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Ex-auxiliar de Jackson Lago denuncia “consórcio de governadores” para tentar derrotar Weverton…

Ex-homem forte do governo pedetista, Abdelaziz Santos cita Carlos Brandão, José Sarney, Edson Lobão, João Alberto, Roseana Sarney, Zé Reinaldo Tavares e Flávio Dino como “sete alucinados agora misturados numa panaceia de lobos degradados” que “se juntaram no tempo para empobrecer o povo”

 

Todos os ex-governadores do grupo Sarney estão apoiando Carlos Brandão, o candidato do comunista Flávio Dino; defendem um legado de miséria: 57% do Maranhão na extrema pobreza

Num dos textos mais duros desta campanha eleitoral, o ex-secretário de Planejamento do governo Jackson Lago, Abdelaziz Santos, classificou de “sete alucinados” o grupo de ex-governadores que se juntaram em torno do atual tampão Carlos Brandão (PSB).

Para Aziz, o atual governador Carlos Brandão, e os ex José Sarney Edson Lobão, João Alberto, Roseana Sarney, Zé Reinaldo Tavares e Flávio Dino estão “unidos em desespero para derrotar um rapaz negro, filho de uma professora e um técnico agrícola” que ousou disputar o governo do Maranhão.

O ex-secretário ressalta que estes senhores governadores deixaram o Maranhão empobrecido, com sua população na mais absoluta miséria.

– A fome que a população sente, o emprego que ela não tem, a escola digna de IDEB indigno podem fazer rolar por terra os últimos berros dos oligarcas e reacionários, que se juntaram no tempo para empobrecer o povo até o colocarem no lugar que desejavam: a indigência de estar na rabeira da fila dos índices de pobreza do Brasil – vaticinou Aziz Santos.

De acordo com Aziz, após deixarem o maranhense abaixo da linha da pobreza, sem perspectiva após sete governos sucessivos, todos agora se juntam num pacto pela miséria, em torno da continuidade do seu projeto de poder, representado por Carlos Brandão.

– Nada mais nada menos do que 57% da população abaixo, embaixo, debaixo, soterrada pela fome e pela miséria dos (des) governos dos sete alucinados, agora misturados numa panaceia de lobos degradados – compara.

Numa provocação direta a Flávio Dino, o ex-auxiliar de Jackson Lago lembra que Weverton Rocha (PDT) chega à campanha de governador como o senador mais votado da história do Maranhão, com mais votos que o próprio governador eleito em 2018, “destruindo as pesquisas fraudulentas com  que os sete se irmanam na tentativa de ludibriar a patuleia”.

– Cuidado senhores que dos píncaros da glória podem baixar para um mundo alheado, estranho, sinistro até (mundo do esquecimento). Não são raros os casos registrados pela História de personagens que morreram estando vivos pelo que fizeram de más ações – provoca Aziz.

Abaixo, a íntegra do artigo do ex-secretário:

CONSÓRCIO DE GOVERNADORES DE A a Z

Por Abdelaziz Santos

São 7 (sete): Brandão, Sarney, Lobão, João Alberto, Roseana, Zé Reinaldo, Flávio Dino unidos em desespero para derrotar um rapaz negro, filho de uma professora e um técnico agrícola! Pasmem!

A fome que a população sente, o emprego que ela não tem, a escola digna de IDEB indigno podem fazer rolar por terra os últimos berros dos oligarcas e reacionários, que se juntaram no tempo para empobrecer o povo até o colocarem no lugar que desejavam: a indigência de estar na rabeira da fila dos índices de pobreza do Brasil.

Nada mais nada menos do que 57% da população abaixo, embaixo, debaixo, soterrada pela fome e pela miséria dos (des) governos dos sete alucinados agora misturados numa panaceia de lobos degradados.

Cuidado senhores que dos píncaros da glória podem baixar para um mundo alheado, estranho, sinistro até (mundo do esquecimento). Não são raros os casos registrados pela História de personagens que morreram estando vivos pelo que fizeram de más ações.

Lá se vem o Weverton com a sua campanha a governador, ele, o senador mais bem votado do Maranhão, inusitadamente com mais votos do que o candidato a governador FD, destruindo as pesquisas fraudulentas com que os sete se irmanam na tentativa de ludibriar uma vez mais a patuleia.

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Imagem do dia: família de João Bosco – empresário assassinado no crime da Seduc – clama por Justiça…

Empresário assassinado em 19 de agosto por causa da divisão de propina de recursos desviados da Secretaria de Educação – em crime presenciado pelo próprio sobrinho do governador Carlos Brandão – vem tendo o caso abafado pela Polícia, ignorado pelo Ministério Público e desprezado pela Justiça

 

A postagem da família de João Bosco clama por justiça, enquanto o governo Carlos Brandão tenta abafar o caso, por envolver o próprio sobrinho e recursos da Seduc

A imagem acima foi publicado nesta segunda-feira, 19, quando completa um mês da morte do empresário João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, no caso que ficou conhecido por “crime da Seduc”, por envolver recursos da Secretaria de Educação do governo Carlos Brandão (PSB).

Trinta dias depois do caso, o assassino, Gibson César Soares – que já havia cometido outro assassinato – está solto, após passar apenas 11 dias preso,  a polícia tenta dar o caso por encerrado, sem investigar o desvio de recurso na Seduc e sem explicar a presença do sobrinho do governador, o secretário Daniel Brandão, na cena do crime.

– O assassino Gibson César Soares, que já cometeu outro assassinato e passou apenas seis meses preso, dessa vez passou apenas 11 dias preso e foi liberado por uma liminar de um desembargador. Que Justiça é essa, Brasil e Governo do Maranhão? Assassino, não réu primário, e solto?!? – clamaram os familiares de João Bosco, nas redes sociais.

O blog Marco Aurélio d’Eça estende o clamor ao Judiciário e ao Ministério Público chefiado por Eduardo Nicolau – e acusado de acobertar o governo Brandão.

Do governador Brandão, cobra-se apenas que explique o que o seu sobrinho estava fazendo na cena do crime…

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Sem projetos próprios e com personalidade pouco vigorosa, Brandão mostra fragilidades na campanha

Apático, sem energia, sem marca e sem nenhum programa ou ação que caracterize sua própria gestão, governador-tampão não consegue, sequer, reagir com firmeza aos adversários, que o classificam como “figura meramente decorativa” no projeto de poder encabeçado pelo comunista Flávio Dino

Mero retrato nas mãos de Flávio Dino, sem personalidade própria e sem energia para os embates da campanha, Carlos Brandão reforça a imagem de figura meramente decorativa

Opinião

Com personalidade morna, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) parece o nome ideal para suceder, sem ofuscar, ao comunista Flávio Dino (PSB); mas seria isso suficiente para garantir sua reeleição para o governo do Maranhão?

Parece que não.

Oscilando entre um continuísmo literal a Flávio Dino e o flerte com a volta ao passado – demonstrada na sua montagem de governo e na aliança com o grupo Sarney – Brandão ainda não conseguiu agradar o eleitor.

A sua principal fragilidade é a falta de uma personalidade própria.

Em seu programa eleitoral e suas falas, o tampão só apresenta feitos de Flávio Dino como sendo seus; mas não convence, já que nos últimos sete anos foi pouco presente.

A imagem de submissão é tão forte que seu ex-colega de governo Simplício Araújo (Solidariedade) o definiu publicamente durante debate do imirante como “figura meramente decorativa no governo Flávio Dino”.

A absoluta dependência de Brandão foi demonstrada pelo blog Marco Aurélio d’Eça ainda em maio, no post “Flávio Dino não desencarna do governo e transforma Brandão cada vez mais em poste…”

De lá para cá, a situação só piorou.

A capacidade de gestor do governador-tampão também é colocada em dúvida pela ausência de uma marca do seu governo.

Até o momento, Brandão não apresentou nenhum novo programa ou novas ideias, apenas inaugurou obras deixadas prontas por Dino. Fala apenas em continuar tudo como está; nada de avanços, nem melhorias.

Chamado no debate do Imirante de “governador tampão” e “figura decorativa”, Brandão sequer conseguiu demonstrar uma indignação vigorosa contra as alcunhas dadas a ele pelos adversários.

Reagiu com a mesma apatia que vem apresentando em suas falas no programa, onde com muita maquiagem e pouca energia, não transmite a confiança de que será capaz de administrar um estado tão grande e tão cheio de problemas a serem enfrentados.

Como é o caso do Maranhão…

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Debate do imirante.com escancara despreparo de Brandão…

Governador que passou oito anos sabendo que sucederia, ao menos temporariamente o ex-governador Flávio Dino mostrou no programa que nem se deu ao trabalho de estudar para o cargo

 

Carlos Brandão foi desconstruído por Simplício Araújo e exibiu seu desconfortante despreparo no primeiro debate do qual não fugiu

Análise da notícia

O debate do portal imirante.com expôs na noite desta quinta-feira, 1°, o absoluto despreparo do governador-tampão Carlos Brandão (PSB).

Em quase três horas o candidato à reeleição mostrou que, mesmo passando oito anos como vice e tendo a certeza de que sucederia o comunista Flávio Dino (PSB) – ainda que temporariamente – não se deu sequer ao trabalho de estudar para o cargo.

Por outro lado, o debate mostrou que tanto os candidatos Simplício Araújo (Cidadania) e Weverton Rocha (PDT), que também foram aliados do governo Flávio Dino e Brandão, procuraram se preparar para ser governador.

Em embate direto com Brandão, Simplício mostrou que o tampão de Flávio Dino não tem, sequer, legado para apresentar ao fim do seu mandato temporário, ao contrário de outros importantes vices da história maranhense, como João Alberto (MDB).

Além de desnudar a incapacidade da gestão Brandão, Simplício mostrou propostas concretas para o governo.

Weverton, por sua vez, apresentou projetos claros e factíveis, mostrou o que já fez e o que pretende fazer, como a retomada do programa Primeiro Emprego e a implantação do Segunda Chance.

Weverton mostrou que se preparou para governar o estado; Lahésio tornou-se caricato, debochando dos embates e fazendo graça com perguntas e respostas

 

Mas o que chocou a opinião pública e unificou a análise dos especialistas políticos desde a noite de quinta-feira, 1º – e que é motivo desta Análise da Notícia – foi a exibição tão grande de despreparo do governador, o que pode explicar, por exemplo, sua fuga do primeiro debate, na TV Difusora.

Dentre os principais candidatos, Lahésio Bonfim (PSC) acabou solapado pelo tom irônico, debochado com o qual tratou praticamente todos os embates e o tom de brincadeira que dava a todas as perguntas e respostas.

Os demais candidatos, Joás Moraes (DC) e Enilton Rodrigues (Psol) cumpriram seus papeis coadjuvantes.

E a ausência da vez foi a do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSC)…

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Após crise com Flávio Dino e Brandão por apoio a Lula, Pastor Porto desiste de candidatura

Ex-vice-governador do Maranhão e concorrente a uma vaga de deputado estadual, representante da Igreja Assembleia de Deus recusava-se a aparecer no programa eleitoral com imagens do ex-presidente em sua propaganda, o que o levou a renunciar; crise envolve outros candidatos da base do governador-tampão

 

Pastor Porto não resistiu á pressão da igreja por causa de sua ligação a Lula e ao PT e anunciou desistência da candidatura a deputado estadual

O blog Marco Aurélio d’Eça revelou com exclusividade em 26 de agosto – no post “Imagens de Lula e Flávio Dino na propaganda gera crise na coligação de Brandão…”  – crise envolvendo candidatos a deputado da base do governo Carlos Brandão (PSB), que estavam se recusando a aparecer na propaganda eleitoral ao lado de imagens e inscrições do ex-presidente Lula.

Era o primeiro dia da propaganda eleitoral e a crise envolvia, sobretudo, candidatos do PSDB e do Cidadania, ligados à Igreja Assembleia de Deus.

À época, o post não citou, mas este blog teve acesso a troca de mensagens envolvendo o Pastor Porto e outros candidatos ligados à igreja reclamando da ligação que o Palácio dos Leões os obrigava a ter com Lula e com o PT.

Nesta quarta-feira, 31, o ex-vice-governador Pastor Luiz Carlos Porto veio a público anunciar a desistência de sua candidatura a deputado estadual.

– Por questões de foro íntimo e por outras questões informo ao povo do Maranhão que estou desistindo da candidatura a deputado estadual – revelou Porto, que concorria à Assembleia Legislativa pelo Cidadania.

Embora não cite nem Lula, nem o PT em sua nota explicativa, a vinculação de sua candidatura a Lula levou à decisão; tanto que, na nota, ele revela ter conversado com suas lideranças da igreja.

– Tomei esta decisão depois de orar a Deus e falar com minha família, autoridades religiosas, políticas e partidárias ligadas a mim – revelou.

Em seu documento, o ex-vice-governador fala que pesou na desistência  a falta de estrutura financeira, mas também de um “ambiente de ódio e fake news” envolvendo seu nome.

Além de candidatos do Cidadania e do PSDB, há também candidatos de outros partidos da base do governo-tampão que têm se recusado a vincular o nome ao de Lula e ao PT.

É crise, portanto, que deve perdurar por toda a campanha…

Abaixo, a nota do pastor Porto encaminhada aso seus aliados:

PASTOR PORTO DESISTE DA CANDIDATURA

Por questões de foro íntimo e por outras questões informo ao povo do Maranhão que estou DESISTINDO DA CANDIDATURA DE DEPUTADO ESTADUAL pelo Cidadania23.

Tomei essa decisão depois de orar a Deus e falar com minha família, autoridades religiosas, políticas e partidárias ligadas a mim.

O ambiente de ódio, fake news e falta de estrutura financeira são causas da minha desistência.

Aproveito para agradecer à todas as pessoas que se dispuseram a colaborar com a minha candidatura. São centenas. Centenas, nas 45 cidades onde faria campanha.

Aproveito também para informar que integrarei a Coordenação dos candidatos da majoritária do meu grupo político, bem como dos meus amigos, candidatos de Imperatriz.

Dedicarei também mais tempo à oração, estudo e pregação da Palavra de Deus.

A vida segue normalmente.

À Deus, toda a glória!

Pastor PORTO

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“Falta atitude do governador”, critica Simplício Araújo

Candidato do Solidariedade diz que hoje há uma grande perseguição política no estado a adversários do atual chefe do Executivo, que se recusa a estender os braços para a população que mais precisa

 

Simplício não tem poupado críticas ao governador-tampão Carlos Brandão em suas entrevistas de campanha

O candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, não poupa críticas ao governador-tampão Carlos Brandão (PSB) em suas entrevista de campanha.

– Falta atitude do governador para enfrentar essa campanha e estender o braço para a população maranhense que é a que mais precisa – finalizou o candidato.

Para Simplício, o que se vê no Maranhão hoje é represália a adversários do governo.

– Hoje o que está acontecendo é uma grande perseguição política no Estado – diz ele.

Em suas entrevistas de campanha, Simplício Araújo ressalta a importância da abertura dos meios de comunicação a todos os candidatos e afirma estar preparado para governar o Maranhão

– Quero ser governador desse estado pois sou maranhense e conheço cada problema desse Maranhão, enfrentei todas as dificuldades que o povo daqui sofre no dia a dia, não uso isso ao meu favor e nem de vitimismo, só quero provar que estou preparado – concluiu Simplício.

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Corpo de Bombeiros faz viagem-teste em ferry boat “São Gabriel”

Coordenados pelo comandante geral da corporação, coronel Célio Roberto Araújo, militares testaram a segurança e as condições de navegabilidade da embarcação, após fortes polêmicas com o “ferry velho” Zé Humberto, que deve deixar de navegar na Baía de São Marcos

 

Militares do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão  fizeram nesta segunda-feira, 29, uma viagem-teste entre São Luís e Cujupe, no novo ferry boat “São Gabriel”.

Sob a coordenação do comandante geral da corporação, coronel Célio Roberto Araújo, os militares fizeram testes de segurança, comodidade e navegabilidade.

– Partimos em viagem teste no Ferry Boat “São Gabriel”, do Porto da Madeira, em São Luís, até o Cujupe em Alcântara. A embarcação é segura, com capacidade para 1000 passageiros, e até 100 veículos em cada viagem – garantiu Célio Roberto.

O novo ferry boat chega a São Luís após intensas polêmicas envolvendo outra embarcação, o “ferry velho” Zé Humberto, trazido do Pará pelo Governo Brandão, em maio, mas que nunca apresentou condições de segurança para navegar na Baía de São Marcos.

Com a entrada em operação do ferry São Gabriel, o Zé Humberto deve ser descartado pelo governo.

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“Amiguinho do Palácio”, diz Lahésio sobre Eduardo Nicolau…

Candidato do PSC ao Governo diz que o procurador-geral de Justiça persegue os adversários do governo-tampão de Carlos Brandão e diz que já fez denúncia ao Conselho Nacional do Ministério Público

 

O candidato do PSC ao Governo do Estado, Dr. Lahésio Bonfim, acusou est semana o procurador-geral de Justiça, Eduardo Nicolau, de perseguir os adversários do governo-tampão de Carlos Brandão (PSB).

– O senhor está sendo parcial, o senhor é amiguinho do Palácio [dos Leões]. O senhor está indo pra cima dos inimigos do Palácio – disse Lahésio, ao se defender das acusações de ter desviado cerca de R$ 44 milhões de São Pedro dos Crentes, denúncia que ele atribui também a Nicolau.

– O orçamento anual da minha cidadezinha é de apenas 17 milhões. E o procurador me acusando de um esquema de 44 milhões. Ei, procurador, me compre um bode – provocou o ex-prefeito

Dr. Lahésio revelou que foi um dos denunciantes das ações de Eduardo Nicolau ao Conselho nacional do Ministério Público, que pode levar ao procurador maranhense a ser julgado em Brasília.

– Sabe quem foi que lhe denunciou para o Conselho Nacional do Ministério Público? Fui eu. Precisava de três denúncias e uma foi minha – revelou.

Além da denúncia de Lahésio, Eduardo Nicolau foi denunciado também pelo prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), e pela promotora de Defesa do Consumidor, Litia Cavalcanti…

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A arriscada aposta de Brandão na manipulação de pesquisas…

Governador-tampão usa institutos e veículos de comunicação tradicionais para tentar estimular a militância de que tem chances de avançar bem no primeiro, além de estimular adversários a guerrear entre si, estratégia que só funcionaria se apenas um dos adversários estivesse na casa dos dois dígitos

 

Brandão aposta em uma tática arriscada, que só funcionaria se apenas um dos três principais adversários tivesse acima de dois dígitos

Análise da notícia

A campanha do governador Carlos Brandão está apostando em um arriscado jogo de manipulação de pesquisas eleitorais para tentar dar aparência de liderança absoluta na corrida pelo Palácio dos Leões.

Com apoio de institutos de pesquisas e setores da imprensa tradicional, o tampão usa os números para estimular a própria militância, mas também para provocar cizânia entre os adversários, a fim de dificultar alianças em um segundo turno que ele sabe quase intransponível.

Ainda que funcionasse do ponto de vista da geração de volume de campanha, a estratégia de Brandão é um risco sob aspectos mais pragmáticos.

Primeiro por que esconde a realidade e dá uma impressão falsa de que ele pode mesmo vencer o pleito; segundo, que, para funcionar como estímulo, seria necessário que apenas um dos três principais adversários estivesse acima dos dois dígitos, o que não ocorre no Maranhão.

Ignorando os critérios e os métodos usados pelos institutos controlados pelo Palácio dos Leões, o senador Weverton Rocha (PDT), que ocupa o segundo lugar, tem entre 20% e 25% dos votos, mesmo nessas pesquisas manipuladas; Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSC) aparecem entre 14% e 18% pontos mesmo nos piores cenários.

Levando em conta apenas os números mais baixos de cada um dos três candidatos, eles somam, juntos, nada menos que 48% dos votos; Brandão, por sua vez, no cenário mais otimista de suas pesquisas, apareceu com 35%.

São nada menos que 13 pontos percentuais de diferença que o governador-tampão teria que tirar em um segundo turno, mesmo se as suas pesquisas fossem reais.

O governador pode, portanto, continuar a manipular números sobre as eleições.

Mas poderá encarar a dura realidade em 2 de outubro…

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Em sabatina do Imirante, Brandão mostra preconceito contra quilombolas

Ao responder pergunta sobre políticas públicas para as comunidades negras do interior, governador-tampão mostrou não ter noção de como tratar as questões raciais e étnicas, fruto de despreparo, da desinformação cultural e do racismo estrutural ainda incrustrado nas camadas mais elitistas da sociedade

 

Entrevista expõe preconceito, falta de informação e desconhecimento cultural de Carlos Brandão

Análise da notícia

O governador-tampão Carlos Brandão (PSB) expôs claro preconceito contra as comunidades quilombolas do interior maranhense em sabatina do portal imirante.com, nesta segunda-feira, 15.

Embora sua fala pareça mais fruto do despreparo e da falta de informação cultural, resultantes do racismo estrutural do país, Brandão reproduziu preconceito na fala sobre as comunidades negras.

– A gente tem que conviver com eles. São seres humanos iguais a gente – respondeu Brandão, na mesma sequência de uma tentativa de mostrar as ações do governo, diante de pergunta do jornalista Linhares Júnior. (Veja vídeo acima)

A expressão preconceituosa “a gente tem que conviver com eles” estabelece obrigação, tipo: “não tem o que fazer”; essa expressão sai quase automática nos setores da sociedades que não têm preocupação com as questões raciais, sociais, ideológicas e religiosas, como Brandão demonstrou não ter.

A outra expressão – “são seres humanos iguais a gente” – é ainda mais grave, por que denota a ideia de que ainda pode-se discutir possibilidade de que os negros não sejam humanos. Racismo puro.

Banner da fala de Brandão, que ganhou as redes sociais de internet nesta segunda-feira, após sua entrevista no imirante.com

Filho de coronéis e latifundiários de Colinas, Brandão nunca se preocupou em debater mais profundamente as questões de terras, reforma agrária, comunidades quilombolas e indígenas; nem mesmo quando foi deputado federal.

Sem este preparo necessário, acaba se perdendo em entrevistas como esta, em que assuntos complexos vêm à tona de maneira natural.

Na entrevista ao Imirante, o governador-tampão nem tomou posição ideológica contra ou a favor das comunidades quilombolas; apenas reproduziu o pensamento racista e preconceituoso incrustrado nos setores mais elitizados da sociedade maranhense.

Mais ainda há tempo de se preparar para assuntos como este, governador…