sempre; não será diferente com Braide…

Em três anos, Braide deu R$ 66 milhões às empresas de ônibus

Dinheiro serviria para fazer a manutenção do sistema de transporte e garantir o congelamento das passagens, além de bancar as gratuidades; outros R$ 36 milhões já estão garantidos ao SET em 2024

 

Dinheiro já garantido às empresas pela prefeitura, fora o que arrecadarão com passagens

O prefeito Eduardo Braide (PSD) distribuiu em três anos de mandato nada menos que R$ 66 milhões às empresas que operam o transporte urbano em São Luís.

Foram R$ 7,5 milhões em 2021, mais R$ 16 milhões em 2022 e outros R$ 42,4 milhões em 2023, segundo balanços de orçamento da própria prefeitura.

O salto de R$ 26 milhões entre 2022 e 2023 serviria para impedir o reajuste de passagem; mesmo assim, o aumento veio em pleno carnaval do ano passado.

Só para 2024, Braide já reservou nada menos que R$ 36 milhões para as empresas de ônibus, segundo consta da Nota de Empenho N° 19/2024. (Veja Acima)

A greve de ônibus entra em seu segundo dia, mesmo após Braide liberar R$ 3,7 milhões às empresas

Segundo o blog de Isaias Rocha, nesta terça-feira, 6 – primeiro dia de greve dos motoristas, que cobram reajuste de salários – o prefeito fez um pix de R$ 3,7 milhões ao SET, na tentativa de impedir a paralisação. (Leia aqui)

Com todo este dinheiro dado aos empresários, Eduardo Braide poderia, se quisesse, oferecer ônibus de graça à população, situação que já ocorre em diversas cidades brasileiras.

Quando encerrar este primeiro mandato, em dezembro, o prefeito terá distribuído às empresas de ônibus nada menos que R$ 102 milhões em quatro anos, fortuna que deveria servir para garantir transporte de qualidade e a preço justo à população.

No final das contas, no entanto, o usuário de ônibus acaba é por pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

Bancando o financiamento das empresas e ainda tendo que pagar passagem.

SET e rodoviários nem levam em conta proposta de Braide para o fim da greve de ônibus

Durante a audiência de conciliação desta terça-feira, 6, sindicatos das duas categorias mostraram-se preocupados apenas em garantir seus interesses, sem sequer considerar o teor do vídeo divulgado ainda na noite de segunda-feira, 5, e que, segundo o prefeito, iria acabar com a paralisação

 

SET e Rodoviários não se entendem em audiência no MPT; Nem aí para a proposta da prefeitura

Parece que tanto o Sindicato das Empresas de Ônibus quanto o de Motoristas viram a proposta do prefeito Eduardo Braide (PSB) para o fim da greve da mesma forma que o deputado estadual Yglésio Moyses viu. 

Durante a audiência de conciliação nesta terça-feira, 6, no Ministério Público do Trabalho, o vídeo em que Braide propôs pagar o salário dos motoristas no lugar das empresas nem foi levado em conaideração pelas duas categorias.

Na noite de segunda-feira, 5, o prefeito divulgou na internet vídeo que anunciou como a solução para a greve, em que dizia assumir todos os custos do sistema – o que, no fim das contas, levaria a população a pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

O presidente do SET, Paulo Pires disse que a primeira coisa que precisa ser feita é o restabelecimento de ao menos 50% da frota.

Já os motoristas afirmaram que vão manter o diálogo, mas com o intuito de manter todos os direitos da categoria.

Sem acordo, a greve continua, com o mesmo roteiro de anos e anos.

Se desenhando um aumento de passagem durante o carnaval.

 

Vice-governador também parte pra cima de Braide

Em discurso durante posse de aliados seus na Câmara Municipal, Felipe Camarão não apenas se reportou à crise no transporte coletivo, mas abordou também outros aspectos da gestão do prefeito de São Luís

 

Felipe Camarão utilizou a tribuna da Câmara para desconstruir a imagem de Eduardo Braide

O vice-governador Felipe Camarão (PT) usou um discurso de desconstrução da gestão do prefeito Eduardo Braide (PSD), nesta terça-feira, 6, na Câmara Municipal.

Ao abordar não apenas o caos no sistema de transporte público, que se instalou com a greve dos ônibus, mas outros aspectos da gestão, Camarão expôs as falhas do prefeito.

São Luís não merece um prefeito que deixe uma cidade com os trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e o povo sem ônibus. São Luís não tem creche e nem escola em tempo integral porque não tem uma gestão séria nesta cidade – afirmou o vice-governador.

Comparando a falta de iniciativa de Braide na condução da crise no transporte com o entusiasmo do prefeito para fazer festas de carnaval, o vice-governador atestou que o prefeito falhou até nisso.

É muito fácil trazer Léo Santana e Alok no último ano de gestão. Por que não foi feito antes disso? – questionou

Felipe Camarão participou na Câmara da posse da suplente Creusamar de Pinho (PT), que vai assumir temporariamente o mandato do “Coletivo Nós” (PT).

Destacando a atuação dos vereadores, Felipe Camarão disse confiar que São Luís tenha jeito por que confiar nos vereadores de São Luís.

– Sei que São Luís tem jeito por que vocês, vereadores saberão dar jeito – concluiu Felipe Camarão.

“Temos um moleque na prefeitura”, afirma Yglésio…

Deputado estadual diz que Eduardo Braide brincou com a cara da população ao anunciar subsídio às empresas de ônibus só agora, mesmo sabendo que poderia ter feito isso desde o início do ano

Braide manipulou todo o sistema de transporte ao esperar o caos para se manifestar sobre a greve de ônibus, segundo Yglésio

O deputado estadual Dr. Yglésio Moisés (ainda no PSB) partiu pra cima do prefeito Eduardo Braide (PSD) nesta terça-feira, 6, após anuncio de que a prefeitura irá subsidiar o sistema de transporte público de São Luís.

Temos um moleque na prefeitura!!! Se ele já sabia que poderia fazer isso por que esperar até agora para anunciar?!? – questionou o parlamentar a este blog Marco Aurélio d’Eça.

Em vídeo postado em suas redes sociais na noite desta segunda-feira, 5, quando o Sindicato dos Rodoviários já havia anunciado a greve para esta manhã, o prefeito garantiu que não haveria aumento de passagem por que a prefeitura iria bancar os benefícios dos rodoviários.

O Sindicato dos Motoristas iniciou ainda em novembro as reivindicações da data-base da categoria, diante da intransigência do Sindicato das Empresas e do silêncio da prefeitura.

O prefeito sabia que podia ser feito desse jeito, mas esperou o caldo derramar para sair como herói; isso é coisa de moleque – afirmou Yglésio.

O deputado usou os mesmos termos em discurso na Assembleia Legislativa.

O manjado teatro para aumento de passagens no carnaval…

Cidade amanhece sem ônibus nesta terça-feira, 6, e o prefeito Eduardo Braide grava o tradicional vídeo afirmando que não haverá aumento de passagem, pelo menos até quinta-feira, 8; antes do carnaval, porém, surge, do nada, um “acordo entre as partes” para salvar a folia; e o folião anestesiado pela festa de  cinco dias nem brigará contra o aumento no domingo gordo

 

O usuário de transporte é o ator com menor poder de fogo no teatro montado anualmente para aumento de passagens de ônibus em São Luís

Editorial

É uma farsa que se repete ano após ano, desde que a prefeitura é prefeitura e os empresários do transporte público controlam o sindicato dos motoristas de ônibus; uma farsa que se mantém sob a vista grossa do Ministério Público e a leniência elitista da Justiça do Trabalho.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já relatou este mesmo teatro inúmeras vezes, mas ele se repete ano após, diante da impotência do usuário de transporte; foi assim como relatado no post “Esquema que resultou no aumento de passagem é combinação de todo ano…” ou da forma como ocorreu segundo o post  “Máfia da greve de ônibus tenta emparedar prefeitura e justiça…”.

Nesta terça-feira, 6, mais uma vez a cidade amanhece sem ônibus por que os motoristas dizem não aceitar a cantilena do sindicato das empresas, qual seja:

  • reduzir tiket-alimentação;
  • cortar plano de saúde;
  • congelar salários.

O prefeito da vez é Eduardo Braide (PSD) – que até já gravou o tradicional vídeo negando aumento – mas poderia ser Edivaldo Júnior, João Castelo, Tadeu Palácio, Jackson Lago que o resultado seria o mesmo: primeiro, o gestor finge que o problema não é dele e a cidade vira um caos por uns dias, como ocorreu aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui.

De uma hora para outra, lá pra quinta ou sexta-feira, surge uma solução – bancada pelo próprio povo – “para salvar o carnaval de São Luís”.

O carnaval chega e o cidadão cai na folia; anestesiado, nem reclama do aumento que aparece exatamente no domingo gordo; e todos os atores saem bem na fita:

  • o SET arranca mais alguns milhões da prefeitura;
  • os rodoviários garantem seu quinhão salarial;
  • o prefeito-herói diz que não cedeu como “eles queriam”;
  • e a Justiça do Trabalho finge que cuida do trabalhador.

E tudo se repetirá em 2025; e em 2026, 2027, 2028…