Avaliação na coordenação de campanha é a de que o desgaste da ausência será menor que um confronto direto com Eduardo Braide; estratégia é gerar um fato público de comoção que justifique a fuga e impeça a capitalização positiva para o adversário
Aliados do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) começaram a cogitar, desde o início da semana, a possibilidade de ele simplesmente não comparecer ao debate da TV Mirante, nesta sexta-feira, 28.
A avaliação de parte da coordenação de campanha é a de que, fugindo ao confronto com Eduardo Braide (PMN), Holandinha teria a proteção da guerrilha midiática alugada pela prefeitura e não haveria tempo de reação para Braide denunciar a manobra à população.
Na análise da situação, já cogitaram como justificativa até um motivo de saúde – dele ou de um familiar.
A fuga do prefeito não é unanimidade entre as lideranças de sua campanha, mas os partidários desta tese argumentam que o desgaste da ausência – na reta final, com a leniência da maior parte da mídia e já sem a propaganda eleitoral para revelar a fuga – não favoreceria tanto Eduardo Braide quanto um confronto direto de quase 1 hora, com toda a expectativa gerada em torno do programa.
Marqueteiros da campanha de Holandinha começaram a construir para ele, desde a semana passada, uma imagem de “durão” como teste para o debate da Mirante. Ao mesmo tempo, ele passou a ser treinado por uma equipe contratada especialmente para o evento.
Mas as falas do candidato desafiando o adversário soaram artificiais por que vão de encontro ao seu próprio perfil. Além disso, o treinamento tem deixado o pedetista robotizado – com frases feitas e respostas pré-fabricadas – o que pode ser percebido pelo eleitor.
A saída mai segura, portanto – acreditam o marqueteiros, é ele simplesmente ter um n”compromisso inadiável” e última hora.
É aguardar e conferir…