O deputado Zé Inácio trata, em vídeo realizado na madrugada desta quinta-feira, 12, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a respeito do golpe político-midiático realizado contra a presidenta Dilma Rousseff. A fala do deputado ressalta a importância da resistência contra o golpe e denuncia a farsa do impeachment, que foi consolidada com o afastamento da presidenta Dilma. Veja o vídeo acima
Governo Dilma
6:00 pmRelembre o voto de Juscelino Filho a favor do impeachment…
O dia seguinte…
O pós-impeachment deve trazer fortes desdobramentos políticos no Maranhão, sobretudo após o fracasso da articulação do governador Flávio Dino, que só conseguiu um voto a favor de Dilma Rousseff
É pouco provável que a presidente Dilma Rousseff (PT) consiga reverter no Senado a derrota do impeachment que sofreu na Câmara.
Sobretudo por que já demonstrou a incapacidade de governar sem base, já que não alcançou sequer 1/3 dos votos dos deputados federais.
E o futuro governo Michel Temer (PMDB) influenciará diretamente a política no Maranhão nos próximos anos.
O governador Flávio Dino indispôs-se com o Judiciário, com a classe política mais poderosa de Brasília e com o próprio Temer, numa tentativa de salvar o moribundo governo Dilma.
E fracassou.
Nos últimos dias antes da votação, até parecia que Dino iria conseguir levar votos a favor de Dilma, mas foi apenas impressão.
Tecnicamente, Dino só conseguiu 1 voto a favor de Dilma na bancada maranhense – o de Waldir Maranhão (PP) – e sabe-se lá a que preço.
Todos o demais votos a favor de Dilma foram dados por convicção própria dos deputados, independentemente da ação de Flávio Dino. Eles votariam assim estivesse Dino ou não no comando do estado.
E o governador ainda perdeu o voto daquele que é o principal símbolo de sua aliança, o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), seu principal fiador na política maranhense.
Sem qualquer ação efetiva no Senado, Flávio Dino deixa a articulação do impeachment derrotado. E volta para o Maranhão desgastado popularmente e com um futuro sombrio nas relações com Brasília.
Para alguém que conseguiu reverter, para pior, todos os índices sociais e econômicos do estado, é um cenário de pouca perspectiva até 2018.
Mas esta é uma outra história…
“Em nome da força do Maranhão, digo sim!”, declara Eliziane sobre impeachment…
Golpe é ganhar a eleição em cima de promessas e durante a execução fazer o inverso do que prometeu.
Eu voto sim em nome do meu Estado do Maranhão, em nome de Belágua, que deu 94% dos votos para a presidente, mas ainda vive da subsistência de farinha. Em nome do meu Maranhão que sonhou com a refinaria e que foi um engodo. Que sonhou com a duplicação da BR 135 e que o governo suspendeu de forma impiedosa. Que é um dos estados mais ricos naturalmente, o Maranhão dos lençóis e das cachoeiras que tem potencial extraordinário. Como diz o poema de Marina: ‘Do arco que empurra a flecha quero a força que a dispara’. E em nome da força do meu Maranhão, da força da minha gente, eu digo sim.”
Ricardo Murad critica PMDB, mas diz que Dilma perdeu as condições de governar…
Ex-secretário diz que o final do governo do PT será como um balcão de quitanda, onde a presidente terá que dar e ceder para garantir o apoio individual de cada parlamentar
O ex-secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, criticou a decisão do seu partido, o PMDB, de se afastar do governo Dilma Rousseff (PT).
– O PMDB decepciona mais uma vez: toma uma decisão sem a unidade necessária para ser levada a sério. Lideranças do porte de Sarney, Renan, Jader Barbalho, João Alberto, Kátia Abreu e muitos outros importantes líderes do PMDB, declaram que permanecerão no governo – ponderou Murad, logo após a decisão do partido.
Mas a crítica ao PMDB não significa apoio de Murad à presidente Dilma. Para ele, o governo do PT já acabou.
– Qualquer que seja o resultado do processo de impeachment que segue na Câmara dos Deputados, o fato é que a presidente Dilma perdeu todas as condições de continuar à frente do governo. Seu final será igual a um balcão de quitanda tendo que dar e ceder para garantir o apoio individual de cada parlamentar – declarou Murad.
Murad defende a tese de que a solução do país se dará com a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, para ser eleita em outubro – junto com as eleições municipais – com eleições gerais em 2018.
Aliados de Dilma agora atacam Temer no Maranhão…
Membros do governo Flávio Dino, que silenciaram durante toda a crise em relação ao vice-presidente, agora o veem como um dos “comandantes do golpe para proteger a corrupção”
A decisão do PMDB nacional, de deixar o governo Dilma Rousseff (PT), despertou nos aliados da presidente no Maranhão uma visão que não tinham – ou pelo menos não expressavam até agora – em relação ao vice-presidente Michel Temer.
– Michel Temer e Eduardo Cunha: comandantes do golpe para proteger corrupção. De envergonhar. E estimular mais luta – bradou o secretário de Assuntos Políticos do governo Flávio Dino, jornalista Márcio Jerry.
Jerry chega a pregar renúncia de Temer, já que o PMDB deixa o governo.
– Faz sentido. Se o PMDB vai sair, #renunciatemer – pregou o principal auxiliar de Flávio Dino.
Seu colega de secretariado, Chico Gonçalves, titular da pasta dos Direitos Humanos, foi mais comedido, preferindo discutir legalidades, como a Constituição.
– Mais do que romper com Dilma/PT, o PMDB e seus aliados oficializaram o rompimento com o pacto constitucional de 1988, a Constituição Cidadã – disse Gonçalves.
Os aliados de Dilma nada comentaram sobre a decisão do PMDB maranhense, de permanecer ao lado de Dilma.
E o próprio Flávio Dino também ainda não se manifestou a respeito do rompimento…
Temer quer 100% do PMDB por decisão de deixar o governo…
Vice-presidente espera ter todos os diretórios apoiando o rompimento com a presidente Dilma Rousseff, na reunião desta terça-feira, 29; um dos focos de resistência é o PMDB do Maranhão
Segundo setores da imprensa nacional, o presidente nacional do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, já tem cerca de 80% de apoio no partido para o rompimento com a presidente Dilma Rousseff (PT).
Mas ele quer garantir os 100% antes da reunião de terça-feira, 29.
Um dos focos de resistência a Temer é o PMDB do Maranhão, presidido pelo senador João Alberto de Sousa.
O parlamentar se mantém ao lado de Dilma, assim como o filho, o deputado federal João Marcelo Sousa, e todos os os indicados por ele a cargos na estrutura do governo.
A direção peemedebista determinou, semana passada, a entrega destes cargos, mas João Alberto deu de ombros.
Independentemente da posição de alguns caciques, no entanto, a posição do PMDB deve ser mesmo a de rompimento com o governo.
O que será um passo e tanto a favor do impeachment…
Buracos e morte na BR-135…
Apenas um dia depois da forte repercussão causada por buracos na BR-135, a professora Ana Lúcia Duarte Silva foi assassinada durante um assalto, causado exatamente pela redução da velocidade na rodovia
Este blog divulgou ontem a indignação de um motorista com a situação da BR-135, totalmente esburacada em um longo trecho na entrada de São Luís.
Um dia depois do reclame, o trecho registra uma vítima fatal.
A professora Ana Lúcia Duarte Silva foi assassinada durante um assalto, na madrugada de hoje, quando teve que reduzir a velocidade para superar os buracos.
Cínico, o Denit encaminhou mais uma nota-padrão, alegando que o trecho está em constante recuperação.
É o retrato do Brasil…
PMDB já tem data para decidir rompimento com Dilma…
A estranha relação de juízes com adversários de quem eles julgam…
Famosos por causa das decisões contra lideranças do PT, o s juízes Sérgio Moro e Itagiba Catta Preta guardam uma estranha coincidência no currículo: ambos tem relações políticas com o PSDB
Pode ser apenas coincidência, é verdade, e uma coisa nada deve ter a ver com a outra.
Mas o fato de os juízes Sérgio Fernando Moro e Itagiba Catta Preta Neto – que viraram estrelas nacionais ao tomar decisões contra líderes do PT – ter familiares vinculados direta ou indiretamente a membros do PSDB deveria ser, no mínimo, motivo de suspeição.
A mulher de Moro, Rosângela Wolff e Quadros Moro, é aque aparece à esquerda da imagem, em reunião no gabinete do vice-governador do Paraná, Flávio Arns. Ou seja, a senhora Moro é assessora do governo do Paraná, que tem à frente Beto Richa, do PSDB.
O pai de Moro, falecido em 2005, seria, inclusive, fundador do PSDB no estado.
Mais intrínseca ainda é a relação do juiz Itagiba Catta Preta Neto – que deu a primeira liminar contra a posse de Lula na Casa Civil – com os movimentos anti-PT e com o PSDB.
Ele próprio participou de várias manifestações contra Lula e Dilma. E seu filho, João Matheus Catta Preta, posa em perfil de Facebook, linkado ao perfil do próprio pai, com banner’s do ex-candidato a presidente Aécio Neves – que também deveria estar sendo rigorosamente investigado pelos dois magistrados.
Como o blog disse no início do texto, podem ser apenas coincidências, e nada podem ter a ver com a investigação contra o PT.
Mas que são estranhas as coincidências, ah, isso são!!!