Weverton apresenta emendas à PEC da Transição

Proposta do senador maranhense retira do teto de gastos da União despesas com merenda escolar e pagamento de aposentados e pensionistas

 

Weverton participou de reunião da bancada do PDT com a equipe de transição do governo Lula e apresentou emenda à PEC da Transição

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ) analisa nesta terça-feira (6) a PEC 32/2022, chamada de PEC da Transição. O senador Weverton Rocha (PDT) apresentou emendas retirando do teto de gastos da União despesas com merenda escolar e pagamento de aposentados e pensionistas.

Weverton defendeu a necessidade de o governo federal investir mais recursos para aumentar o valor da merenda escolar. Segundo o senador, retirar essas despesas do teto de gastos na PEC da Transição é uma forma de garantir mais recursos para a alimentação de crianças e adolescentes.

Atualmente a União repassa recursos para que estados e municípios comprem a merenda escola. São R$ 0,36 por dia para cada estudante do ensino fundamental e médio; R$ 0,53 por dia para os alunos da pré-escola.

“Esse valor é irrisório e precisa aumentar. O Brasil entrou no mapa da fome, dobrou o número de domicílios com crianças menores de 10 anos que não têm o que comer”, explicou o senador Weverton, defendendo a aprovação da medida na PEC da Transição.

O senador também propôs retirar do teto dos gastos as despesas com o pagamento de aposentadorias, pensões e benefícios do Regime Geral de Previdência Social, uma vez que, o governo está represando milhões de processos de concessão de pensões e aposentadorias junto ao INSS.

“Muito se tem falado da falta de recursos para pagar as aposentadorias de dezembro de 2022. Então para manter as despesas por período de obrigação, sem trazer dificuldade orçamentária para o novo governo, apresentamos essa emenda que retira 703 bilhões do teto”, disse o senador Weverton.

Weverton apresentou uma terceira emenda para a retirada dos recursos para ciência e tecnologia do teto dos gastos.

” Precisamos olhar para a ciência, pesquisa e tecnologia com a importância que este segmento necessita, observando a sua importância para o Brasil”, destacou o senador.

A PEC da Transição tenta viabilizar recursos para a continuidade do pagamento a partir de janeiro do Auxílio Brasil de R$ 600,00, o que não estava incluído nas despesas orçamentárias da União para 2023.

A pedido do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, foi apresentada uma proposta de emenda constitucional, excluindo o pagamento do auxílio do teto de gastos previstos na constituição.

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Maranhão pode ter três representantes no ministério de Lula…

Além do senador eleito Flávio Dino são cotados a senadora Eliziane Gama e a deputada federal eleita por São Paulo Sônia Guajajaras; possível indicação do procurador Nicolao Dino para a PGR pode tirar o comunista do páreo ministerial

 

Flávio Dino, Sônia Guajajaras e Eliziane Gama são os maranhenses cotados para o ministério de Lula

Pelo menos três maranhenses aparecem na lista de especulações para o ministério do futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além do senador eleito Flávio Dino (PSB), cotado para o Ministério da Justiça ou o da Integração Nacional, aparecem entre os citados a senadora Eliziane Gama (Cidadania) e a deputada federal eleita por São Paulo Sônia Guajajaras.

Dos três, apenas Eliziane não é relacionada a alguma pasta; ela pode ser o nome indicado pelo Cidadania.

Sônia Guajajara é citada para o futuro Ministério dos Povos Originais.

Um quarto maranhense também aparece na bolsa de aposta, mas fora do contexto do governo: o procurador Nicolao Dino é citado como sucessor do procurador-geral da República, Augusto Aras, o que poderia inviabilizar a indicação do próprio Flávio para o ministério.

É a primeira vez que quatro maranhenses surgem como opções de indicação para o poder em Brasília…