Câmara vai cobrar do MP resultado da investigação sobre espionagem

Deputados federais que apuram denúncias de grampos autorizados pelo secretário de Segurança Jefferson Portela marcaram para novembro visita ao Maranhão, onde também ouvirão os delegados Ney Anderson Gaspar e Tiago Bardal

 

DELEGADOS BARDAL E NEY ANDERSON DURANTE OITIVA NA COMISSÃO DE SEGURANÇA, EM BRASÍLIA; depoimentos serão novamente tomados em São Luís

Membros da Comissão de Segurança da Câmara Federal, presidida pelo deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), estarão em São Luís, no início de novembro.

Os deputados vão visitar a o procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, no dia 7.  No dia seguinte, ouvirão os delegados Ney Anderson e Tiago Bardal, na sede da Polícia Federal.

Do procurador-geral de Justiça, os deputados federais querem saber a quantas anda a investigação do Ministério Público aberta para apurar as denúncias de grampos ilegais em autoridades determinados pelo secretário de Segurança, Jefferson Portela.

Já os dois delegados autores da acusação contra Portela – que, inclusive, já foram ouvidos em Brasília – devem reafirmar a acusação de grampos contra desembargadores, filhos de desembargadores e políticos, principalmente aqueles que não são da base do governador Flávio Dino.

A vinda ao Maranhão deve gerar relatório circunstanciado da Comissão de Segurança da Câmara Federal…

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Nada pode esconder um fato: Moro manipulou o julgamento de Lula

A prisão dos supostos hackers pela Polícia Federal apenas confirma a veracidade dos diálogos entre o ex-juiz e procuradores da Lava Jato; e, independentemente da forma como foram obtidas, essas conversas revelam a injustiça contra o ex-presidente

 

SÉRGIO MORO COMANDA A PRÓPRIA POLÍCIA QUE “DESCOBRIU” OS HACKER’s; mas isso não diminui a verdade das conversas reveladas por Gleen Grennwald

O fato: o site The Intercept Brasil publicou um material gravíssimo, que aponta para uma manipulação do julgamento de Lula.

Como o editor do portal, jornalista Glenn Grennwald, conseguiu as conversas é o de menos.

O que se precisa  nesta histórica toda é: os diálogos são autênticos!!? Há comprovação das datas com os fatos?!?

E as respostas já dadas, inclusive por pessoas envolvidas nas conversas, é que, de fato, elas existiram.

UM DOS SUPOSTOS HACKER’s PRESOS PELA POLÍCIA DE SÉRGIO MORO; cortina de fumaça para encobrir crimes contra a Justiça brasileira

Os supostos hackers presos pela Polícia Federal – controlada por quem? Pelo próprio Moro – podem ter grampeados, podem ter roubados ou clonado os celulares de do ex-juiz de Deltan Dallagnol.

Podem até ter vendido ao jornalista, mas nada disso importa.

Nada disso diminui o fato de que Moro e Deltan manipularam o julgamento de Lula para obter a sua condenação.

E os dois é que deveriam estar na cadeia.

Simples assim…

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Farsa?!? Prisão de hackers nada tem a ver com o caso The Intercept…

Presos pela Polícia Federal são investigados por denúncia do ministro Sérgio Moro feita no dia 4 de junho enquanto que as conversas reveladas pelo site remetem ao ano de 2015

 

DOIS DOS SUPOSTOS HACKERS PRESOS: VÍNCULOS FORJADOS E DIFICULDADE À DEFESA, num roteiro que exigiu a licença do próprio Moro

É uma farsa – aparentemente montada para tentar livrar a cara do ministro Sérgio Moro e a Lava Jato – a ligação dos supostos hackers presos nesta terça-feira, 23, com a divulgação de conversas do ex-juiz e de membros da Lava Jato.

Esta operação da Polícia Federal é fruto de uma reclamação formal de Moro, feita no dia 4 de junho, quando o ex-juiz afirmou que seu telefone havia sido hackeado. O próprio ministro afirmou, no entanto, que nada havia sido capturado do aparelho.

Após a acusação de Moro, a Polícia Federal montou a operação Spoofing. E após a prisão dos supostos envolvidos, outros membros do governo, como o ministro Paulo Guedes e a deputada federal Joyce Hasselman, resolveram dizer-se também hackeados.

Tudo dentro de um roteiro pré-estabelecido, que conta, inclusive, com providencial licença de Moro do posto de ministro da Justiça e comandante da Polícia Federal.

Ocorre que as conversas entre Moro e Deltan Dallagnol; e entre este e outros membros da Lava Jato – que alguns dos próprios envolvidos já confirmaram a autenticidade – se deu bem antes disso, e remonta ao ano de 2015, quando Moro ainda era juiz da Lava Jato.

São Centenas, talvez milhares, de conversas, documentos, planilhas e outras provas de que Moro e Deltan – julgador e acusador – armaram para montar a condenação do ex-presidente Lula.

Setores da imprensa vinculados ao governo Bolsonaro apressaram-se, ontem, a vincular as prisões da Spoofing ao caso The Intercept.

Outros setores, mais independentes, preferiram aguardar novos desdobramentos.

Até porque sentiram cheiro de uma farsa sendo montada…

Comissão da Câmara fará audiências sobre espionagem no Maranhão

Deputados federais virão a São Luís para ouvir delegados e colher documentos que apontam para a possibilidade de o secretário de Segurança Jefferson Portela ter grampeado ilegalmente autoridades maranhenses

 

OUVIDOS NA CÂMARA FEDERAL, OS DELEGADOS THIAGO BARDAL E NEY ANDERSON GASPAR reforçaram suspeitas contra o secretário Jefferson Portela

Está agendada para logo após o recesso parlamentar, em agosto, uma visita da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados ao Maranhão.

Os deputados que investigam suspeitas de espionagem contra autoridades maranhenses querem ouvir novos delegados – Thiago Bardal e Ney Anderson Gaspar já foram ouvidos em Brasília – sobre as ordens do secretário de Segurança, Jefferson Portela, para grampear desembargadores, empresários, jornalistas e políticos maranhenses.

No Maranhão, além das audiências com autoridades policiais, serão colhidos documentos e outras provas que possam confirmar as suspeitas contra Portela.

O material será usado para embasar uma CPI da Espionagem, que parlamentares maranhenses pretendem abrir na Câmara Federal.

Mas esta é uma outra história…

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Maioria defende revisão de sentenças de Moro após conversas vazadas…

Pesquisa do Instituto Datafolha, que avaliou também a aprovação do governo Jair Bolsonaro – os piores seis meses de um presidente no período democrático – diz que brasileiro reprova conversas do ex-juiz sobre julgamento de Lula

 

JAIR BOLSONARO E SÉRGIO MORO ABATIDOS EM PLENO VOO; o primeiro já tem o pior desempenho da história; o outro preferiu se esconder para “reenergizar” o corpo e a mente

Teve pouca atenção da mídia nacional os dados da pesquisa do Instituto Datafolha sobre a performance do ex-juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, reveladas pelo site The Intercept.

Mas talvez, esses números possam explicar a estranha licença de Sérgio Moro, para “reenergizar o corpo”, segundo definiu o próprio governo Jair Bolsonaro (PSL).

Para o Datafolha, 58% dos brasileiros consideram “inadequadas as conversas de Moro com a Força-Tarefa da Lava Jato”.

E os mesmos 58% de brasileiros consideram que as decisões de Moro precisam ser revistas.

Os números do Datafolha divulgados pela mídia mostram que Bolsonaro tem a pior avaliação dos primeiros seis meses de governo de um presidente eleito pós-ditadura militar.

Como se vê, é um governo que desMOROna à medida que o tempo avança na história.

E nem mesmo os Justiceiros da Lava Jato têm hoje condições de salvá-lo…

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Flávio Dino vai ao Xis da questão…

Governador do Maranhão mostra na Lei que o juiz Sérgio Moro cometeu ilegalidade ao divulgar grampos envolvendo a presidente Dilma Rousseff e reafirma que as provas são ilícitas

 

Decisão de Sérgio Moro foi duramente criticada por Flávio Dino

Decisão de Sérgio Moro foi duramente criticada por Flávio Dino

O governador Flávio Dino (PCdoB) assumiu o contraponto aos defensores da ilegalidade cometida pelo juiz Sérgio Moro contra a presidente Dilma Rousseff.

Segundo Dino, a ação do juiz da Lava Jato, de divulgar os grampos feitos contra Dilma, mesmo sem ordem judicial, contrariou a Lei 9296/96.

– Grampos que não têm relação com fatos investigados devem ser destruídos. É o que diz a lei. Não podem ser revelados ao arbítrio do juiz – afirmou Dino, em seu perfil no Facebook.

para o governador maranhense, quando o próprio juiz e a Polícia Federal admitem que, no momento do grampo, não havia ordem judicial vigente, a ilegalidade torna-se maior.

– Logo, prova ilícita, sem efeito jurídico – afirmou.

Contemporâneo de Sérgio Moro, Flávio Dino chegou a elogiar o colega em alguns momentos da operação Lava Jato. Isso levou alguns adversários, jornalistas e blogueiros a questioná-lo pelas críticas ao mesmo juiz agora.

– Lutamos duramente para ter Constituição e Leis. O que chamamos Estado de Direito. Não podemos destruir isso por paixões e interesses. Juiz exerce poder técnico, que extrai sua legitimidade da imparcialidade procedimental e do respeito à legalidade. Não do “apelo às massas” – rebateu o comunista.

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Grampo da PF aponta envolvimento de juiz com agiotagem, revela Jornal Pequeno…

Sidarta, Gláucio e Magalhães: grampeados pela PF

Escutas telefônicas autorizadas pela Justiça mostram ligação do juiz Sidarta Gautama, da Comarca de Caxias, com agiotagem no Maranhão, revelou ontem o Jornal Pequeno.

Em matéria assinada pelo jornalista Oswaldo Viviani, o JP conta detalhes da operação Capitanias Hereditárias, da Polícia Federal, realizada em 2010, e que derrubou a cúpula da superintendência do Incra.

Um dos interlocutores do juiz nas gravações da PF é o empresário Eduardo DP, filho da prefeita de Dom Pedro, Arlene Costa.

De acordo com a reportagem, DP, conhecido por “Imperador”, negocia com Sidarta Gautama o pagamento dos juros de uma dívida, uma vez que não teria condições de pagar o principal naquele período. O juiz concorda e orienta “Imperador” a procurar o gerente do Banco do Brasil em Caxias, identificado por Sampaio. (Leia aqui)

Mensagem telefônica
A operação que grampeou o juiz foi coordenada no Maranhão pelo delegado Pedro Meireles, da Polícia Federal.

Meireles é citado em depoimentos do caso Décio como amigo de Júnior Bolinha – um dos acusados também pela morte do empresário Fábio Brasil, em Teresina (PI) – e do advogado Ronaldo Ribeiro, que tem Gláucio Alencar como cliente.

Semana passada, Ribeiro pediu Habeas Corpus preventivo ao Tribunal de Justiça, para evitar ser preso pela polícia. O TJ ainda não se manifestou sobre o mérito do pedido.

De acordo com o depoimento do agiota Gláucio Alencar, a polícia quis saber dele, se Meireles teria pasado informação, via mensagem celular, informando da morte de Décio Sá.

No dia do crime, o delegado acompanhou a movimentação da perícia no bar Estrela do Mar, na avenida Litorânea.

Depoimento
O envolvimento do juiz Sidarta Gautama com a rede de agiotagem liderada por Gláucio Alencar – acusado de ter financiado a morte do jornalista Décio Sá – já havia sido revelada em seu blog pelo jornalista Roberto Kenard.

Kenard revelou ter sido Sidarta Gautama o motivo da presença de Gláucio Alencar no gabinete do corregedor-geral de Justiça, desembargador Cleones Cunha, há duas semanas. (Releia aqui)

O agiota depôs em um processo que apura o envolvimento do juiz com o grupo de agiotas.

Em nota oficial divulgada semana passada – e publicada na coluna do jornalista Jotônio Lima, de Caxias, o juiz frisou que manteve com Gláucio apenas “relações comerciais”.

E confirma que “este episódio” [ a relação comercial] estava sendo analisado em sindicância na Corregedoria-Geral de Justiça.

A resposta do juiz se deu pelo fato de o jornalista fazer ilações sobre o envolvimento do magistrado no caso Décio, o que não foi postado em nenhum blog. O próprio juiz reconhece isso.

 – Não há nenhuma menção do meu nome no inquérito que apura o delito, salientando ainda que tampouco há conteúdo dessa natureza nos blogs – rebate o juiz, em sua nota.

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“Provas” da PF contra Fernando Sarney são ilegais, decide STJ…

As supostas provas da Polícia Federal nos inquéritos que investigam as atividades do empresário Fernando Sarney foram consideradas ilegais pelo Superior Tribunal de Justiça.

A informação é da Folha de S. Paulo.

A decisão unânime, da 6ª Turma do STJ, considerou que as escutas telefônicas, extratos bancários e documetnos fiscais foram obtidos de forma ilegal pela PF. Por conta disso, nenhuma eventual prova obtida a partir destes expedientes não poderaim ser usada nas investigações.

Com a decisão, Fernando e seus familiares não poderão ser processados com base nestes dados.

Os ministros do STJ entenderam, em linhas gerais, que a Polícia Federal forçou a barra para obter autorização da Justiça e fazer escutas telefônicas contra Fernando, seus familiares e funcionários de suas empresas.

Foram os grampos ilegais que originaram a quebra de sigilos fiscais e bancários e deram origem também a outras investigações, quando deveria ser o contrário.

Para a Justiça, quebra de sigilo telefônico é uma “exceção”, que só deve ser usada quando todas as demais medidas de investigações estiverem esgotadas.

A decisão do STJ não é inédita. Ela já ocorreu também em casos envolvendo a cosntutora Andrade Gutierrez e o empresário Daniel Dantas.